Telediagnóstico: o que é, vantagens e como funciona no Brasil

Por Dr. José Aldair Morsch, 1 de abril de 2024
telediagnostico

O telediagnóstico é o braço mais antigo da telemedicina.

Graças a essa ferramenta, é possível interpretar e laudar exames a distância, reduzindo as filas de espera por resultados em diversas unidades de saúde.

E o melhor: sem deixar a qualidade de lado, pois os laudos eletrônicos são elaborados apenas por especialistas qualificados.

Além de serem emitidos dentro de um sistema robusto e seguro, a plataforma de telemedicina.

Neste texto, apresento um panorama completo sobre o telediagnóstico, como funciona, quais as vantagens e especialidades atendidas.

Trago também ideias para aproveitar os benefícios dessa tecnologia na sua clínica ou hospital.

Acompanhe até o final!

O que é telediagnóstico?

O telediagnóstico é um processo médico a distância, que utiliza tecnologias digitais para analisar e interpretar dados clínicos, tendo por objetivo identificar doenças e outras condições em pacientes. Permite diagnósticos rápidos e eficientes, ampliando o acesso a especialistas e melhorando a assistência à saúde.

Na prática, funciona a partir da interpretação de exames de imagem online e emissão de laudos remotamente.

São soluções oferecidas com o apoio das tecnologias da informação e comunicação (TICs).

Não se trata, portanto, da realização de qualquer método de análise clínica ou de investigação de doenças sem a presença de um profissional de saúde.

Por suas características, o telediagnóstico representa um avanço contra barreiras geográficas e estruturais, garantindo um maior acesso da população a diferentes exames de saúde.

O termo telediagnóstico começou a se popularizar quando o Ministério da Saúde incluiu o serviço no Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes.

Lançado como projeto por meio da Portaria do Ministério da Saúde nº 35, de janeiro de 2007, hoje, essa iniciativa está presente na maioria dos estados brasileiros, tendo como base a Portaria MS nº 2.546, de 27 de outubro de 2011.

Conforme a legislação, telediagnóstico é o serviço autônomo que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para realizar serviços de apoio ao diagnóstico, através de distâncias geográfica e temporal.

Para que serve o telediagnóstico?

Resumidamente, o telediagnóstico serve para tornar os procedimentos diagnósticos mais viáveis, rápidos e acessíveis.

Isso porque, ao contar com uma central de especialistas para interpretar exames, clínicas e hospitais não precisam investir em um corpo clínico próprio para laudar. 

Por si só, isso já representa uma redução significativa de custos, que podem diminuir se levarmos em conta a digitalização dos dados que antes exigiam infraestrutura física para armazenamento da documentação. 

Além disso, ao fechar pacotes de telelaudos, certos serviços de telediagnóstico oferecem os equipamentos para exames em modalidade de comodato.

Nesses casos, todo o aparato técnico necessário para os procedimentos é recebido sem custos, de acordo com a demanda da unidade e sem gastos extras com manutenção. 

Em relação à celeridade, assim que se envia os dados dos exames para a central de telediagnósticos, o tempo médio para que recebê-los novamente no sistema de telemedicina online é de 30 minutos (ou imediatamente, em casos de urgência). 

Como se não bastasse a velocidade, tudo se integra em uma única plataforma com o prontuário eletrônico e demais dados dos pacientes. Assim, tanto eles quanto os médicos responsáveis acessam tudo sem precisar se deslocar. 

Por fim, a acessibilidade está em poder contar com especialistas de ponta em qualquer lugar do Brasil.

Em um país tão grande, com regiões marcadas pela escassez de profissionais de saúde e comunidades isoladas, é imprescindível ter um recurso que permita aos pacientes contar com o apoio de médicos que são referência na sua área.

Médico com tablet na mão interpretando exames

O telediagnóstico é um processo médico a distância, que utiliza tecnologias digitais para analisar e interpretar

Como funciona o telediagnóstico?

O processo de telediagnóstico é simples e rápido, envolvendo cinco etapas básicas.

Veja quais são elas e suas principais características:

1. Realização do exame complementar

Primeiro, o profissional responsável pela condução do exame, que pode ser um técnico de enfermagem, radiologia ou outras disciplinas, realiza o procedimento usando um equipamento digital.

Combinado a um software instalado em um computador, esse aparelho é capaz de gerar registros em pixels, que são os menores pontos em uma imagem digital.

Se não houver aparelhos digitais, o exame complementar pode ser feito com um equipamento analógico, desde que as imagens ou gráficos gerados sejam digitalizados posteriormente.

2. Salvamento e compartilhamento

Os dados coletados no exame são salvos em arquivos DICOM, JPEG, PDF ou outros formatos, de acordo com cada equipamento.

Visíveis na tela do computador, é possível armazenar e compartilhar as imagens via software de telemedicina em nuvem.

3. Interpretação dos achados

A partir desse momento, o especialista da central de laudos acessa a plataforma usando login e senha, visualiza as imagens ou gráficos e as informações clínicas do paciente.

O médico pode, então, analisar os registros com o suporte de ajustes, como no zoom ou no contraste, para identificar anormalidades.

4. Produção do laudo digital

Após interpretar os dados, o especialista registra suas conclusões no laudo online, assinado digitalmente.

Dessa forma, o resultado pode ficar pronto em poucos minutos, em um processo muito mais rápido do que o convencional.

5. Entrega do resultado do exame

Assim que é finalizado, o documento fica disponível para profissionais de saúde e pacientes via portal de telemedicina.

Se necessário, o laudo pode ser impresso, enviado ao médico assistente ou ao paciente.

Como surgiu o telediagnóstico?

Desde a invenção das primeiras tecnologias da informação e comunicação (TIC), como o telégrafo, telefone e rádio, houve troca de informações de exames entre unidades de saúde.

Um de seus primeiros relatos data de 1974, tendo sido conduzido pelo Massachusetts General Hospital, em parceria com a universidade de Harvard.

Os médicos observaram que, apesar de haver grande variabilidade entre os pacientes, as queixas costumavam se repetir com frequência.

Já naqueles anos, foi observado que dados de sinais vitais, exames e anamnese médica podiam ser transmitidos com rapidez e eficácia.

Após a abertura comercial da internet nos anos 1980, o crescimento dessa ferramenta acompanhou a velocidade da popularização das tecnologias online.

Mas o telediagnóstico só chegou ao Brasil no início da década de 90, como explico a seguir.

Telediagnóstico no Brasil

No início da década de 1990, redes de assistência passaram a utilizar recursos de comunicação à distância para laudar exames de eletrocardiograma.

Esses testes motivaram a criação do primeiro serviço de telediagnóstico no país, realizado via fax.

Na mesma época, as primeiras videoconferências entre redes hospitalares também começaram a surgir. 

Já em 1996, surgiu a primeira solução nacional de telemonitoramento. Ela servia para monitorar pacientes sem que precisassem sair de casa. Em 1998, isso começou a ser feito pela internet.

Outro avanço significativo veio a partir do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, que popularizou o uso do telediagnóstico em unidades de saúde públicas a partir da década de 2000.

Além do telediagnóstico, o programa tem outras três frentes: teleconsultoria, tele-educação e segunda opinião formativa.

Em 2002, a ferramenta ganhou novo fôlego a partir da aprovação da Resolução CFM 1.643, que aprovou a emissão de laudos a distância como parte dos serviços prestados através da telemedicina.

Mais tarde, o telediagnóstico foi confirmado entre os sete serviços de telemedicina, nos termos da Resolução CFM 2.314/2022.

O que é a Plataforma Nacional de Telediagnóstico?

A Plataforma Nacional de Telediagnóstico é uma iniciativa articulada pela Coordenação do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Ministério da Saúde) para reduzir as filas de espera para resultados de exames em áreas que carecem de médicos especialistas no SUS.

Estabelecimentos de saúde locais realizam os exames e encaminham os registros através dessa plataforma a outras cidades e estados, permitindo sua interpretação online.

Atualmente, o sistema atende a 11 estados de todas as regiões brasileiras, viabilizando a troca de informação qualificada para acelerar o diagnóstico e tratamento da população.

Junta médica fazendo reunião na sala de rx e vendo imagens de exame na parede

O telediagnóstico serve para tornar os procedimentos diagnósticos mais viáveis, rápidos e acessíveis

Quais equipamentos são necessários para o telediagnóstico?

Ao contrário do que pode parecer, não é preciso investir em um grande aparato de equipamentos para utilizar o telediagnóstico.

Basicamente, o processo pede um computador ou notebook com acesso à internet e aparelhos de exames com tecnologia digital.

