Prova de função pulmonar: o que é, como é feito e como interpretar os resultados

Por Dr. José Aldair Morsch, 21 de junho de 2024
prova de função pulmonar

Prova de função pulmonar, prova ventilatória ou espirometria: os nomes são muitos, mas podem se referir ao mesmo procedimento.

Quando realizado com broncodilatador, esse é um exame decisivo na investigação e acompanhamento da asma, principalmente em seu estágio inicial.

Isso porque ele permite medições específicas para designar a gravidade dessa e outras doenças respiratórias, além da avaliação sobre os efeitos de tratamentos.

Neste artigo, trago as principais informações sobre o conceito da prova de função pulmonar, suas indicações e resultados.

Lendo até o final, você ainda vai encontrar insights para otimizar a emissão de laudos desse importante exame na sua clínica, apostando nos benefícios da telemedicina.

O que é prova de função pulmonar?

Prova de função pulmonar é o exame que mede o desempenho respiratório do paciente.

Criado em 1789, quando cientistas procuravam uma forma de avaliar a quantidade de oxigênio inalado na respiração, o procedimento é, hoje, um dos mais relevantes em pneumologia.

De um modo simplificado, podemos dizer que a prova de função pulmonar mede a quantidade e a velocidade com a qual o paciente consegue inalar (colocar para dentro) e exalar (colocar para fora) o ar.

No mais, o aparelho que viabiliza o exame é chamado de espirômetro, e possibilita a avaliação com ou sem o uso de broncodilatador.

De qualquer forma, o exame é simples, indolor, não invasivo e raramente contraindicado.

Qual a diferença entre prova de função pulmonar e espirometria?

Mencionei na abertura do texto que os termos espirometria e prova de função pulmonar podem ser usados como sinônimos em alguns contextos.

No entanto, isso não significa que sejam sempre a mesma coisa.

Isso porque a prova de função pulmonar é um tipo de espirometria, porém, não é o único.

Ela se refere à espirometria completa, formada por duas etapas para que seja possível comparar os resultados antes e depois do uso de um broncodilatador.

Existe também a espirometria simples ou teste do sopro, que é realizada em uma fase única e sem o uso de medicação broncodilatadora.

Geralmente, essa versão simplificada é realizada com finalidade ocupacional, como parte do monitoramento da saúde de trabalhadores expostos a riscos químicos capazes de causar patologias como a asma ocupacional.

Prova de função dos pulmões

A prova de função pulmonar serve como apoio ao diagnóstico e avaliação de doenças no aparelho respiratório

Para que serve o exame de prova de função pulmonar?

A prova de função pulmonar serve como apoio ao diagnóstico e avaliação de doenças no aparelho respiratório, revelando se os pulmões, brônquios, traquéia e outras estruturas estão funcionando de maneira adequada.

Juntas, essas estruturas têm responsabilidade pela captação do ar que contém o oxigênio necessário para nutrir todas as células do organismo.

Ao medir a capacidade respiratória do paciente, o exame auxilia na detecção, evolução e análise dos resultados do tratamento de asma, bronquite, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose e outras patologias nos pulmões.

Além disso, atletas profissionais ou pessoas que participam de competições também podem fazer o exame para se certificar de que estão aptos para o esforço físico exigido em suas atividades.

Listo as seis principais indicações para a prova de função pulmonar a seguir:

  1. Diagnóstico de doenças respiratórias congênitas ou adquiridas
  2. Avaliação dos efeitos de agentes como substâncias químicas e cigarro
  3. Levantamento sobre possíveis riscos em pacientes que vão passar por grandes procedimentos cirúrgicos, a fim de evitar a ocorrência de insuficiência pulmonar e outras complicações
  4. Suspeita de alterações devido ao uso de alguns medicamentos por pacientes alérgicos
  5. Avaliação da gravidade de doenças crônicas diagnosticadas, como patologias cardíacas, pulmonares, neuromusculares etc.
  6. Avaliação de invalidez e deficiência pulmonar, a exemplo do enfisema pulmonar.

Lembrando que a indicação do exame é sempre realizada por um médico.

Qual é a importância da prova de função pulmonar?

Agora que você já sabe o que é prova de função pulmonar, destaco abaixo alguns fatores e aplicações que reforçam sua importância.

Siga acompanhando.

Identificação de doenças do pulmão

O exame é imprescindível para diagnosticar patologias capazes de comprometer a saúde dos pulmões

Afinal, ele consegue determinar se o volume de ar inspirado é suficiente no organismo ou se existe algum fator problemático na respiração.

E isso permite identificar uma série de doenças.

Avaliação de patologias já detectadas

Mais que diagnosticar doenças e prevenir agravos, a espirometria completa determina o grau das patologias. 

Com isso, os pneumologistas verificam se o tratamento está atingindo os resultados esperados, qual o efeito das medicações ou se intervenções mais severas são necessárias.

Prevenção de doenças ocupacionais

Embora seja mais comum limitar o procedimento à espirometria simples, a prova de função pulmonar também pode fazer parte do exame ocupacional.

Nesse caso, o exame presta auxílio para determinar a condição clínica dos trabalhadores.

Isso porque muitos profissionais são expostos a poluentes e substâncias químicas durante suas atividades rotineiras.

O procedimento ajuda a reconhecer possíveis doenças ocupacionais decorrentes desses agentes.

A partir da análise, as empresas podem readequar seus ambientes de trabalho para evitar complicações ou ainda realocar determinados colaboradores para que não adoeçam.

Monitoramento de tabagistas

O tabagismo é um hábito comum entre parte da população, e a prova de função pulmonar pode avaliar suas consequências e prevenir doenças mais sérias.

Nesse cenário, os efeitos do cigarro podem ser monitorados para um diagnóstico precoce, de forma a evitar o surgimento ou agravamento de patologias como a DPOC.

Prova função pulmonar com broncodilatador

Expliquei, mais acima, que a espirometria pode ser realizada com ou sem o uso de broncodilatador – medicamento que provoca abertura dos brônquios, as ramificações na traqueia que viabilizam a condução do ar até os pulmões.

Quando é indicada a espirometria com prova broncodilatadora, estamos falando da versão completa do exame, que é a prova de função pulmonar.

O uso da medicação serve para verificar se há mudanças na capacidade respiratória após a dilatação dos brônquios, o que sinaliza a presença de males como a asma (inflamação desses dois grandes tubos que transportam o ar aos pulmões).

Segundo diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB) e CFM, testes de broncoprovocação com substâncias como metacolina, carbacol ou histamina são recomendados quando a primeira fase da espirometria tem resultado normal, porém:

  • Há suspeita de asma de início recente
  • Paciente tem falta de ar ou tosse crônica, sem causa aparente
  • Paciente apresenta chiado ou aperto no peito repetidamente.

Na sequência, descubra onde o exame é realizado.

Onde fazer a prova de função pulmonar?

Hospitais, laboratórios e clínicas que oferecem exames pneumológicos costumam disponibilizar a prova de função pulmonar.

Uma rápida busca online mostra diversas opções para quem deseja realizar o exame, mas também dá para pesquisar dentro das possibilidades do seu plano de saúde, por exemplo.

Consulte o site ou livreto para confirmar os locais mais próximos ou siga a recomendação do médico solicitante.

Unidades pertencentes ao SUS (Sistema Único de Saúde) também possuem a estrutura necessária para a espirometria completa, exigindo encaminhamento médico para o agendamento do exame.

Qual o código TUSS da prova de função pulmonar?

O código TUSS da espirometria engloba a prova de função pulmonar, correspondente ao número 40105075.

Ele permite a identificação do exame na tabela TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Complementar), que viabiliza a adoção do padrão TISS (Troca de Informação de Saúde Suplementar).

Criados para padronizar as diferentes nomenclaturas de exames, os códigos TUSS são utilizados obrigatoriamente por estabelecimentos de saúde que têm parceria com convênios médicos.

Como é feita a prova de função pulmonar?

O primeiro passo para realizar uma prova de função pulmonar de sucesso é a orientação do paciente, que não deve ingerir bebidas estimulantes seis horas antes do exame.

Além disso, ele também deverá colaborar durante o procedimento, seguindo as recomendações do médico ou técnico de enfermagem na condução do exame.

No dia agendado, esse profissional coloca um clipe no nariz do paciente, garantindo que ele respire apenas pela boca.

Em seguida, a prova de função pulmonar se inicia, dividida em duas fases:

  1. Teste do sopro sem uso de medicação
  2. Teste com broncodilatador.

A primeira etapa serve para documentar como está o sistema respiratório em condições rotineiras.

Para isso, o paciente deve encher os pulmões por completo e assoprar no bocal do espirômetro com o máximo de força possível, mantendo o sopro por pelo menos 6 minutos.

Ao final dessa parte, é possível verificar se existe alguma restrição ao fluxo aéreo, tanto na entrada quanto na saída de ar dos pulmões.

Dependendo do resultado e suspeita clínica, será feita uma segunda etapa, na qual é administrado o broncodilatador, inalado com a ajuda de uma bombinha.

Depois de alguns minutos, o paciente sopra novamente no bocal, o que pode resultar em diferenças quanto ao exame inicial.

Na interpretação do procedimento, o pneumologista constata se houve mudança no resultado com o uso do broncodilatador.

Como é o preparo da prova de função pulmonar?

Uma vez que o paciente esteja ciente sobre o que é prova de função pulmonar e quais as suas principais indicações, vale ressaltar os cuidados necessários para sua realização.

Afinal, é fundamental garantir que o exame seja feito corretamente e proporcione resultados dentro dos padrões adequados.

De maneira geral, o preparo para a prova de função pulmonar é bastante simples. São necessários apenas alguns pontos de atenção.

Interrupção breve de práticas físicas

Em primeiro lugar, nenhuma prática física deve ser feita imediatamente antes do exame, pois as alterações respiratórias podem prejudicar o diagnóstico.

O paciente deve respeitar um intervalo de no mínimo duas horas entre o exame e qualquer exercício ou esforço mais intenso.

Informação sobre o uso de broncodilatadores

Antes de fazer a espirometria na clínica, é indispensável que a pessoa relate ao médico solicitante quais medicamentos utiliza.

Isso porque, desconsiderando algumas exceções, o uso de medicamentos broncodilatadores deve ser suspenso para não afetar a análise.

No caso dos broncodilatadores de curta ação, a interrupção pode ser feita apenas quatro horas antes do início do exame de prova de função pulmonar. 

Já aqueles de longa ação exigem antecedência de 12 horas para a suspensão da substância.

Apresentação de exames anteriores

Se o paciente já tiver realizado exames anteriormente, é importante que leve os resultados no momento de realizar a espirometria e, também, para o seu médico.

Dessa maneira, será possível comparar as análises com as condições observadas anteriormente, mesmo que a prova de função pulmonar tenha valores normais.

Isso pode incluir outras provas funcionais ventilatórias ou mesmo um simples hemograma, desde que tenha sido coletado no máximo nos dois últimos meses. 

Em casos em que o paciente já tenha feito tratamentos respiratórios (como espirometria de incentivo, por exemplo), é fundamental relatar todos os detalhes de sua evolução.

Recomendações alimentares

Para finalizar, não é necessário jejum

Inclusive, há a indicação de uma refeição leve aproximadamente duas horas antes do exame, por conta do esforço necessário no sopro.

Por mais que a alimentação em geral não precise ser modificada, é fundamental não consumir alguns alimentos 6 horas antes da prova de função pulmonar.

Esses alimentos incluem bebidas estimulantes, como café e energéticos, além do chocolate, chás e bebidas alcoólicas.

Já para os fumantes, a recomendação é ficar ao menos duas horas sem fumar antes do procedimento.

Prova de função pulmonar

O exame é imprescindível para diagnosticar patologias capazes de comprometer a saúde dos pulmões

Prova de função pulmonar: volumes e capacidades pulmonares

Após a realização do exame, o espirômetro produz gráficos a partir de dados sobre a capacidade de funcionamento dos pulmões e os volumes de ar expirados.

Em seguida, esses gráficos de volume e capacidade pulmonar serão comparados aos valores de referência e interpretados posteriormente, fundamentando o laudo médico da prova de função pulmonar.

Apresento as principais medidas obtidas através da espirometria a seguir:

  • Capacidade vital (CV) – descreve o maior volume de ar registrado durante a expiração
  • Capacidade vital forçada expiratória (CVF) – maior volume de ar exalado com esforço pelo paciente
  • Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) – medida do volume de ar no primeiro segundo da manobra de CVF
  • Pico de Fluxo Expiratório (PFE) – máximo fluxo de ar durante a CVF.

Tem dúvidas sobre os resultados do exame? Explico a seguir.

Resultados da prova de função pulmonar

Conforme determina o CFM, o exame deve ser feito por um técnico de enfermagem após treinamento, mas apenas pneumologistas qualificados podem elaborar o laudo médico.

Partindo da análise dos dados da espirometria, suspeita clínica e histórico do paciente, esse especialista poderá apontar cinco resultados diferentes no laudo. 

Acompanhe detalhes sobre cada um deles.

1. Valores normais da prova de função pulmonar

Neste caso, o paciente não apresenta restrição no fluxo de ar que entra e sai dos pulmões.

Isso significa que ele não tem asma e nem alterações no parênquima pulmonar devido a poluentes.

2. Distúrbio ventilatório obstrutivo (leve, moderado ou grave)

Esse é o caso típico de asmáticos com manifestação variável da doença.

Como a classificação sugere, a restrição ao fluxo de ar que sai dos pulmões pode ser leve, moderada ou grave.

Independentemente da gravidade do distúrbio, os pacientes devem receber tratamento imediato, prevenindo que os sintomas se agravem.

O tratamento engloba mudança nos hábitos e na rotina,  evitando o uso de tapetes, cortinas e outros utensílios domésticos capazes de acumular ácaros e provocar crises.

Além do uso de remédio para asma de forma permanente.

3. Distúrbio ventilatório restritivo (leve, moderado ou grave)

Ocorre quando há restrição da entrada de ar nos pulmões, normalmente causada por poluentes que afetam as vias respiratórias.

4. Distúrbio ventilatório misto

Indica a presença simultânea de anormalidade obstrutiva e restritiva.

Em geral, é fruto de um somatório de asma e poluentes, afetando tanto a entrada quanto a saída de ar dos pulmões.

5. Exame inespecífico

Resulta de anormalidade ventilatória sem elementos que permitam distinguir claramente obstrução ou restrição. 

Ou seja, há dúvidas se o problema está na entrada ou saída de ar dos pulmões.

Nesse caso, recomenda-se o acompanhamento específico de um pneumologista para aprofundar os exames e investigar a real situação de saúde.

Prova de Função Pulmonar

Como interpretar prova de função pulmonar?

Para interpretar a espirometria completa, o pneumologista avalia o relatório gerado pelo espirômetro, que contém valores numéricos, gráficos de volume-tempo e de fluxo-volume.

Após analisar a morfologia de curvas expiratórias e inspiratórias, o especialista compara todos os dados aos valores de referência para identificar a presença e o tipo de distúrbio ventilatório, considerando as seguintes características:

  • Padrão Obstrutivo: VEF1/CVF < Limite Inferior (LI); VEF1 e fluxos geralmente reduzidos
  • Padrão Restritivo: VEF1/CVF > Limite Inferior (LI); CVF < LI; FEF 25-75%/CVF > 1,5 – com fluxos supranormais, considerando paciente com diagnóstico esperado de restrição
  • Padrão Misto: VEF1/CVF < Limite Inferior (LI); CVF < LI.

Doenças preexistentes, idade, peso, altura e etnia do paciente podem interferir nos valores de referência, devendo ser considerados pelo médico.

Riscos da prova de função pulmonar

O exame envolve poucos riscos e pode ser feito até em crianças e pacientes asmáticos.

No entanto, é importante investigar possíveis sangramentos e infecções pulmonares antes do procedimento, pois interferem no resultado mesmo depois de curados.

Também é preciso estar atento a crises agudas de falta de ar, que podem levar a complicações graves, sobrecarregando os pulmões e o coração.

Esses eventos, todavia, são bastante raros e costumam acontecer somente quando há uso de broncodilatador em pacientes sensíveis.

Durante a prova de função pulmonar, é comum a sensação de taquicardia, provocada pelo uso deste medicamento.

Isso porque o broncodilatador expande os canais por onde o ar passa, exigindo mais dos pulmões e, por consequência, eleva os batimentos cardíacos por algumas horas.

Apesar de desagradável para algumas pessoas, a palpitação sentida não representa risco aumentado, nem contraindica a espirometria completa.

Contraindicações para realizar espirometria

Há situações em que o exame implica em maiores riscos ao paciente.

Nesse sentido, observe abaixo em quais casos não se recomenda a espirometria:

  1. Infecções respiratórias ativas ou recentes, como pneumonia, resfriado ou gripe
  2. Dor torácica que interfira na respiração
  3. Infarto do miocárdio ou angina recente
  4. Aneurisma de aorta
  5. Descolamento de retina ou cirurgia ocular recente
  6. Tosse com sangue (hemoptise)
  7. Respiração por traqueostomia.

Para evitar complicações, é muito importante que a comunicação seja clara entre o paciente e as equipes médicas.

Benefícios da telemedicina na prova de função pulmonar

Uma das maiores vantagens de apostar na telemedicina é a democratização no acesso à espirometria, já que não é necessário manter um especialista local durante todo o expediente na clínica, consultório ou hospital.

Basta delegar a interpretação dos exames aos pneumologistas da empresa de telemedicina, que também podem cobrir seu especialista durante férias, folgas e outras ausências.

Inclusive, o serviço de laudos a distância aumenta a agilidade e diminui os custos dos resultados dos exames, deixando os pacientes mais satisfeitos.

O laudo online tem o mesmo efeito do documento em papel e, portanto, segue o mesmo protocolo para ser considerado válido.

Ele só pode ser emitido por pneumologistas qualificados na interpretação da espirometria, o que é comprovado mediante assinatura do profissional.

Assim, no caso do laudo remoto, o médico insere sua assinatura digital, que obedece ao nível de garantia de segurança 2 (NGS2), estabelecido pela Resolução CFM Nº 1.821/07.

Além disso, o uso de arquivos digitais elimina gastos com papel, tinta, impressora e espaço físico para arquivamento.

Clientes da Telemedicina Morsch ganham ainda armazenamento gratuito e automático na nuvem, um local na internet onde os documentos ficam protegidos por senhas e criptografia, respeitando o sigilo quanto às informações de saúde. 

Comodato de espirômetro para a prova de função pulmonar

Com o objetivo de auxiliar pequenos negócios que desejam incluir a espirometria em seu portfólio, a Telemedicina Morsch representa uma opção para economizar na aquisição de espirômetros.

Em vez de investir altas quantias na compra ou aluguel convencional, os clientes podem solicitar o comodato desses e outros equipamentos médicos.

Nessa modalidade de contrato, a clínica ou hospital ganha o direito de usar espirômetros novos e digitais, pagando apenas a mensalidade do pacote de laudos médicos a distância.

Após assinar o contrato, em poucos o cliente recebe aparelhos novos, calibrados e modernos, que funcionam depois de uma configuração simples, feita remotamente.

O comodato vale enquanto durar a parceria.

Além disso, clientes da Morsch contam com suporte e treinamento para capacitar os técnicos em enfermagem na realização da prova de função pulmonar.

Inclusive, o treinamento segue normas da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e pode ser acessado a qualquer hora do dia ou da noite, via plataforma de telemedicina.

A capacitação reúne boas práticas sobre a condução da espirometria, preparo do paciente, orientações para calibrar e utilizar corretamente o espirômetro.

Conclusão

Neste artigo, falei sobre as indicações, riscos, resultados e como funciona a prova de função pulmonar.

Também comentei sobre o uso da telepneumologia para ampliar o portfólio de exames e as receitas da sua unidade de saúde.

Deixe que a Morsch seja sua parceira nesse processo.

Entre em contato para conhecer nossas soluções e aproveite para testar gratuitamente a nossa plataforma de telemedicina.

Gostou deste conteúdo? Então, leia mais artigos sobre pneumologia que escrevo aqui no blog.

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin