Densitometria óssea para diagnóstico de osteoporose
Você sabe como é feito densitometria óssea?
Simples e rápido, esse é o principal exame para a detecção precoce da perda de massa óssea, possibilitando a prevenção e combate à osteoporose, doença que aumenta o risco de fraturas.
De acordo com o Ministério da Saúde, a densitometria ganha maior relevância para pacientes a partir dos 50 anos, quando 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer fraturas por osteoporose.
Ao longo deste artigo, vou apresentar um panorama completo sobre a densitometria óssea, como é feita, que resultados aponta e sua relação com a osteoporose.
Acompanhando até o fim, você também vai conhecer ferramentas modernas para potencializar o atendimento a esse e outros exames radiológicos, como a telemedicina.
Densitometria óssea: conceito
O mecanismo por trás de uma densitometria óssea é simples, já que o exame emprega radiação ionizante para obter imagens dos ossos.
No entanto, a densitometria utiliza uma quantidade bem menor de raios X que uma radiografia comum, devido à tecnologia embutida no equipamento que viabiliza o teste.
A técnica, de nome DXA (Dual-Energy X-Ray Absorptiometry), permite a observação detalhada do tecido ósseo, evidenciando se uma área está fraca ou muito porosa.
Apesar de ser útil para o estudo de diversas partes do organismo, a densitometria se concentra em três regiões mais suscetíveis a fraturas: colo do fêmur, vértebras e o rádio distal.
Como é feito o exame de densitometria óssea?
Depois de entender como feito densitometria óssea, o paciente se apresenta na clínica ou hospital onde marcou o exame, sem nenhum preparo, ou seja, nada de jejum, nada de suspender medicamentos.
Então, um radiologista, médico geral ou técnico em radiologia conduz o paciente até uma sala onde fica uma mesa de exame semelhante à de um raio X, na qual o paciente se deita.
Após ser ligado, o aparelho de densitometria percorre a parte superior do corpo, emitindo radiação ionizante.
Na parte de baixo da mesa, ocorre a captação dos registros do exame e a transferência dos dados para o computador, geralmente de modo automático.
Esse exame fornece dados para a análise específica da perda de cálcio nos ossos, feita por um especialista local ou através da telemedicina.
Os avanços da densitometria óssea no diagnóstico da osteoporose
A densitometria óssea trouxe segurança no diagnóstico e acompanhamento da osteoporose, sendo paralelamente utilizada por frequentadores de academia para medir a composição corporal.
Isso faz sentido, uma vez que o teste mostra a quantidade de cálcio presente nos ossos, citada nos resultados como densidade mineral óssea.
Os avanços foram impulsionados pelo emprego da tecnologia DXA, que viabiliza que o aparelho de densitometria emita radiação ionizante utilizando tubos de raio X especiais.
Isso significa que precisamos entender o momento de como feito densitometria óssea com o equipamento que possui múltiplos detectores de imagens e softwares com algoritmos inovadores, que transformam o corpo em compartimentos para serem avaliados de forma separada, como é o caso do osso, gordura e massa muscular.
A própria sigla DXA está relacionada com os múltiplos tubos de raio X, que captam imagens em vários ângulos, favorecendo a identificação da osteoporose.
Começando com o que significa osteoporose
Osteoporose é uma doença sistêmica que se manifesta, majoritariamente, em mulheres acima dos 40 anos (ou no período da menopausa).
Ocorre quando o organismo deixa de produzir, pouco a pouco, material ósseo suficiente e, como o próprio nome indica, os ossos tornam-se porosos.
À medida em que se tornam fragilizados, os ossos ficam mais suscetíveis a sofrer fraturas.
Uma simples queda em casa, que não seria nada grave, pode se tornar motivo de preocupação nesses casos, pois podem provocar fraturas.
Osteoporose vista no Raio X
Apesar de partir de um princípio semelhante para captação das imagens, a radiografia simples não é indicada para o rastreio da osteoporose, já que não prioriza a visualização em detalhes do tecido ósseo.
Quando observamos a presença de osteoporose em um raio X, isso indica que houve perda de pelo menos 30% da massa óssea.
Nesse cenário, cabe ao médico simplesmente determinar um tratamento para que a doença não avance, mas é extremamente difícil reverter o quadro.
Já a densitometria permite maior acurácia, revelando pequenas perdas de massa óssea.
Osteopenia e osteoporose, quais as diferenças?
A grande vantagem de saber como é feito densitometria óssea, está jusstamente em mostrar a perda óssea no início, antes mesmo de aparecer no raio X.
Essa perda inicial de cálcio nos ossos, inferior a 30%, é chamada de osteopenia.
Ao contrário da osteoporose, a osteopenia é reversível.
Normalmente, médico trata esses casos recomendando atividade física regular, banhos de sol em horários específicos, alimentação rica em cálcio e alguns medicamentos.
Já a osteoporose implica em uma perda muito maior de cálcio, que vai além de 30%.
Assim, se torna comum, por exemplo, que o paciente idoso não suporte o peso do próprio esqueleto e sofra fratura espontânea do fêmur, levando a quedas.
Parte da população acredita que a fratura tenha sido causada pela queda, quando, na verdade, é o contrário.
Ocorre a fratura e, depois, a queda por instabilidade.
Que outros exames são usados para a diagnosticar osteoporose?
Conforme expliquei antes, além de entender como é feito densitometria óssea, é importante focar na radiografia que mostra quando há perda acentuada de massa óssea – ou seja, osteoporose.
Desenvolvido a partir do equipamento de raio X, o tomógrafo também utiliza radiação, mas produz registros superiores, com imagens do organismo em seções transversais, permitindo resultados mais precisos.
Depois da tomografia, foi criada a ressonância magnética, que produz imagens em qualquer plano e é a mais completa para verificar tumores, fraturas ou lesões.
Além de ter resolução em alta definição, a ressonância capta a parte do corpo a ser analisada sem utilizar radiação.
Mas, para diagnosticar problemas como a osteoporose e osteopenia, nenhum desses exames supera a densitometria óssea.
Ela é capaz de sinalizar a redução da massa óssea com muita precisão e precocemente, pois o aparelho utilizado analisa a densidade mineral dos ossos.
Principais locais que desenvolvem osteoporose no corpo
O aparelho utilizado para a densitometria óssea é extremamente moderno, por isso, o exame é rápido e não provoca dores ou desconforto para o paciente.
Para potencializar o rastreamento, a técnica DXA se concentra nas zonas que podem sofrer fraturas com maior facilidade:
- Coluna lombar
- Região proximal do fêmur
- Terço distal do rádio
- Quadril
Outra vantagem é que, durante o exame, o paciente fica exposto a uma quantidade muito pequena de radiação, menor que de um raio X simples.
Portanto, é recomendável que todas as mulheres, após a menopausa, realizem a densitometria óssea uma vez ao ano.
Para aquelas que têm histórico de osteoporose ou osteopenia na família, é possível começar a se prevenir antes mesmo da menopausa.
A importância da densitometria óssea na terceira idade
Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, a densitometria óssea se torna um exame fundamental, tanto para homens como mulheres na terceira idade.
Isso porque, após os 50 anos, aumentam as chances de fraturas espontâneas e a perda de massa óssea é acentuada.
A osteoporose atinge ambos os sexos e pode ser evitada ou corrigida a partir de um diagnóstico precoce, principalmente na fase de osteopenia.
Através do exame de densitometria óssea, é possível classificar o grau de perda da densidade óssea e acompanhar a saúde do idoso, evitando fraturas.
Quem precisa fazer o exame de densitometria óssea?
Os principais beneficiados com o exame de densitometria óssea para prevenção da osteoporose são:
- Mulheres com mais de 65 anos
- Mulheres com menos de 65 anos, com fatores de risco para desenvolver osteoporose
- Aquelas que tiveram menopausa precoce
- Mulheres com deficiência estrogênica antes dos 45 anos
- Pessoas que tenham sofrido fratura espontânea
- Indivíduos que parecem ter osteopenia ou osteoporose no raio X simples
- Indivíduos que demonstram redução da altura > 2,5 cm ou cifose torácica
- Pacientes que fazem uso crônico de corticoides
- Mulheres em uso prolongado de reposição hormonal.
O que exatamente é avaliado em um exame de densitometria óssea?
