Clínica radiológica: conheça os principais serviços e saiba como montar uma

Por Dr. José Aldair Morsch, 5 de julho de 2024
Como montar uma clínica radiológica: serviços, planejamento e normas

Está pensando em abrir o seu próprio negócio e quer saber como montar uma clínica radiológica?

Não há dúvidas de que algo promissor pode nascer, mas é um passo que vem acompanhado de grandes responsabilidades.

Uma clínica de saúde é uma empresa e, portanto, demanda planejamento, administração e bom preço para atrair clientes e gerar lucro.

Em se tratando de uma clínica de radiologia, unidade que envolve o uso de radiação, é preciso ter ainda alguns cuidados a mais para garantir a proteção radiológica.

Este guia ensina como montar uma clínica de radiologia médica, apresentando os passos para tirar a ideia do papel, as normas exigidas e como usar a tecnologia para fazer da sua clínica um sucesso.

O que é uma clínica radiológica?

Uma clínica de radiologia é um estabelecimento de saúde voltado para atividades radiológicas, ou seja, que utilizam radiação para fins específicos, com finalidades clínicas.

Esse estabelecimento pode ter foco em radiologia médica, odontológica ou em exames de imagem.

A radiologia médica é uma especialidade que utiliza tipos de radiação para fins diagnósticos e terapêuticos.

A radiologia odontológica, por sua vez, usa a radiação para apoio ao diagnóstico odontológico, como em radiografias internas da boca.

Já uma unidade especializada em exames de imagem realiza mamografias, densitometria óssea e outros procedimentos que dão suporte ao diagnóstico.

Quem pode abrir uma clínica de radiologia?

Como informa o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os serviços de saúde, incluindo as clínicas radiológicas, costumam ser bastante lucrativos.

Entretanto, pela natureza das atividades, é necessário que o negócio esteja registrado no nome de um especialista em saúde.

Então, anote aí o primeiro requisito obrigatório sobre como montar uma clínica radiológica: o responsável deve ter registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou no Conselho Regional de Odontologia (CRO).

Essa exigência agrega maior segurança para a empresa, funcionários e pacientes, pois o responsável tem formação em saúde, ou seja, detém os conhecimentos necessários para prestar o serviço.

Além disso, o fato de um serviço de radiologia clínica estar registrado no nome de um profissional da saúde também facilita a fiscalização e rastreamento de irregularidades por órgãos públicos.

Como montar uma clínica radiológica

Exame de raio-x é um dos mais solicitados em uma clínica radiológica

Quais os principais serviços e exames de uma clínica radiológica médica?

Como citei acima, a radiologia médica inclui procedimentos com fins terapêuticos, os quais podem ser minimamente invasivos.

Um exemplo clássico é a biópsia, que colhe uma pequena parte de um tecido para analisá-la e, a partir desses dados, recomendar o tratamento adequado.

No entanto, os centros de diagnóstico por imagem, especializados em testes não invasivos, são maioria neste segmento.

Isso porque, quando não há a oferta de procedimentos invasivos, não é necessário ter uma grande estrutura, o que acaba simplificando o atendimento nesses locais.

Ademais, o risco de complicações e emergências diminui quando não há exames invasivos.

Os centros de diagnóstico por imagem podem prestar serviços em parceria com convênios médicos, com o Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede particular.

A seguir, conheça quais são os procedimentos mais comuns realizados nessas unidades.

Radiografias

São exames que usam radiação ionizante para colher imagens de partes internas do corpo.

No raio-X, as imagens aparecem em duas dimensões, mais claras ou escuras, de acordo com a densidade do tecido registrado.

Os ossos, por exemplo, por serem mais densos, aparecem em branco. Já órgãos e partes moles são vistos em tons mais escuros.

Tomografias

Evolução da radiografia, a tomografia usa um aparelho com um tubo que gira 360 graus em torno do paciente, captando cortes da área estudada a partir de diversos ângulos.

Uma única tomografia colhe centenas de radiografias da área estudada.

Os tomógrafos mais modernos permitem, inclusive, que as imagens sejam sobrepostas, formando registros em 3D.

Densitometria óssea

Importante no rastreamento de doenças como a osteoporose, esse exame também usa radiação ionizante.

Sua principal função é medir a densidade do tecido ósseo, a fim de evidenciar áreas enfraquecidas ou outras anomalias.

Mamografia

Também chamado de radiografia das mamas, o exame usa radiação ionizante para avaliar o tecido mamário.

Devido à alta sensibilidade, alcançada principalmente pela mamografia digital, é amplamente utilizado no rastreamento e detecção precoce de câncer de mama em diversos países.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que o câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres em todo o planeta.

A cada ano, são informados mais de 2 milhões de novos casos da doença que, quando descoberta precocemente, tem chances de cura superiores a 90%.

Ultrassom

A ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência para obter imagens de áreas internas, estáticas e em movimento.

Esse teste é comum para a observação do funcionamento de órgãos, além do desenvolvimento fetal durante a gestação.

Outro exemplo bem conhecido é o ecocardiograma, que usa o ultrassom para colher imagens do coração.

Ressonância magnética

Esse exame é um dos mais modernos no campo da radiologia médica.

Um dos seus benefícios é que ele não utiliza radiação ionizante, mas um campo magnético.

Na ressonância, são geradas imagens de alta resolução de várias partes do organismo.

Benefícios das clínicas radiológicas para a medicina

Serviços radiológicos oferecem uma série de vantagens para diferentes áreas da medicina.

Começando pelos procedimentos não invasivos, que possibilitam o estudo de partes do corpo praticamente sem oferecer riscos aos pacientes.

Discorro sobre esse e outros benefícios a seguir.

Diagnósticos precoces e precisos

Mencionei nos tópicos acima a contribuição da mamografia para diagnóstico em estágio inicial do câncer de mama.

Mas esse não é um atributo restrito à radiografia mamária, pois se estende a outros exames de imagem.

A densitometria permite diagnosticar a osteopenia, condição anterior à osteoporose, possibilitando a prevenção dessa doença.

Outros exemplos são as massas detectáveis por meio da tomografia ou ressonância, que oferecem imagens detalhadas que apoiam a confirmação da hipótese diagnóstica de forma precisa.

Redução de tempo e custo dos tratamentos

O diagnóstico precoce colabora para a medicina preventiva, viabilizando o tratamento de diversas patologias em fase inicial.

E, por consequência, para evitar seu agravamento e complicações, que costumam exigir procedimentos complexos e caros para o tratamento.

Melhoria na qualidade de vida dos pacientes

Clientes das clínicas de radiologia também se beneficiam de diagnósticos e abordagem terapêutica mais ágeis.

Nesse cenário, aumentam as chances de recuperação rápida e sem sequelas, elevando sua qualidade de vida.

Outra vantagem é a prevenção de doenças e complicações, reforçando a promoção da saúde e bem-estar.

Como montar uma clínica radiológica?

Depois de conhecer os exames, é hora de descobrir como montar uma clínica radiológica e tirar esse projeto do papel.

Em primeiro lugar, saiba que será necessário fazer um investimento inicial considerável, como explicarei mais à frente

Portanto, faça um planejamento financeiro consistente.

Antes de dar início ao negócio, é importante realizar uma pesquisa aprofundada sobre o mercado. Vale conversar com possíveis fornecedores, parceiros e até concorrentes.

Isso sem falar nos aspectos legais, sobre os quais vou falar mais detalhadamente em seguida.

Desde já, saiba que será necessário conseguir a licença de operação junto à prefeitura.

De acordo com a Portaria 453/98 do Ministério da Saúde, nenhum serviço de diagnóstico pode funcionar se não estiver licenciado pela autoridade sanitária local.

Vamos, então, começar a montar a sua clínica radiológica, iniciando pelo planejamento desse novo negócio.

Planejamento da clínica radiológica

Uma clínica radiológica é um negócio que engloba particularidades, muito em razão da radiação ionizante.

Por isso, é preciso planejar com detalhes os procedimentos que serão realizados.

Isso inclui a gestão, a organização financeira, a divulgação, as exigências legais, a estrutura, os recursos humanos e equipamentos.

Também é importante fazer uma boa análise de mercado para conhecer o que você vai encarar daqui para frente.

Nessa etapa, vale visitar empresas e verificar quais são as melhores práticas.

Aliás, vale dizer que a troca de informações e experiências é indispensável ao montar uma clínica de radiologia.

Também o planejamento representa o momento ideal para traçar metas e ações que serão cumpridas para abrir o negócio e mantê-lo funcionando.

É quando você mais precisa ter uma visão de longo prazo, ou seja, tornar visível a decisão e alocação de recursos.

Assim, a clínica estará preparada para mudanças, sempre comuns no mercado.

Todos esses componentes deverão fazer parte do plano de negócios da clínica, que irá direcionar seus principais passos.

E por falar em plano, tem ainda aquele que cuida do caixa da empresa.

Planejamento financeiro

Embora já tenha falado do planejamento inicial, não posso deixar de dar destaque para um ponto em específico: as finanças.

Você já percebeu que, para abrir a sua própria clínica de radiologia, é preciso fazer um investimento inicial bem alto.

Mas e depois disso?

Quando sua empresa já estiver funcionando, você vai precisar ter o controle do fluxo de caixa para não acabar no negativo.

Nesse processo, é necessário ter na ponta do lápis tudo o que entra e sai do negócio.

Estamos falando sobre despesas fixas, variáveis, pagamentos feitos por clientes, pelos planos de saúde, impostos.

Nada pode ficar de fora!

Assim, você controla bem o dinheiro da empresa.

E também pode reservar parte das economias para fazer mais investimentos, como aumentar a estrutura física, comprar novas máquinas para ofertar mais exames ou até abrir uma segunda unidade.

Estrutura da clínica radiológica

A estrutura vai depender dos serviços oferecidos, de quantos pacientes são atendidos por dia e do que diz a legislação em cada caso.

De maneira geral, uma clínica de radiologia médica precisa ter uma sala de espera, uma recepção e a área de registro para pacientes, bem como escritório e vestiário.

O local precisa contar, ainda, com salas especiais para os equipamentos e laudos, além de uma área separada para outros serviços.

O tamanho da clínica deve respeitar a legislação vigente, que considera o tipo e a quantidade de aparelhos radiológicos disponíveis.

Assim, o mais comum é que sejam contratados profissionais especializados para a construção ou reforma do local onde a clínica vai funcionar.

No infográfico abaixo, você confere um resumo da estrutura exigida por esse tipo de clínica.

Lista de máquinas e equipamentos para clínica de radiologia médica ou hospitalar

Conforme a Portaria 453/98 do Ministério da Saúde, todos os equipamentos hospitalares devem apresentar registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Conheça alguns itens comuns nesses estabelecimentos:

Mais uma vez, cabe reforçar a importância do planejamento ao equipar sua clínica.

Profissionais necessários para o funcionamento da clínica radiológica

Esse quesito também depende do tamanho e dos serviços prestados, então, vamos tomar como base uma pequena clínica.

Para funcionar, ela precisa ter uma recepção, agendamento de exames, limpeza e, claro, realizar os exames complementares.

Assim, será necessário contratar pelo menos um médico radiologista, que ficará responsável pela área técnica.

Como determina o Conselho Federal de Medicina, radiografias simples, que não utilizem contraste, incluindo a mamografia, podem ser realizadas por técnicos em radiologia.

Portanto, um ou mais técnicos também deverão compor a equipe.

Recepcionistas, atendentes e profissionais de limpeza, que podem ser de uma empresa terceirizada, também farão parte do dia a dia na unidade de saúde.

Localização da clínica de radiologia

A localização será apresentada e validada pela prefeitura e autoridades sanitárias locais, após a aprovação do funcionamento da clínica.

Isso se dá por duas razões.

Primeiro, porque, no local, serão emitidas doses de radiação ionizante, que precisam ser isoladas e controladas.

Segundo, porque é interessante que a clínica seja instalada perto de algum hospital.

Assim, caso ocorram acidentes durante os exames, o paciente será socorrido e encaminhado para um centro de referência rapidamente.

Relacionamento com os pacientes

Depois de pensar em toda a estrutura e parte técnica, você precisa ter em mente como entregar uma boa experiência aos pacientes.

Afinal, são eles que vão garantir a lucratividade do negócio, por isso, é preciso fazer o máximo para agradá-los.

Entre as melhores práticas estão o atendimento humanizado, em que o cliente é ouvido e tratado com respeito, pontualidade, cumprimento dos prazos de emissão dos exames.

Também é interessante oferecer comodidades na recepção, como café, lanches, sofás confortáveis e wi-fi liberado.

Quanto custa para montar uma clínica de radiologia?

O investimento inicial pode variar bastante, principalmente devido ao preço dos equipamentos.

Segundo estimativa do Sebrae, pode ser necessário começar com valores próximos a R$ 800 mil para abrir esse tipo de clínica médica, que está entre os mais caros.

É importante considerar os diferentes custos para chegar ao investimento adequado, sendo os principais:

  • Tipos de equipamentos radiológicos utilizados, que podem custar desde algumas centenas de milhares até milhões de reais 
  • Estrutura para a sala de raio X e demais aparelhos, que pode incluir reformas
  • Planejamento do local e custos burocráticos
  • Estoque de insumos
  • Custos administrativos
  • Folha de pagamento
  • Marketing para divulgar os serviços.

Agora que já pode estimar os custos do estabelecimento, veja a seguir quais são as exigências normativas.

Funcionamento da clínica radiológica

Clientes das clínicas de radiologia também se beneficiam de diagnósticos e abordagem terapêutica mais ágeis

Quais são as normas do Ministério da Saúde para os serviços e clínicas de radiologia?

As principais legislações que precisam ser observadas na hora de montar o seu serviço de radiologia clínica são a RDC nº 50/2012 da Anvisa e a já citada Portaria 453/98 do Ministério da Saúde.

A primeira aborda o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos de saúde.

O texto especifica como devem ser as construções e reformas.

Já a Portaria 453/98 do Ministério da Saúde aprova o regulamento técnico com diretrizes básicas de proteção radiológica em clínicas de radiodiagnóstico médico e odontológico.

Ela contém informações sobre inspeções sanitárias, infrações e autoridades sanitárias em nível nacional (Anvisa), estadual e municipal.

Essa legislação também estabelece exigências que devem estar presentes desde o projeto de construção ou reforma da clínica, a fim de reduzir as exposições à radiação ionizante.

Um exemplo é a blindagem de portas, paredes, piso e teto.

Lembrando que o estabelecimento é obrigado a ter um responsável técnico — um médico ou odontólogo que responderá pelos procedimentos radiológicos no âmbito do serviço.

Além disso, você deve eleger um membro da equipe de saúde (o supervisor de proteção radiológica de radiodiagnóstico) para se responsabilizar pelas atividades de proteção radiológica.

Riscos e cuidados com a radioatividade

Entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde têm alertado sobre os perigos e o efeito cumulativo da radiação ionizante nos seres vivos.

Essa radiação está relacionada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, pois é capaz de alterar o material genético das células, responsável por coordenar os processos bioquímicos e a multiplicação celular.

Como muitos procedimentos radiológicos utilizam raios X, a legislação vigente contempla um programa para redução da exposição de funcionários, pacientes e comunidade no entorno das clínicas radiológicas.

Além da blindagem, os empregadores precisam adotar medidas como monitoramento e controle de saúde dos trabalhadores expostos, provendo equipamentos de proteção individual.

Os pacientes e acompanhantes também precisam ser protegidos, os quais devem utilizar vestimentas especiais que são disponibilizadas pela clínica.

As equipes da clínica precisam estar sempre atualizadas, de forma que consigam conduzir exames radiológicos com a mínima exposição necessária para registro das imagens.

Por isso, cursos, palestras e congressos são oportunidades muito interessantes para atualizar os funcionários sobre o tema.

Por fim, não posso deixar de citar a importância da calibração, controle de qualidade e operação dos equipamentos que usam raios X — medidas de segurança indispensáveis para evitar acidentes tanto com os colaboradores quanto com os pacientes.

Quais os principais desafios na gestão de clínicas radiológicas?

Nos tópicos anteriores, comentei alguns desafios burocráticos e financeiros.

Agora, trago pontos de atenção para a gestão da clínica especializada em radiologia, que costumam fazer parte da rotina das lideranças e funcionários.

Confira a seguir.

Manutenção e atualização de equipamentos

Após comprar ou alugar os equipamentos radiológicos, é importante manter uma rotina de cuidados de uso e manutenção para aumentar a vida útil.

Ou seja, é preciso estabelecer um calendário de testes e adequações, priorizando a manutenção preditiva para evitar ter de paralisar o serviço.

Vale lembrar que alguns dias sem um exame radiológico podem gerar altos prejuízos para o negócio.

Outra boa pedida é contar com tecnologias modernas sempre que possível, uma vez que aparelhos com muito tempo de uso tendem a apresentar mais problemas.

Capacitação dos profissionais

O manuseio dos equipamentos depende, em grande parte, da oferta de treinamento adequado aos funcionários responsáveis.

Eles devem receber capacitação assim que contratados, e participar de reciclagem periódica para atualizar os conhecimentos.

Desse modo, estarão preparados para realizar diferentes atividades com zelo, atenção e presteza.

Construção de uma base de clientes

É natural ter alguma rotatividade em clínicas radiológicas, no entanto, faz sentido investir na construção de uma base com os clientes frequentes.

Tudo começa com uma estratégia de captação de pacientes, que poderão conhecer o estabelecimento através de divulgação ou indicações.

Em seguida, colete, armazene e compare dados dos pacientes para saber quais utilizam mais serviços de saúde – e, provavelmente, retornarão mais vezes à clínica.

Desenvolva ações de valorização pensando nesses e outros tipos de pacientes, conforme as necessidades de cada um para aumentar as chances de fidelização.

Carência de médicos especialistas

Expliquei, anteriormente, que a clínica deve ter um médico radiologista como responsável técnico.

Contudo, ele dificilmente dará conta de todas as demandas, devendo dispor de reforço na equipe médica.

O que pode ser um grande desafio em regiões afastadas dos centros urbanos, que enfrentam a falta de especialistas para interpretar e laudar exames, por exemplo.

A boa notícia é que essa demanda por ser suprida com a ajuda da telemedicina e laudo a distância, que permite delegar essa tarefa a médicos online.

Como melhorar a experiência do paciente em clínicas radiológicas?

Deixar uma impressão positiva a cada interação com o paciente é essencial para que ele se sinta bem e queira voltar à clínica num futuro próximo.

Nesse contexto, cabe ao gestor adotar boas práticas para aprimorar a experiência dos clientes, começando pelas medidas simples que cito a seguir.

Facilidade no agendamento

A marcação de consultas e exames está entre as primeiras ações, que ocorre no início da jornada do paciente.

Conferir praticidade a essas dinâmicas contribui para diminuir desistências e atrair pacientes novos para sua clínica.

Procure, então, disponibilizar o agendamento por diferentes caminhos, desde a recepção até por meio de uma plataforma de teleconsulta.

Envie lembretes para recordar os horários, prevenindo gargalos na agenda médica devido a esquecimentos.

Atendimento humanizado

A humanização promove o acolhimento em saúde, aproximando pacientes e profissionais de saúde para a formação de relacionamentos de confiança.

Olhar nos olhos, chamar as pessoas pelo nome e orientar antes de iniciar um procedimento são algumas formas de melhorar a comunicação médico-paciente e entre outros colaboradores.

Procure adotar uma postura empática para demonstrar interesse em cada paciente, reduzindo possíveis incômodos por causa de dores e outros sintomas.

Ambiente confortável

Recepção, sala de espera e banheiros dão o tom do clima percebido pelo paciente e acompanhantes, pedindo atenção a alguns detalhes.

Eles devem estar sempre limpos e organizados, sem objetos ou mesmo móveis dispostos de forma a atrapalhar a circulação.

Mantenha os sanitários higienizados e abastecidos, inclusive com sabonetes, álcool gel e absorventes higiênicos.

Se possível, dê preferência a cadeiras estofadas e adaptadas às necessidades do seu público, em especial se houver crianças, gestantes, idosos e pessoas com restrição de mobilidade.

Bebedouros e locais com água e/ou café devem ficar à vista e ao alcance de todos.

Pontualidade

Não se esqueça de prezar por um modelo de triagem eficiente, que minimize atrasos e mantenha o tempo previsto para atendimento à vista dos pacientes.

Aqui, a transparência faz a diferença, pois as pessoas ficam menos frustradas se souberem o quanto precisarão aguardar na sala de espera.

Garanta ainda que os resultados de exames sejam entregues com agilidade e praticidade.

Você pode contar com o telediagnóstico para otimizar a entrega dos laudos, como comento a seguir.

Como a telemedicina e o laudo a distância podem contribuir para a eficiência da clínica de radiologia?

Neste ponto, ficou claro que não há como montar uma clínica radiológica sem investimento – mesmo que a estrutura seja pequena, os custos são altos.

Pensando nisso, trago uma ideia interessante para reduzir os gastos: os laudos online, uma facilidade que a Telemedicina Morsch oferece aos seus parceiros.

Este tipo de serviço é um reforço interessante para clínicas de todos os portes, pois supre a demanda por médicos especialistas e libera os profissionais in loco para a realização de outras atividades.

Enquanto isso, os especialistas da empresa de telemedicina têm acesso aos dados coletados pelos equipamentos por meio de uma plataforma segura e podem avaliar os exames à luz da suspeita clínica e histórico do paciente.

Na sequência, eles emitem o laudo eletrônico, assinado digitalmente – tudo isso no prazo de 30 minutos.

Em nossa plataforma de telemedicina, a equipe da clínica radiológica também pode solicitar uma segunda opinião médica, extremamente útil para esclarecer dúvidas quanto a alguns resultados e diagnósticos.

Ademais, o sistema permite que as clínicas armazenem informações de exames e pacientes na nuvem, de forma muito segura, livre da ação do tempo e de invasores, além de desocupar grande parte do espaço físico da empresa.

Quando necessário, esses dados podem ser encontrados facilmente por meio de pesquisa, além de serem cruzados, contribuindo para diagnósticos cada vez mais acertados.

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Conclusão

Neste artigo, apresentei os principais pontos que devem ser levados em consideração na hora de abrir uma clínica radiológica.

Mostrei um passo a passo, além de dicas e informações valiosas para empreender na saúde com sucesso.

Essa é uma proposta que exige investimento, mas que pode se tornar viável com o apoio da tecnologia.

Conte com a Telemedicina Morsch para ter suporte na oferta de exames de imagem com qualidade e agilidade!

Entre em contato e solicite um orçamento sem compromisso.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin