Telediagnóstico: o que é, vantagens e como funciona no Brasil

O telediagnóstico é o braço mais antigo da telemedicina.
Graças a essa ferramenta, é possível interpretar e laudar exames a distância, reduzindo as filas de espera por resultados em diversas unidades de saúde.
E o melhor: sem deixar a qualidade de lado, pois os laudos eletrônicos são elaborados apenas por especialistas qualificados.
Além de serem emitidos dentro de um sistema robusto e seguro, a plataforma de telemedicina.
Neste texto, apresento um panorama completo sobre o telediagnóstico, como funciona, quais as vantagens e especialidades atendidas.

Trago também ideias para aproveitar os benefícios dessa tecnologia na sua clínica ou hospital.
Acompanhe até o final!
O que é telediagnóstico?

O que é telediagnóstico?
O telediagnóstico consiste na avaliação de exames médicos à distância, realizada com o apoio das tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Não se trata, portanto, da realização de qualquer método de análise clínica ou de investigação de doenças sem a presença de um profissional de saúde.
Por suas características, o telediagnóstico representa um avanço contra barreiras geográficas e estruturais, garantindo um maior acesso da população a diferentes exames de saúde.

O termo telediagnóstico começou a se popularizar quando o Ministério da Saúde incluiu o serviço no Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes.
Lançado como projeto por meio da Portaria do Ministério da Saúde nº 35, de janeiro de 2007, hoje, essa iniciativa está presente na maioria dos estados brasileiros, tendo como base a Portaria MS nº 2.546, de 27 de outubro de 2011.
Conforme a legislação, telediagnóstico é o serviço autônomo que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para realizar serviços de apoio ao diagnóstico, através de distâncias geográfica e temporal.
Para que serve o telediagnóstico?
Resumidamente, o telediagnóstico serve para tornar os procedimentos diagnósticos mais viáveis, céleres e acessíveis.
Isso porque ao contar com uma central de especialistas para interpretar exames, clínicas e hospitais não precisam investir em um corpo clínico próprio para laudar.
Por si só, isso já representa uma redução significativa de custos, que podem diminuir se levarmos em conta a digitalização dos dados que antes exigiam infraestrutura física para armazenamento da documentação.
Além disso, ao fechar pacotes de telelaudos, certos serviços de telediagnóstico oferecem os equipamentos para exames em modalidade de comodato.
Nesses casos, todo o aparato técnico necessário para os procedimentos é recebido sem custos, de acordo com a demanda da unidade e sem gastos extras com manutenção.
Em relação à celeridade, assim que se envia os dados dos exames para a central de telediagnósticos, o tempo médio para que recebê-los novamente no sistema de Telemedicina é de 30 minutos (ou imediatamente, em casos de urgência).
Como se não bastasse a velocidade, tudo se integra em uma única plataforma com o prontuário eletrônico e demais dados dos pacientes. Assim, tanto eles quanto os médicos responsáveis acessam tudo sem precisar se deslocar.

Por fim, a acessibilidade está em poder contar com especialistas de ponta em qualquer lugar do Brasil.
Em um país tão grande, com regiões marcadas pela escassez de profissionais de saúde e com comunidades isoladas, é imprescindível ter um recurso que permita aos pacientes contar com o apoio de médicos que são referência na sua área.
Como surgiu o telediagnóstico?

Entenda como surgiu o telediagnóstico
O telediagnóstico não é tão novo ou futurista como talvez você possa pensar. Um de seus primeiros relatos data de 1974, tendo sido conduzido por um dos hospitais mais conceituados do mundo, o Massachusetts General Hospital, em parceria com a universidade de Harvard.
Naquela época, a tecnologia não era tão avançada como a de hoje em dia. Para você ter uma noção, a televisão utilizada no consultório tinha apenas 17 polegadas.
Os médicos observaram que, apesar de haver grande variabilidade entre os pacientes, as queixas costumavam se repetir com grande frequência.
Por isso, na maioria dos casos, o diagnóstico feito à distância era condizente com o diagnóstico clínico.
Já naqueles anos, foi observado que dados vitais, exames e entrevistas clínicas podiam ser transmitidas à distância com rapidez e eficácia.
Ao final do estudo, 96,5% dos clínicos que atendiam presencialmente consideraram o telediagnóstico como uma ferramenta satisfatória.
Hoje, já levamos esse conceito a um novo patamar. As novas tecnologias de telediagnóstico permitem ainda maior segurança de dados, definição das imagens e interação entre médicos.
Se antes o telediagnóstico era visto com desconfiança, hoje ele é visto como um poderoso aliado.
Processo de evolução do telediagnóstico
Por mais que o marco inicial citado acima tenha dado início ao telediagnóstico como o conhecemos hoje, diversos acontecimentos anteriores contribuíram para sua evolução.
Quando a telegrafia começou a ser utilizada no século XIX, por exemplo, existem registros de que informações de exames já eram compartilhadas entre unidades de saúde.
O mesmo ocorreu no final do século com o telefone. Nesse caso, os médicos trocavam experiências entre si com o auxílio da comunicação à distância.
Já na entrada do século seguinte, invenções como o fax e o próprio rádio também tiveram suas primeiras aplicações na medicina.
No caso do rádio, o grande destaque foi para o período da Segunda Guerra Mundial. Na época, médicos em estações costeiras forneciam apoio aos hospitais de retaguarda.
Com a chegada da era audiovisual e o surgimento da TV, entraram em cena as primeiras videoconferências.
Para o telediagnóstico, o grande avanço ocorreu com o apoio da NASA. Em 1960, a agência especial começou a experimentar o compartilhamento de trabalhos médicos por vídeo.
Logo em seguida, começaram as primeiras experiências com a troca de dados. O destaque é para o exemplo que citei acima de 1974, nos Estados Unidos.
Após a abertura comercial da internet nos anos 80, o crescimento do telediagnóstico acompanhou a velocidade da popularização das tecnologias online.
Em 1993, as clínicas e hospitais norte-americanos já utilizavam amplamente a tecnologia. Inclusive, um órgão de incentivo foi criado no ano para difundi-la ainda mais, o American Telemedicine Association (ATA).