Abaixo, descrevo as oito principais as finalidades para o exame:
- Medir a densidade mineral óssea, que mostra a perda de cálcio
- Avaliar fraturas de colo de fêmur
- Detectar perda de massa óssea
- Estabelecer diagnóstico de osteoporose
- Avaliar o tratamento de osteopenia
- Avaliar o tratamento de osteoporose
- Avaliar o risco de fraturas
- Avaliar fraturas vertebrais.
Quais resultados podemos esperar do exame de densitometria óssea?
O resultado descrito no laudo médico pode conter três possibilidades:
- Exame normal – indica que a densidade mineral óssea está normal, sem risco de fraturas.
- Osteopenia – usado quando há perda da densidade mineral óssea numa fase inicial, em que o paciente já está exposto ao risco aumentado de fraturas.
- Osteoporose – neste caso, a perda da densidade mineral óssea vista na densitometria é significativa e com alto risco de fraturas.
Quem interpreta os exames de densitometria óssea?
Além do radiologista, qualquer médico que faça um curso direcionado à interpretação de densitometria óssea está apto a interpretar o exame e assinar o laudo.
Esse curso é voltado para o diagnóstico da perda de cálcio no esqueleto, que se traduz em osteopenia e osteoporose.
A telemedicina auxiliando no diagnóstico de osteoporose
Conforme determina o Conselho Federal de Medicina através de normas como a Resolução CFM Nº 2.107/2014 (sobre telerradiologia), um técnico de radiologia habilitado está apto a realizar a densitometria óssea.
No entanto, a composição do laudo é responsabilidade exclusiva de um especialista qualificado.
O problema é que nem sempre há um radiologista ou médico formado em cursos específicos para interpretar a densitometria disponível.
Mas esse quadro pode mudar com a telemedicina, que entrega laudos a distância emitidos por especialistas.
Isso significa que, depois que o paciente faz a densitometria, os registros podem ser enviados pela internet a uma plataforma de telemedicina, como a da Morsch, a partir da qual um especialista acessa o exame de qualquer lugar com internet.
Como funciona o exame de densitometria óssea pela telemedicina
O exame de densitometria óssea na telemedicina funciona a partir de algumas etapas.
São elas:
- O médico ou técnico em radiologia realiza o exame normalmente, com o auxílio de um aparelho digital
- O equipamento converte os sinais captados em pixels, formando arquivos digitais que podem ser compartilhados facilmente
- O mesmo profissional que conduziu o teste pode acessar a plataforma de telemedicina através de login e senha, e transmitir os registros da densitometria
- Assim que as imagens ficam disponíveis, especialistas logados no sistema iniciam sua avaliação e interpretação, usando os dados para elaborar o laudo médico a distância
- O laudo online é assinado digitalmente e liberado na plataforma após alguns minutos
- Ele fica disponível para ser salvo, impresso ou enviado ao médico do paciente.
Vantagens da telemedicina na interpretação da densitometria óssea
Apostar na telemedicina é um bom negócio na hora de otimizar a oferta de densitometria óssea no seu consultório, clínica ou hospital.
Isso porque, como mencionei há alguns tópicos, o laudo emitido a distância é liberado em minutos, possibilitando sua entrega no mesmo dia do exame e o fim das filas de espera pelos resultados.
Conheça, abaixo, outras vantagens da telemedicina para a interpretação da densitometria.
1. Possibilidade em oferecer o exame de densitometria óssea na sua cidade
A telemedicina é uma escolha inteligente para democratizar o acesso à densitometria, mesmo em cidades pequenas e afastadas dos grandes centros urbanos.
Basta investir no treinamento de um técnico de radiologia e em um aparelho digital para levar o exame a qualquer lugar do país, delegando os laudos aos especialistas da empresa de telemedicina.
2. Redução de custos em clínicas e hospitais
Quando comparado ao laudo emitido localmente, o documento online tem menor custo.
Essa economia é possível porque, enquanto o radiologista local tem uma série de responsabilidades diárias, os especialistas da telemedicina ficam dedicados apenas à interpretação de exames.
Assim, se tornam mais ágeis e capazes de emitir diversos laudos rapidamente, diminuindo o tempo e os gastos necessários para a elaboração de cada documento.
3. Laudo realizado por especialista à distância
Empresas que atuam no mercado de telemedicina com seriedade, a exemplo da Morsch, mantêm somente especialistas qualificados em sua equipe.
Ou seja, o cliente tem a garantia de que seus laudos online serão produzidos e assinados por médicos com CRM ativo e capacitados para a avaliação de registros de densitometria óssea.
4. Armazenamento da densitometria óssea na nuvem
A nuvem é um espaço de armazenamento na internet que hospeda diferentes sistemas, incluindo a plataforma de telemedicina.
Portanto, os laudos remotos são salvos automaticamente nesse local, onde podem ser encontrados a partir de alguns cliques em pesquisas futuras.
Na nuvem, os resultados de exames também ficam protegidos contra alterações, perda, degradação pelo tempo e permanecem em sigilo, graças a mecanismos de segurança como senhas e criptografia.
5. Atendimento 24 horas, 7 dias da semana
O portal de telemedicina funciona sem interrupções, possibilitando o atendimento a qualquer hora do dia ou da noite.
Assim, o cliente pode ficar tranquilo, pois terá cobertura inclusive aos feriados e finais de semana.
6. Opção de segunda opinião médica de especialistas quando solicitado
Quando houver divergências ou dúvidas quanto aos laudos de densitometria, a equipe local conta com uma segunda opinião qualificada.
Assim, os profissionais de saúde ficam mais seguros quanto ao diagnóstico e tratamento mais adequado em casos complexos.
Telemedicina Morsch como solução na emissão de laudos de densitometria à distância
Agora que já conhece as principais vantagens de contar com um serviço de laudos a distância, a dica é escolher uma parceira de telemedicina com cautela.
Antes de fechar negócio, busque referências sobre a reputação e benefícios de cada empresa, verificando se atendem às suas necessidades atuais.
Outra questão importante é pensar no futuro, quando pode ser necessário ampliar seu portfólio ou abrir novas unidades.
Nesse cenário, faz a diferença contar com uma empresa bem estruturada e com uma plataforma que una diversas especialidades, concorda?
Contratando a Morsch, você e sua equipe terão disponíveis todas as vantagens que citei no tópico anterior, além de suporte e simplicidade para expandir o negócio.
Completa, nossa plataforma permite a contratação de mais laudos, exames ou especialidades de um jeito fácil, bastando definir e escolher os novos serviços no sistema.
O portal cobre testes de diagnóstico em radiologia, cardiologia, neurologia e pneumologia.
Sobre a Telemedicina Morsch
Com amplo atendimento para exames de imagem, a Morsch já ajudou centenas de clínicas, consultórios e hospitais a otimizar a entrega de resultados, ampliando as receitas sem deixar de lado a qualidade.
Para isso, investimos em uma equipe composta por 20 médicos competentes, formados em várias especialidades, que focam na interpretação de exames e segunda opinião sempre que necessário.
Como diferencial, também oferecemos auxílio no treinamento de técnicos em radiologia e enfermagem, com conteúdos acessíveis no portal de telemedicina.
Assim, as chances de erros e repetição de testes caem, os laudos ficam prontos rapidamente e os pacientes ficam mais satisfeitos.
Conclusão
Neste artigo, expliquei como é feito densitometria óssea e sua importância no rastreio da osteoporose junto a pacientes que apresentam fatores de risco.
Apesar de desempenhar um papel essencial nesse cenário, a densitometria óssea nem sempre está disponível em todas as regiões brasileiras, devido principalmente à carência de especialistas qualificados para interpretar o teste.
Mas a telemedicina está mudando essa realidade, reduzindo a barreira geográfica por meio da tecnologia.
E sua unidade de saúde pode fazer parte dessa revolução.
Deixe que a Morsch ofereça o suporte para otimizar seu serviço radiológico, emitindo laudos de densitometria a distância com confiabilidade e agilidade.
Se preferir, entre em contato e veja as vantagens de contar com a Telemedicina Morsch na sua clínica ou hospital!
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Referências Bibliográficas
Resolução CFM Nº 2.107/2014 – Define e normatiza a Telerradiologia.
Em qual idade devemos solicitar densitometria óssea para homem e mulher? – Biblioteca Virtual em Saúde.