Como escolher o melhor aparelho de RM para Telemedicina

O aparelho de ressonância magnética é um dos mais caros investimentos para uma clínica de radiologia e por ter uma vida útil longa, deve ser considerado não só a potência em definição de imagens como também a conectividade.
Aparelho de ressonância magnética de 1 Tesla, 1,5 ou 3 Tesla?
Aparelho de ressonância de campo aberto ou fechado?
Seus pacientes terão dispositivos implantáveis?
Se preparar para realizar a compra ou a troca do aparelho de ressonância implica em tomar várias decisões que mudarão o futuro da sua clínica.
Você está atualizado com o que o mercado oferece hoje?
Uma máquina de ressonância pode ter 2 lados da moeda depois da escolha:
O responsável pode comprar uma máquina de ressonância magnética e ter:
– Um serviço superior ao que precisa e com isso perder dinheiro ao realizar um exame de ressonância magnética;
– Um resultado inferior na qualidade das imagens realizadas em aparelhos de ressonância sem qualificações para aquele tipo de exame de ressonância.
Ao buscar preço ressonância magnética no google, perceba que a diferença de preço é na casa dos milhões de reais e não há chance para erro na escolha.
5 especificações que devem ser consideradas na compra do aparelho de ressonância magnética
1. Potência do aparelho de RM
É avaliada pela intensidade do campo magnético, ou seja, do seu magnetismo.
Varia entre menos de 1, até 3 Tesla.
1.1 Potência abaixo de 1 Tesla
São equipamentos de campo aberto, usados para realizar exames de extremidades corporais, com baixa qualidade de imagens.
1.2 Potência de 1 Tesla
Está presente nos aparelhos fabricados até 2002.
Tem desenho de campo pouco eficiente, poucas funcionalidades e imagens de baixa qualidade.
Utilizados no campo veterinário hoje em dia.
1.3 Potência de 1,5 Tesla
São os queridinhos das clínicas de radiologia.
É comparado ao carro popular ou fusca que não deixa ninguém na mão.
É o suficiente para a maioria dos exames e realizado de rotinas nos exames médicos.
1.4 Potência de 3 Tesla
É o sonho de consumo dos serviços de radiologia.
Se encaixa no que chamávamos na residência de equipamento de pesquisa e que acaba sendo incorporado na rotina.
O problema aqui são os dispositivos implantáveis antigos como marcapassos que não possuem proteção suficiente para o campo magnético.
Também não temos estudos suficientes para uso em mulheres grávidas.
Tudo bem, mas tudo isso é o que importa para a Telemedicina?
A resposta é não.
Os aparelhos de ressonância podem ser aproveitados sem problema, explico mais no final.
2. Escolher aparelho de ressonância magnética de campo aberto ou fechado?
Essa característica se refere ao campo de magnetismo.
2.1 Campo aberto
Aparelhos em que o paciente não entra na máquina para realizar o exame.
Utilizado para:
- Claustrofóbicos.
- Obesidade avançada.
- Extremidades do corpo.
Neste caso a potência de magnetismo é de menos de 1 Tesla, perdendo em qualidade.
2.2 Campo fechado
São os mais comuns do mercado, com desenho semelhante a uma tomografia e abertura de 60 a 70 cm na boca de entrada do paciente para realizar o exame.
Neste tipo de aparelho de ressonância é que utilizam de 1 a 3 Tesla de potência.
3. Bobinas de gradiente
Este ítem é o principal a ser considerado na escolha do aparelho de RM.
São ímãs menores dentro do aparelho para localização espacial dos eixos magnéticos X, Y e Z.
Essas bobinas tem duas métricas:
3.1 Amplitude
Mede a distância do campo magnético em uma direção.
3.2 Velocidade de inclinação
Avalia o tempo que o sistema demora para sair do zero ao pico de amplitude.
O importante é valorizar as bobinas com maior potência nas duas categorias, porém, é neste ponto que o custo aumenta.
4. Relação sinal-ruído
Esta relação é a que define a melhor imagem para alguns entendido.
A relação sinal-ruído deve ser a maior possível para o seu bolso.
5. Sistemas de radiofrequência (RF)
Quanto mais canais, melhor será o sinal de radiofrequência e mais recursos de aquisição de imagens paralelas.
O aparelho de ressonância magnética ideal para a Telemedicina

Máquina de RM de 3 Tesla
A melhor parte eu deixo pro final!
Qualquer aparelho de ressonância magnética ou tomografia possuem em sua configuração a possibilidade de enviar os arquivos para o PACS em nuvem da Telemedicina.
No software do aparelho de ressonância magnética tem um campo para digitar o ip do servidor PACS que deseja enviar os arquivos após a finalização do exame.
O técnico em radiologia ao finalizar o exame, pode salvar e enviar para a Telerradiolgia da Telemedicina Morsch por exemplo e aguardar a interpretação do exame com entrega do laudo assinado digitalmente em poucos minutos.
Conclusão
Concluindo, a menor preocupação está na escolha do aparelho de ressonância magnética para ser usado na Telemedicina.
O foco está nos demais recursos que podem elevar consideravelmente o preço do aparelho e até não ser possível buscar o retorno do investimento a médio e longo prazo.
Estamos falando de valores de até R$ 4 milhões de reais para montar a estrutura para realizar exame de ressonância.
Estude as opções do mercado ao adquirir um aparelho de ressonância magnética e lembre que mesmo que no seu serviço não exista algum radiologista com subespecialidade para um determinado exame, você pode neste caso enviar para a nossa plataforma de Telemedicina em nuvem.
Se o seu aparelho de RM está parado em algumas áreas, pense em oferecer mais alternativas de exames e conte com a Telemedicina Morsch para a interpretação.
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