Enquanto outros países já experimentaram os avanços do telediagnóstico, ele só chegou ao Brasil no início da década de 90. Contudo, sua evolução foi bastante acelerada e hoje já busca alcançar os mesmos patamares atingidos no restante do mundo. Saiba mais sobre o avanço da área no país adiante neste artigo.
O que diz a lei sobre telediagnóstico no Brasil?
A realização de telediagnósticos não se rege por leis específicas, mas sim por regulações do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Em geral, as resoluções do CFM tratam sobre os aspectos éticos inerentes aos médicos durante o feitio desse tipo de procedimento à distância.
Além disso, o conselho também aborda as cautelas necessárias para que o sigilo e a segurança das informações dos pacientes estejam em segurança durante o armazenamento e a transmissão dos exames.
Atualmente, as diretrizes para os telediagnósticos são previstas nas resoluções do CFM 1.643, de 2002, e 2.107, de 2014.
Respectivamente, elas versam sobre a Telemedicina como um todo e sobre a área específica de telerradiologia.
Além de recomendar que os diagnósticos remotos sejam feitos por médicos com Registro de Qualificação de Especialista, o conselho ainda permite que o profissional que emitir o telelaudo preste suporte diagnóstico e terapêutico, caso o médico responsável solicite ou em situações emergenciais.
Outro ponto importante é que a plataforma para o procedimento deve oferecer tecnologia e protocolos de segurança necessários para resguardar os dados dos pacientes.
Nesse sentido, recomenda-se contratar fornecedores de referência na área, com sistemas em conformidade com os padrões da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o CFM e a Anvisa. Além disso, eles devem conter ferramentas como criptografia de ponta a ponta e autenticação de dois fatores.
Mudanças recentes
Vale mencionar que o telediagnóstico sempre foi uma prática permitida pela resolução 1.643, ao contrário de outras modalidades da telemedicina.
Por exemplo, a realização de teleatendimento e assistência remota antes era vetada pelo CFM, que exigia o contato presencial junto aos pacientes.
Tudo mudou com a chegada da pandemia do coronavírus, que trouxe regulamentações emergenciais para lidar com a crise de saúde que se instaurou no país.
Com isso, junto ao telediagnóstico, passou-se a se empregar a medicina remota em suas plenas possibilidades, beneficiando significativamente médicos e pacientes.
O resultado foi maior segurança no contexto de isolamento social, além de benefícios como comodidade e agilidade que ampliaram o acesso à assistência de qualidade.
Diante da experiência positiva no período pandêmico, o CFM aprovou uma regulamentação definitiva para a consulta online: a Resolução CFM 2.314/2022.
Nela, o telediagnóstico segue como uma subárea de grande relevância para a telemedicina.
Como se relacionam o telediagnóstico, a telessaúde e a telemedicina?
Como expliquei acima, o telediagnóstico é um serviço que faz parte da telessaúde. Podemos entender a telessaúde como um sistema amplo de prestação de serviços à distância, com a ajuda das TICs.
Não apenas vale para diagnósticos, como também está presente na educação, por meio da tele-educação sanitária. Também em saúde, na administração e gestão de unidades de saúde, e nas redes de investigação e tele-epidemiologia.
Quanto à telemedicina, é uma parte importante da telessaúde, responsável pelas soluções de transmissão e compartilhamento de informações médicas à distância, especificamente falando da interpretação de exames médicos realizados em áreas remotas, onde não há um especialista para laudar.
Essa é uma disciplina que usa tecnologias de diagnóstico para possibilitar a geração de laudos médicos à distância, com o apoio das TICs.

O telediagnóstico, por sua vez, é o braço da telemedicina que permite avaliações médicas e investigações em saúde a partir da observação de imagens geradas em exames, junto a informações clínicas do paciente.
Significa, portanto, que a telemedicina não compreende apenas diagnósticos, já que também pode ser utilizada para se obter uma segunda opinião médica, por exemplo.
O telediagnóstico é seguro?

A segurança no telediagnóstico é a mesma que um serviço bancário
Assim como qualquer outro serviço prestado à distância, o telediagnóstico evoluiu, e continua evoluindo, conforme o avanço das tecnologias em saúde.
Por isso, atualmente, o telediagnóstico conta com imagens de alta resolução, graças a uma combinação entre aparelhos digitais e softwares modernos.
Assim, especialistas interpretam imagens de qualidade, favorecendo um diagnóstico confiável e seguro. Vale destacar que os laudos produzidos à distância são assinados digitalmente pelo especialista responsável.
Também, o compartilhamento das informações de saúde do paciente ocorre somente por meio de plataformas de telemedicina, que são acessadas apenas por meio de login e senha, e que têm respaldo na legislação brasileira.
Tanto o telediagnóstico como as plataformas de telemedicina tem sua regulamentação segundo normas do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A já citada Portaria MS nº 2.546/11, que trata do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, e a Resolução CFM Nº 2.107/14, que regula a telerradiologia, são exemplos de diretrizes que estabelecem que os laudos on-line devem ser produzidos e assinados apenas por especialistas.
O armazenamento das informações colhidas durante os exames ocorre de maneira segura nas plataformas de telemedicina, pois ficam arquivadas na nuvem, eliminando o risco de perda ou extravio de resultados em papel.
Por que confiar em um laudo à distância?

veja quais indicadores podem dar confiabilidade a um laudo a distância
Como qualquer nova tecnologia, o telediagnóstico pode ser visto com desconfiança por quem deseja contratá-lo, e isso é natural. Na verdade, todas as invenções passam por esse período, que seleciona as melhores para continuarem no mercado.
Por isso, separei os 3 principais pontos de desconfiança em relação ao laudo à distância, e vou falar sobre como ele consegue otimizar vários indicadores.
1. Segurança das informações
A desconfiança mais comum em relação ao telediagnóstico diz respeito à segurança. Afinal, será que os dados do paciente estarão seguros viajando pela internet?
E se acontecer alguma queda de energia?
Não há risco de invasão por hackers?
Essas perguntas eram muito pertinentes alguns anos atrás. No entanto, atualmente, o telediagnóstico utiliza a tecnologia da criptografia ponta a ponta.
Nela, enviam-se os exames totalmente criptografados, só podendo ser “decifrados” pelo computador de quem recebe.
Dessa forma, mesmo que haja intercepção no meio do caminho, o exame não poderá ser lido.
2. Qualidade do diagnóstico
Outra questão bem frequente está relacionada com a capacitação dos profissionais que atuam à distância. A escolha acontece de forma cautelosa, dado o grande volume de exames recebidos.
A especialização é a mesma da do profissional que lauda fisicamente. Como seu trabalho envolve apenas interpretação gráfica, não há perda de qualidade no telediagnóstico.
3. Economia de recursos
A terceira questão mais levantada é em relação à economia. Afinal, para contratar um serviço de telediagnóstico, você inevitavelmente terá que contratar um plano profissional, com condições e taxas específicas.

É preciso levar em conta, no entanto, que os profissionais físicos também consomem recursos. Além disso, eles incluem os custos com transporte, alimentação e hospedagem na precificação final de seus serviços.
Por isso, o telediagnóstico tem o potencial de ser ainda mais barato do que contratar um médico presencial para laudar os exames.
4. Ganho de agilidade
Mais que garantir mais qualidade e viabilidade para os exames, o telediagnóstico também os torna muito mais ágeis.
Isso acontece porque a realização do serviço ocorre por uma central totalmente dedicada à função, com especialistas de todas as áreas da medicina que enviam os laudos em poucos minutos (ou imediatamente em casos de urgência).
Uma das reclamações mais frequentes entre os pacientes é a demora para receber os resultados dos procedimentos, o que muitas vezes ocorre por conta das limitações internas nos processos das unidades.
Com o telediagnóstico, essa questão deixa de ser um problema, o que aumenta significativamente a satisfação do público e o andamento dos serviços internos.
5. Assistência completa
Em um primeiro momento, adaptar os serviços da sua clínica e implementar novas tecnologias pode parecer uma mudança desafiadora.
Contudo, os melhores serviços de telediagnóstico oferecem assistência completa, para que as transformações ocorram de forma natural e alinhada às suas expectativas.
Isso significa que sua unidade sempre terá profissionais à disposição para tirar dúvidas, resolver problemas e promover atualizações.
Além disso, oferecem-se treinamentos aos profissionais para a utilização das ferramentas em seu máximo potencial.

Médico avaliando imagens de exames do paciente no computador e no prontuário em papel
Como funciona o telediagnóstico e a telemedicina?
Como mencionei na abertura do artigo, o telediagnóstico é um dos sete serviços de telemedicina.
Além da emissão de laudos a distância, essa área tem outros seis braços:
- Teleconsulta: é a consulta entre médico e paciente que se encontram em diferentes localidades
- Teleconsultoria: ato de consultoria que pode envolver médicos, profissionais de saúde ou administração
- Teleinterconsulta: consulta realizada entre médicos que tem como objetivo oferecer suporte diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico. Viabiliza a avaliação de casos complexos por profissionais experientes, que oferecem uma segunda opinião sobre o caso
- Telecirurgia: operação feita com o auxílio de um robô, que é controlado a distância pelo cirurgião
- Telemonitoramento: acompanhamento do paciente por meio de avaliação clínica ou aquisição direta de imagens, sinais e dados de equipamentos ou dispositivos agregados ou implantáveis
- Teletriagem: avaliação de sintomas e condição clínica a distância, com a finalidade de encaminhar o paciente ao serviço de saúde ou especialista adequado.
Já o processo de telediagnóstico é simples e rápido.
Primeiro, o profissional responsável pela condução do exame, que pode ser um técnico em enfermagem, radiologia ou outras disciplinas, realiza o exame usando um equipamento digital.
Combinado a um software instalado em um computador, esse aparelho é capaz de gerar registros em pixels, que são os menores pontos em uma imagem digital.
Os dados coletados no exame são salvos em arquivos DICOM, JPEG, PDF ou outros formatos, de acordo com cada equipamento.
Visíveis na tela do computador, é possível armazenar e compartilhar as imagens via plataforma de telemedicina.
A partir desse momento, o especialista da empresa de telemedicina acessa a plataforma usando login e senha, visualizando as imagens e as informações clínicas do paciente.
O médico pode então analisar a imagem e realizar ajustes, como no zoom ou no contraste.
Após interpretar os dados, o especialista registra suas conclusões em um laudo médico e o assina digitalmente.

Dessa forma, o laudo a distância pode ficar pronto em minutos, em um processo muito mais rápido do que o convencional.
Esse documento fica disponível para profissionais de saúde e pacientes, na plataforma de telemedicina.
Se necessário, o laudo pode ser impresso.
Quais equipamentos são necessários para o telediagnóstico digital?
Ao contrário do que pode parecer, não é preciso investir em um grande aparato de equipamentos para utilizar o telediagnóstico.
Basicamente, o processo pede um computador ou notebook com acesso à internet e aparelhos de exames com tecnologia digital.
Dessa forma, vai ficar mais simples enviar as imagens e gráficos gerados através da plataforma de telemedicina, que pode ser acessada a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.
Os equipamentos mais comumente utilizados são:
Quais são o exames mais comuns no telediagnóstico

Médica interpretando um rx de tórax no computador, junto com o paciente
Por agregar agilidade aos laudos de exames, se usa o telediagnóstico não apenas para ampliar o acesso a esses documentos, mas também durante urgências.
Vou falar agora sobre seus usos mais comuns.
Cardiologia
A cardiologia no telediagnóstico é fundamental, tanto para investigar possíveis sintomas, quanto para prevenir doenças sérias do coração.
Nesse cenário, exames cardiológicos, como eletrocardiograma (ECG) digital, holter e MAPA, estão entre os mais comuns.
Eletrocardiograma é um exame que monitora os batimentos do coração, podendo ajudar no diagnóstico de doenças e outras condições que possam atingir o órgão, como o infarto do miocárdio.
O Holter de ECG digital, por sua vez, é um teste que usa um dispositivo compacto, chamado Holter, para estender os registros da frequência cardíaca por 24 horas ou mais.
Por fim, MAPA é a sigla para monitorização ambulatorial da pressão arterial, que é feita no decorrer de 24 horas.
Neurologia
Instrumento capaz de apontar hemorragias, epilepsia, tumores cerebrais e outras patologias neurológicas, o eletroencefalograma (EEG) também pode se beneficiar do telediagnóstico. Esse é um exame que mostra a atividade elétrica do cérebro.
Outro tipo de método diagnóstico que pode ser laudado à distância é a polissonografia. Ela revela padrões e alterações do organismo durante o sono, como atividade do cérebro e respiração, além de apnéia obstrutiva do sono.
Radiologia
Certamente, a radiologia é a especialidade que mais engloba exames passíveis de telediagnóstico.
Nesse campo, os laudos à distância podem beneficiar inúmeros exames gerais, com destaque para o raio-X do tórax, tomografia, mamografia, densitometria óssea e ressonância magnética.
- a radiografia comum usa raios X para obter imagens de partes internas do corpo;
- a tomografia computadorizada usa a mesma radiação, mas registra as imagens de diversos ângulos;
- mamografia é uma radiografia das mamas;
- a densitometria óssea é usada no diagnóstico de males como a osteoporose, por meio de dados sobre a densidade do tecido ósseo;
- a ressonância nuclear magnética não usa radiação ionizante, mas sim um campo magnético para colher imagens de alta resolução das estruturas anatômicas.
Pneumologia
Também conhecida como prova de função pulmonar, a espirometria pode se beneficiar do telediagnóstico.

O teste avalia a capacidade pulmonar, ajudando na detecção de doenças como asma brônquica (inflamação dos brônquios) e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
Durante o exame, o paciente deve encher os pulmões com o máximo de ar que conseguir. Depois, ele sopra com força em um equipamento chamado de espirômetro. O aparelho então mede o fluxo expelido e armazena os dados, que são enviados ao telediagnóstico para laudo.

Confira quem é o responsável por fazer o telediagnóstico
Quem assina o telediagnóstico?
Segundo determina o CFM, apenas médicos especializados na área do exame podem assinar os laudos – sejam eles virtuais ou em papel.
A diferença está no tipo de assinatura que, no caso do telediagnóstico, é digital.
Se forem exames radiológicos, como raio-X, tomografia e mamografia, um radiologista será o responsável pelo telediagnóstico.
Já a interpretação do EEG é realizada por um neurofisiologista clínico ou eletroencefalografista.
Quais são as vantagens de usar o telediagnóstico?
O telediagnóstico reúne uma série de benefícios, tanto para pacientes quanto para clínicas e hospitais que usam o serviço. Vamos conhecer os principais?
Agilidade
Como citei anteriormente, o processo do telediagnóstico confere agilidade aos laudos, com emissão em apenas 30 minutos.
Essa rapidez produz um impacto bastante positivo, não apenas para diagnósticos de urgência, como infartos, mas também em caso de doenças graves.
A maioria dos tipos de câncer, por exemplo, tem maiores chances de cura quando o diagnóstico é precoce.
Redução de custos com especialistas presenciais
Tanto o paciente quanto as unidades de saúde podem economizar utilizando o telediagnóstico.
Isso porque, com esse serviço, não é mais preciso se deslocar até centros de referência ou consultórios para obter laudos de qualidade.
No caso de clínicas e hospitais, com o telediagnóstico, há redução de custos na contratação de especialistas para cobrir todo o horário de funcionamento da unidade.
Cobertura de férias
Contar com especialistas de uma empresa de telemedicina também ajuda nos momentos em que os funcionários das unidades de saúde estiverem ausentes, como durante férias, feriados e eventos.
Segunda opinião
Em caso de dúvida nos resultados de exames, as equipes médicas podem contar com os conhecimentos dos especialistas da empresa de telemedicina para uma segunda opinião.
Mais qualidade para os exames
Somada à agilidade e à redução de custos, está a qualidade dos exames, que é significativamente ampliada pelos telediagnósticos.
Afinal, todos os procedimentos da clínica passam a ser laudados por uma central de especialistas totalmente dedicada para essa tarefa.
Isso significa ter profissionais de todas as áreas contempladas por seus serviços à sua disposição, para documentar os resultados com mais qualidade e precisão.
Maior satisfação dos pacientes
Levando em consideração que os serviços se tornam mais ágeis, flexíveis e têm sua qualidade ampliada, há a evidência de que os pacientes também ficarão mais satisfeitos.
Como resultado, sua clínica se torna mais alinhada às expectativas do público e se destaca diante da concorrência, tornando-se mais competitiva e lucrativa.

Democratização da saúde
A falta de especialistas em áreas remotas, interioranas ou distantes de centros de referência é algo que prejudicaria a qualidade diagnóstica oferecida aos pacientes.
Contudo, o telediagnóstico permite que os exames de diferentes especialidades sejam feitos sem que as pessoas precisem sair de suas cidades para resolver suas questões de saúde.
Afinal, basta realizar o procedimento nas unidades locais. Em seguida, envia-se as informações aos melhores especialistas do país. Eles definem o diagnóstico e enviam o laudo novamente para que o tratamento mais adequado seja iniciado.
Troca de experiências e conhecimentos entre médicos
A rede de informações criada pelo telediagnóstico não só democratiza o acesso à saúde. Ela também enriquece as práticas médicas.
Durante o processo de definição diagnóstica, médicos de diferentes especialidades podem ter acesso e atuar sobre cada caso.
Nesse sentido, o paciente tem a garantia de mais opiniões especializadas em prol de seu diagnóstico.
Ao mesmo tempo, os próprios profissionais de saúde podem melhorar suas experiências. Isso graças à rede de trocas que torna sua atuação mais sólida e assertiva.
Segurança garantida
Além do médico solicitante, dos especialistas responsáveis pelo telediagnóstico e o próprio indivíduo atendido, ninguém mais pode acessar os dados sensíveis de saúde.
Protocolos de criptografia garantem a proteção das informações. Ou seja, graças a eles, não há chances de vazamentos, roubos e de nenhum tipo de uso indevido das informações.
Além disso, não há preocupações com perdas ou extravios. Isso porque, tudo fica armazenado em nuvem, de forma segura e flexível.
Quais são as desvantagens do telediagnóstico?
Embora apresente muitos benefícios, o telediagnóstico requer imagens digitais, que derivam de equipamentos de alta tecnologia.
Esses aparelhos costumam ter um custo mais alto, além de exigirem profissionais treinados, pois cada um tem suas particularidades no manuseio.
Portanto, se recomenda estudar as opções disponíveis antes de investir na compra de equipamentos digitais.
Clínicas e hospitais podem avaliar se não seria mais vantajoso alugar ou usar os dispositivos em comodato.
Nesse regime, o cliente contrata um número de laudos on-line e ganha o direito de usar aparelhos digitais sem pagar nada a mais por isso.
Como é o Telediagnóstico no Brasil?
Como mencionei acima, a criação de uma iniciativa voltada para a telessaúde no SUS, chamada Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, popularizou o uso do telediagnóstico em unidades de saúde públicas.
O Telessaúde Brasil Redes surgiu para melhorar a qualidade do atendimento da atenção básica no SUS.
Estados brasileiros que iniciaram atividades de telediagnóstico na década de 2000, como Santa Catarina, têm redes estruturadas — quase 90% dos municípios catarinenses estão cobertos pelo serviço de telediagnóstico.
Além do telediagnóstico, o programa tem outras três frentes: teleconsultoria, tele-educação e segunda opinião formativa.
Para oferecer serviços de telediagnóstico, empresas de telemedicina que atuem como núcleos do programa precisam contar com softwares e outras tecnologias, além de especialistas qualificados para laudar os exames.

De acordo com a legislação, o tempo de resposta para os laudos à distância de exames eletivos deve ser de no máximo 72 horas.
Telediagnóstico nas cidades do interior
Apesar dos avanços na saúde pública, a maior parte dos especialistas ainda está concentrada nos grandes centros urbanos.
Foi o que revelou a pesquisa Demografia Médica 2018, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com o apoio do CFM e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Segundo o estudo, o Brasil tem 452.801 médicos, o que significa 2,18 médicos por mil habitantes. No entanto, apenas 39 cidades, que têm mais de 500 mil habitantes, concentram 60% da mão de obra disponível.
Longe dessas áreas, o acesso a exames e laudos de qualidade costuma ser demorado, pois os pacientes precisam se deslocar até centros de referência.
Mas esse cenário está mudando aos poucos, graças à maior oferta do telediagnóstico nos municípios brasileiros.
Com a telemedicina, clínicas locais podem treinar técnicos para realizar os exames e contar com o telediagnóstico para a emissão de laudos confiáveis.
Histórico de avanços
A exemplo dos avanços históricos globais do telediagnóstico que apresentei no início deste artigo, o Brasil também é marcado por diversas evoluções na área.
Ainda que o restante do mundo tenha começado a explorar suas possibilidades décadas antes, os diagnósticos remotos se firmaram no setor de saúde brasileiro muito rapidamente.
Podemos citar, como primeiro marco de revolução digital o início da década de 90. Na época, redes de assistência passaram a utilizar recursos de comunicação à distância para laudar exames de eletrocardiograma.
Ainda restritos a poucas empresas, esses testes motivaram a criação do primeiro serviço específico de telediagnóstico no país. Ele era feito via fax.
Isso ocorreu em 1995, com a análise de eletrocardiogramas. Na mesma época, as primeiras videoconferências entre redes hospitalares também começaram a surgir.
Já em 1996, surgiu a primeira solução nacional de telemonitoramento. Ela servia para monitorar pacientes sem que os mesmos precisassem sair de casa. Em 1998, isso começou a ser feito pela internet.
A partir desses marcos, os serviços de telediagnóstico começaram a crescer e a ganhar novas possibilidades. Tudo isso na mesma medida em que as tecnologias online se popularizaram.
Atualmente, são dezenas de instituições que trabalham com a telemedicina no Brasil. Elas garantem um acesso à saúde mais viável, democrático e que beneficia tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde.
Para você ter ideia, uma das empresas pioneiras e mais relevantes da área, a Telemedicina Morsch, já emite uma média de 20.000 laudos mensais para mais de 2.000 clínicas parceiras.
Exemplos práticos de telediagnóstico no Brasil e no mundo
O telediagnóstico é uma realidade em países como os Estados Unidos desde a década de 1940, quando uma linha telefônica foi utilizada para transmitir registros de exames entre as cidades de West Chester e Filadélfia, na Pensilvânia.
Em 2010, o México utilizou laudos a distância num amplo programa para conferir agilidade ao rastreio e diagnóstico de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos.
Países europeus como Reino Unido e França, além da Índia, também viram esse braço da telemedicina crescer diante da pandemia pelo coronavírus, como relata esta reportagem.
Para esclarecer melhor como esses procedimentos remotos dão apoio à medicina diagnóstica, listo abaixo alguns exemplos práticos:

- Laudo dermatológico remoto: durante o exame clínico, o médico generalista coleta imagens sobre possíveis problemas de pele no paciente e as envia ao dermatologista, que realiza sua avaliação e envia o laudo online
- Telelaudos de imagem: coletam-se as imagens junto ao paciente. Elas são enviadas diretamente ao médico online, que as lauda e reenvia a documentação com os resultados
- Telediagnóstico em pronto-socorro: quando o paciente chega ao PS, ele faz a triagem inicialmente com o enfermeiro, enquanto o médico o avalia através de uma tela, recebendo as informações sobre seus sinais vitais e de exame físico via sistema.
O que é a plataforma nacional de telediagnóstico?
A Plataforma Nacional de Telediagnóstico é uma iniciativa articulada pela Coordenação do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Ministério da Saúde) para reduzir as filas de espera para resultados de exames em áreas que carecem de médicos especialistas no SUS.
Estabelecimentos de saúde realizam os exames e encaminham os registros através dessa plataforma a outras cidades e estados, permitindo sua interpretação online.
Desafios na implementação do telediagnóstico
Trabalhar com telediagnóstico e telessaúde é possível para unidades de praticamente todas as áreas, o que inclui desde clínicas de radiologia, unidades de cardiologia, de medicina ocupacional, neurologia, pneumologia, pronto atendimento, dermatologia, entre muitas outras.
Contudo, apesar da abrangência e dos benefícios garantidos pela Telemedicina, é justamente em nível organizacional que estão as maiores dificuldades de sua implementação.
Por mais que médicos e gestores já reconheçam a importância dos avanços digitais, muitos ainda não os tratam como prioridade ou acreditam não estar preparados para implementá-los.
Isso porque, por mais que contratar uma excelente plataforma nacional de telediagnóstico garanta tecnologia de ponta e assistência completa para os procedimentos, algumas dificuldades ainda podem surgir durante o período de adaptação.
Afinal, é preciso que a unidade reforce sua infraestrutura de software e internet, remodele seus processos para integrar o uso dos sistemas e qualifique todos os profissionais para que façam tudo da maneira adequada.
De fato, inicialmente esse movimento de modernização pode exigir investimentos e diferentes esforços de adaptação e treinamento.
Dessa forma, em curto e médio prazo, todos os desafios valem a pena, e o trabalho realizado rapidamente converte-se em benefícios significativos para os profissionais e pacientes.
Se antes a modernização era uma tendência, agora ela é uma realidade inerente à área médica, e ignorá-la não é mais uma opção.
Por mais que exista certa resistência, é importante planejar-se e implementar o telediagnóstico o quanto antes, alinhando-se aos principais avanços e expectativas do setor.
Como resultado, é possível otimizar as rotinas internas, melhorar o nível de satisfação dos pacientes, garantir serviços mais viáveis, aumentar a competitividade e impulsionar a lucratividade da sua unidade.
Como implementar o telediagnóstico?
O principal requisito para trabalhar com telediagnóstico e telessaúde é contar com um bom sistema voltado à área.
Como você pôde ver no item acima, junto da implementação do software, também é fundamental adaptar a sua clínica ou centro de diagnósticos ao uso da tecnologia.
Ou seja, não basta ter a melhor plataforma nacional de telediagnóstico. Junto dela, é preciso ter uma boa conexão com a internet, equipe treinada para usá-la, processos alinhados, e assim por diante.
Nos itens seguintes, explico melhor o papel dos sistemas de telelaudo e qual a solução de referência na área no Brasil. Antes, é importante esclarecer outros detalhes sobre a adesão.
Em primeiro lugar, caso você já tenha os equipamentos dos exames que pretende submeter aos laudos online, basta conectá-los à plataforma para o compartilhamento dos resultados.
Contudo, se a sua ideia é ampliar sua oferta de procedimentos, o telediagnóstico oferece possibilidades ainda melhores de implementação.
Isso porque, é possível alugar os aparelhos junto à própria empresa de telemedicina. Tudo de acordo com a sua demanda e sem gastos de manutenção e atualização.

Como se não bastasse, também há a possibilidade de comodato. Nela, você recebe os equipamentos sem nenhum tipo de custo. A única contrapartida é a contratação de um pacote para a interpretação dos exames.
Muito além da qualidade, da praticidade, da economia e dos demais benefícios do telediagnóstico, você ainda pode ampliar seus serviços e desfrutar dos melhores aparelhos sem custos adicionais, tudo em pleno alinhamento à sua demanda. Fique atento aos próximos itens para saber ainda mais sobre os benefícios da implementação.
O uso de sistemas no telediagnóstico
Conforme expliquei no item anterior, implementar o telediagnóstico nas unidades de saúde exige certos esforços de adaptação.
Antes de considerar as mudanças nos processos da sua clínica, o primeiro passo para aderir à Telemedicina é escolher um bom software na área.
Somente um sistema especializado, seguro e com ferramentas de ponta é capaz de viabilizar a emissão de telelaudos e a integração remota dos serviços diagnósticos.
Afinal, a tecnologia integrada deve ser capaz de coletar as informações, preservar sua integridade e qualidade, compartilhá-las entre os interessados e manter sua confidencialidade.
Dito isso, não abra mão de uma escolha criteriosa para essa escolha. Opte por uma empresa que tenha proteção sólida contra vazamentos e acessos desautorizados, seja capaz converter os dados online com excelência, tenha um uso prático e intuitivo, além de assistência completa.
Além disso, avalie a central de especialistas contratada, para que receba as informações do software preparada para laudar em tempo integral, com ampla disponibilidade de profissionais de todas as áreas necessárias que serão atendidas por sua clínica.
Principais tendências sobre telediagnóstico
Como mencionei anteriormente, a Telemedicina só tende a ampliar sua extensão no Brasil, seguindo o exemplo do que já ocorre no restante do mundo.
Mesmo que as novas tecnologias encontrem certa burocracia para ficar no país, e que outras nações tenham acesso a elas de forma mais ampla, é fato que temos um cenário positivo e já contamos com excelente infraestrutura para receber as inovações na Saúde.
De maneira geral, o avanço tecnológico não é apenas um meio de otimizar a assistência médica, mas também de democratizá-la.
Afinal, recursos cada vez mais precisos, eficientes e viáveis para monitorar, prevenir e tratar doenças representam a solução ideal para uma cadeia mais integrada.
Nesse contexto, a tendência é que os telediagnósticos façam cada vez mais parte da rotina – e da vida – da população brasileira.
Isso porque, ao baratear os procedimentos, acelerar seus resultados e eliminar barreiras com acesso irrestrito a especialistas, espera-se que as ferramentas remotas sejam a solução para reduzir custos e ampliar a acessibilidade dos diagnósticos.
Inclusive, todas essas vantagens já se aplicam nas clínicas que atualmente aderem ao telediagnóstico.
Contudo, com a contínua popularização da tecnologia e a difusão de ferramentas digitais, a área diagnóstica deve expandir-se a todos na mesma medida, transformando profundamente os serviços de saúde – sejam eles públicos ou privados.
Qual é o papel da Telemedicina Morsch na emissão de laudos a distância

A Telemedicina Morsch é uma plataforma completa de atendimento remoto
Como vimos até aqui, com o telediagnóstico, sua clínica ou hospital pode ajudar na democratização do acesso a laudos de qualidade, mesmo em locais remotos.
Além de beneficiar a população local, sua unidade de saúde também pode ampliar o portfólio de serviços e aumentar as receitas.
Com a Telemedicina Morsch, sua equipe terá suporte em todo o processo, partindo da aquisição de equipamentos digitais. Sua empresa pode optar pelo comodato, e pagar apenas pelos laudos on-line enquanto durar a parceria.
Por meio de uma plataforma completa, técnicos em enfermagem e radiologia também poderão receber capacitação e ter acesso a informações disponíveis online, 24 horas por dia.

Se armazena os dados dos exames em sistemas como o PACS (Picture Archiving and Communication System), eliminando a necessidade de espaço físico para arquivamento.
Além disso, com a plataforma, pode-se cruzar dados e fazer pesquisas no histórico do paciente, o que resulta em maior apoio aos diagnósticos.
Por que contar com uma plataforma de Telemedicina?
Porque a plataforma de telemedicina otimiza a rotina dos serviços de saúde por meio de funcionalidades como:
- Telediagnóstico
- Opção de segunda opinião médica
- Comodato de equipamentos médicos
- Prontuário digital com bulário online, alertas de eventos e muito mais.
Conclusão
Neste artigo, abordei a importância e o funcionamento do telediagnóstico no Brasil.
Ficou claro que esse serviço tem contribuído para aumentar o acesso a laudos de qualidade, produzidos à distância, o que é vantajoso para o paciente e para unidades de saúde.
Que tal contar com o telediagnóstico em sua clínica ou hospital? Permita que a Telemedicina Morsch ajude você e sua equipe a oferecer mais serviços, de forma simples e que cabe no seu orçamento. Entre em contato e confira opções vantajosas para o seu negócio!
Embora o telediagnóstico pareça uma ferramenta futurista, ele já está presente em nossa realidade.
Ele tem o potencial de se tornar ainda mais rápido no futuro, além de mais econômico e eficaz.
Afinal, sua evolução acompanha o fluxo de desenvolvimento da tecnologia, que também não para de crescer.
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