Exame de eletrocardiograma: como é feito o ECG, laudo e resultados

Por Dr. José Aldair Morsch, 6 de fevereiro de 2024
Exame do coração

Simples, rápido e indolor, o exame de eletrocardiograma tem um papel fundamental na investigação de doenças cardiovasculares.

Assim como no cálculo do risco cirúrgico e avaliações preventivas, como o check up anual ou anterior ao início de exercícios físicos vigorosos.

Daí a importância de que não apenas cardiologistas, mas médicos em geral, enfermeiros e técnicos de enfermagem conheçam detalhes sobre esse procedimento.

Ao longo deste artigo, apresento um panorama completo sobre o ECG, suas indicações, como fazer e o que consta no laudo do exame.

Mostro também como as soluções de telemedicina agregam agilidade aos resultados e ajudam a aumentar a quantidade de eletrocardiogramas realizados com sucesso.

Exame de eletrocardiograma (ECG): o que é?

Exame de eletrocardiograma é um procedimento que utiliza impulsos elétricos para captar a atividade do coração.

Trata-se de um exame não invasivo, rápido, simples e indolor que faz parte do dia a dia de muitos profissionais de saúde.

Seus resultados são expressos num traçado espiculado, formado por ondas que revelam o padrão dos batimentos cardíacos.

Junto a informações sobre a frequência cardíaca, a interpretação das ondas do ECG possibilita a detecção de alterações importantes.

Assim, oferece suporte ao diagnóstico de diversas patologias.

Para que serve o exame de eletrocardiograma

Como adiantei no início do texto, o ECG tem uma série de indicações, com finalidade diagnóstica e preventiva, ou mesmo para o monitoramento de uma terapia prescrita.

Falo mais sobre elas a seguir.

Investigação de sintomas cardiovasculares

O eletrocardiograma permite visualizar anormalidades que sinalizam patologias do sistema cardiovascular.

Por isso, está entre os procedimentos realizados quando um paciente dá entrada no hospital com suspeita de infarto do miocárdio, angina, arritmia, entre outras doenças.

Também costuma ser solicitado para a investigação de sintomas como:

Sempre lembrando que a decisão pelo exame e sua solicitação dependem de uma análise médica.

Monitoramento de doentes crônicos

Indivíduos que possuem doenças cardíacas crônicas passam por avaliação periodicamente, a fim de verificar sua condição de saúde e evitar agravos.

É o caso, por exemplo, de quem sofre com doença arterial coronariana (DAC) e outras patologias isquêmicas.

Para se ter uma ideia do risco dessas complicações, o Brasil registrou 171 mil mortes por doenças cardíacas isquêmicas em 2019.

Os dados são do relatório GBD (Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study), publicado no periódico The Lancet.

Já o grupo mais amplo de doenças cardiovasculares respondem por 30% ou 400 mil óbitos por ano no país, conforme estimativas do Ministério da Saúde.

Para prevenir complicações, é essencial realizar o monitoramento contínuo de doentes crônicos por meio do eletrocardiograma.

Especialmente dos pacientes que possuem:

Cada caso deve ser avaliado de forma individual pelo médico solicitante.

Check up preventivo

A avaliação cardiológica com ECG faz parte do check up anual recomendado pelas autoridades de saúde.

Consiste em consultas e exames preventivos, indicada principalmente para pessoas pertencentes a grupos de risco, por exemplo:

  • Que tenham mais de 40 anos
  • Com histórico familiar de doenças cardiovasculares
  • Diabéticos
  • Hipertensos
  • Obesos
  • Portadores de apneia obstrutiva do sono.

Nesses casos, o exame de eletrocardiograma pode ser solicitado mesmo se o paciente não relata sintomas.

Avaliação pré-cirúrgica

O ECG é um dos procedimentos utilizados para determinar o risco cirúrgico pré-operatório.

Este fator corresponde à avaliação do estado clínico do paciente antes de uma cirurgia, calculado com base em escalas e padrões aprovados por sociedades médicas.

O cálculo do risco cirúrgico existe para evitar complicações decorrentes das operações, que sobrecarregam o aparelho cardiovascular.

Além do eletrocardiograma, raio X de tórax e exames de sangue costumam ser solicitados antes de encaminhar o paciente a uma cirurgia.

Liberação médica para atividade física

O início de uma atividade física diferente também pode sobrecarregar o sistema cardiovascular.

Nesse contexto, o clínico geral ou cardiologista pedem exames como o eletrocardiograma para evitar agravos à saúde do paciente.

ECG

A interpretação do eletrocardiograma (ECG) é de responsabilidade de um médico cardiologista

Tipos de eletrocardiograma

O eletrocardiograma de rotina é realizado com o paciente em repouso, mas existem outros tipos de ECG, cada qual com sua função.

Saiba mais sobre eles abaixo.

ECG em repouso

Eletrocardiograma em repouso é o ECG mais comum, que dura poucos minutos.

Antes do exame, o paciente se deita sobre uma maca e tem eletrodos fixados no tórax e extremidades, com o auxílio de um gel condutor de eletricidade.

O posicionamento e número de eletrodos depende da quantidade de derivações que serão captadas – se forem 12 derivações, por exemplo, são necessários 10 eletrodos.

Uma vez que o paciente esteja deitado em posição confortável e imóvel, o eletrocardiógrafo é ligado e começa a registrar a atividade cardíaca.

Os impulsos elétricos são captados pelos eletrodos e enviados ao monitor do aparelho, que os converte em um traçado.

Teste ergométrico

Conhecido como ECG de esforço, o teste ergométrico é realizado enquanto o paciente se movimenta em esteira ou bicicleta.

Também pode ser aplicado com o paciente sob estresse farmacológico, provocado por substâncias como dipiridamol e adenosina.

O objetivo é monitorar o comportamento do coração sob esforço, quando há maior exigência para suprir a necessidade de irrigação sanguínea extra.

O teste ergométrico é conduzido com os mesmos eletrodos e monitor utilizados no ECG em repouso, porém, os dados são coletados durante estresse cardíaco.

Esse detalhe facilita o diagnóstico de arritmias, problemas nas válvulas cardíacas e outras patologias.

Colabora ainda para a avaliação antes de exercícios físicos vigorosos.

Holter 24 horas

Embora a contribuição do eletrocardiograma convencional e de esforço sejam inegáveis, sua avaliação é limitada a alguns minutos.

Isso é pouco eficaz para identificar arritmias silenciosas ou fazer o monitoramento de portadores de marcapasso cardíaco.

Nesses casos, é necessário realizar um ECG de longa duração, conhecido ainda como holter de ECG ou holter 24 horas.

O nome remete ao tempo estendido do exame, que capta indicadores cardíacos durante um dia inteiro ou até períodos maiores.

Isso é possível graças a um pequeno dispositivo chamado holter, que equivale ao monitor do eletrocardiógrafo, conectado aos eletrodos.

O equipamento é fixado na cintura do paciente com a ajuda de um cinto, permitindo que ele siga com a rotina normal enquanto os registros do ECG são coletados.

Conhecendo o aparelho de eletrocardiograma

O aparelho de eletrocardiograma está disponível em diferentes modelos, tamanhos e formatos para atender a contextos distintos.

Alguns tipos são:

  • Eletrocardiógrafo analógico: é mais antigo e imprime os gráficos do exame num papel quadriculado especial
  • Eletrocardiógrafo digital: com tecnologia moderna, capta o sinal trazido pelos eletrodos e o converte em sinal digital, mostrando os resultados na tela do computador
  • Eletrocardiógrafo com laudo: disponibiliza cálculos adiantados a partir do traçado do ECG, mas que deverão passar por análise e conferência de um médico cardiologista
  • Eletrocardiógrafo portátil: combina a tecnologia digital à praticidade de um dispositivo pequeno e leve, que pode ser facilmente transportado. Geralmente, também funciona conectado a um notebook, dispensando tomadas.

Todos eles apresentam uma composição básica: monitor, cabos e eletrodos do ECG.

A quantidade de eletrodos depende das derivações ou pontos de vista captados pelo aparelho.

A versão mais conhecida é o ECG 12 derivações, que pede o uso de 10 eletrodos para revelar esses ângulos de observação dos batimentos cardíacos.

Os pequenos itens são fixados à pele do paciente, a fim de permitir que coletem e amplifiquem os impulsos elétricos emitidos pelo coração, enviando o sinal através dos cabos.

Na outra ponta dos cabos, fica o monitor do equipamento, onde o sinal é lido e convertido em linhas com oscilações – os gráficos do ECG.

Esses traçados serão interpretados pelo cardiologista posteriormente, permitindo a emissão do laudo de eletrocardiograma.

Como é feito o exame de eletrocardiograma?

O Conselho Federal de Medicina exige que o laudo do eletrocardiograma seja elaborado por cardiologistas qualificados.

Geralmente, esses médicos fazem cursos de extensão voltados à conduta e interpretação do ECG.

No entanto, médicos generalistas e profissionais de enfermagem podem conduzir o exame, desde que estejam capacitados para essa tarefa.

Falo de enfermeiros e técnicos de enfermagem que tenham conhecimento sobre as boas práticas para a realização do eletrocardiograma.

Caberá a esses profissionais:

  1. Preparar o paciente, explicando como é feito o exame, higienizando a pele e removendo pelos do peito, caso seja preciso
  2. Posicionar o paciente de modo confortável na maca
  3. Aplicar o gel condutor nos pontos onde os eletrodos serão fixados
  4. Colocar os eletrodos corretamente, a fim de garantir a análise das derivações precordiais e periféricas
  5. Conferir se os eletrodos estão conectados ao monitor do aparelho de ECG e se têm aderência na pele do paciente, evitando interferências nos resultados do exame
  6. Ligar o eletrocardiógrafo e verificar se a atividade elétrica está sendo registrada
  7. Desligar o aparelho de ECG depois de um período entre 5 e 10 minutos
  8. Retirar os eletrodos e liberar o paciente, que poderá seguir com suas atividades rotineiras.

Abaixo, trago mais detalhes sobre o preparo para o ECG.

Exame de eletrocardiograma

O eletrocardiograma é um exame simples, indolor e ajuda a diagnosticar e prevenir problemas cardíacos

Preparo do eletrocardiograma

Comentei acima sobre alguns passos do preparo.

Em resumo, é importante ficar atento à montagem e funcionamento do aparelho de ECG, cuidados com o paciente e posicionamento dos eletrodos.

Neste protocolo operacional padrão (POP) destinado a profissionais do SUS, encontramos a seguinte lista de materiais para o preparo do eletrocardiograma:

  • Eletrocardiógrafo com cabos de paciente e cabo elétrico
  • Papel termo sensível adequado ao aparelho
  • Braçadeiras e 06 eletrodos descartáveis ou pêras
  • Pacote de gaze
  • Gel hidrossolúvel
  • Álcool a 70%
  • Aparelho de tricotomia descartável ou tesoura para aparar os pelos (se necessário).

Comece testando o aparelho de eletrocardiograma, verificando a presença e integridade do cabo de força, fio terra, cabo do usuário, braçadeiras e eletrodos.

Em seguida, higienize as mãos, separe os materiais para o exame e confirme a identidade do paciente, explicando sobre como será o procedimento

Deixe claro que ele não deve se mover durante a captação dos registros, caso contrário, artefatos poderão comprometer a qualidade do ECG.

Calce as luvas e leve o paciente até a sala de exames, colocando-o em decúbito dorsal (salvo em caso de contraindicação médica).

Peça para que ele exponha o tórax, punhos e tornozelos para colocar os eletrodos nesses locais.

Aplique álcool 70% para remover impurezas da pele, como o suor, e faça a tricotomia se houver pêlos.

Depois, coloque 4 eletrodos periféricos da seguinte forma:

  • Vermelho (R): no braço direito (Right)
  • Amarelo (L): no braço esquerdo (Left)
  • Verde (F): na perna esquerda (Foot)
  • Preto (N): na perna direita (Neutro).

Já os eletrodos precordiais devem ser posicionados conforme as instruções abaixo:

  1. O primeiro eletrodo torácico (V1) precisa ficar no 4º espaço intercostal, à margem direita do esterno
  2. O segundo (V2) fica no 4º espaço intercostal, à margem esquerda do esterno
  3. O terceiro (V3) deve ser inserido no espaço entre V2 e V4
  4. O quarto (V4) fica no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha abaixo do ponto médio da clavícula (hemiclavicular)
  5. O quinto eletrodo (V5) deve ser posicionado também no 5° espaço intercostal, nível que V4, mais para a esquerda, na linha axilar anterior
  6. O último dispositivo (V6) deve ficar no mesmo nível que V4 e V5, pouco mais para a esquerda, na linha axilar média.

Com tudo OK, ligue o eletrocardiógrafo e não encoste na maca ou paciente durante o exame.

Contraindicações do exame de eletrocardiograma

O eletrocardiograma em repouso tem poucas contraindicações.

Seus resultados podem ser comprometidos quando o paciente tem dificuldade para se manter imóvel, seja devido a doenças como Parkinson ou a emoções exacerbadas.

Ou ainda indivíduos que tenham alergias ou ferimentos graves que impeçam a aderência dos eletrodos, como queimaduras.

O restante das pessoas pode realizar o exame normalmente, pois ele é bastante seguro.

Já o teste ergométrico tem mais contraindicações, pois coloca o músculo cardíaco sob estresse.

O procedimento não é recomendado nos seguintes casos:

  • Presença de distúrbios metabólicos graves
  • Infarto agudo do miocárdio nas últimas 48 horas
  • Anemia grave
  • Infecções cardíacas, como miocardites e pericardites agudas
  • Insuficiência cardíaca ou valvar
  • Arritmias não controladas
  • Estenose aórtica
  • Insuficiência aórtica importante
  • Hipertensão arterial grave ou mal controlada
  • Embolia pulmonar
  • Intoxicação medicamentosa.

Veja na sequência como se dá a interpretação de um exame de eletrocardiograma.

Como interpretar um eletrocardiograma

A interpretação do exame é complexa e deve ser feita por um cardiologista especializado nesse procedimento.

Trago a seguir um pequeno resumo dessa etapa, que já apresentei em detalhes aqui no blog:

  1. Calcule a frequência cardíaca, o que pode ser feito contando os “quadradinhos” do papel ou tela onde os resultados estão registrados. Cada minuto equivale a 300 “quadradinhos”
  2. Faça a análise do ritmo cardíaco, verificando se é sinusal (normal) ou se há alterações no traçado das ondas, tempo de duração, formação etc.
  3. Calcule o intervalo PR (linha que liga o fim da onda P ao início do QRS), e o intervalo QT (sístole elétrica ventricular)
  4. Estabeleça o eixo elétrico e, na sequência, busque por alterações no segmento ST (período de não atividade entre a despolarização e a repolarização do ventrículo)
  5. Busque outras alterações eletrocardiográficas.

Atenção também aos principais artefatos no eletrocardiograma, como comento a seguir.

Principais artefatos no ECG

Artefatos são desalinhamentos e alterações nos gráficos do ECG gerados por problemas técnicos ou movimentos.

Falta de aderência dos eletrodos à pele, troca de posição desses itens e cabo quebrado estão entre os motivos para a formação de artefatos.

Essas modificações comprometem os resultados do eletrocardiograma, pois não retratam os batimentos de modo fidedigno.

Daí a necessidade de realizar o preparo com zelo, coletando um primeiro registro como teste para confirmar que está tudo certo.

Além de realizar a manutenção periódica e a calibração do aparelho de ECG de maneira correta.

Diversos desalinhamentos podem surgir no traçado, sendo exemplos de artefatos comuns:

  • Um mais quadros do registro do eletrocardiograma com uma linha reta
  • A linha de base serrilhada, quando devia ser reta
  • Complexos (batimentos) invertidos nos quadros do eletrocardiograma
  • Complexos ou batimentos muito pequenos no registro gráfico do ECG
  • Complexos ou batimentos muito grandes no eletrocardiograma.

Falo abaixo sobre a elaboração do laudo de ECG.

Laudo de eletrocardiograma

Análise e conclusão a partir dos registros do eletrocardiograma são descritos no laudo médico.

Esse documento deve conter informações sobre o ritmo cardíaco, frequência, características da onda P, onda T, complexo QRS, intervalo PR e segmento ST.

O laudo é indispensável para confirmar ou afastar a suspeita clínica, dar suporte a um diagnóstico ou avaliar a saúde cardíaca.

Veja um exemplo de ECG com resultado normal:

  • Eletrocardiograma com ritmo sinusal
  • Frequência cardíaca de 70 bpm
  • Onda P positiva em todas as derivações, exceto aVR
  • QRS largo, com eixo elétrico do QRS normal, cerca de 45°
  • Intervalo PR considerado normal, em 0,15 s
  • QT corrigido normal em 400 ms
  • Segmento ST é isoelétrico e sem alterações relevantes
  • Onda T é positiva em todas as derivações, excetuando aVR
  • Não há onda Q patológica.

Conclusão do eletrocardiograma acima: exame dentro dos limites da normalidade.

Resultados do ECG

O resultado do exame é atribuído na conclusão do laudo médico, ao final do documento, podendo ser normal ou alterado.

Isso porque o raciocínio é formulado a partir da interpretação do ritmo cardíaco e demais detalhes do eletrocardiograma.

ECG normal

O resultado normal indica que não houve alterações patológicas ou importantes nos parâmetros analisados.

Um exemplo é o laudo que descrevi no tópico anterior, em que todos os tópicos são normais.

Porém, vale lembrar que certos eventos isolados não fogem à normalidade, principalmente em pacientes saudáveis e na ausência de manifestações clínicas. 

É o caso de extrassístoles, bradicardia e taquicardia sinusal.

ECG alterado

O resultado alterado aponta para a presença de anormalidades relevantes, que podem sinalizar doenças e lesões no músculo cardíaco.

O infradesnivelamento do segmento ST, por exemplo, costuma revelar quadros de isquemia, em especial quando associado à dor precordial.

Nesse caso, é necessário aprofundar a investigação, verificando fatores de risco e outros sinais de angina ou infarto agudo do miocárdio (IAM).

Outras condições que podem ser detectadas no laudo de ECG alterado são:

Como a interpretação e laudo do ECG dependem de um cardiologista especializado, contar com a telecardiologia é uma solução inteligente, como explico a seguir.

Soluções de telemedicina para o exame de eletrocardiograma

Criada para conectar médicos, profissionais de saúde e pacientes, a telemedicina cardiológica traz diversas soluções para ampliar a oferta de eletrocardiograma nas unidades de saúde.

Laudos online, segunda opinião e comodato de aparelhos médicos estão entre as opções disponíveis para clínicas, consultórios e hospitais.

A Telemedicina Morsch oferece esses serviços dentro de uma plataforma completa e hospedada na nuvem, com fácil acessibilidade para pessoas autorizadas.

O sistema obedece à legislação vigente, protegendo os dados do paciente com mecanismos de autenticação e criptografia.

Conheça melhor as soluções para o exame de eletrocardiograma a seguir.

Laudo a distância de ECG

Com o laudo digital, sua equipe ganha reforço do time de especialistas Morsch.

Basta realizar o ECG normalmente e compartilhar os registros no software de telemedicina, que será acessado por um de nossos cardiologistas.

O médico interpreta o exame sob a luz da hipótese diagnóstica e histórico do paciente, relatando os dados no parecer.

O laudo online é liberado em minutos na plataforma de telemedicina, onde pode ser visto pela equipe de saúde e até por pacientes, desde que tenham login e senha.

Teleconsultoria e segunda opinião médica

A troca de orientações entre profissionais da saúde também está disponível no sistema de telemedicina.

Sua solicitação é simples, exigindo apenas que o cliente entre em contato e envie seu pedido por informações.

Dúvidas sobre diagnósticos podem ser discutidas em tempo real por videoconferência, com acesso à segunda opinião emitida por especialistas experientes.

Comodato de aparelho de eletrocardiograma

Estabelecimentos que não disponham de eletrocardiógrafo podem se beneficiar ainda do comodato desse equipamento.

Funciona assim: ao contratar um pacote de laudos a distância, o cliente ganha o direito de utilizar aparelhos modernos a custo zero.

Ou seja, o comodato é como um empréstimo que fornece o equipamento de ECG, treinamento e orientações enquanto durar a parceria com a Morsch.

Dessa forma, sua clínica pode ampliar o portfólio de exames ou aumentar a quantidade de eletrocardiogramas realizados por dia.

E ainda delegar sua interpretação ao nosso time de especialistas.

Conclusão

Neste texto, expliquei detalhes sobre os tipos, interpretação e laudo do exame de eletrocardiograma.

Também apresentei as opções da telemedicina para qualificar a oferta desse exame, fundamental na rotina de consultórios, clínicas e hospitais.

Acesse a nossa página sobre telecardiologia para levar inovação à sua unidade de saúde, firmando parceria com a Telemedicina Morsch e alcançando maior produtividade para expandir os negócios.

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin