Princípios básicos para interpretação de raio X digital

Por Dr. José Aldair Morsch, 24 de setembro de 2018

Quando há o assunto sobre um diagnóstico assertivo, a interpretação de raio X é tão importante quanto a adoção de boas práticas durante a realização do exame.

Afinal, é a partir de uma leitura e interpretação corretas que o radiologista poderá produzir laudos que ajudem o médico solicitante a avaliar os resultados com eficiência e, assim, orientar o melhor tratamento para o paciente.

Nesse sentido, conhecer um pouco sobre a análise de radiografias se torna importante, concorda?

Neste artigo, trago algumas informações básicas que vão auxiliar profissionais da saúde na identificação de resultados de raio X do tórax, face, coluna e abdômen.

Também falarei soluções tecnológicas para melhorar e facilitar a emissão de laudos.

Então, não deixe de acompanhar até o final.

O que é e como funciona um raio X?

como fazer interpretação de raio x

Raio X é um exame de diagnóstico por imagem que usa radiação ionizante para produzir imagens internas de diversas partes do corpo.

Ele funciona como uma fotografia que mostra órgãos, ossos, músculos, vasos sanguíneos e outras estruturas.

Normalmente, um técnico em radiologia executa o exame e o procedimento costuma ser simples e indolor.

Primeiro, orienta-se o paciente para se posicionar com o seu corpo sobre o suporte do aparelho de radiografia, na área a ser analisada.

Quando acionado, o aparelho estimula o conteúdo radioativo que se encontra dentro dele, irradiando partículas que saem pela abertura e passam pelo corpo do paciente.

Em seguida, os raios atravessam a região observada e absorve-se parte deles  pelas estruturas anatômicas.

Então, os raios se chocam contra uma chapa que está sob o paciente, feita de material sensível à radiação.

Essas imagens são semelhantes aos negativos de uma fotografia, ou seja, aparecem em preto, branco e em tonalidades de cinza.

A cor das estruturas depende de fatores como sua densidade, pois a radiação atravessa os tecidos humanos de formas diferentes.

Enquanto tecidos mais densos absorvem mais raios X, os menos densos atuam em sentido oposto.

Quando os raios chegam com mais intensidade à chapa, queimam o material fotossensível, tornando-o escuro.

Nas áreas em que houver muita absorção da radiação, ela se chocará com a chapa de forma menos intensa, por isso, as imagens terão coloração clara.

Ou seja, partes mais duras e densas, como ossos, aparecem brancas nas imagens de radiografia.

Já as partes moles, como gordura e vísceras, aparecem mais escuras.

A importância de uma interpretação de raio X assertiva

interpretação de radiografia

Recentemente, uma notícia do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) alertou a população sobre a falta de preparo dos médicos que atuam no estado.

Mais da metade dos 2.600 profissionais formados em 2016 não passou no teste aplicado pela entidade, pois acertou menos de 60% das questões propostas.

De acordo com o Conselho, 80% não souberam interpretar um exame de radiografia e erraram a conduta terapêutica de paciente idoso.

Esses dados preocupam bastante, pois, como informa o texto, as questões abordaram casos médicos básicos e problemas de saúde frequentes, como crises hipertensivas e doenças respiratórias.

E não há dúvidas de que a correta interpretação de raio X é de extrema importância atualmente, ainda mais se considerarmos que as solicitações desse tipo de exame são corriqueiras em qualquer unidade de saúde.

O raio X é um exame que reúne muitas vantagens, começando pelas poucas restrições quanto à sua indicação.

Ele costuma atender a maioria das pessoas, exceto aquelas que não podem receber radiação, como as gestantes.

O exame de raio X é simples, rápido, não invasivo e indolor para o paciente, além de poder ser aplicado em diversas partes do corpo e ter custo inferior quando comparado a outros exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética.

Por mostrar uma visão geral interna do paciente, a radiografia vem, há décadas, dando suporte a médicos e outros profissionais de saúde no diagnóstico de uma gama variada de patologias, desde as mais simples até as complexas.

As imagens auxiliam na detecção de fraturas, cáries nos dentes, pneumonia, bloqueio de vasos sanguíneos, tumores, entre outros males.

Mas para que atendam a esse propósito, não custa lembrar, é preciso ser assertivo na interpretação de raio X.

Tipos de exames de raio X mais comuns

Aplica-se a radiografia em diversas partes do corpo humano.

Então, a seguir, vou trazer mais detalhes sobre os tipos mais comuns, que envolvem tórax, abdômen, coluna e face.

Raio X do Tórax

torax radiografia

Exemplo de rx de tórax

A região torácica reúne órgãos e estruturas vitais para qualquer pessoa, como o coração, pulmões, veias e artérias centrais.

Por isso, exames de raio X nessa área fazem parte da rotina dos profissionais de saúde na investigação de uma série de doenças.

Incidências radiológicas

O raio X torácico pode ser feito em projeção Póstero-Anterior (PA), em projeção Antero-Posterior (AP) e perfil.

A projeção Póstero-Anterior (PA) ocorre  quando os raios X entram pelas costas do paciente, e saem pela frente (região anterior).

Assim, as partes que estiverem mais à frente ganharão destaque na imagens do exame.

Já uma radiografia Antero-Posterior (AP) indica que o feixe de raios X penetrou o tórax pela região anterior, saindo pelo dorso.

Nesse caso, partes que estiverem mais próximas às costas aparecem com maior nitidez.

Outra opção de incidência é em perfil, e também tende a mostrar em evidência as estruturas mais próximas ao lado examinado.

Raio X de tórax na Inspiração e Expiração

A movimentação dos pulmões durante a respiração também interfere nas imagens obtidas a partir de um raio X de tórax.

Assim, avaliar o grau de expansão dos pulmões é importante não apenas para apontar alguma anormalidade ou indício de doença nesses órgãos, como também para a qualidade técnica das imagens obtidas como um todo.

Diagnósticos incorretos podem ser detectados, se acaso a aplicação for realizada fora do momento de expansão dos pulmões (inspiração), como por exemplo, pneumonia ou cardiomegalia.

Lembrando que a pneumonia é uma inflamação no pulmão, enquanto a cardiomegalia ocorre quando há uma hipertrofia (aumento) no tamanho do músculo cardíaco.

Diferença entre Raio X em Mulheres e Raio X em Homens

Nas mulheres, as mamas podem impactar as imagens e a análise da radiografia.

Isso acontece porque o tecido mamário absorve grande parte dos raios X.

O resultado são imagens de cor mais clara das estruturas que se encontram atrás das mamas, e um padrão vascular mais proeminente.

Quando uma paciente que precisou realizar mastectomia unilateral (cirurgia para remover partes, ou uma mama por completo), a densidade pulmonar será assimétrica, pois o pulmão do lado em que não há tecido mamário captará mais radiação, aparecendo mais escuro no resultado.

Em alguns casos, os mamilos podem confundir a interpretação do exame, aparecendo em formato parecido com o de nódulos nas incidências PA ou AP.

Nesse caso, se esclarece a dúvida observando um raio X em perfil, no qual os mamilos aparecem à frente.

Patologias Demonstradas

Nódulos e tumores nas partes examinadas, podem ser sinalizadas a partir de um raio X torácico.

Além da pneumonia na base do pulmão, ou cardiomegalia, o exame pode detectar tuberculose (doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que atinge principalmente os pulmões).

O pneumotórax, que ocorre quando há entrada de ar na membrana que recobre os pulmões e a atelectasia (colapso do pulmão) também aparecem na radiografia.

Podemos citar como outro exemplo de patologia o Derrame pericárdico (acúmulo de líquido na membrana que envolve o coração).

Raio X do Tórax

No exame de tórax, as incidências radiológicas devem permitir uma visualização de estruturas anatômicas como coluna, ossos (a exemplo da clavícula), pulmões, coração e até alguns vasos sanguíneos periféricos.

A sobreposição dessas estruturas costuma dificultar uma correta análise e interpretação de raio x.

Portanto, deve-sel atentar para a posição em que o paciente estava na hora do exame, o que pode interferir na imagem retratada.

Observe a posição das estruturas para confirmar se o paciente estava deitado, de pé, de perfil, ou em decúbito (deitado, mas de lado).

Raio X do Abdômen

radiografia abdomen

Exemplo de rx de abdômen

Sinais de obstrução ou distensão nas alças do intestino podem ser vistos em radiografias do abdômen.

Atualmente, esse exame vem sendo substituído pela tomografia computadorizada, que mostra os órgãos de forma mais detalhada.

De todo modo, a interpretação de raio X de abdômen inclui imagens da bexiga, rins, intestinos e fígado, além de vasos sanguíneos.

Incidências radiológicas

A realização ocorre em projeção Póstero-Anterior (PA), em projeção Antero-Posterior (AP) e perfil.

O paciente pode estar deitado, de pé, de perfil ou em decúbito.

Patologias Demonstradas

O exame pode detectar problemas no sistema digestivo ou urinário, como pedras nos rins, obstrução intestinal, cálculos biliares, fecalomas (fezes endurecidas no interior do cólon), entre outros.

Para verificar problemas no sistema digestivo, indica-se o teste com contraste de bário – substância que torna as estruturas mais visíveis.

Raio X do Abdômen

Recomenda-se aos aos responsáveis pela interpretação da raio X de abdômen que observem, além das estruturas anatômicas, se não há objetos estranhos que possam ter sido engolidos.

O posicionamento e estiramento das estruturas também devem ser observados com atenção.

Raio X da Coluna

interpretação de raio x coluna

Exemplo de rx de coluna

Bastante extensa, a coluna vertebral tem um papel indispensável na sustentação do corpo.

Ao todo, ela é formada por 29 vértebras, distribuídas em quatro segmentos, que podem ser examinados separadamente em radiografias.

O raio X extralongo da coluna vertebral mostra a coluna em sua totalidade.

Já o raio X da coluna cervical corresponde às sete vértebras na região do pescoço.

Por sua vez, uma radiografia da coluna dorsal diz respeito à região torácica, que possui 12 vértebras.

Se o exame for da coluna lombar, incluirá as cinco vértebras logo abaixo do tórax.

Por fim, se o teste for da coluna lombo sacra, estudará as cinco vértebras da região inferior da coluna.

Incidências radiológicas

Em geral, a radiografia é feita em duas incidências, podendo ser lateral ou perfil, oblíqua, Póstero-Anterior (PA), Antero-Posterior (AP), entre outras.

A escolha das incidências depende da suspeita do médico solicitante.

Patologias Demonstradas

Em primeiro lugar, indica-se o raio X indicado para detectar males que afetam a coluna, como bicos de papagaio, hérnia de disco, metástase (quando o câncer se espalha), e artrose na coluna.

A hérnia de disco ocorre quando um disco vertebral sai do lugar, comprimindo outras áreas.

Bicos de papagaio apresentam crescimentos anormais de um osteófito (saliência do osso) entre duas vértebras da coluna.

Os famosos desvios na coluna (cifose, lordose, escoliose), luxações e fraturas também podem ser observados.

Raio X da Coluna

As imagens da radiografia na coluna mostram detalhes das vértebras e discos que ficam entre elas.

Posteriormente, o técnico em radiologia deve posicionar o paciente de maneira correta, segundo a área da coluna que será examinada, que precisa aparecer em evidência nas imagens registradas.

Um raio X da coluna cervical, por exemplo, costuma ser realizado em pé, a menos que o paciente tenha alguma limitação.

Raio X da Face

interpretação de raio x face

Exemplo de rx de seios da face

Indica-se esse exame para verificar a anatomia dos ossos da face, como a mandíbula.

Também pode ser solicitado para investigar uma área específica do crânio, como a radiografia dos seios da face (área formada por cavidades ósseas em torno dos olhos, nariz e maçãs do rosto).

Incidências radiológicas

As incidências podem ser semelhantes às usadas para radiografias de crânio, de acordo com a área que precisa ser examinada com mais detalhes.

Lateral ou perfil são as mais simples. Também podem ser realizadas em projeção Póstero-Anterior (PA), ou em projeção Antero-Posterior (AP).

Sobretudo, outras incidências, como oblíqua tangencial, podem ser necessárias para observação de partes da face, como o arco zigomático – osso que compõe a bochecha e parte da órbita ocular.

Patologias Demonstradas

No caso do raio X dos seios da face, a recomendação mais comum é para o diagnóstico da sinusite, uma inflamação da mucosa dos seios da face.

Também pode mostrar sinais de câncer de cavidade nasal e seios paranasais.

Quando realizado em toda a face,  há possibilidade de verificar fraturas ou fissuras nos ossos do crânio.

Raio X da face

Com atenção e posicionamento adequado do paciente, há a possibilidade de visualizar anormalidades no crescimento do osso maxilar, traumas, fraturas, entre outros males.

O que deve ser considerado na interpretação de raio X? 

Além dos detalhes que destaquei no item anterior, é importante considerar alguns pontos de atenção para que a interpretação de raio X ocorra da melhor maneira possível.

Depois que o exame foi realizado, é fundamental determinar a qualidade da imagem obtida no equipamento de raio X

Trata-se de uma maneira de prevenir erros de análise. Afinal, qualquer observação inadequada pode levar a um falso entendimento do caso. 

Nesse sentido, veja quais os aspectos  considerados:

Rotação

Para começar, é necessário certificar-se de que o exame não tem rotação. Os parâmetros para definir isso variam de acordo com cada procedimento.

Por exemplo, na interpretação de raio X de tórax, a falta de rotação é atestada quando a distância entre a porção medial da clavícula e o processo espinhoso são iguais bilateralmente.

Quanto aos principais erros, eles ocorrem quando o paciente está rotacionado no eixo vertical, inclinado para a esquerda ou direita, ou ainda para frente ou para trás. 

Sempre que alguma dessas situações ocorre, prejudica-se a visualização. Junto dela, também é afetada a interpretação de raio X.

Inspiração

Assim como ocorre com a rotação, a visualização das imagens acaba sendo comprometida quando o paciente não realiza a inspiração corretamente.

Voltando ao exemplo do raio X de tórax, a interpretação muda quando esse fator não é observado, sendo que o médico pode até ter uma conclusão equivocada de edema pulmonar.

Isso porque, a inspiração inadequada reduz o volume do pulmão. Além disso, gera um falso aumento da silhueta cardíaca e mediastino.

Quando a inspiração adequada ocorre, espera-se que a imagem apresente de 6 a 7 costelas anteriores ou de 9 a 10 posteriores. 

Penetração

Por fim, o médico deve avaliar a penetração do exame. Novamente, a interpretação de raio X nesse sentido varia de acordo com cada procedimento, e é preciso observar seus parâmetros. 

Novamente, a interpretação de raio X de tórax serve como um bom exemplo sobre os tipos de padrões a serem observados.

Nela, constata-se a penetração adequada quando há boa visualização das linhas dos corpos vertebrais atrás do coração. 

Se a penetração for baixa, com muito brilho, as alterações radiopacas apresentam-se falsamente proeminentes. Caso ocorra alta penetração, com pouco brilho, eles são falsamente diminuídos, dificultando a identificação de nódulos e pneumotórax. 

A qualidade dos exames de radiografia

interpretação de radiografia

Além de profissionais capacitados para a realização e interpretação de raio X, os equipamentos utilizados fazem a diferença, resultando em menor ou maior exposição do paciente à radiação.

Como destacado no início deste artigo, a radiografia usa uma pequena porção de radiação ionizante para gerar as imagens registradas durante o exame.

O problema é o efeito cumulativo: quanto maior a quantidade de radiação a que uma pessoa é exposta, maior a chance de ela desenvolver doenças como câncer, já que os raios X podem alterar o DNA das células.

Entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm alertado quanto à exposição desnecessária, especialmente de crianças, às radiações ionizantes provenientes de exames de diagnóstico por imagem.

Contudo, esses riscos têm sido reduzidos a partir de soluções tecnológicas como os aparelhos de raio X digitais, que necessitam de menos radiação para gerar imagens de qualidade.

Além disso, na radiografia analógica, realiza-se a definição dos detalhes da irradiação de forma mecânica pelo técnico que realiza o exame.

Se houver erro no cálculo da radiação necessária, tanto para mais quanto para menos, os resultados ficam prejudicados. Se isso ocorrer, será preciso repetir o teste.

Já na radiografia digital, os detalhes da irradiação são automatizados.

Dados complementares à interpretação

interpretação de raio x dados

Ao analisar as imagens de uma radiografia, é importante lembrar que o exame é bidimensional, mas as estruturas possuem três dimensões.

Em geral, realizam-se marcações nos cantos superiores da imagem, o que facilita a identificação da incidência radiológica.

As imagens registradas em projeção Antero-Posterior (AP) são as mais utilizadas.

No entanto, a projeção Póstero-Anterior (PA) ajuda, sobretudo o paciente está acamado, por exemplo.

Quando estiver se preparando para a interpretação de raio X, confira toda a informação sobre o paciente, incluindo a idade, o gênero e o histórico médico dele. Lembre-se de comparar os raios X antigos com esse, se houver algum outro.

Além disso, é necessário um exame clínico adequado, contendo a anamnese e o exame físico completo.

Erros comuns na interpretação de raio X

Mais do que conhecer os detalhes para a interpretação de raio X, é fundamental prevenir-se contra erros na sua leitura.

Na grande maioria das situações, as falhas ocorrem por conta de questões adicionais. Ou seja, o entendimento se torna equivocado por falta de atenção a outros detalhes sobre o paciente.

Em primeiro lugar, estão os casos em que o médico não considera os dados complementares sobre o indivíduo. Isso inclui informações como suspeita inicial, idade, gênero, entre outras.

Na correria entre os atendimentos, quando o especialista negligencia esses aspectos, há descontextualizarão das características do paciente tornando a analise incompleta.

Afinal, as características visualizadas na radiografia variam de acordo com cada perfil, assim como as suspeitas buscadas. Por isso, tenha sempre atenção máxima a esses fatores.

No mesmo sentido, é necessário ater-se ao histórico médico do paciente. Até porque, é bastante comum que os mesmos já tenham feito exames anteriores.

Ao comparar os resultados prévios com os atuais, há a possibilidade de possível obter um diagnóstico mais preciso com base na evolução apresentada. Além disso, a conduta adotada se torna mais segura e adequada.

Como é feito o laudo do exame de raio X?

Após a interpretação de raio X, é fundamental elaborar um laudo para descrever as conclusões obtidas.

Trata-se de uma espécie de relatório, onde o especialista detalha quais foram suas percepções a respeito da imagem coletada no exame. 

Ou seja, o procedimento em si pode ser feito por técnicos de radiologia. Eles são os responsáveis pelo atendimento, pelo uso do equipamento e pela coleta dos resultados.

Contudo, o diagnóstico em si é de responsabilidade dos médicos especialistas em radiologia. Eles recebem as imagens obtidas e então documentam sua análise no ato de laudar. 

Nesse sentido, quanto ao modo com que é feita a interpretação de raio X e a emissão do laudo, atualmente isso pode ser realizado de duas maneiras.

Há a possibilidade de fazer tudo localmente, no próprio ambiente da clínica, ou de forma remota. 

O segundo caso é chamado de telerradiologia, que corresponde a uma área da Telemedicina. Saiba mais sobre suas particularidades e benefícios no próximo item.

Laudo de Raio x via Telemedicina

raio x telemedicina

A integração do raio X digital pode ocorrer facilmente integrado a plataformas de telemedicina. E isso é ótimo sob vários aspectos.

Por meio da telemedicina, especialistas ficam disponíveis para receber as imagens da radiografia, analisar, realizar a  interpretação de raio X e expedir laudos à distância com qualidade e agilidade.

Para tanto, basta que tenham acesso à internet. Uma vez logados, eles poderão enviar os documentos em cerca de 30 minutos.

Como é um serviço que costuma funcionar 24 horas por dia, a telerradiologia é útil para hospitais, clínicas e consultórios que enfrentam dificuldades na contratação de radiologistas ou com plantões, férias e feriados.

Telerradiologia agiliza a interpretação de raio X

Como expliquei logo acima, a interpretação de raio X por empresas de telerradiologia ocorre em aproximadamente meia hora. Além disso, o serviço fica disponível em tempo integral.

Evidentemente, isso garante uma enorme praticidade para a sua clínica. Afinal, os atendimentos se tornam muito mais ágeis, mesmo quando o volume sazonal de atendimentos é maior. 

Além disso, a qualidade dos laudos aumenta muito. Isso porque, há uma central de especialistas dedicada apenas à função e garante plena atenção a cada caso.

Mais que ter médicos altamente qualificados à sua disposição para laudar com rapidez, você ainda economiza com infraestrutura e não precisa contratar uma equipe interna para os laudos.

O melhor é que ainda existem soluções com comodato. Nelas, além da interpretação de raio X, os próprios equipamentos são disponibilizados, sem custos e de acordo com a sua demanda.

Somadas às soluções de telerradiologia voltadas às análises de diferentes tipos de doenças, a telemedicina ainda abrange seus benefícios em outras áreas.

Portanto, você não precisa limitar as vantagens dos telelaudos apenas à interpretação de raio X. As leituras ainda se estendem às tomografias, ressonâncias, entre muitos outros exames. 

Para você ter ideia sobre o prestígio já conquistado por esse tipo de solução, empresas como a Telemedicina Morsch já atendem a mais de 2.000 clínicas em todo o Brasil. 

Nela, são mais de 300 especialistas de todas as áreas médicas disponíveis e cerca de 1,5 milhão de exames interpretados ao todo. 

Conclusão

interpretação de raio x

Neste artigo, abordei tipos de radiografia, sua importância e de que forma realiza-se esse exame, com destaque especial para a interpretação de raio X.

Você viu também o que a tecnologia pode agregar, permitindo menor exposição dos pacientes à radiação e compartilhamento de dados através da telemedicina.

Esse tipo de avanço está ao seu alcance.

Deixe que a Telemedicina Morsch auxilie você, conferindo agilidade, segurança e confiabilidade aos seus laudos.

Tudo isso com a vantagem de um serviço que cabe no seu orçamento.

Entre em contato conosco para mais informações e veja no site como funciona.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin