Eletroencefalograma: o que é, como é realizado e por que fazer

Por Dr. José Aldair Morsch, 7 de agosto de 2019
Como é realizado e quais os preparos para o exame de eletroencefalograma

Entender o eletroencefalograma e como é realizado é importante para obter registros de qualidade a partir do exame, evitando que ele precise ser repetido.

Interferências, artefatos e falhas no preparo podem comprometer os resultados do teste, exigindo um novo procedimento e atrasando o diagnóstico.

Porém, a partir de capacitação e conhecimento sobre as boas práticas na condução do EEG, médicos e técnicos de enfermagem se tornam aptos a obter gráficos fidedignos, apoiando a tomada de decisões assertivas.

Se busca aprofundar os conhecimentos sobre a eletroencefalografia, suas fases e finalidades, este artigo é para você.

Além de saber mais sobre o teste, você ficará por dentro de maneiras para agilizar os laudos médicos do EEG, com o auxílio da telemedicina.

O que é o eletroencefalograma?

Eletroencefalograma (EEG) ou eletroencefalografia é um exame que permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas emitidas no cérebro, através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica ou até mesmo dentro da substância encefálica.

Esse teste começou a ser usado após 1929, depois da descoberta de Hans Berger (psiquiatra alemão) de que o cérebro gera atividade elétrica passível de registro.

Presente no aparelho de EEG, um poderoso amplificador de corrente elétrica é capaz de aumentar milhares de vezes os sinais elétricos gerados no cérebro, a fim de que sejam detectados por eletrodos.

Em seguida, por meio de um dispositivo chamado galvanômetro, eles são registrados sobre uma tira deslizante de papel, em forma de ondas, se o EEG for analógico.

Já a versão digital envia os registros a um software que os transforma em gráficos, mostrando as ondas mentais.

A eletroencefalografia vinha perdendo terreno para outros métodos de diagnóstico, mas a união com a informática e tecnologia concedeu novo impulso ao exame.

Atualmente, o teste conquistou um lugar proeminente no diagnóstico de vários problemas cerebrais e contribui com outras técnicas terapêuticas.

Isso tornou possível, inclusive, o eletroencefalograma com mapeamento cerebral colorido, que viabiliza o estudo detalhado dos estímulos elétricos gerados pelo cérebro.

Como o paciente deve se preparar para o exame de eletroencefalograma?

Como o paciente deve se preparar para o exame de eletroencefalograma?

Como o paciente deve se preparar para o exame de eletroencefalograma?

De forma geral, não há restrição alimentar para a realização do EEG.

Mas, dependendo da modalidade do exame, pode ser necessário dormir durante o procedimento.

Nesses casos, o paciente deve evitar a ingestão de substâncias estimulantes, como a cafeína.

A seguir, confira outras recomendações comuns:

  • Lavar bem os cabelos usando um sabonete neutro (como sabão de coco), mas com tempo suficiente para que estejam secos ao início do procedimento
  • Não utilizar nenhum cosmético no cabelo (laquê, gel, condicionador, cremes, óleos, tinturas). Esses produtos dificultam a aderência dos eletrodos ao couro cabeludo
  • Não é necessário suspender os medicamentos de uso contínuo, mas eles devem ser informados ao médico
  • Para fazer o EEG em sono, pacientes devem dormir no máximo 3 horas na noite anterior ao exame. Bebês podem ser alimentados durante a colocação dos eletrodos, para facilitar a indução do sono
  • Crianças ou pessoas com dificuldade para dormir podem ter o sono induzido na clínica ou hospital, através de sedativo leve.

 

Como é feito o eletroencefalograma?

Simples, indolor e não invasivo, o EEG tem raras contraindicações.

Geralmente, o exame é restrito a pessoas com alergias no couro cabeludo, devido ao risco de ferimentos durante a retirada dos eletrodos. 

Para realizar o procedimento, o paciente é orientado a retirar objetos de metal, como brincos e bijuterias.

Em seguida, deve se sentar ou deitar em posição confortável, favorecendo o relaxamento.

Antes de começar o eletroencefalograma, o profissional responsável separa o cabelo do paciente em mechas e marca os pontos onde os eletrodos serão colocados.

Mais à frente, trago detalhes sobre essa etapa.

Com os eletrodos posicionados corretamente, o aparelho de EEG é ligado, dando início aos registros da atividade elétrica cerebral.

Normalmente, o procedimento começa com o paciente acordado, com os olhos parcialmente fechados e em um ambiente de penumbra.

Será solicitado a ele que fique imóvel, relaxe o máximo que conseguir e, se possível, até durma.

Dependendo da orientação no pedido médico, serão feitas algumas manobras para captar reações cerebrais diferenciadas.

Um exemplo é a hiperventilação, alcançada por meio da respiração acelerada durante a eletroencefalografia.

Outra dinâmica de interesse é a fotoestimulação, capaz de desencadear mudanças nos padrões das ondas cerebrais e até crises convulsivas – caso o paciente tenha uma doença de fundo.

Para tanto, são colocadas luzes extremamente brilhantes para piscar na frente do paciente, em diferentes velocidades, usando um aparelho chamado estroboscópio.

Vale citar também o registro de ondas cerebrais durante o sono (EEG em sono), que dá suporte à detecção de diversas patologias.

Distúrbios como apneia, narcolepsia e insônia são investigados com o auxílio desse recurso.

Os estímulos elétricos coletados passam por um amplificador de potenciais, que permite a elaboração de um gráfico das ondulações cerebrais, analógico ou digital, dependendo do equipamento usado.

A partir da comparação a padrões de normalidade, o médico especialista é capaz de medir as alterações existentes e fazer as correlações necessárias com dados clínicos do paciente, levando a um diagnóstico.

Ao final do exame, o aparelho de EEG é desligado, e o paciente, liberado.

Quem pode fazer eletroencefalograma?

Diferentes profissionais que compõem a equipe médica e de enfermagem podem realizar o EEG.

Falo de médicos generalistas e especialistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

A principal condição para que obtenham gráficos com qualidade é que estejam treinados para conduzir o eletroencefalograma.

Posição dos eletrodos no eletroencefalograma

A forma de montagem mais popular para os eletrodos do EEG é o Sistema Internacional 10-20%.

A nomenclatura tem origem na lógica de posicionamento, que coloca os eletrodos a uma distância igual uns dos outros.

O que significa que o segundo eletrodo é 20% mais espaçado que o primeiro, e assim por diante.

Com exceção do eletrodo terra, colocado na testa ou násion, e dos dois eletrodos referência, fixados no lóbulo das orelhas.

Conforme a Recomendação da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC) para a localização de eletrodos e montagens de EEG, outras orientações são:

  • O posicionamento dos eletrodos deve ser baseado em medidas específicas feitas a partir de pontos de referências do crânio, sendo proporcionais ao tamanho e formato dele, na medida do possível
  • Toda a superfície encefálica deve estar adequadamente coberta
  • As designações dos eletrodos deverão ser expressas conforme as áreas cerebrais subjacentes (frontal, parietal, temporal, etc.), com o objetivo de facilitar a compreensão por não especialistas e a comunicação entre os diferentes laboratórios
  • Cada eletrodo tem uma denominação padrão composta por uma letra e por um número
  • A letra designa a região cerebral coberta por este eletrodo, e o número, sua lateralização. Ou seja: Fp para fronto-polar, F para frontal, C para central, P para parietal, T para temporal e O paraoccipital
  • Para diferenciar hemisférios cerebrais, os números pares ficam do lado direito (Fp2, F4, F8, C4, P4, T4, T6 e O2) e os ímpares, no esquerdo (Fp1, F3, F7, C3, P3, T3, T5 e O1)
  • Eletrodos da linha média são identificados pela letra Z, de zero (Fz, Cz e Pz)
  • Eletrodos auriculares são denominados A1 (a esquerda) e A2 (a direita).

Veja mais detalhes neste vídeo explicativo e neste artigo.

Quanto tempo demora o eletroencefalograma?

​Fases do exame ​e tempo de duração​

O EEG pode durar de 20 minutos a algumas horas, conforme a indicação clínica e fases realizadas.

Quando só há necessidade do registro com o paciente acordado, o eletroencefalograma é mais curto, sendo concluído em cerca de meia hora.

Já o teste que inclui registros durante o sono precisa de um período maior, pois compreende três fases distintas: com o paciente em vigília (acordado), durante a sonolência e dormindo.

Essa modalidade de eletroencefalograma permite um estudo mais completo dos impulsos elétricos emitidos pelo cérebro, que sofrem variações de acordo com o estado, idade, estímulos e condições de saúde do paciente.

As variações formam as chamadas ondas mentais, que estão relacionadas a diferentes atividades dos neurônios.

De forma resumida, um EEG normal detecta o padrão a seguir:

EEG em vigília

No início, é comum a presença de ondas beta (com frequência entre 13 e 30 Hertz), pois o paciente está concentrado na realização do exame.

Conforme ele relaxa, aparecem ondas alfa (de 7 e 13 Hertz), indicando um estado de repouso.

EEG durante a sonolência

Quando o paciente está quase dormindo, o ritmo da atividade cerebral diminui, gerando ondas teta, com frequência de 4 a 7 Hertz.

Caso as ondas sejam assimétricas ou constantes fora do período de sonolência, isso pode indicar disfunção em alguma área do cérebro.

EEG em sono

Por fim, o paciente adormece, possibilitando o registro de padrões durante o sono.

Nessa etapa, a presença de ondas delta (com frequência entre 4 e 0 Hertz) designa um estado de sono profundo.

Tipos de eletroencefalograma

Mencionei antes que existem diferentes tipos de eletroencefalograma.

Eles podem incluir fases distintas, atender a medidas de saúde ocupacional e até disponibilizar imagens detalhadas dos estímulos cerebrais.

Confira as três principais modalidades de EEG a seguir.

1. Eletroencefalograma clínico para rastreio de doenças

O EEG clínico é realizado a partir de solicitação médica, como suporte ao diagnóstico de doenças neurológicas.

Tumores, crises epiléticas e infecções como a encefalite podem ser identificadas a partir desse tipo de eletroencefalograma.

Além da confirmação de coma e morte encefálica.

O eletroencefalograma clínico costuma incluir fases em sono e vigília, e utilizar maiores quantidades de eletrodos que a versão ocupacional.

2. Eletroencefalograma ocupacional

Requerido como parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), costuma ser simplificado.

No EEG ocupacional, são empregados menos eletrodos e a duração é reduzida, uma vez que não há suspeita de anormalidades.

Seu propósito é evitar acidentes decorrentes de crises neurológicas súbitas durante o trabalho em locais perigosos, como em altura ou na operação de máquinas.

3. Eletroencefalograma com mapeamento cerebral

O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é a modalidade mais completa do exame, que oferece imagens coloridas que mostram quais áreas do cérebro estão coordenando determinadas funções do organismo.

O nível profundo de detalhamento permite avaliar patologias que interferem nos padrões cerebrais, como epilepsia e doenças neurodegenerativas.

Para que serve o eletroencefalograma?

Para que realizar um eletroencefalograma?

Geralmente, o exame é pedido quando há suspeita de epilepsia ou em casos em que a doença já é conhecida, para diagnosticar o seu tipo.

Pode-se, ainda, solicitar o EEG para avaliação de:

  • Coma
  • Morte encefálica
  • Intoxicações
  • Encefalites diversas
  • Síndromes demenciais
  • Crises não epilépticas devido a distúrbios metabólicos
  • Tumores cerebrais.

Em alguns casos, o neurologista pode observar descargas de ondas anormais em forma de pontas, por exemplo (picos de onda), complexos ponta-ondas ou atividades lentas focais ou generalizadas de diferentes significados.

As técnicas mais avançadas de eletroencefalograma quantitativo (com mapeamento cerebral) permitem determinar, também, a localização precisa de tumores cerebrais e de doenças focais do cérebro, como a epilepsia, alterações vasculares e derrames.

Quais são as complicações que podem ocorrer durante o exame?

Em geral, não ocorrem complicações durante o eletroencefalograma.

Contudo, pacientes epilépticos podem, raramente, sofrer crises ao longo do exame, principalmente quando é feita fotoestimulação.

Se as convulsões ocorrem, elas servem como indicação diagnóstica e o paciente receberá assistência de uma equipe de saúde prontamente.

Quais cuidados o paciente deve ter pós-exame?

Depois que os eletrodos são retirados, é comum que um pouco do gel condutor de eletricidade permaneça no couro cabeludo do paciente.

Para retirar essas sobras, basta lavar o cabelo normalmente.

Caso tenha recebido sedação, o paciente não deverá ir para casa sozinho, e sim junto a um acompanhante.

Se tiver passado por privação de sono, a recomendação é ir para casa e descansar o resto do dia.

Já as pessoas que só tiverem sido submetidas ao EEG em vigília podem realizar as atividades diárias normalmente.

Como interpretar o resultado do eletroencefalograma?

Para interpretar o EEG, é preciso ter conhecimentos sobre padrões cerebrais, tipos de onda e alterações na frequência.

Nesse cenário, apenas médicos neurofisiologistas clínicos (ou eletroencefalografistas) estão aptos a laudar o exame.

Quando o resultado é normal, o estado de concentração é sinalizado por ondas beta (13 -30 HZ), junto a ondas alfa (7-13 HZ) assim que o paciente começa a relaxar.

Na fase de sonolência, ondas teta (4-7 HZ) são observadas, indicando redução na atividade cerebral.

Por fim, o sono profundo (ou REM) é evidenciado através de ondas delta (4-0 HZ).

Alterações e desorganização no traçado do eletroencefalograma podem indicar, por exemplo, inflamações ou intoxicação por drogas.

A telemedicina como auxiliar na interpretação do eletroencefalograma

Como expliquei acima, a realização do EEG é simples, porém, sua interpretação pede conhecimentos profundos sobre o funcionamento do cérebro e neurônios.

Por isso, o Conselho Federal de Medicina permite que médicos generalistas e técnicos em enfermagem treinados conduzam o teste, mas restringe sua interpretação a neurologistas qualificados.

O problema é que esses especialistas não estão disponíveis em todas as cidades brasileiras, o que dificulta a assistência em locais afastados dos grandes centros urbanos.

Para atender a essa demanda, surgiram empresas especializadas em telemedicina, que emitem laudos médicos a distância para exames neurológicos, como a eletroencefalografia.

O serviço funciona por meio de uma plataforma em nuvem, ou seja, qualquer clínica, consultório ou hospital pode acessar o sistema a partir de um dispositivo conectado à internet, login e senha.

A dinâmica para pedir os laudos é simples e ágil, e os documentos são liberados em poucos minutos na plataforma de telemedicina.

Benefícios do eletroencefalograma à distância

Por revelar anormalidades na atividade cerebral, o eletroencefalograma tem um papel relevante no diagnóstico de distúrbios da consciência e doenças neurológicas, como a epilepsia.

Quando realizado a distância, esse teste democratiza o acesso a resultados de qualidade, com rapidez e segurança.

Veja, abaixo, as principais vantagens do laudo remoto para EEG.

1. O eletroencefalograma é interpretado por neurologistas

Apenas neurologistas com CRM ativo e qualificados para analisar os gráficos do exame produzem e assinam digitalmente o laudo online.

Desse modo, o documento emitido a distância tem a mesma validade dos resultados em papel.

2. Disponibilidade de uma segunda opinião médica quando solicitada

A interpretação do eletroencefalograma é uma tarefa complexa, que envolve a análise de ondas mentais e sua comparação a padrões de normalidade.

Portanto, não é raro haver dúvidas quanto aos laudos desse exame, que são esclarecidas pelos especialistas da empresa de telemedicina através da segunda opinião médica.

Companhias bem estruturadas, a exemplo da Morsch, oferecem segunda opinião sem burocracia ou cobrança de valores adicionais.

O cliente também pode pedir a avaliação de casos urgentes, como a suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral), em tempo real e via teleconferência.

3. O custo do laudo de eletroencefalograma é menor quando comparado com o médico presencial

A central de telemedicina conta com equipes de neurologistas dedicados apenas à composição de laudos, o que lhes confere maior agilidade e reduz o custo por documento.

Essa possibilidade viabiliza a oferta de serviços de qualidade a preços mais atrativos para o paciente.

4. Os laudos de EEG ocupacional ficam salvos na nuvem

A plataforma da Telemedicina Morsch proporciona o armazenamento automático dos laudos e outras informações médicas na nuvem, um local seguro na internet.

Dessa forma, os arquivos ficam protegidos de intempéries e invasões, uma vez que o sistema possui mecanismos de segurança, como criptografia e senhas.

Os dados também podem ser localizados facilmente no futuro, através de pesquisas no portal.

5. Treinamento a distância de como realizar o exame de EEG e utilizar a plataforma de telemedicina

Tendo em vista a alta rotatividade de técnicos de enfermagem em clínicas e hospitais, a Morsch disponibiliza capacitação a distância para que esses profissionais realizem o EEG corretamente.

Com base nas melhores práticas para o exame, o treinamento pode ser feito a qualquer hora do dia ou da noite, pois fica salvo na plataforma.

Sobre a Telemedicina Morsch

Sobre a Telemedicina Morsch

Graças a um portal intuitivo e uma equipe de especialistas sempre a postos, a Morsch é a parceira ideal para quem deseja otimizar a emissão de laudos para testes de diagnóstico.

Além de produzir laudos remotos para exames neurológicos como o EEG e a polissonografia, a empresa atende procedimentos em cardiologia, radiologia e pneumologia.

Negócios de todos os portes podem se beneficiar com resultados de exames produzidos e liberados em minutos, reduzindo custos com a contratação de especialistas e aquisição de equipamentos médicos para algumas especialidades.

O eletroencefalógrafo, por exemplo, pode ser solicitado em regime de comodato.

Essa modalidade de aluguel funciona assim: pagando uma quantia fixa por mês, o cliente recebe 30 laudos gratuitamente, e pode utilizar o aparelho enquanto durar o contrato.

Por enxugar despesas com a compra ou aluguel convencional, o comodato é a escolha mais inteligente na hora de ampliar o portfólio ou a quantidade de exames realizados por dia.

Com a Morsch, o cliente pode combinar a emissão de laudos digitais ao comodato para uma experiência completa, que inclui suporte remoto, segunda opinião e treinamento para técnicos em enfermagem.

Conclusão

Ao longo deste artigo, falei sobre as aplicações do exame e como o eletroencefalograma é realizado.

As diferentes modalidades de EEG podem ser feitas por um técnico habilitado, mas o laudo é de responsabilidade de neurologistas qualificados, que nem sempre estão disponíveis nas unidades de saúde.

Mas esse cenário vem mudando com a telemedicina, que conecta esses especialistas a locais remotos em todo o Brasil.

Deixe que a Morsch ofereça esse suporte para sua clínica ou hospital, otimizando a entrega de laudos com agilidade e qualidade.

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Referências Bibliográficas

GOMES, Marleide da Mota. Bases fisiológicas do eletroencefalograma. Rev Bras Neurol. 51(1):12-7, 2015.

ALCANTARA, Fernando M. Monitoramento de EEG. 2016.

Exame de eletrencefalografia – Universidade Federal de Santa Catarina. 2012.

SILVA, Délrio Façanha; LIMA, Márcia Marques. Aspectos Gerais e Práticos do EEG. Rev. Neurociências 6(3): 137-146, 1998.

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin

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