Dessa forma, vai ficar mais simples enviar as imagens e gráficos gerados através da plataforma de telemedicina, que pode ser acessada a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.

Os equipamentos mais utilizados são:

Aproveite para ler também: Ferramentas e tecnologias que estão modelando o futuro do telediagnóstico.

Exames mais comuns no telediagnóstico

Por agregar agilidade aos laudos de exames, se usa o telediagnóstico não apenas para ampliar o acesso a esses documentos, mas também durante urgências.

Vou falar agora sobre seus usos mais comuns.

Cardiologia

A cardiologia no telediagnóstico é fundamental, tanto para investigar possíveis sintomas, quanto para prevenir doenças cardiovasculares.

Nesse cenário, exames cardiológicos como eletrocardiograma (ECG), holter e MAPA estão entre os mais comuns.

Eletrocardiograma é um exame que monitora os batimentos do coração, podendo ajudar no diagnóstico de doenças como o infarto do miocárdio (IAM).

O holter de ECG, por sua vez, é um exame que usa um dispositivo compacto, chamado holter, para estender os registros do ritmo cardíaco por 24 horas ou mais.

Por fim, MAPA é a sigla para monitorização ambulatorial da pressão arterial, que é feita no decorrer de 24 horas.

Neurologia

Instrumento capaz de apontar hemorragias, epilepsia, tumores cerebrais e outras patologias neurológicas, o eletroencefalograma (EEG) também pode se beneficiar do telediagnóstico

Esse é um exame que mostra a atividade elétrica do cérebro.

Outro tipo de método diagnóstico que pode ser laudado a distância é a polissonografia

Ela revela padrões e alterações do organismo durante o sono, como atividade do cérebro e respiração, além de apneia obstrutiva do sono.

Radiologia

Certamente, a radiologia é a especialidade que mais engloba exames passíveis de telediagnóstico.

Nesse campo, os laudos à distância podem beneficiar inúmeros procedimentos, com destaque para o raio-X, tomografia computadorizada, mamografia, densitometria óssea e ressonância magnética.

  • A radiografia comum usa raios X para obter imagens de partes internas do corpo
  • A tomografia computadorizada usa a mesma radiação ionizante, mas registra as imagens de diversos ângulos
  • Mamografia é uma radiografia das mamas
  • A densitometria óssea é usada no diagnóstico de males como a osteoporose, por meio de dados sobre a densidade do tecido ósseo
  • A ressonância magnética não usa radiação ionizante, mas sim um campo magnético para colher imagens de alta resolução das estruturas anatômicas.

Aproveite para ler também: Como a interpretação remota de exames na telerradiologia está transformando o setor de saúde.

Pneumologia

Também conhecida como prova de função pulmonar, a espirometria pode se beneficiar do telediagnóstico.

O exame avalia a capacidade pulmonar, ajudando na detecção de doenças como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

Quem assina o telediagnóstico?

Segundo determina o CFM, apenas médicos especializados na área do exame podem elaborar e assinar os laudos – sejam eles virtuais ou em papel.

A diferença está no tipo de assinatura que, no caso do telediagnóstico, é uma assinatura digital.

Se forem exames radiológicos, como raio-X, tomografia e mamografia, um radiologista será o responsável pelo telediagnóstico.

Já a interpretação do EEG é realizada por um neurofisiologista clínico ou eletroencefalografista.

Quais são as vantagens de usar o telediagnóstico?

O telediagnóstico reúne uma série de benefícios, tanto para pacientes quanto para clínicas e hospitais que usam o serviço. 

Vamos conhecer os principais?

Agilidade

Como citei anteriormente, o processo do telediagnóstico confere agilidade aos laudos, com emissão em apenas 30 minutos.

Essa rapidez produz um impacto bastante positivo, não apenas para diagnósticos de urgência, como infartos, mas também em caso de doenças graves.

A maioria dos tipos de câncer, por exemplo, tem maiores chances de cura quando o diagnóstico é precoce.

Redução de custos com especialistas presenciais

Tanto o paciente quanto as unidades de saúde podem economizar utilizando o telediagnóstico.

Isso porque, com esse serviço, não é mais preciso se deslocar até centros de referência ou consultórios para obter laudos de qualidade.

No caso de clínicas e hospitais, com o telediagnóstico, há redução de custos na contratação de especialistas para cobrir todo o horário de funcionamento da unidade.

Cobertura de férias

Contar com especialistas de uma empresa de telemedicina também ajuda nos momentos em que os funcionários das unidades de saúde estiverem ausentes, como durante férias, feriados e eventos.

Segunda opinião

Em caso de dúvida nos resultados de exames, a equipe médica pode contar com os conhecimentos dos especialistas da empresa de telemedicina para uma segunda opinião.

Mais qualidade para os exames

Somada à agilidade e à redução de custos, está a qualidade dos exames, que é significativamente ampliada pelos telediagnósticos.

Afinal, todos os procedimentos da clínica passam a ser laudados por uma central de especialistas totalmente dedicada para essa tarefa.

Isso significa ter profissionais de todas as áreas contempladas por seus serviços à sua disposição, para documentar os resultados com mais precisão.

Maior satisfação dos pacientes

Levando em consideração que os serviços se tornam mais ágeis, flexíveis e têm sua qualidade ampliada, os pacientes também ficarão satisfeitos.

Como resultado, sua clínica se torna mais alinhada às expectativas do público e se destaca diante da concorrência, tornando-se mais competitiva e lucrativa.

Democratização da saúde

A falta de especialistas em áreas remotas, interioranas ou distantes de centros urbanos é algo que prejudicaria a qualidade diagnóstica oferecida aos pacientes.

Contudo, o telediagnóstico permite que os exames de diferentes especialidades sejam feitos sem que as pessoas precisem sair de suas cidades para resolver suas questões de saúde.

Afinal, basta realizar o procedimento nas unidades locais

Em seguida, envia-se as informações aos melhores especialistas do país. 

Eles definem o diagnóstico e enviam o laudo novamente para que o tratamento mais adequado seja iniciado. 

Troca de experiências e conhecimentos entre médicos

A rede de informações criada pelo telediagnóstico não só democratiza o acesso à saúde. Ela também enriquece as práticas médicas

Durante o processo de definição diagnóstica, médicos de diferentes especialidades podem ter acesso e atuar sobre cada caso.

Nesse cenário, o paciente tem a garantia de mais opiniões especializadas em prol de seu diagnóstico.

Ao mesmo tempo, os próprios profissionais de saúde podem melhorar suas experiências. Isso graças à rede de trocas que torna sua atuação mais sólida e assertiva. 

Segurança garantida

Além do médico solicitante, dos especialistas responsáveis pelo telediagnóstico e o próprio indivíduo atendido, ninguém mais pode acessar os dados sensíveis de saúde.

Protocolos de criptografia garantem a proteção das informações. Graças a eles, não há chances de vazamentos, roubos e de nenhum tipo de uso indevido das informações. 

Além disso, não há preocupações com perdas ou extravios, pois tudo fica armazenado em nuvem, de forma segura e flexível.

Médico fazendo telediagnóstico em vários dispositivos

O processo de telediagnóstico é simples e rápido, envolvendo cinco etapas básicas

Quais são as desvantagens do telediagnóstico?

Embora apresente muitos benefícios, o telediagnóstico requer arquivos digitais, que derivam de equipamentos de alta tecnologia.

Esses aparelhos podem ter um custo alto, além de exigirem profissionais treinados, pois cada um tem suas particularidades no manuseio.

Portanto, se recomenda estudar as opções disponíveis antes de investir na compra de equipamentos digitais.

Clínicas e hospitais podem avaliar se não seria mais vantajoso alugar ou usar os dispositivos em regime de comodato.

Nessa modalidade, o cliente contrata um número de laudos online e ganha o direito de usar aparelhos digitais sem pagar nada a mais por isso.

O telediagnóstico é seguro?

Assim como qualquer outro serviço prestado à distância, o telediagnóstico evoluiu, e continua evoluindo, conforme o avanço das tecnologias na saúde.

Por isso, o telediagnóstico conta com imagens de alta resolução, graças a uma combinação entre aparelhos digitais e softwares modernos.

Assim, especialistas interpretam imagens de qualidade, favorecendo um diagnóstico confiável e seguro. 

Vale destacar que os laudos produzidos à distância são assinados digitalmente pelo especialista responsável.

Também, o compartilhamento das informações de saúde do paciente ocorre somente por meio de plataformas de telemedicina, que são acessadas apenas por meio de login e senha, e que têm respaldo na legislação brasileira.

Tanto o telediagnóstico como as plataformas de telemedicina têm sua regulamentação segundo normas do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme mencionei acima.

A já citada Portaria MS nº 2.546/11, que trata do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, e a Resolução CFM Nº 2.107/14, que regula a telerradiologia, são exemplos de diretrizes que estabelecem que os laudos online devem ser produzidos e assinados apenas por especialistas.

O armazenamento das informações colhidas durante os exames ocorre de maneira segura nas plataformas de telemedicina, pois ficam na nuvem, eliminando o risco de perda ou extravio de resultados em papel.

Desafios na implementação do telediagnóstico 

Trabalhar com telediagnóstico é possível para unidades de praticamente todas as áreas, incluindo clínicas radiológicas, unidades de cardiologia, de medicina do trabalho, neurologia, pneumologia, dermatologia, entre muitas outras.

Apesar da abrangência e dos benefícios garantidos pela telemedicina, é em nível organizacional que estão as maiores dificuldades de sua implementação.

Por mais que médicos e gestores em saúde reconheçam a importância dos avanços digitais, muitos ainda não os tratam como prioridade. 

Nesse contexto, algumas dificuldades podem surgir durante o período de adaptação, quando é preciso reforçar a infraestrutura de software e internet, remodelar processos para integrar o uso dos sistemas e qualificar os colaboradores. 

Inicialmente, esse movimento de modernização pode exigir investimentos e diferentes esforços de adaptação e treinamento.

Mas, em médio prazo, os desafios valem a pena e o trabalho realizado rapidamente converte-se em benefícios significativos para os profissionais e pacientes.

Se, antes, a transformação digital na saúde era uma tendência, agora é uma realidade inerente à área médica.

Embora exista certa resistência, é importante implementar o telediagnóstico o quanto antes, alinhando-se aos principais avanços e expectativas do setor.

Como resultado, é possível otimizar as rotinas internas, melhorar o nível de satisfação dos pacientes, aumentar a competitividade e impulsionar a lucratividade do seu negócio.

Como implementar o telediagnóstico?

Para trabalhar com telediagnóstico, é essencial contar com um bom sistema de telemedicina, internet banda larga, equipamentos modernos e uma equipe treinada. 

Caso você já tenha os equipamentos para os exames que pretende submeter aos laudos online, basta conectá-los à plataforma para o compartilhamento dos resultados.

Contudo, se a ideia é ampliar a oferta de exames, o telediagnóstico oferece possibilidades ainda melhores de implementação, a exemplo do comodato.

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Opte por uma empresa que ofereça proteção sólida contra vazamentos e acessos desautorizados, seja capaz converter os dados online com excelência, tenha um uso prático e intuitivo, além de assistência completa.

Além disso, priorize uma central de especialistas que funcione em tempo integral, com ampla disponibilidade de profissionais de todas as áreas necessárias que serão atendidas por sua clínica.

Aproveite para ler também: Como integrar a telemedicina à prática médica.

Telemedicina Morsch: sua plataforma de telediagnóstico

Com o telediagnóstico, sua clínica ou hospital pode colaborar com a democratização do acesso a laudos de qualidade, mesmo em locais remotos.

Além de ampliar o portfólio de serviços e aumentar as receitas.

Contando com a Telemedicina Morsch, sua equipe terá suporte em todo o processo de implementação dessa ferramenta, desde a aquisição de equipamentos digitais. 

Disponibilizamos o aluguel em comodato, para que sua empresa pague apenas pelos laudos online enquanto durar a parceria.

Por meio de uma plataforma completa, técnicos em enfermagem e radiologia também poderão receber capacitação online a qualquer hora do dia ou da noite.

Seu time ainda poderá aproveitar todas as funcionalidades de nosso prontuário eletrônico, fazendo o cruzamento de dados e pesquisas relativas ao histórico do paciente, o que resulta em diagnósticos mais completos e precisos.

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Conclusão

Neste artigo, abordei a importância e o funcionamento do telediagnóstico.

Ficou claro que esse serviço tem contribuído para aumentar o acesso a laudos de qualidade, produzidos à distância, o que é vantajoso para o paciente e para unidades de saúde.

Permita que a Telemedicina Morsch ajude você e sua equipe a oferecer mais serviços, de forma simples e que cabe no seu orçamento. Acesse esta página e saiba mais.

Se você quer ficar por dentro de novidades sobre telemedicina, acompanhe mais artigos em nosso blog.

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin