Epilepsia, o que é, quais suas causas e como tratar

Epilepsia é uma condição do cérebro que provoca crises — episódios breves que podem incluir quedas e tremores, mas também sinais discretos, como olhar fixo, confusão passageira ou movimentos automáticos.
Ela não é contagiosa, e muitas pessoas mantêm boa qualidade de vida com tratamento adequado.
Neste artigo, você vai entender os principais tipos de crises, como reconhecer sintomas, fatores que podem desencadeá-las e quando buscar ajuda médica.
Também explico opções de diagnóstico e tratamento e como a teleconsulta pode apoiar o acompanhamento com o especialista.
Agende sua consulta online neste link!

O que é epilepsia?
Epilepsia é um distúrbio neurológico (ou seja, uma condição do cérebro) que torna a pessoa mais propensa a ter crises epilépticas.
Tais crises são episódios breves causados por descargas elétricas anormais e podem se manifestar como tremores, quedas, olhar parado, confusão, sensação estranha ou movimentos automáticos.
Nem toda crise envolve convulsões.
A epilepsia costuma ser diagnosticada quando acontecem duas crises não provocadas, em momentos diferentes.
Além disso, ela não é contagiosa e muitas pessoas controlam as crises com medicamentos e levam vida ativa.
Qual a diferença entre convulsão e epilepsia?
Apesar de serem muito usadas como sinônimos, a convulsão é um sintoma da epilepsia.
Isso porque, como mencionei acima, na epilepsia, há episódios recorrentes de convulsões.
Inclusive, existem outras condições capazes de provocar uma crise epiléptica, como a febre.
O que causa epilepsia?
Segundo informa este material do Ministério da Saúde, a doença pode ser provocada por:
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Tumor no cérebro
- Paralisia cerebral
- Abuso de álcool ou drogas
- Malformações congênitas, presentes desde o nascimento
- Problemas no parto, como falta de oxigênio por compressão do cordão umbilical
- Meningite e outras infecções
- Trauma cerebral, como queda ou pancada na cabeça.
A seguir, falo sobre os tipos de epilepsia que existem.

Epilepsia é um distúrbio neurológico que torna a pessoa mais propensa a ter crises epilépticas
Quais os tipos de epilepsia?
Existem dois principais tipos de epilepsia: generalizada e focal.
Trago mais detalhes sobre eles agora.
Epilepsia generalizada
Ocorre quando a atividade epileptiforme (alterada) tem origem em ambos os hemisférios do cérebro (direito e esquerdo).
Se enquadram neste grupo os casos de crises tônico-clônicas, que desencadeiam quedas, rigidez nos membros, movimentos bruscos, salivação e emissão de gemidos.
E as crises de ausência, em que a pessoa se desliga do mundo exterior por alguns instantes.

Epilepsia focal
Essa modalidade é caracterizada por atividade epileptiforme que começa em um dos hemisférios cerebrais.
Na crise focal atônica, há perda de força muscular súbita, levando a quedas e perda dos sentidos.
Já a crise mioclônica causa sensação de choque e movimentos não intencionais.
Como é feito o diagnóstico da epilepsia?
Geralmente, o diagnóstico é clínico, tomando por base o histórico do paciente, seus relatos e o de testemunhas das crises.
Para isso, é necessário passar em consulta com neurologista, permitindo a investigação médica de aspectos como:
- Detalhes sobre as crises e seus sintomas
- Data de início e intervalos entre as convulsões
- Eventos durante a gestação e logo após o nascimento do paciente
- Crises febris
- Trauma craniano, infecção ou intoxicações prévias
- História de epilepsia na família.
Em casos específicos, o médico pode solicitar exames como eletroencefalograma ou ressonância magnética para avaliar a atividade neuronal.
Contraindicações para pacientes com epilepsia
Pacientes com epilepsia não controlada devem evitar atividades de risco, como esportes radicais, mergulho e condução de máquinas perigosas.
Para obter ou renovar a carteira de habilitação, o candidato precisa ser aprovado no exame de aptidão física e mental, nos termos do artigo 147 da Lei 9.503/1997.
Outras atividades devem ser avaliadas individualmente pelo médico, entretanto, é possível levar uma vida normal quando a doença está controlada.
Como tratar epilepsia?
O tratamento mais comum utiliza medicamentos anticonvulsionantes para evitar as crises.
Contudo, até um terço dos pacientes pode não perceber uma melhora, o que pede condutas alternativas como o uso de canabidiol ou cirurgia, em alguns casos.
Também é recomendado evitar estímulos capazes de gerar sintomas, por exemplo:
- Estresse
- Consumo de álcool em excesso
- Drogas ilícitas como cocaína, anfetamina e ecstasy
- Febre
- Luzes piscantes.
Você pode buscar orientação médica pela internet, com a teleconsulta.

Pacientes com epilepsia não controlada devem evitar atividades de risco, como esportes radicais e outros
Como marcar teleconsulta com neurologista?
A consulta de telemedicina é uma opção prática para receber assistência médica sem sair de casa.
Intercalada a atendimentos presenciais, ela facilita o monitoramento da epilepsia e de outras doenças crônicas.
Para aproveitar as vantagens, você só precisa de um dispositivo conectado à internet, de onde possa efetuar login na plataforma de telemedicina.
Siga o passo a passo para marcar sua teleconsulta na plataforma Morsch:
- Acesse a página de agendamentos aqui
- Digite o nome do médico, especialidade Neurologia ou área de interesse no campo de busca avançada
- Os resultados da pesquisa vão mostrar uma lista de médicos e seus perfis. Escolha o profissional de sua preferência
- Observe as datas e horários em que o médico está disponível, informadas à direita da foto dele, e escolha uma opção
- Você será direcionado para uma página com os dados da teleconsulta. Para prosseguir, faça login no sistema
- Se for seu primeiro acesso, clique em “Criar conta” e preencha os dados solicitados para concluir a ação
- Avance para o pagamento.
Pronto! Você vai receber uma mensagem de confirmação com o link de acesso à sala virtual exclusiva. Clique sobre ele para iniciar a consulta por videoconferência!
Conclusão
Ao final deste artigo, você está informado sobre as causas, tipos e diagnóstico da epilepsia.
Compartilhe o texto com sua rede e confira mais conteúdos de saúde e bem-estar aqui no blog.
