Holter cardíaco: o que é, para que serve e como escolher o aparelho
Muitas são as contribuições do holter cardíaco para o diagnóstico e acompanhamento de doenças que afetam o coração.
Por estender a monitorização eletrocardiográfica, o exame possibilita a detecção de arritmias silenciosas, acelerando o tratamento para melhorar o prognóstico.
Além de permitir a identificação de anormalidades na condução dos batimentos cardíacos e a avaliação preventiva após emergências como o infarto agudo do miocárdio.
Neste artigo, trago um panorama completo sobre o holter, tecnologia envolvida, orientações ao paciente e à equipe médica.
Leia até o final para saber também como economizar na aquisição do aparelho, aderindo ao comodato, e otimizar os resultados com laudos online.
O que é holter cardíaco?
Holter é um exame que monitora o ritmo cardíaco durante longos intervalos, a partir de 24 horas.
Devido a essa característica, o método diagnóstico também é chamado de eletrocardiograma de longa duração.
Isso porque o monitor utilizado no procedimento serve para estender o registro da atividade elétrica cardíaca realizado através do ECG.
Ou seja, em vez de se restringir a poucos minutos, a coleta de dados eletrocardiográficos é feita por períodos entre 24 horas e sete dias.
O objetivo é detectar problemas que não apareçam no ECG de repouso.
Qual é a diferença entre MAPA e holter?
Como ambos os exames empregam monitores que coletam dados por períodos longos, é natural confundir MAPA com holter.
Mas são procedimentos diferentes.
E isso fica claro quando recordamos o significado da sigla MAPA, que quer dizer Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial.
O exame MAPA serve para acompanhar as oscilações nos valores de pressão arterial durante pelo menos 24 horas, possibilitando o diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Mais do que episódios isolados de pressão alta, a hipertensão é uma doença crônica que mantém os níveis de pressão arterial elevados na maior parte do dia.
A patologia aumenta o risco de eventos graves, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e insuficiência renal.
Para que serve o holter cardíaco?
Mencionei na introdução do texto que o holter é indicado principalmente para o diagnóstico de arritmias cardíacas, visto que registra os batimentos por um intervalo de tempo suficiente para detectar alterações.
A solicitação do procedimento é feita, então, conforme a necessidade de investigar doenças cardíacas, que se manifestam através de sintomas como palpitação, falta de ar, indisposição, tontura e desmaio.
Além disso, pessoas diagnosticadas com arritmia grave, que já infartaram ou apresentam risco cardiovascular elevado devem ser submetidas ao exame anualmente.
O holter também é indispensável para diagnosticar isquemias silenciosas, canalopatias, arritmias, apneias do sono, distúrbios de condução intraventricular e atrioventricular, entre outros problemas semelhantes.
Outra indicação comum está no monitoramento das condições de saúde de pessoas com marcapasso cardíaco.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia indica o método nos seguintes casos:
- Predição de futuros eventos cardíacos
- Detecção de isquemia miocárdica
- Confirmação de arritmias enquanto causa de sintomas percebidos durante as atividades diárias dos pacientes
- Documentação de eficácia terapêutica de agentes anti-isquêmicos e antiarrítmicos.
Saiba mais sobre o seu funcionamento na sequência.
Como funciona o holter cardíaco?
O equipamento usado para o exame é composto por um pequeno monitor conectado por cabos a eletrodos.
Esse monitor é chamado holter, pois foi inventado pelo cardiologista Norman Holter em 1949.
Para que a monitorização seja realizada, os eletrodos devem ser fixados na pele do paciente, seguindo padrões preconizados por entidades como a International Electrotechnical Commission (IEC).
Assim que os eletrodos são posicionados e grudados no tórax, o monitor é colocado na cintura com a ajuda de um cinto.
Para que o procedimento tenha sucesso, eletrodos e monitores devem se manter fixos durante o período de monitoramento.
Os eletrodos captam dados sobre os impulsos elétricos cardíacos em intervalos regulares, enviando as informações ao monitor, para que sejam amplificadas.
Os registros são traduzidos em gráficos de linha que revelam detalhes sobre o ritmo cardíaco, a quantidade de batimentos por minuto (frequência cardíaca) e as ondas do ECG.
O que o holter detecta?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), o holter cardíaco é capaz de detectar uma variedade de anomalias cardíacas e distúrbios do ritmo cardíaco.
Contudo, por mais que as análises obtidas através do aparelho possam ser importantes para identificar diversas patologias do coração, sua principal finalidade é diagnosticar arritmias silenciosas.
É justamente por conta do alto número de casos assintomáticos que o holter cardíaco é tão importante, pois reconhece alterações mínimas que podem levar a um diagnóstico mais preciso.
A partir de queixas simples ou sintomas leves, o paciente pode ser levado à investigação e garantir um diagnóstico precoce para a sua condição.
Caso contrário, a evolução dos sintomas pode gerar agravamentos mais difíceis de serem tratados, com sequelas irreversíveis e até morte súbita.
Levando em consideração que a principal finalidade do holter é a investigação de arritmias, o volume de doenças ligadas a esse tipo de condição é extenso.
Assim, podemos dizer que o procedimento está ligado à detecção de:
- Bloqueios cardíacos de primeiro, segundo ou terceiro grau
- Atividade de marcapasso ventricular
- Taquicardia sinusal
- Taquicardia supraventricular
- Bradicardia sinusal
- Taquicardia ventricular não sustentada
- Flutter atrial
- Disfunção autonômica
- Extrassístoles supraventriculares
- Extrassístoles ventriculares.
Quer entender como o exame é realizado? Explico a seguir.
Como é feito o exame holter?
Para fazer o exame, o paciente vai até o consultório, clínica ou hospital, onde o equipamento é instalado em seu corpo.
Então, começam as seguintes etapas.
Preparação para o holter cardíaco
O procedimento não exige preparação do paciente antes de se deslocar ao local do exame.
Basta que ele siga algumas recomendações para que a pele esteja nas condições ideais para receber os eletrodos.
Apresento essas orientações ao paciente nos próximos tópicos.
Em seguida, um técnico de enfermagem treinado realiza a higienização da pele, usando algodão e álcool 70% para eliminar impurezas e facilitar a fixação dos eletrodos.
Se for preciso, ele faz uma tricotomia, removendo os pelos nos pontos em que os itens serão grudados.
Como colocar o holter?
A próxima etapa corresponde ao posicionamento de eletrodos no tórax do indivíduo, os quais são conectados ao aparelho holter – um pequeno monitor que ficará preso em sua cintura.
O número de eletrodos acoplados no paciente pode variar de acordo com o eletrocardiógrafo, sendo que as versões mais comuns contam com 10 eletrodos.
Juntos, os itens produzem 12 derivações ou pontos de vista para o estudo do ritmo cardíaco, combinando eletrodos periféricos e precordiais.
Os eletrodos precordiais são dispostos sobre o peito, da seguinte forma:
- O primeiro eletrodo torácico (V1) precisa ficar no 4º espaço intercostal, à margem direita do esterno
- O segundo (V2) fica no 4º espaço intercostal, à margem esquerda do esterno
- O terceiro (V3) deve ser inserido no espaço entre V2 e V4
- O quarto (V4) fica no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha abaixo do ponto médio da clavícula (hemiclavicular)
- O quinto eletrodo (V5) deve ser posicionado também no 5° espaço intercostal, nível que V4, mais para a esquerda, na linha axilar anterior
- O último dispositivo (V6) deve ficar no mesmo nível que V4 e V5, pouco mais para a esquerda, na linha axilar média.
Normalmente, o tempo entre a instalação dos eletrodos, colocação do fio e ativação do holter cardíaco leva uma média de 15 minutos.
Durante o procedimento
Antes de iniciar o registro eletrocardiográfico, o médico ou técnico de enfermagem responsável testa o holter para verificar se o traçado está ok.
Com tudo acertado, o aparelho é ligado, começa a registrar os batimentos do coração e consegue detectar eventuais alterações no seu ritmo.
Assim, é necessário orientar o paciente a seguir sua rotina normalmente (trabalhar, estudar, dormir e fazer suas refeições).
Ela só não pode tomar banho com o aparelho.
O equipamento vai fazer seu trabalho enquanto o paciente cumpre seus afazeres do dia a dia, que é quando alterações no ritmo cardíaco podem acontecer.
O período definido pelo médico para a análise do holter também pode variar um pouco, mas é normal que ele seja de 24 horas.
Para melhorar o diagnóstico, pode ser pedido para que o indivíduo anote as principais tarefas do dia em um diário, junto aos sintomas, para associar tais informações com os resultados emitidos pelo holter.
Os dados coletados pelo aparelho serão analisados por um cardiologista especializado em holter, seja presencialmente ou via plataforma de telemedicina.
Laudo e análises
Ao final do procedimento, o paciente precisa comparecer à clínica para a retirada do equipamento e para repassar suas anotações.
Depois, o laudo do holter cardíaco é elaborado.
Nele, deve constar o ritmo cardíaco detectado, as variações da frequência cardíaca, padrão de condução intraventricular, intervalos PR e QT, frequência de extrassístoles, análise do segmento ST e eventuais arritmias.
É importante destacar que todos os parâmetros registrados no laudo têm relevância.
Isso significa que o especialista deve analisá-los tanto de forma individual quanto conjunta, inclusive correlacionando-os aos sintomas apontados pelo paciente.
Orientações ao paciente antes do exame com holter
Lembre que o holter exige que o aparelho utilizado para o exame fique acoplado ao corpo do paciente durante 24 horas, pelo menos.
Assim, a recomendação é que o indivíduo avaliado tome um banho logo antes de receber os eletrodos, uma vez que ele só poderá banhar-se novamente quando for liberado.
Onde ficam os eletrodos, a pele deve estar limpa e sem qualquer tipo de creme.
Além disso, para que eles colem bem, é comum que o profissional de saúde limpe as regiões da pele com álcool, para retirar a oleosidade.
Para que os resultados do holter sejam precisos e realistas, é fundamental que o paciente siga suas atividades diárias normalmente.
E mantenha até os medicamentos de uso contínuo, a não ser que o médico recomende sua suspensão.
O exame dispensa qualquer tipo de jejum, preparação ou ingestão de contraste.
Contudo, não é recomendado tomar bebidas estimulantes (como café, refrigerante, álcool ou chá verde), pois elas podem alterar o ritmo do coração e comprometer as análises.
Atividades físicas não são contraindicadas, mas é melhor evitá-las, porque movimentos abruptos durante o treino e o excesso de suor podem interferir na mensuração.
Adotados esses cuidados, o paciente só precisará ter cautela para que o equipamento não desligue, caia ou se molhe ao longo do dia.
Outro ponto importante é que o indivíduo não mexa nos eletrodos ou nos fios, pois isso traz riscos de falha nas leituras.
Como dormir com o holter?
Em primeiro lugar, deve-se evitar dormir em colchão ou travesseiro magnético, pois as ondas emitidas podem interferir nos registros do holter.
Vale ainda tomar cuidado para não tracionar, repuxar os cabos ou deitar sobre o monitor.
Para isso, basta colocar o dispositivo na parte da frente do corpo e dormir de barriga para cima ou de lado.
Pode fazer o exame do holter cardíaco em crianças?
Sim, é possível.
O holter é bastante seguro, contraindicado apenas para pacientes com alergias, queimaduras ou lesões no tórax.
Contudo, o exame é dificultado em crianças pequenas, por isso é pedido apenas a partir dos 5 anos de idade.
Mesmo assim, cabe ao pediatra avaliar se existe essa necessidade.
O menino ou menina terá que ser supervisionado para que não puxe os cabos, durma sobre o monitor ou desligue o equipamento.
Também vai precisar suspender qualquer atividade física intensa durante o período do exame.
Como saber se o holter está funcionando?
Conforme citei anteriormente, durante o uso do holter, o aparelho cardíaco fica o dia inteiro junto ao paciente.
Isso pode gerar certa insegurança.
Afinal, algumas pessoas têm dúvidas se o equipamento está funcionando como deveria ou se acabou sendo desligado por algum motivo.
Mas não se preocupe.
Para garantir que o dispositivo está em funcionamento, e que o médico seja alertado em caso de falha, diversos tipos de holter avisam sobre o andamento das leituras.
Isso porque, sempre que o receptor realiza a detecção do ritmo cardíaco, ele emite um som para indicar que está operando como deveria.
Ou seja, basta ter o holter cardíaco apitando periodicamente para ter certeza de que o exame está sendo realizado corretamente.
Resultados do holter cardíaco
O laudo médico do holter traz dois resultados possíveis.
Ele revela se o ritmo cardíaco é sinusal (resultado normal) ou se há alterações relevantes (resultado anormal).
O resultado normal, por exemplo, mostra frequência cardíaca entre 50 e 100 bpm num adulto saudável, junto a um traçado dentro do padrão de normalidade.
Ou seja, com ondas de amplitude e formato normal, e intervalos com duração semelhante.
Cada ciclo se estende por 0,19 segundo e são observadas diferentes características.
Por exemplo:
- Batimentos formados por uma onda P, seguida por um complexo QRS e uma onda T
- A onda P normal é arredondada e suave, durando menos de 0,10 segundo ou 2,5 mm. Sua amplitude ou voltagem máxima é de 0,25 mV. Essa onda revela a contração dos átrios ou sua despolarização
- O intervalo entre P e R (PR) revela o tempo entre o início da despolarização dos átrios e a dos ventrículos
- Já a contração dos ventrículos corresponde ao complexo QRS, composto por uma onda positiva (R) e duas negativas (Q e S). Sua duração fica entre 0,06 e 0,10 segundo
- A onda T fecha o ciclo de cada batida do coração, mostrando a repolarização ventricular.
No próximo tópico, trago detalhes sobre a interpretação do exame.
Como interpretar um exame de holter cardíaco?
Para interpretar os resultados do holter, o médico responsável precisa ter atenção a alguns pontos.
No monitoramento cardíaco por holter, os parâmetros considerados normais são aqueles em que os batimentos dos pacientes variam de 50 a 100 por minuto.
Contudo, o especialista avalia esses valores de acordo com as características, comorbidades, idade e histórico do paciente.
Ele também considera outros aspectos, como:
- Variabilidade da frequência cardíaca
- Ritmo cardíaco
- Padrão de condução intraventricular
- Intervalos PR e QT
- Frequência de extrassístoles
- Análise do segmento ST
- Eventuais arritmias.
Em todos os casos, é preciso atentar aos hábitos do indivíduo, além dos eventos de saúde passados e de familiares.
Quanto tempo demora o resultado do Holter?
O prazo de entrega do laudo do holter cardíaco depende do serviço de saúde onde o exame foi feito.
Geralmente, a entrega leva de 3 a 7 dias.
Mas dá para receber os resultados em menos tempo, optando pela interpretação a distância via telemedicina.
Nesse caso, o laudo online fica pronto no dia do exame.
Acompanhamento médico após o holter cardíaco
Após qualquer exame cardíaco, seja um eletrocardiograma, MAPA ou holter, é imprescindível que o paciente mantenha suas consultas regulares com o cardiologista.
Isso porque as doenças cardiovasculares tendem a progredir de maneira silenciosa e muitas vezes assintomática, sendo que possíveis agravos podem ser notados pelo paciente apenas quando já é tarde demais.
Somente com o apoio de um especialista é possível acompanhar a evolução dessas condições e estabelecer medidas preventivas, desde a indicação de exercícios até recomendações para a alimentação e o uso de medicamentos.
Em todos os casos, o histórico familiar do indivíduo, seu passado clínico, a coleta do monitor de holter, conversas no consultório, entre outras informações obtidas pelo médico com o passar do tempo são de suma importância para uma boa evolução.
Isso significa que apenas o contato constante com o especialista é capaz de garantir uma rotina mais segura, livre de complicações e com mais qualidade de vida à pessoa diagnosticada.
Como o holter cardíaco é feito em clínicas sem infraestrutura?
Muitas vezes, comprar um holter cardíaco pode até ser viável para as unidades de saúde, porém, há dificuldades para manter cardiologistas suficientes para a emissão de laudos do exame.
Afinal, contratar diversos especialistas custa caro, sem falar na carência de cardiologistas em locais afastados dos centros urbanos.
Felizmente, por meio da telecardiologia, é possível contar com o apoio de especialistas à distância, acionados através do software de telemedicina em nuvem.
Assim, basta ter um técnico treinado para operar os tipos de holter cardíaco disponíveis na clínica, uma boa conexão de internet e um sistema de telemedicina online para obter os laudos em poucos minutos.
Após colocar os eletrodos e o monitor, o técnico configura o holter para transmitir os dados automaticamente via plataforma de telemedicina.
Em seguida, o profissional aguarda pela avaliação do cardiologista online, que interpreta os achados e anota as conclusões no laudo online, assinado digitalmente.
O resultado é liberado em minutos no sistema.
Sem a necessidade de um corpo de cardiologistas completo, você oferece o exame com toda a qualidade, segurança e rapidez que seus pacientes merecem.
Inclusive, muitas soluções disponíveis no mercado ainda associam o serviço ao aluguel de holter e MAPA, viabilizando uma economia ainda maior para os serviços de saúde.
Comprar um holter ou contratá-lo em comodato: o que vale mais a pena?
Ao analisar o preço de um holter 24 horas, o profissional deve saber que fará um investimento, somente no registrador, de cerca de R$ 10 mil.
Caso haja clientela, o ideal é ter mais de um aparelho holter para viabilizar a realização de alguns exames por dia.
A boa notícia é que existem opções para compra que podem até ser mais vantajosas para a clínica.
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Dessa forma, dá para ampliar seu portfólio e a quantidade de exames realizados na sua clínica ou hospital sem precisar desembolsar grandes quantias ou comprometer o orçamento.
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A telemedicina e o exame de holter 24 horas em clínicas remotas
A Telemedicina Morsch é especialista em várias áreas da medicina diagnóstica com laudo a distância.
Assim, é possível contratar a interpretação dos registros de holter e MAPA de qualquer fornecedor e ter o laudo assinado digitalmente por um cardiologista em até 24 horas.
Quem realiza exames de eletrocardiograma, tanto digitais como analógicos, também terá o benefício de utilizar a telemedicina para interpretação rápida dos registros de ECG com assinatura digital.
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Após receber o holter de ECG digital pelos Correios, o técnico de enfermagem da clínica que contratou o serviço passa por um treinamento para instalar o equipamento, retirar, transmitir os dados para o portal de telemedicina e receber os laudos diariamente.
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Conclusão
Quem busca adquirir um aparelho holter precisa estar atento aos tipos de equipamentos existentes no mercado.
Se a sua intenção é utilizar uma empresa de telemedicina para interpretar os registros, busque pelo melhor custo-benefício.
Na dúvida sobre obter um aparelho holter, vale a pena optar pelo comodato para iniciar a oferta desse exame na sua empresa.
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