O que é medicina nuclear, como funciona e por que laudar a distância?

Por Dr. José Aldair Morsch, 27 de agosto de 2024
O que é medicina nuclear, como funciona e por que laudar à distância?

Você já ouviu falar em medicina nuclear? Conhece a importância dessa especialidade?

A área permite a obtenção de diagnósticos mais rápidos do que aqueles feitos com o suporte de exames tradicionais, e ainda oferece opções de tratamento para várias doenças.

Suas aplicações mais conhecidas são voltadas ao paciente oncológico, mas os procedimentos podem ser direcionados às mais diversas demandas médicas.

Para que você entenda melhor a relevância da medicina nuclear e as possibilidades oferecidas por ela, preparei este artigo com informações completas sobre o tema.

A seguir, entenda melhor o conceito, sua realidade no Brasil, tipos, funcionamento, principais procedimentos e o papel da telemedicina para otimizar os diagnósticos.

O que é medicina nuclear?

Medicina nuclear é a especialidade que emprega materiais radioativos para realizar exames e tratamentos.

Para isso, utilizam-se elementos chamados de radiofármacos, em que a quantidade de radiação é mínima. 

Atualmente, a medicina nuclear é uma das áreas da medicina mais relevantes, principalmente em termos de diagnóstico.

Isso porque, diferentemente de outros exames radiológicos, a medicina nuclear permite avaliar os tecidos e visualizar detalhes de alterações patológicas, mesmo quando não há mudanças anatômicas no corpo.

Dessa maneira, as chances de detectar doenças em estágio inicial são muito maiores, o que eleva as possibilidades de cura nos tratamentos ministrados aos pacientes. 

Soma-se a isso a abrangência da área, pois a medicina nuclear possibilita avaliar a função de diversos órgãos e tecidos.

Quanto aos procedimentos, o benefício está no fato de que eles não são invasivos e possuem níveis elevados de segurança.

Continue acompanhando o conteúdo para descobrir mais detalhes sobre as aplicações e as possibilidades oferecidas por essa especialidade.

Para que serve a medicina nuclear?

A medicina nuclear pode ser usada com finalidade diagnóstica ou terapêutica.

No campo diagnóstico, apoia a detecção de doenças cardiológicas, endócrinas, hematológicas, pneumológicas, entre outras especialidades, além de oferecer detalhes sobre diferentes tumores.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), as principais patologias investigadas por exames de medicina nuclear são:

  • Embolia pulmonar
  • Infecções agudas 
  • Infarto do miocárdio
  • Câncer, incluindo informações que ajudam a escolher a terapia alvo mais adequada
  • Obstruções renais
  • Demências.

Quanto aos tratamentos, os radiofármacos são úteis para combater doenças como:

  • Hipertireoidismo 
  • Câncer na tireoide
  • Dores ósseas
  • Outros tipos de tumor.

A seguir, explico mais sobre o seu funcionamento.

Como funciona a medicina nuclear?

A área engloba procedimentos distintos, mas que têm em comum o uso de radiofármacos – compostos radioativos usados para evidenciar processos metabólicos realizados pelos órgãos.

Eles são formados por radioisótopos, ou seja, por isótopos instáveis (sujeitos ao processo de decaimento radioativo), e administrados por via intravenosa, oral, intracavitária ou inalatória.

A via de administração depende da região do organismo que será analisada.

Depois de receber a dose, o paciente deita em uma maca de um equipamento específico.

Uma vez que o radiofármaco chega ao local alvo, o radioisótopo sofre decaimento radioativo, liberando energia detectável através do aparelho.

Isso porque, como algumas doenças são radiossensíveis, as células afetadas absorvem o radiofármaco de maneira diferente das células sadias, o que permite ao equipamento reconhecê-las. 

Dessa maneira, ocorre a leitura dos raios, então convertidos em imagens analisadas pelo especialista para a elaboração do laudo médico

Assim, é possível mapear certos processos metabólicos, identificando alterações patológicas para confirmar ou afastar uma hipótese diagnóstica, definir a abordagem terapêutica correta ou avaliar a eficácia de um tratamento.

Qual a importância da medicina nuclear?

Mencionei, nos tópicos anteriores, que a medicina nuclear contribui para o diagnóstico precoce de uma série de patologias.

Isso porque ela permite identificar anormalidades nos processos metabólicos, responsáveis pela transformação das substâncias químicas dentro do organismo.

Alterações nessas dinâmicas podem se manifestar antes mesmo de provocarem mudanças anatômicas nos órgãos e tecidos, viabilizando a detecção de doenças em estágio inicial.

O que faz toda a diferença quando lembramos, por exemplo, que certos tipos de câncer têm chance de cura superior a 90% quando o diagnóstico é precoce.

Outro ponto importante é o tratamento para essa e outras patologias, permitindo a eliminação de células doentes por meio dos compostos radioativos.

Medicina nuclear diagnóstica

Medicina nuclear é a especialidade que emprega materiais radioativos para realizar exames e tratamentos

Como surgiu a medicina nuclear?

A descoberta de isótopos naturais, feita por Marie Curie, data de 1898 e foi o primeiro passo para o desenvolvimento da medicina nuclear.

Algumas décadas mais tarde, elementos traçadores naturais foram utilizados por Hevesy e, nos anos 1930, ocorreu o primeiro estudo da tireoide usando iodo-128, seguidos por iodo-131.

No final daquela década, as primeiras aplicações com finalidade terapêutica para a glândula foram criadas, sendo potencializadas com a produção de equipamentos com cristal de cintilação a partir dos anos 1940.

Depois, foram descobertos novos elementos traçadores e outros tipos de aparelhos foram construídos, ampliando os usos e possibilidades da medicina nuclear.

Sobre a medicina nuclear no Brasil

Os radiofármacos, os equipamentos e os materiais usados na medicina nuclear são bastante sensíveis e específicos.

As clínicas que atuam na área precisam ter uma logística robusta. 

Isso vale tanto para a obtenção e uso desses insumos, quanto para a proteção da equipe.

Inclusive, as unidades que trabalham com medicina nuclear precisam ter aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e das autoridades sanitárias locais.

Segundo dados da SBMN, atualmente há mais de 400 serviços da especialidade espalhados pelo país, que realizam cerca de 60 procedimentos diferentes.

Parte deles é feita no âmbito da saúde pública, sendo que o SUS realizou 486 mil procedimentos de diagnóstico por medicina nuclear in vivo e PET-CT em 2022.

Segundo estimativas do “Estudo dos Impactos Socioeconômicos das Atividades Nucleares no Brasil“, conduzido em parceria pela Fundação Getúlio Vargas Energia, Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e a Eletronuclear, a área deverá continuar crescendo nos próximos anos.

Até 2036, o número de procedimentos deverá ultrapassar 3,6 milhões no país, resultando em um faturamento de R$ 535 milhões e em 8.300 postos de trabalho gerados de forma direta.

Quais são os tipos de medicina nuclear?

Como expliquei anteriormente, a medicina nuclear pode ser utilizada tanto para fins de tratamento, quanto para a realização de exames

Confira uma breve descrição sobre cada tipo de aplicação dessa especialidade:

Medicina nuclear diagnóstica

Atualmente, os pacientes têm métodos de diagnóstico por imagem extremamente avançados à sua disposição.

Por meio de procedimentos como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, os médicos podem obter imagens nítidas para identificar tecidos acometidos, diferenciá-los de áreas saudáveis, avaliar volume e dimensões etc. 

A grande diferença da medicina nuclear em relação a essas alternativas é que, em vez de analisar características estruturais e anatômicas, ela permite estudar os padrões metabólicos dos órgãos. 

Graças a esse diferencial, a área é capaz de reconhecer alterações bioquímicas e funcionais antes mesmo que as anormalidades morfológicas apareçam. 

Sendo assim, a obtenção dos diagnósticos se torna muito mais precoce.

Como algumas patologias são radiossensíveis, isso faz com que as células acometidas absorvam o radiofármaco em um padrão diferente dos tecidos saudáveis. Esse comportamento é convertido em imagens para análise durante os exames. 

O grande destaque vai para a precisão na identificação de tumores, mas a medicina nuclear é muito mais abrangente, apoiando diversas especialidades médicas.

Os exames mais comuns são a cintilografia e a PET/CT (tomografia por emissão de pósitrons). Saiba mais sobre eles adiante.

Medicina nuclear terapêutica

Nas abordagens terapêuticas, a medicina nuclear é bastante reconhecida no tratamento de diferentes tipos de câncer.

Porém, os radiofármacos também podem ser ministrados para a realização de inúmeras terapias não oncológicas.

Isso inclui tratamentos de hipertireoidismo, osteoartrite, artrite hemofílica, dores ósseas, artrite reumatóide, entre outros.

Algumas das alternativas de tratamento viabilizadas pela medicina nuclear são:

  • Radioimunoterapia: muito utilizada no tratamento de leucemia, linfoma e tumores sólidos, como câncer de ovário, próstata e de pulmão. Ela emprega anticorpos monoclonais para entregar radionuclídeos terapêuticos seletivamente nos tumores
  • Radiosinovectomia: direcionado ao tratamento de doenças sinoviais inflamatórias, como artrite hemofílica, reumatoide e osteoartrite, ele é uma alternativa à sinovectomia química ou cirúrgica
  • Terapia radiofarmacêutica para metástases ósseas: trata-se de uma intervenção paliativa, recomendada para o alívio da dor. Também ajuda a reduzir o uso de opióides, quimioterapia e radiação, a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com metástases ósseas
  • Radioiodoterapia: considerada a principal alternativa para o tratamento do hipertireoidismo. Além disso, há uso dessa técnica como forma complementar à cirurgia de carcinoma diferenciado da tireoide.

Tem dúvidas sobre riscos? Esclareço a seguir.

Quais os riscos da medicina nuclear?

O conceito de medicina nuclear às vezes gera certo receio no público leigo. Isso por conta dos conhecidos riscos presentes nas substâncias radioativas. 

Contudo, os procedimentos são extremamente seguros e quase não possuem contraindicações. 

Isso vale principalmente para os diagnósticos.

A quantidade de radiação presente nos radiofármacos é mínima. 

Além disso, elas são eliminadas muito rapidamente pelo organismo. 

Dessa forma, são muito raras as chances de alteração nos órgãos e nos sistemas do corpo, bem como a ocorrência de efeitos colaterais.

No entanto, o uso de radiação faz com que esses procedimentos sejam contraindicados para gestantes ou pacientes com suspeita de gravidez.

Outras complicações leves podem ocorrer devido, por exemplo, à punção venosa para administrar o radiofármaco por via endovenosa, provocando dor ou inchaço no local da punção.

Exemplos de aplicação da medicina nuclear

Neste ponto do artigo, você já sabe que a principal aplicação da medicina nuclear é na identificação de patologias em estágios iniciais.

Ou seja, ela ajuda a diagnosticar doenças nas fases em que ainda não provocaram mudanças estruturais que sejam detectáveis por outros exames. 

Em suma, a área tem grande importância principalmente na identificação e seguimento de inúmeros tipos de câncer

Entretanto, também é comum que a medicina nuclear seja empregada na avaliação de alterações endócrinas, gastrointestinais, cardíacas, neurológicas, entre outras. 

Entre as aplicações mais comuns da especialidade, destacam-se aquelas voltadas aos órgãos abaixo.

Exemplos de aplicação da medicina nuclear

A medicina nuclear utiliza elementos chamados de radiofármacos, em que a quantidade de radiação é mínima

Aplicações da medicina nuclear no cérebro

Avaliação de déficit cognitivo, identificação de focos epileptogênicos em casos de convulsão e detecção de perfusão sanguínea são os principais usos da medicina nuclear na avaliação do cérebro.

Elas permitem diagnosticar patologias como epilepsia, demências e doenças degenerativas do sistema nervoso.

Aplicações da medicina nuclear nos rins

Procedimentos como a cintilografia renal permitem avaliar a estrutura e função dos rins.

Utilizando os radiofármacos, é possível identificar eventuais obstruções no sistema coletor, função diferencial ou cicatrizes geradas por infecções.

Aplicação da medicina nuclear nos ossos

Patologias que alteram o metabolismo ósseo são detectadas com o suporte de exames como a cintilografia óssea.

Ela pode apontar a presença de tumores e doenças ósseas benignas.

A utilização da medicina nuclear ainda permite avaliar processos osteodegenerativos nas articulações.

Aplicação da medicina nuclear nas mamas

A especialidade oferece procedimentos úteis para o diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama – principalmente em pacientes assintomáticas.

Imagens geradas por exames de medicina nuclear ainda esclarecem dúvidas e complementam os registros de outros procedimentos, como a mamografia e a ressonância das mamas.

Aplicações da medicina nuclear na tireoide

A aplicação dos procedimentos ocorre para avaliar os parâmetros de função da glândula e a eventual presença de nódulos.

Quadros de hipotereoidismo, hipertireoidismo e tumores também são evidenciados por meio de exames como a cintilografia da tireoide.

Aplicações da medicina nuclear no músculo cardíaco

A avaliação da função cardíaca, fluxo arterial sanguíneo (em situações de estresse e de repouso), possível rejeição a transplante, danos após infarto e funcionalidade após intervenções de revascularização são algumas análises realizadas pela medicina nuclear.

Alguns desses estudos são possibilitados pela cintilografia do coração, útil para identificar quadros de isquemia, fibrose de células cardíacas e outros sinais de doenças cardiovasculares.

Desafios para implementar a medicina nuclear

As principais barreiras para a expansão da medicina nuclear no Brasil estão no difícil acesso a medicamentos radiofarmacêuticos, cuja produção não atende à demanda do país.

Além disso, destaca-se a necessidade de formação especializada e de investimento em equipamentos.

A primeira e maior barreira deverá ser ultrapassada com o suporte do reator nuclear multipropósito, que vem sendo desenvolvido por órgãos governamentais para aumentar a oferta de procedimentos de medicina nuclear, especialmente pelo SUS.

Segundo entrevista concedida pelo Dr. Emerson Soares Bernardes, da CNEN, o reator aumentará a capacidade de produzir radioisótopos no Brasil, tornando-os mais disponíveis aos serviços de saúde.

A carência de médicos e outros profissionais capacitados para realizar os procedimentos de medicina nuclear é outro ponto de interesse.

De acordo com a Demografia Médica 2023, o país conta com apenas 1.105 médicos especialistas nessa área, correspondendo a 0,52 especialistas por 100.000 habitantes.

A maioria deles (57%) está concentrada na região Sudeste, enquanto a Norte fica com apenas 3,2%.

Nesse cenário, é importante investir em incentivos para atrair mais profissionais ao segmento, além de contar com o suporte da telemedicina online em áreas carentes.

Quanto aos equipamentos hospitalares, espera-se que se tornem mais acessíveis à medida que a especialidade se popularize e seja utilizada por mais profissionais e pacientes.

Alguns tratamentos com medicina nuclear

A medicina nuclear é uma das áreas da medicina mais relevantes, principalmente em termos de diagnóstico

Como ocorre o diagnóstico por medicina nuclear?

Nas intervenções diagnósticas, as substâncias radioativas mais utilizadas na medicina nuclear são:

  • Iodo-131: usado principalmente na avaliação de patologias da tireóide
  • Tecnécio-99: possibilita a marcação de diferentes tipos de moléculas carreadoras
  • Tálio-201: utilizado para o diagnóstico de doenças cardíacas
  • Gálio-67: empregado na avaliação de eventuais focos de infecção.

Quanto aos procedimentos, o exame mais conhecido e antigo na área de medicina nuclear é o de cintilografia.

Em contrapartida, há outra possibilidade que podemos citar como por exemplo, a realização do exame PET-CT, que utiliza recursos diferentes, sendo mais atual e também mais difícil de encontrar. 

Confira as particularidades de cada um:

Cintilografia

Cintilografia é um termo utilizado para se referir a diferentes exames de imagem que se baseiam na cintilação.

Trata-se de uma prática em há a geração das imagens a partir da radiação gama emitida por certos elementos radioativos absorvidos pelos órgãos analisados.

Esses procedimentos são abrangentes e podem fornecer apoio para diversas especialidades médicas.

Entre as principais áreas em que a cintilografia é empregada, destacam-se a análise do fígado, miocárdio, glândulas salivares, baço, vesícula e vias biliares, ossos, tireoide, rins, pulmẽs, linfonodos, medula ósea, vasos sanguíneos, cérebro, entre outros. 

PET/CT

Já o PET/CT ocorre por meio de um equipamento que integra as tecnologias de tomografia computadorizada multislice (CT) e de tomografia por emissão de pósitrons (PET)

Enquanto o PET possibilita um mapeamento metabólico e funcional, o CT emite imagens tridimensionais de alta resolução que possibilitam diferenciar tumores, nódulos, massas e outras alterações. 

Graças à qualidade e precisão, há uma grande utilização dessa ferramenta para analisar a atividade de certos tumores e a eficácia das suas medidas de tratamento.

Além disso, o exame possibilita avaliar inúmeras anormalidades, bem como mensurar danos sofridos em infartos, diferenciar demências e doenças degenerativas, entre outras aplicações. 

Por que emitir laudos de medicina nuclear a distância?

Conforme comentei mais acima, a oferta de exames na área é má distribuída no território nacional.

A boa notícia é que há uma alternativa para democratizar seu acesso: o telediagnóstico.

Esse serviço de telemedicina possibilita que pacientes de todo país recebam laudos a distância emitidos por especialistas qualificados, sem precisar se deslocar.

Basta que o centro de diagnóstico tenha os equipamentos e profissionais necessários para realizar o exame, e conte com o apoio de uma plataforma de telemedicina.

Assim, o exame é realizado normalmente por profissional da equipe médica local, devidamente treinado.

Em seguida, é feito o envio dos dados via software de telemedicina em nuvem, que pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.

Assim que recebe as informações, um médico especialista em medicina nuclear avalia os achados e elabora o laudo online, assinado digitalmente.

Dessa forma, é possível ofertar exames de medicina nuclear sem investir em um corpo clínico específico para laudar e sem ter que “driblar” a carência de profissionais em certas regiões.

O melhor é que, ao aderir a essa solução, as clínicas ainda podem usufruir dos demais benefícios da telemedicina

Incluindo a possibilidade de integrar as tecnologias de prontuário eletrônico, teleconsulta, teletriagem, segunda opinião médica e muito mais!. 

A Telemedicina Morsch, referência na área, oferece uma central com mais de 300 especialistas, garantindo a entrega de laudos online em minutos, a qualquer hora do dia ou da noite.

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Conclusão

Como você pôde acompanhar neste conteúdo, a medicina nuclear é uma área de suma importância. 

Afinal, ela viabiliza a obtenção de diagnósticos mais precoces e oferece alternativas viáveis de tratamento para doenças de maior e menor gravidade. 

As intervenções são extremamente seguras, contudo, a distribuição dos centros especializados no Brasil ainda é desigual. 

Nesse contexto, a telemedicina ajuda a democratizar o acesso a esses e outros procedimentos de um jeito prático e seguro.

Se gostou de saber tudo sobre medicina nuclear, não deixe de compartilhar este artigo com seus contatos!

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin