Medicina do sono: como funciona, o que detecta e quais exames realiza

Por Dr. José Aldair Morsch, 19 de julho de 2018
Medicina do sono

A medicina do sono é uma área relativamente nova.

Ela estuda as funções do sono e os seus principais distúrbios, avaliando a forma com que estes impactam na vida das pessoas.

Para se ter uma ideia, existem mais de 80 distúrbios do sono, com destaque para a apneia obstrutiva, insônia, sonambulismo e bruxismo. 

Devido a essa diversidade, surgiu a necessidade de contar com profissionais especializados, que entendessem mais a fundo sobre os problemas para, assim, promover os tratamentos mais adequados. 

Se você está pensando em abrir uma clínica de medicina do sono, conhecer os tipos de polissonografias disponíveis é fundamental para fazer a escolha certa e oferecer o melhor exame em sua região.

Adianto que você pode utilizar a telemedicina para interpretar o exame de polissonografia na sua clínica, passando a ter acesso ao laudo assinado digitalmente.

Continue lendo, saiba mais sobre a medicina do sono e como o telediagnóstico apoia essa área ao longo do artigo.

O que é medicina do sono? 

Medicina do sono é a especialidade médica que investiga e trata os distúrbios do sono.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios do sono afetam 40% dos brasileiros e 45% da população mundial – números que demonstram a importância da medicina do sono.

Queixas de ronco ou sono excessivo são exemplos de situações que acabam fazendo com que as pessoas busquem um médico do sono para avaliar a qualidade do seu momento de descanso.

Para realizar um exame de monitoramento do sono, é necessário utilizar um aparelho chamado polissonógrafo, capaz de registrar vários acontecimentos em uma noite para a investigação de distúrbios do sono.

Outra função de clínicas especializadas em medicina do sono é a avaliação de rotina em trabalhadores em atividades de risco, como motoristas e pilotos, excluindo alterações no sono que podem comprometer sua atividade profissional.

Essa avaliação está entre os procedimentos complementares que integram o exame ocupacional.

Medicina e exames do sono

Medicina do sono é a especialidade médica que investiga e trata os distúrbios do sono

Qual o médico especialista em distúrbio do sono?

O profissional que atua com medicina do sono é chamado médico do sono.

Qualquer médico formado, seja um clínico geral ou um especialista de qualquer área da medicina pode prestar prova para obter o título de especialista em medicina do sono.

Ela é chamada de Exame de Suficiência em Medicina do Sono, e aplicada pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Contudo, é mais comum que profissionais de especialidades médicas relacionadas ao sono busquem por essa titulação.

Um pneumologista, por exemplo, poderá se especializar para o diagnóstico e tratamento da apneia obstrutiva do sono – doença que causa interrupções na respiração enquanto o paciente dorme.

Ao passo que um neurologista poderá compreender melhor os padrões de ondas mentais em sono e vigília, identificando anormalidades presentes em diferentes transtornos neurológicos ao aprofundar os conhecimentos em medicina do sono.

Enquanto que um psiquiatra se tornará mais capacitado para tratar doenças mentais que afetam a qualidade do sono, como a depressão.

Para que serve e o que detecta a medicina do sono? 

A medicina do sono serve para avaliar a qualidade do sono e detectar distúrbios que afetam o repouso.

Uma vez detectados, o médico consegue indicar o melhor tratamento, uma vez que essas doenças prejudicam a qualidade de vida do paciente.

Alguns exemplos de condições que afetam o sono são:

Apneia obstrutiva do sono

Trata-se de um distúrbio em que a respiração para por alguns segundos durante o sono, resultando em sintomas como ronco e cansaço durante o dia.

Essas interrupções ocorrem devido a uma obstrução nas vias aéreas, fazendo com que a respiração não consiga manter o seu fluxo normal.

Insônia

Esse distúrbio nada mais é do que a dificuldade em iniciar ou manter o sono, fazendo com que a pessoa acorde durante a madrugada e/ou demore para conseguir voltar a dormir.

A insônia é a queixa mais comum na medicina do sono, afetando 36% dos brasileiros.

Mas essa não é uma questão limitada ao Brasil, uma vez que 44% da população mundial afirma que o seu sono piorou nos últimos anos. 

Bruxismo

É o hábito de ranger ou pressionar os dentes especialmente durante o sono, podendo afetar tanto adultos quanto crianças.

Muitas pessoas não apresentam sintomas, apenas começam a reparar em alterações nos dentes.

Outras, porém, podem sentir dor de cabeça, no maxilar, nos dentes e apresentar outros problemas dentários.

Sonolência excessiva durante o dia

Trata-se da dificuldade em se manter acordado ou em alerta durante o dia, devido ao excesso de sono.

Esse distúrbio acaba prejudicando no desempenho das atividades diárias e expondo a pessoa a riscos, como durante o manuseio de equipamentos ou condução de veículo.

Geralmente, a sonolência ocorre devido à privação de sono adequado, interrupções durante a noite de sono e depressão.

Narcolepsia 

Caracterizada por episódios de sono repentinos, a narcolepsia faz com que o paciente durma em qualquer situação e lugar, o que o coloca em risco de acidentes e outros cenários constrangedores.

Esse distúrbio tem origem no desequilíbrio de certos neurotransmissores no cérebro, que adiantam as fases do sono, fazendo com que a pessoa entre diretamente em sono REM ou profundo.

Sonambulismo

Ansiedade, estresse, genética e o uso de certos medicamentos são alguns dos fatores capazes de provocar sonambulismo, condição que faz com que apenas uma área do cérebro desperte durante a noite.

Assim, a pessoa pode realizar atividades enquanto dorme, como levantar, falar e até caminhar.

Embora o sonambulismo, em si, não seja perigoso, acaba expondo o indivíduo a situações arriscadas, a exemplo de manipular o fogo ou sair de casa sem ter consciência do que faz.

Movimentos periódicos dos membros

Espasmos repetitivos estão presentes no transtorno do movimento periódico dos membros inferiores e/ou superiores, que costuma causar despertares noturnos e sonolência durante o dia.

Um distúrbio com sintomas mais incômodos é a síndrome das pernas inquietas, na qual os movimentos são seguidos por formigamento, arrepios ou dor nos membros afetados.

Ambos são consequência de problemas na disponibilidade de neurotransmissores como a dopamina, podendo ocorrer de forma simultânea ou isolada.

Paralisia do sono

Na paralisia do sono, o cérebro acorda durante um sonho agitado que ocorre na fase REM, porém o corpo ainda está relaxado pelo aprofundamento do nível de sonolência.

A pessoa desperta e não tem comando motor dos membros. 

Percebe que está acordada e tenta movimentar qualquer parte do corpo, sem sucesso.

Esse fenômeno pode durar até 5 minutos e está relacionado ao padrão de sono ou insônia do indivíduo.

Como é acompanhada de dificuldade para respirar, a paralisia pode ser confundida com a apneia do sono.

Quais exames são realizados para o estudo do sono? 

Uma clínica especializada em medicina do sono, também conhecida como instituto do sono, pode oferecer diversos tipos de exames.

Veja agora quais são os principais.

1. Polissonografia 

Conhecida como estudo ou monitoramento do sono, a polissonografia viabiliza o registro de diversos parâmetros de saúde enquanto o paciente dorme.

A atividade elétrica do cérebro é acompanhada por meio do eletroencefalograma, ao passo que o ritmo cardíaco é avaliado pelo eletrocardiograma e os movimentos dos olhos, que indicam as fases do sono, são registrados via eletro-oculograma.

A quantidade e exames de monitoramento dependem da prescrição médica e da modalidade da polissonografia, que é dividida em 4 tipos:

Estudo do sono tipo 1: polissonografia hospitalar

Neste exame, é utilizado um equipamento de polissonografia completo, com todos os registros feitos por aparelhos digitais e sensores colocados na pessoa durante de uma noite de sono completa, tais como:

  • Eletrodos EEG para a realização do eletroencefalograma digital
  • Eletromiograma submentoniano (EMG), cuja intenção é avaliar a movimentação da mandíbula
  • Eletro-oculograma (EOG), que avalia a abertura ocular e movimentos oculares nas fases do sono
  • Eletrocardiograma (ECG), que avalia possíveis arritmias cardíacas durante o sono
  • Fluxo aéreo com sensor colocado na faringe, que mede a quantidade de ar que passa na traqueia durante o ciclo respiratório
  • Esforço respiratório, com sensor tipo cinta colocado no tórax e abdome, capaz de medir o movimento do tórax e do abdome durante a inspiração e expiração
  • Oximetria de pulso, para avaliar a saturação de oxigênio durante o período de sono
  • Sensores colocados nas pernas, para avaliar os movimentos do corpo.

Chamada também de polissonografia de noite inteira, o estudo requer que o paciente seja acompanhado por um técnico em polissonografia, que registra todos os eventos durante a noite de sono no instituto do sono.

Estudo do sono tipo 2: polissonografia portátil domiciliar

A partir do estudo do sono tipo 2, o exame é realizado na casa do paciente, utilizando um aparelho de polissonografia portátil completo, com a opção de sensor de posição das pernas.

Para tanto, um técnico treinado vai até o endereço do paciente e instala os sensores, orienta os familiares e combina de retornar no dia seguinte para retirar o equipamento.

Geralmente, são avaliados os mesmos parâmetros do estudo tipo 1, definidos conforme a orientação médica e a suspeita clínica.

Estudo do sono tipo 3: polissonografia 4 parâmetros

Neste estudo, é utilizado um aparelho de polissonografia compacto, que registra apenas 4 parâmetros biológicos: fluxo aéreo, movimento respiratório, saturação de oxigênio e ritmo cardíaco.

Dependendo do caso, pode-se utilizar os sensores nas pernas.

Neste tipo de polissonografia domiciliar, também não é necessário a presença do técnico durante a noite de sono.

Estudo do sono tipo 4: polissonografia simples

Esse monitoramento registra fluxo aéreo e oximetria, sendo de uso limitado e de pouca sensibilidade para rastrear apneia do sono.

Geralmente, é usado nos casos em que o paciente já foi diagnosticado com apneia do sono e está sendo acompanhado após medidas terapêuticas.

2. Eletroencefalograma digital

Mencionei, acima, que o EEG avalia a atividade dos neurônios, possibilitando o monitoramento das ondas mentais e fases do sono (quando feito enquanto o paciente dorme).

Para isso, eletrodos conectados ao monitor do aparelho de eletroencefalograma são distribuídos por diferentes pontos da cabeça do paciente.

Esse exame pode ser dividido em três tipos:

Eletroencefalograma clínico

Forma mais completa, comumente consiste em um EEG em sono e vigília, oferecendo dados do funcionamento cerebral com o paciente acordado, sonolento e dormindo profundamente.

Casos de investigação de epilepsia estão entre suas principais indicações.

Eletroencefalograma ocupacional

É utilizado para complementar o exame de saúde ocupacional de profissionais atuantes em atividades de risco, como trabalho em altura, condução de veículos e máquinas perigosas.

Em geral, tem duração mais curta que o EEG clínico, pois o eletroencefalograma ocupacional se trata de uma versão simplificada com finalidade preventiva.

Eletroencefalograma com mapeamento cerebral

Utilizado para registrar áreas específicas do cérebro com atividade epileptiforme, a partir de mapas coloridos formados pelo aparelho de EEG.

O software do equipamento desenha as áreas comprometidas do cérebro com os focos e é possível acompanhar a evolução da patologia com averiguação da extensão da área comprometida ao longo do tempo.

3. Eletrocardiograma de repouso

O ECG de repouso acompanha a investigação de arritmias durante o sono, sendo útil na composição de exames da polissonografia.

Usando eletrodos conectados por cabos a um monitor, o eletrocardiograma produz gráficos em linha que retratam os batimentos cardíacos.

4. Espirometria clínica

Como na investigação com o polissonógrafo é possível documentar a dessaturação da oxi-hemoglobina, é muito prudente complementar a avaliação do paciente com uma espirometria clínica ou prova de função pulmonar.

O exame permite descartar asma e enfisema pulmonar, auxiliando na investigação de doenças relacionadas à má qualidade do sono.

Como é feita a polissonografia em clínicas de medicina do sono?

Como expliquei nos tópicos anteriores, a polissonografia pode ser domiciliar ou realizada em um instituto do sono (monitoramento tipo 1).

Ambas as opções são semelhantes, no entanto, o estudo mais completo é conduzido na clínica, onde o paciente dorme sob a supervisão de um técnico em polissonografia.

Cabe ao médico responsável pela clínica decidir quais as modalidades ofertadas, verificando se pretende investir em uma estrutura que permita ao paciente dormir na clínica ou utilizar um EPM (equipamento portátil de monitoramento).

Se a intenção é realizar a polissonografia sem CPAP – aparelho utilizado para tratar a apneia do sono –, as opções de estudo do sono tipo 2, 3 e 4 serão suficientes.

Investir em medicina do sono é um diferencial para qualquer serviço de saúde, especialmente se estiver localizado em regiões afastadas dos centros urbanos.

Aparelho de polissonografia para medicina do sono

A escolha do aparelho de polissonografia ideal deve considerar as prioridades, funções e orçamento disponível.

Existem vários modelos no mercado, desde os mais compactos, para exames básicos, até os mais completos, que oferecem um monitoramento robusto do padrão de sono.

Conheça melhor as tecnologias a seguir:

1. Polissonógrafo completo para uso hospitalar

Desenvolvido especificamente para realizar exames na clínica de polissonografia, sendo operado por um técnico capacitado

O aparelho é completo, permitindo a investigação de apneia e titulação de CPAP indicado para o tratamento.

2. Polissonógrafo integrado ao aparelho de eletroencefalograma

Utilizado por clínicas que desejam utilizar o aparelho para polissonografia e EEG, evitando períodos ociosos para potencializar a lucratividade.

3. Polissonógrafo domiciliar

Simples, essa modalidade está disponível em várias configurações no mercado.

A escolha deve ser baseada pelo tipo de polissonografia oferecido – estudo do sono tipo 3 ou estudo do sono tipo 4.

Qual é a melhor opção: polissonografia domiciliar ou hospitalar?

Essa pergunta surge diariamente nas clínicas de medicina do sono, o que faz todo o sentido.

Afinal, qualquer pessoa que dorme fora de casa sabe que o ambiente estranho pode atrapalhar ainda mais o sono que já está prejudicado.

Para contornar esse problema, o médico pode solicitar a polissonografia domiciliar, utilizando o aparelho de polissonografia portátil para medir os parâmetros biológicos.

Nesses casos, é importante contar com a expertise do técnico em polissonografia para montar corretamente o equipamento e orientar o paciente.

Outro ponto essencial é a aquisição de aparelhos de qualidade, aprovados pela Anvisa e que possuam todos os sensores e exames necessários.

Já alguns casos complexos se beneficiam da polissonografia hospitalar, que coleta dados mais precisos para apoiar o diagnóstico ou tratamento de distúrbios do sono.

Como laudar a polissonografia de acordo com o tipo de exame? 

Elaborar o laudo de polissonografia é complexo, pois os exames reúnem dados e comparações da monitorização de todos os sistemas e funções solicitados pelo médico.

Sem falar que, além das informações colhidas durante o exame, a interpretação da polissonografia deve considerar o histórico do paciente, entrevistas realizadas na etapa de anamnese e questionários sobre principais queixas.

Assim, é comum que seja necessário mais de um especialista para interpretar os dados corretamente, além daquele que atua com medicina do sono.

Durante a monitorização do sono, são feitos registros das ondas cerebrais, oxigenação sanguínea, frequência respiratória e cardíaca, movimentação das pernas, braços e olhos, entre outros.

A partir daí, são avaliadas diversas ocorrências, incluindo a quantidade de vezes que o paciente desperta durante a noite, eventos cardíacos, respiratórios e de movimento.

Esses eventos podem indicar patologias como a apneia, que podem levar à ocorrência de arritmias.

Outras variações no ritmo do coração também são observadas, junto ao número de movimentos periódicos dos membros e concentração de oxigênio no sangue.

Especialidade medicina do sono

Um pneumologista pode se especializar para o diagnóstico e tratamento da apneia obstrutiva do sono

Como detectar um laudo de polissonografia normal ou alterado?

Um laudo de polissonografia normal não aponta alterações dos padrões avaliados durante o exame, ou seja, o paciente não apresenta ronco ou apneia ou qualquer outro evento anormal.

Confira um exemplo abaixo:

Exemplo de laudo de Polissonografia normal

Resultado de polissonografia portátil domiciliar:

  • Considerando o registro da noite inteira observou-se:
  • Índice de apnéia/hipopnéia normais
  • Ausência de dessaturação da oxi-hemoglobina
  • Ausência de ronco.

Conclusão: Paciente apresentou padrão respiratório normal.

Já o laudo alterado mostra anormalidades nos parâmetros analisados, como saturação de oxihemoglobina, índice apneia/hipopneia, presença de ronco e apnéia.

Veja um exemplo a seguir:

Exemplo de laudo de polissonografia alterado

Resultado de Polissonografia portátil domiciliar

  • Índice de distúrbio respiratório levemente aumentado
  • Presença de dessaturação da oxi-hemoglobina associado aos eventos respiratórios anormais
  • Aumento do índice de despertares, fragmentando o sono
  • Presença de ronco
  • Eficiência do sono diminuída pelo aumento da latência para o início do sono e o tempo desperto após o início do sono
  • Latência para o sono REM normal
  • Redução da porcentagem do sono REM
  • Aumento da porcentagem do sono de ondas lentas.

Conclusão: Paciente apresentou diminuição de sono reparador, aumento de despertares breves e eficiência do sono diminuída.

Padrão respiratório anormal (aumento no número de pausas respiratórias durante o sono de origem obstrutiva) consistente com o diagnóstico polissonográfico de Apneia Obstrutiva do Sono em grau leve que, por consequência, apresentou uma queda na oxigenação sanguínea e presença de ronco.

(Clínica e epidemiologicamente importante como fator de risco isolado para o desenvolvimento de doença cardiovascular, notadamente se associada a hipertensão arterial sistêmica ou diabetes mellitus).

Como funciona o laudo de polissonografia a distância? 

O processo começa com a realização da polissonografia normalmente pelo técnico qualificado.

Em seguida, ele armazena as informações colhidas e compartilha todos dados na plataforma de telemedicina.

Assim, os especialistas responsáveis pela composição do laudo a distância avaliam as informações do exame e do paciente, considerando a suspeita clínica.

Eles registram suas conclusões no laudo digital, que fica disponível rapidamente no portal da telemedicina.

O documento, assinado digitalmente, pode ser acessado pelo médico solicitante ou mesmo pelo paciente, desde que possuam login e senha.

Com a análise dos demais especialistas, como cardiologista, neurologista e pneumologista, é possível determinar que tipo de distúrbio está prejudicando o sono do paciente e, assim, indicar a terapia mais adequada.

Laudos de polissonografia assinados em até 24 horas

Embora a realização e acompanhamento do exame na medicina do sono sejam relativamente simples, a interpretação não é.

Como mencionei, para gerar um laudo de polissonografia confiável, pode ser necessária a análise de diferentes especialistas, como cardiologistas, neurologistas e pneumologistas.

O problema é que muitas regiões do país enfrentam a escassez de médicos, principalmente especialistas. 

Isso pode tornar a espera para obter os resultados do exame bem longa.

Essas questões podem ser contornadas com o apoio da telemedicina online, através da emissão de laudos à distância.

A Telemedicina Morsch interpreta todos os tipos de exames de polissonografias, entregues via plataforma de telemedicina em nuvem, sem a necessidade de ter um especialista em medicina do sono em sua cidade.

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Conclusão

Neste artigo, apresentei um panorama sobre a medicina do sono.

Entender que existem opções de exames tanto em laboratório do sono quanto em domicílio aumenta as chances de diagnosticar e tratar distúrbios do sono, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin