O futuro da medicina é ser um médico virtual ou presencial?

Por Dr. José Aldair Morsch, 28 de julho de 2020
Conheça a importância de ser um médico virtual atualmente

O avanço do médico virtual no Brasil ocorre em um dos momentos mais críticos em termos de saúde pública.

Se em dias normais o acesso a um médico especializado ou a um tratamento mais específico pode demorar meses, em um período de pandemia essa situação pode se agravar.

A necessidade por atendimento e orientação médica rápida está cada vez maior – não acompanhando, porém, a estrutura oferecida por hospitais e clínicas.

Nesse cenário, como garantir o atendimento de todos?

É aí que entra o médico virtual e, mais especificamente, o segmento conhecido como telemedicina.

A telemedicina é um conjunto de tecnologias e aplicações que permitem realizar todo o atendimento médico à distância.

Apesar de não ser um conceito novo e já possuir regras claras quanto a sua realização, ela ganhou mais destaque em 2020. Isso porque, com o avanço da pandemia, o governo sancionou a Lei 13.989, ampliando as possibilidades de consulta online.

Com isso, permitiu que as pessoas pudessem conversar com um especialista sem sair de casa, obtendo diagnósticos precisos e, se necessário, iniciando o tratamento mais adequado.

Neste artigo, vou explicar melhor sobre o conceito de médico virtual.

Mostrarei também as principais vantagens e desvantagens que essa modalidade de atendimento oferece para médicos independentes ou que contam com pequenos consultórios.

Abordarei também as leis que regem a profissão e os reflexos que já está sendo possível notar no Brasil e no mundo.

Boa leitura!

O que é um médico virtual?

É o profissional que conta com um consultório médico virtual e oferece atendimento remoto aos seus pacientes.

Contando com as tecnologias adequadas, ele consegue conversar com as pessoas, realizar diagnóstico e, quando julgar necessário, orientar e prescrever remédios.

O principal intuito de montar consultório digital é oferecer atendimento médico de qualidade e especializados sem que o paciente tenha que se deslocar até um hospital.

Pensando na questão do novo coronavírus, isso evita a exposição desnecessária em ambientes que podem estar contaminados, preservando a saúde das pessoas.

O médico virtual é capaz de resolver rapidamente queixas comuns, como:

  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Problemas estomacais;
  • Cefaleia;
  • Cólicas menstruais.

Nos casos em que apenas com anamnese não é possível determinar a causa dos sintomas que o paciente está sentindo, o médico virtual pode recomendar a realização de uma consulta presencial ou de exames específicos.

Uma vantagem da telemedicina é que, para a realização desses exames, as clínicas não precisam contar com um especialista dedicado.

Isso porque existe uma modalidade conhecida como telelaudo, em que o exame é enviado para a avaliação de um especialista.

Ele confere as imagens, faz o laudo e devolve para a clínica, diretamente para o paciente ou para o médico que solicitou.

Isso agiliza o processo e o diagnóstico, pois podem ser feitos no mesmo dia e com total precisão.

Veja como realizar atendimento à distância pode trazer mais pacientes

Conheça os benefícios do atendimento à distância tanto para médicos quanto para pacientes.

Como se tornar um médico virtual? 

Como você pôde perceber no item anterior, a atuação de um médico virtual pode abranger diversas possibilidades.

Isso porque, desde a realização de consultas remotas à obtenção de telelaudos, essa área emprega os benefícios da transformação digital em prol dos especialistas.

Afinal, a tecnologia já é inerente à nossa sociedade atual, e as facilidades que ela proporciona podem beneficiar pacientes e profissionais de saúde. 

Sendo assim, para tornar o seu consultório médico virtual, diversos recursos podem ser utilizados de forma separada ou conjunta.

Nesse sentido, tudo depende das demandas que você pretende otimizar em sua rotina ou das oportunidades que deseja sanar.

Para exemplificar como aderir a essa tendência, confira três das ferramentas mais usadas por um médico virtual:

Plataformas de teleconsulta e laudos à distância

Antes de tudo, volto aos exemplos mencionados acima sobre a realização de consultas online e a obtenção de laudos remotos.

Para fazer atendimentos à distância, basta aderir a boas tecnologias de comunicação, como programas de videoconferências e aplicativos de mensagem.

Contudo, o mais recomendado é optar por plataformas específicas para essa finalidade. Isso porque elas dão total segurança às informações e apoiam outras demandas.

Entre as ferramentas que esse tipo de sistema disponibiliza, está:

  • Elaboração de laudos e receituários com assinatura digital;
  • Disponibilização de resultados de exames;
  • Agendamento e avisos de horários automáticos;
  • Entre outras que facilitam procedimentos com os pacientes.

Inclusive, com recursos próprios para consultórios médicos virtuais, é possível garantir total alinhamento às leis do segmento (que explico adiante no texto).

Já no caso dos telelaudos, o médico virtual também utiliza esse software, mas adere a um serviço de terceirização.

Nele, a própria clínica ou consultório realiza a coleta do exame. Então, o envio automático dos dados do equipamento é feito para uma central de especialistas.

Por sua vez, essa central elabora o documento e o reencaminha em poucos minutos para a plataforma, poupando tempo e gastos inerentes ao procedimento.

Sistemas gerenciais

Um médico virtual também pode ser aquele que emprega a tecnologia para melhorar a gestão de suas atividades e da unidade de saúde.

Ao contratar um software de telemedicina, ele centraliza e gerencia todas as informações da instituição por meio de Inteligência Artificial.

Dessa forma, as demandas financeiras, de estoque, aquisições, de agenda e outras são otimizadas .

Além de ampliar a eficiência operacional e os resultados financeiros, esse tipo de sistema ainda emite relatórios e permite uma visão mais precisa e intuitiva do negócio.

A partir disso, o médico virtual se torna mais apto a identificar oportunidades, falhas e pontos de melhorias que contribuem para o aprimoramento de seus serviços.

Recursos de educação remota

Por fim, o médico virtual também pode ser um profissional que emprega os benefícios da teleducação para melhorar suas práticas.

Afinal, a medicina muda constantemente, com novas descobertas e conhecimentos de áreas específicas.

Portanto, aprimorar-se constantemente e otimizar os processos de qualificação é fundamental para que os médicos tenham uma atuação mais moderna e bem-sucedida.

Nesse sentido, a educação à distância se viabiliza por cursos online, videoconferências, treinamentos remotos, entre outras frentes análogas.

Inclusive, as próprias plataformas que disponibilizam ferramentas e serviços para médicos virtuais contam com esse tipo de opção para aprimoramento contínuo.

Sendo assim, o ideal é buscar pelas melhores tecnologias na área e escolher aquelas que melhor atendam às suas necessidades.

Quais as vantagens de ser um médico virtual?

Transformar o consultório para o meio virtual, passando a atender à distância, é muito benéfico especialmente para médicos independentes ou que possuem pequenas clínicas.

Isso porque o fato de ser médico virtual permite que mais pessoas procurem pelo seu serviço. Essa mesma vantagem se aplica aos pacientes, pois muitos moram em cidades pequenas ou muito isoladas, que não contam com clínicas especializadas.

Logo, a telemedicina permite que as clínicas não dependam apenas das pessoas que moram próximas para sobreviver.

Elas podem atender indivíduos de outras cidades, outros estados e até outros países – necessitando apenas da tecnologia certa e de acesso à internet.

Outro benefício que a existência de médico virtual oferece é o fato de afrouxar o gargalo existente no sistema de saúde, tendo em vista que é possível tratar queixas comuns à distância.

Devido à facilidade de acesso ao médico online, a tendência é que haja maior proximidade entre pacientes e profissionais, criando um relacionamento de confiança.

Isso eleva as chances de diagnosticar precocemente quadros simples que, com o tempo, poderiam piorar e causar mais danos a sua saúde.

A telemedicina permite o rápido acesso a especialistas em caso de acidentes e emergências. Consequentemente, diminui as idas a hospitais superlotados, que elevam os riscos de infecções.

Além disso, promove a redução do tempo e dos custos especialmente ao médico, pois ele não precisa gastar com a infraestrutura física e ainda pode atender mais pessoas do que no modelo presencial.

Esse mesmo benefício se replica aos pacientes, pois eles não se deslocam para serem atendidos e, consequentemente, poupam tempo e dinheiro.

E quais são as desvantagens do médico virtual?

Até o momento, a principal desvantagem é o fato de grande parte dos planos de saúde não cobrirem a consulta online.

Alguns planos até contam com alguns profissionais cadastrados que atuam nesse formato, entretanto, essa não é uma realidade para muitos usuários.

Outra desvantagem é que, por ainda ser uma modalidade recente no Brasil, muitas clínicas que oferecem atendimento à distância possuem baixa taxa de confiabilidade.

No caso, os médicos não são de fato especialistas e os diagnósticos não são o suficientemente preciso.

Ou então a plataforma de teleconsulta não é completa, fazendo com que muitas informações sejam perdidas e que o contato entre o médico virtual e o paciente não seja qualificado.

É por este motivo que quem deseja oferecer o serviço de médico online precisa analisar as soluções disponíveis no mercado, escolhendo aquela que de fato oferece as funcionalidades que ele precisa.

Entre elas, uma que não pode faltar na plataforma é o prontuário eletrônico, onde ficam registrados todos os dados do paciente em uma espécie de histórico.

Desta forma, sempre que ele realizar uma nova consulta, essas informações estarão integradas, agilizando o atendimento.

Quais as leis que regulamentam a atividade no Brasil?

A telemedicina é normatizada no Brasil pela Resolução CFM 1.643 de 2002. Ela foi criada devido ao constante desenvolvimento de novas técnicas de informação e comunicação que facilitam esse contato entre médicos e pacientes.

No caso, seu objetivo foi disciplinar o exercício do médico virtual, zelando pelas boas práticas e manutenção da ética médica.

De acordo com ela, a telemedicina se divide em 6 subáreas:

  1. Teleconsulta
  2. Teleinterconsulta;
  3. Emissão de laudos à distância, também chamado de telediagnóstico;
  4. Teleducação, para capacitar profissionais de saúde que moram em locais com pouca infraestrutura
  5. Telecirurgia;
  6. Telemonitoramento do paciente à distância;

A lei deixa claro que o médico tem total liberdade para decidir se utiliza ou não recomenda a telemedicina para o seu paciente.

Ou seja, em casos muito graves, ele tem independência para indicar como melhor alternativa o atendimento presencial. 

Após essa lei, foi feita uma tentativa de ampliar as opções de atividades oferecidas através do uso de tecnologia, a chamada Resolução nº 2.227/2018 – mas ela foi revogada duas semanas depois.

Quais os principais pontos da Resolução CFM 1.643?

Um fator importante dessa resolução diz respeito à proteção de dados. 

Fica claro que apenas podem ser transmitidas as informações relacionadas ao paciente para outro profissional em caso de prévia permissão.

Esse ponto se estabeleceu porque a telemedicina não envolve apenas o contato entre pacientes e médicos.

Muitas vezes, os profissionais procuram ajuda especializada para obter uma segunda opinião sobre um diagnóstico ou exame, por exemplo.

Com isso, é possível garantir a confidencialidade e integridade das informações – algo muito discutido no meio digital.

Para que os serviços de telemedicina sejam prestados adequadamente, exige-se que se tenha uma infraestrutura tecnológica apropriada.

Ela deve obedecer às normas técnicas do Conselho Federal de Medicina no que tange à guarda, manuseio e transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.

Outro ponto importante que a Resolução determina é que, em caso de emergência ou quando solicitado pelo médico responsável, o profissional encarregado por emitir laudo à distância pode prestar suporte diagnóstico e terapêutico.

Como o Código de Ética e CFM tratam a questão?

Apesar de a atuação como médico virtual ainda ser regulamentada pela Resolução CFM 1.643, suas previsões passaram por mudanças por conta da COVID-19.

A nova normativa, que explico logo no próximo item, funciona apenas em caráter emergencial, mas dita os novos rumos da legislação na área.

Isso porque, com a ampla adesão às tecnologias remotas, cada vez mais médicos e pacientes se mostram favoráveis às suas práticas em saúde. E isso está mudando a percepção do CFM, além de incentivar novas decisões sobre uma liberação mais abrangente. 

Dito isso, é importante ter em mente que a resolução definitiva segue sendo a 1.643, que não é clara quanto aos métodos de atendimento virtuais.

Enquanto suas regras não eram alteradas até o período pandêmico, o Conselho Federal de Medicina e o Código de Ética Médica eram desfavoráveis aos procedimentos online.

Entre os pontos que destacam esta noção, está o Artigo 37 do código, que veda a prescrição de tratamentos sem exame direto do paciente. 

Nesse sentido, a única exceção é para casos de urgência, emergência ou em que há impossibilidade comprovada de realizá-los presencialmente. 

Seguindo a mesma lógica, o CFM aprovou a Resolução 1974 em 2011, que veta consultas, diagnósticos e prescrições por qualquer meio remoto de comunicação.

Basicamente, o Código de Ética Médica e o CFM sempre se mostraram desfavoráveis à atuação como médico virtual.

Contudo, como mencionei, esse padrão está mudando com as experiências vividas durante a pandemia, viabilizadas pela legislação que abordo logo abaixo.

Qual o papel da Lei 13.989 na ampliação do acesso ao médico virtual?

Com o avanço da pandemia no país, o Governo Federal resolveu expandir a telemedicina no país sancionando a Lei 13.989 de 15/04/2020. 

De caráter excepcional, ela permite que a tecnologia seja utilizada sem a necessidade de proximidade física com o paciente. 

Antes dela entrar em vigor, a recomendação é que a primeira consulta fosse presencial para que, então, passasse a se tornar virtual. 

Essa aprovação contribuiu especialmente nos casos que exigem monitoramento contínuo dos médicos.

Com ela, é possível manter a continuidade dos tratamentos de forma online, evitando que o paciente se desloque para um pronto-socorro e corra o risco de ser contaminado.

Além disso, oferece um atendimento especializado a pessoas de lugares carentes e distantes que, muitas vezes, mal recebem informações claras sobre a doença. 

Além disso, a telemedicina passa a ser vista como uma facilitadora na questão da educação e pesquisa médica.

Isso porque permite que todos os contatos, trocas de informação e experiência sejam feitos de forma remota.

De acordo com a lei, o médico virtual deverá informar aos pacientes as limitações inerentes ao uso da telemedicina, como a impossibilidade de realizar exames físicos. 

No mesmo período em que a lei foi sancionada, o CFM lançou o ofício nº 1756/2020, onde especificava as principais alterações que ocorreriam na prestação do serviço à distância. 

Foi estabelecido que a telemedicina pode ser exercida nos seguintes formatos: 

  1. Teleorientação, para que os médicos, à distância, possam orientar e encaminhar o paciente que se encontra em isolamento;
  2. Telemonitoramento, que consiste no monitoramento à distância dos parâmetros de saúde e/ou doença;
  3. Teleinterconsulta, garantindo a possibilidade de troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

A relação entre médico virtual e Telemedicina

A Telemedicina é uma área da Telessaúde que viabiliza as atividades de um consultório médico virtual.

Sua finalidade é a realização de práticas médicas por meio de tecnologias digitais de comunicação.

Sendo assim, ela é apoiada por sistemas específicos, plataformas e até mesmo marketplaces médicos para ampliar o acesso e as possibilidades dos serviços de saúde. 

Seus métodos incluem atendimentos, procedimentos, diagnósticos e até qualificações à distância, que tornam a medicina mais eficiente e viável a todos os envolvidos.

Por exemplo, no caso das teleconsultas, pacientes em áreas remotas ou sem acesso a especialistas têm contato garantido com um médico por meio de videoconferências.

Nesse caso, o software não só proporciona a realização da consulta, como também disponibiliza ferramentas de prontuário e receituário com assinatura digital.

Além disso, um consultório online também conta com a emissão de telelaudos, que torna a elaboração dos documentos mais prática e evita grandes custos com o corpo clínico.

Isso porque, depois que o paciente faz um exame, o aparelho envia as informações para uma central de especialistas, que elabora o laudo e o envia à plataforma em poucos minutos.

No mesmo sentido, ainda há o caso de:

  • Teleassistência, que garante o contato contínuo com pacientes crônicos, idosos ou gestantes;
  • Teleducação, para aprimorar o desenvolvimento dos médicos;
  • Teleinterconsulta, em que diferentes especialistas atuam juntos remotamente para prestar segunda opinião clínica, auxílio diagnóstico ou orientação a tratamentos.  

Frente a tantas possibilidades, a Telemedicina é capaz de abranger praticamente todas as áreas médicas.Ou seja, ela permite que um médico virtual seja tanto generalista, quanto cardiologista, pediatra, oftalmologista, pneumologista, dermatologista, neurologista e assim por diante.

Onde o médico virtual já está sendo adotado? 

Existem diversos relatos positivos a respeito da prática da telemedicina no Brasil e no mundo. 

Atualmente, a maioria dos países desenvolvidos investem pesado nessa área, tendo em vista o fato da ferramenta ampliar o acesso à saúde e, ainda, reduzir custos. 

Nos Estados Unidos, pacientes com doenças crônicas do Brigham and Women’s Hospital são acompanhados de forma online, através de videoconferências. E 97% deles demonstraram satisfação em contar com esse formato. 

Com essa iniciativa, o hospital também se beneficiou, pois reduziu o tempo gasto com casos mais simples, permitindo priorizar os mais graves. 

Um estudo da PWC mostrou que 43% das pessoas com mais de 45 anos preferem se consultar com um médico virtual e obter um telediagnóstico a falarem com o profissional pessoalmente. Na faixa etária entre 18 e 44, esse índice chega a 72%.

Ainda nos EUA, estima-se que as empresas podem economizar até US$ 6 bilhões por ano ao adotar a telemedicina. 

No Reino Unido, estudos do Instituto Coalizão Saúde demonstram que, com o avanço do médico virtual, houve redução de 52% nas internações de idosos.

No Brasil, um exemplo bem sucedido vem do Programa de Telemedicina do Amazonas, realizado pela Secretaria de Saúde do Estado com o apoio de universidades locais.

Até o momento, foram realizados cerca de 1 mil consultas cardiológicas e mais de 150 mil exames de eletrocardiograma, com emissão de laudos em 60 municípios desse estado.

O médico virtual é essencial em um momento de distanciamento social

Além dos benefícios já citados, o médico virtual traz mais segurança para pacientes e médicos em um contexto de distanciamento social.

Qual o papel do médico virtual no combate a COVID-19?

A pandemia da COVID-19 exigiu uma adaptação rápida dos serviços de saúde, a fim de oferecer uma resposta mais efetiva frente à demanda crescente.

Junto a isso, surgiu a necessidade de ampliar o atendimento em um contexto de priorização de isolamento social. Foi neste cenário que o médico virtual ganhou um papel ainda mais importante. 

Ao mesmo tempo em que o atendimento remoto permite que pessoas tenham um diagnóstico inicial de doenças comuns sem ter que sair de casa, auxilia àqueles que apresentam sintomas de Coronavírus.

O médico virtual consegue distinguir os sinais e avaliar a necessidade do paciente buscar atendimento presencial ou não.

Com essa triagem inicial, evita-se aglomerações desnecessárias em hospitais e postos de saúde, reduzindo os contágios e, portanto, o avanço da doença.

Conclusão

O médico virtual é considerado um avanço na prestação de serviços de saúde. Especialmente em meio a um mundo cada vez mais conectado e frente à necessidade de ampliar o acesso ao atendimento médico.

Neste conteúdo, eu expliquei o conceito de médico virtual e suas principais vantagens e desvantagens tanto para os especialistas quanto para os pacientes.  

Abordei as principais leis que regem o médico na internet, com destaque para a Lei 13.989, sancionada em 2020 devido ao avanço da pandemia no Brasil.

Mostrei, ainda, exemplos de bons usos da ferramenta, a fim de comprovar a importância de expandirmos cada vez mais a telemedicina. 

Para ficar por dentro sobre todos os assuntos relacionados à telemedicina, médico virtual e inteligência artificial, acompanhe nossas postagens no blog.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin