Radiologia médica: o que é, áreas de atuação e como é a formação do médico

Quando ouve falar em radiologia médica, muita gente associa a área apenas aos exames de raio-X.
Essa é uma relação óbvia, mas limitada.
Conforme entendemos o que é radiologia, percebemos a sua real abrangência e importância.
Afinal, há diversos aparelhos e métodos diagnósticos disponíveis para estabelecimentos de saúde.
A realidade atual é fruto de avanços consistentes na história da radiologia médica.

Mais recentemente, surgiram novas possibilidades a partir da sua combinação com Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs).
Então, se você deseja conhecer detalhes sobre essa importante área da medicina, atuação dos profissionais e inovação na radiologia, não deixe de acompanhar este artigo até o fim.
Vou explicar o conceito, o que faz um médico radiologista e um técnico em radiologia.
Também destaco os principais exames radiológicos e seus benefícios.
E para oferecer a você tudo sobre radiologia médica, vou apresentar as contribuições da telemedicina para o avanço na atenção à saúde no Brasil.

O que é radiologia médica?
Radiologia médica é uma especialidade que usa diferentes tipos de radiação com fins diagnósticos e terapêuticos.
Além da aplicação na medicina, a radiologia aparece em vários outros segmentos, como odontológico, veterinário, metalúrgico, ambiental e até para esterilização.
Impulsionada por descobertas e investimentos em saúde, é uma das especialidades médicas que mais evolui, exigindo constante atualização dos profissionais que decidem por fazer carreira médica na área.
E tudo isso é só o começo.
A área deve continuar crescendo nos próximos anos, a partir da invenção e aprimoramento de tecnologias empregadas em exames de imagem.
Nesse tipo de procedimento, inclusive, está um dos avanços mais expressivos da medicina mundial.
Breve história da radiologia médica
Tudo começa no ano de 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen descobriu o raio X e compartilhou suas observações no artigo “Sobre uma nova espécie de raios”.
Em 22 de dezembro daquele ano, Roentgen comprovou que era possível usar os novos raios para tirar fotografias de partes internas do corpo.
Ele realizou a primeira radiografia, mostrando a mão esquerda de sua esposa, Anna Bertha Roentgen.
Após o procedimento, que durou cerca de 15 minutos, o físico revelou o filme radiológico e pôde ver os ossos e partes moles da mão de sua mulher.

A descoberta rendeu a Roentgen o Prêmio Nobel de Física em 1901.
Mais tarde, a radiação ionizante, utilizada nos equipamentos de raio-X, deu origem a outros aparelhos, como tomógrafos e mamógrafos.
O que é um médico radiologista?
Médico radiologista é um especialista na área de radiologia.
Esse profissional cursa a faculdade de medicina e realiza especialização em radiologia e diagnóstico por imagem.
Ou seja, o médico radiologista possui conhecimentos gerais em anatomia humana, tecnologias, formação e interpretação de imagens radiológicas.
Ele é o profissional habilitado a interpretar os resultados de um exame radiológico.
O que faz um médico radiologista?
O médico radiologista pode atuar em duas grandes áreas: radiologia intervencionista ou diagnóstico por imagem.
Profissionais que atuam em radiologia intervencionista são capacitados para a realização de procedimentos invasivos com fins terapêuticos, como biópsia e angiografia.
Na biópsia, é coletada uma pequena parte de um tecido, que será analisada em laboratório, para investigar doenças como o câncer.
Já a angiografia é realizada através da incisão de um tubo fino (cateter) na parte do corpo a ser observada, injetando contraste para realçar tumores ou avaliar vasos sanguíneos como as coronárias durante um cateterismo cardíaco.
Mas a atuação mais popular do médico radiologista se dá no diagnóstico por imagem.
Nessa área, o especialista fica responsável pela interpretação de imagens radiológicas e composição do laudo médico.
É comum, ainda, que o radiologista atue tanto no diagnóstico por imagem quanto em procedimentos invasivos.
Isso depende da subárea escolhida pelo especialista, que geralmente é voltada para uma região do corpo.
Assim, existem radiologistas mamários, torácicos, músculo-esqueléticos, entre outros.
Confira uma lista com as principais atividades de médicos radiologistas a seguir:
- Análise crítica da solicitação de exames radiológicos, dados clínicos e histórico do paciente para apoio diagnóstico
- Indicações de técnicas e materiais utilizados em procedimentos não invasivos e/ou minimamente invasivos
- Realização de exames de radiologia intervencionista
- Interpretação das imagens, conclusões e elaboração do laudo de exames de imagem
- Discussão de diagnósticos junto ao clínico geral e outros especialistas, a fim de orientar a conduta médica adequada a cada caso.
A seguir, entenda as particularidades da atuação do médico radiologista e do técnico em radiologia.
Diferença entre médico radiologista e técnico em radiologia
Muitas pessoas confundem o médico radiologista com o técnico em radiologia, em especial porque ambos podem realizar exames de diagnóstico por imagem.
Mas são duas carreiras diferentes, começando pelo tempo de estudo e formação.
O curso técnico em radiologia tem duração média entre dois e três anos, com foco na preparação e realização de exames.

Já o médico radiologista precisa estudar por, pelo menos, nove anos – seis anos para se graduar como médico, mais três para a especialização.
O técnico pode conduzir determinados exames, enquanto a análise e interpretação dos resultados é um ato privativo do médico radiologista.
Como se tornar um médico radiologista?
Primeiro, é necessário cursar a graduação em Medicina, que dura cerca de seis anos e contempla aulas teóricas e práticas.
Ao final da graduação, o médico aprovado pode realizar o cadastro no CRM (Conselho Regional de Medicina) e seu estado, e atuar como clínico geral.
No entanto, terá que estudar por pelo menos outros três anos para se tornar um médico radiologista.
Essa é a duração mínima da especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, cuja disponibilidade em instituição superior precisa ser aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Após concluir a especialização, o médico precisa passar pelas provas teóricas e práticas do exame de suficiência do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).
Quando aprovado, enfim, recebe o título de especialista em radiologia médica.
Outro caminho para receber o título é a residência médica, que dispensa a realização da prova do CBR.
Nesse caso, basta que o residente seja aprovado no programa para se tornar um especialista.

Radiologia médica é uma especialidade que usa diferentes tipos de radiação
Como é a faculdade de radiologia médica?
No Brasil, o órgão que regulamenta a carga horária dos cursos superiores é o Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Para a formação de médicos, o MEC exige um mínimo de 7.200 horas para a graduação, mas, em algumas instituições, ela pode durar até 9.000 horas.
Ou seja, o tempo mínimo para a conclusão do curso é de seis anos, e os alunos costumam ter que se dedicar em tempo integral aos estudos.
A grade curricular dessa graduação costuma ser dividida em três fases de dois anos cada.
Na primeira, os estudantes se aprofundam no conhecimento do corpo humano e suas funções, aprendendo sobre anatomia, genética, imunologia, entre outras matérias.
Na segunda parte, conhecida como etapa clínica, alunos de medicina se concentram nos conhecimentos sobre doenças, seus sintomas, prevenção e tratamento.
Durante os últimos dois anos, os graduandos começam a colocar o aprendizado em prática, atendendo em hospitais com a supervisão de médicos formados, chamados de preceptores.
Nessa fase, os estudantes têm contato direto com médicos de diversas especialidades e outros profissionais de saúde, além de atenderem pacientes.
Por fim, recebem a aprovação e o diploma de Medicina.
Como expliquei anteriormente, eles terão de cursar uma pós-graduação para atuar em radiologia médica.

A seguir, você vai conhecer detalhes de cada tipo de pós-graduação, além do curso tecnólogo, destinado a profissionais de saúde que desejam ter uma graduação em radiologia, porém, sem atuar em medicina.
Pós-graduação em radiologia
É importante mencionar que existem dois formatos de pós-graduação médica em radiologia: especialização e residência.
Ambas só podem ser realizadas por profissionais aprovados na faculdade de medicina, e a instituição de ensino responsável deve ser autorizada pelo MEC.
A forma mais conhecida é a residência em radiologia, que dá acesso direto ao título de especialista.
Para tanto, os programas de residência atendem a uma série de exigências do MEC.
O curso tem carga horária de 60 horas semanais, sendo cerca de 80% delas dedicadas a atividades práticas.
Já a especialização possui carga horária mínima total de 360 horas, que costuma ser distribuída entre três semestres.
Radiologia convencional, uso de contraste, medicina nuclear e densitometria óssea são algumas técnicas abordadas durante essa modalidade de pós-graduação.
Ao final, os aprovados devem passar na prova de título do CBR para que possam obter o RQE (Registro de Qualificação de Especialidade).
Curso tecnólogo em radiologia
Com duração aproximada de 3 anos ou 6 semestres, o curso superior em tecnologia na área de radiologia oferece uma formação para profissionais de saúde que não desejam seguir carreira em medicina.
Trata-se de uma faculdade mais enxuta, pensada para acelerar o acesso ao mercado de trabalho, com foco em segmentos como a gestão em saúde.
Anatomia, saúde pública e técnicas empregadas em exames radiológicos são alguns temas que compõem a grade curricular do tecnólogo em radiologia.

A radiologia aparece em vários outros segmentos, como odontológico, veterinário, ambiental, entre outros
Como é o mercado de trabalho para um médico radiologista?
As oportunidades de mercado são promissoras para o médico radiologista, com ganho médio de R$ 13.000 por mês, conforme dados do site Glassdoor.
A Radiologia e Diagnóstico por Imagem está entre as 13 especialidades médicas mais populares, que respondem por 70% do total de registros de especialistas.
O que não surpreende, pois existem diversos locais de atuação para o médico radiologista, sendo ele um generalista dentro dessa área ou subespecialista, a exemplo daqueles que atuam com neurorradiologia.
É possível trabalhar em instituições de saúde pública ou privada ou, ainda, empreender, abrindo sua própria clínica radiológica para atender pacientes.
Atualmente, o mercado de saúde no Brasil tem concentração bem menor de radiologistas por 100.000 habitantes (6,17) em comparação à média de países europeus (12,90), o que evidencia uma carência de especialistas.
Principalmente nos estados da região Norte, que conta com apenas 2,58 radiologistas por 100.000 habitantes.
Na outra ponta, o Sudeste possui 8,67, conforme revela o estudo “O perfil do médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Brasil”, elaborado pelo CBR.
Além da desigualdade na distribuição de médicos, o mercado de radiologia enfrenta barreiras como a disparidade na oferta de equipamentos para exames de imagem.

Analisando a disponibilidade de aparelhos de mamografia, por exemplo, usuários da rede privada têm acesso a 4,72 vezes mais mamógrafos que a população atendida somente pelo SUS.
Embora desafiador, o cenário revela que há espaço para crescimento da radiologia médica, que deverá ser cada vez mais demandada no apoio a práticas de medicina preventiva, como checkups e procedimentos que viabilizam o diagnóstico precoce.
Ou seja, essa é uma área que deverá continuar relevante para a medicina do futuro.
Áreas de atuação da radiologia médica
Como já destacado, o médico radiologista atua no diagnóstico por imagem e/ou na radiologia intervencionista.
Os procedimentos invasivos costumam ser uma pequena parte do trabalho desse especialista, que tem no diagnóstico por imagem seu maior campo de atuação.
A seguir, conheça os principais segmentos e técnicas adotadas pelo radiologista.
Raios-X
A tecnologia que deu origem à radiologia médica no fim do século XIX ainda tem grande importância.
Através da radiação ionizante, é possível executar diferentes tipos de raio-X, evidenciando fraturas e outras anomalias.
Os aparelhos de raio-X digital são mais modernos e contam com recursos para diminuir a exposição e o consequente efeito da radiação no corpo humano.
Isso porque, apesar dos benefícios para o estudo da anatomia humana e tratamento de diversas patologias, a radiação ionizante está relacionada a diversos tipos de câncer.
Por isso, reduzir a exposição às radiações ionizantes, fruto da imagiologia diagnóstica ocupacional ou médica, é uma das estratégias da Organização Mundial da Saúde para prevenir o câncer em todo o mundo.
Tomografia computadorizada
Em 1972, o sul-africano Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield inventaram o primeiro aparelho de tomografia.
Esse equipamento representou uma evolução a partir da tecnologia do raio-X, já que, com o tomógrafo, é possível colher centenas de radiografias da área estudada.
O aparelho de tomografia conta com um tubo que gira 360º em torno do paciente, emitindo a radiação necessária para o registro de imagens.
Os tomógrafos mais modernos permitem, inclusive, que as imagens transversais sejam sobrepostas, formando registros em 3D.
Mamografia
A mamografia é outro procedimento que utiliza radiação ionizante para captar imagens internas, mais especificamente das mamas.
Atualmente, os mamógrafos digitais tornaram esse exame mais sensível.
Assim, é possível visualizar pequenas alterações no tecido mamário, como microcalcificações, que podem evoluir para doenças graves.
Uma delas é o câncer de mama, o segundo mais comum entre as mulheres de todo o mundo, com estimativa de 74 mil novos casos a cada ano no Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Por sua eficácia, a mamografia é o principal exame para o rastreamento e detecção precoce do câncer de mama.

Densitometria óssea
Doenças como a osteoporose, um enfraquecimento decorrente da diminuição na massa óssea, são detectadas com a ajuda desse exame.
A densitometria óssea usa um aparelho DXA (Densitometria por Raios-X de energia dupla) para captar imagens em corte dos ossos, registradas a partir de diversos ângulos.
O objetivo é medir a densidade mineral óssea, evidenciando se há perda de massa – como nos quadros de osteopenia – e o nível de risco para fraturas.
Ressonância magnética
O aparelho de ressonância não usa radiação ionizante, e sim um campo magnético para colher imagens internas do organismo.
A ressonância magnética gera imagens extremamente precisas e de alta definição de órgãos e outras estruturas anatômicas.
Medicina nuclear
Essa especialidade usa radioisótopos para fins diagnósticos e terapêuticos, tendo como principais exames a cintilografia e a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT).
Cintilografia é um exame que emprega radiofármacos absorvidos pelos órgãos, emitindo radiação que é captada pelo equipamento usado no exame.
Já a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) é um exame que mostra a atividade metabólica de vários órgãos e sistemas do organismo.

O médico radiologista pode atuar em duas grandes áreas: radiologia intervencionista ou diagnóstico por imagem
Radiologia médica e a telerradiologia
A combinação com tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) resultou em avanços no campo da radiologia médica.
Um deles é a união entre a radiologia e telemedicina, ou telerradiologia, que tornou possível a emissão de laudos radiológicos a distância.
A telerradiologia também expandiu o mercado de trabalho dos médicos radiologistas.
Agora, esses especialistas podem atuar exclusivamente na elaboração de laudos a distância e segunda opinião médica.
A telerradiologia começou a ter uso clínico na década de 1980, graças à invenção da primeira versão da radiologia digital, chamada radiologia computadorizada ou indireta.
Essa tecnologia usa chassis que captam a radiação e digitalizam as imagens de exames radiológicos, por meio de um aparelho de scanner.
Na década seguinte, foi criada a radiologia digital direta, substituindo os chassis por detectores digitais, que enviam as imagens diretamente ao computador por meio de um software.
Como registram imagens digitais, tanto a radiologia indireta quanto a direta permitem que essas informações sejam compartilhadas por meio de uma plataforma de telemedicina.
Benefícios da telerradiologia para profissionais, instituições de saúde pacientes
O fato de a telerradiologia utilizar imagens digitais dispensa o uso dos filmes radiológicos (necessários para exames analógicos), implicando em menos impacto para o meio ambiente.
Isso porque os filmes necessitam de substâncias poluentes para que sejam revelados.
A manipulação incorreta de filmes radiológicos também pode danificar as imagens, prejudicando o diagnóstico.
Não precisar dos filmes significa, ainda, menor espaço físico para arquivamento das informações.

Com a telerradiologia, exames e dados clínicos do paciente ficam armazenados na nuvem, podendo ser acessados a qualquer momento por profissionais de saúde e pacientes.
Basta que tenham um dispositivo conectado à internet, login e senha do software de medicina.
Esse acesso permite que radiologistas visualizem informações registradas nos exames quase em tempo real, agilizando a emissão dos laudos online.
Assim, os documentos com as conclusões médicas sobre os exames podem ficar prontos em minutos.
A partir de registros digitais, os especialistas contam com a vantagem de poder manipular as imagens, dando zoom ou aumentando o contraste, para observar melhor qualquer alteração.
Todos os laudos recebem assinatura digital, conferindo segurança e confiabilidade ao diagnóstico.
Através da telerradiologia, clínicas em locais remotos têm ampliado a sua oferta de exames e contribuído para amenizar a carência de médicos radiologistas no Brasil.
De acordo com a Resolução CFM 2.107/14, que regula a telerradiologia, apenas esses especialistas podem assinar o laudo de exames radiológicos.
Ao permitir que os documentos sejam assinados digitalmente, a telemedicina tem impactado a realidade de quem vive longe dos grandes centros urbanos.
Graças à tecnologia, esses pacientes não precisam mais se deslocar até centros de referência para obter laudos de qualidade.
Como a Telemedicina Morsch pode auxiliar na emissão de laudos radiológicos a distância?
Com profissionais experientes e tecnologia de ponta, a Telemedicina Morsch tem ajudado unidades de saúde que decidem contratar o serviço de laudos à distância.
Além do reforço via telediagnóstico, as equipes recebem orientação e suporte em tempo integral.
Assim, seu serviço de saúde não precisa contratar radiologistas para cobrir todo o período de atendimento.
A plataforma também facilita o treinamento de técnicos em radiologia para que realizem exames de diagnóstico por imagem, com conteúdos disponíveis a qualquer hora do dia.
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Conclusão
Neste artigo, falei sobre a atuação de profissionais e tecnologias que têm impactado a radiologia médica.
Nesse cenário, a telerradiologia se destaca, pois diminui os impactos da carência de especialistas qualificados para laudar exames radiológicos.
A adoção da telemedicina também traz vantagens para as clínicas, reduzindo custos com a contratação de radiologistas.
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