Dor de cabeça: conheça os principais tipos, causas e sintomas

Por Dr. José Aldair Morsch, 11 de maio de 2021
Dor de cabeça

Por mais que a dor de cabeça seja um problema relativamente comum, ela pode ser fonte de incômodos e limitações, além de acarretar riscos para a saúde.

Suas manifestações ocorrem em diferentes intensidades e podem sinalizar a presença de doenças graves, conforme o caso.

Para que você entenda melhor as possíveis consequências da cefaleia, preparei este artigo com informações completas sobre o assunto.

A seguir, conheça os principais tipos de dor de cabeça, suas causas, sintomas, tratamentos e sinais de alerta que devem motivar uma consulta médica.

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O que é dor de cabeça?

Dor de cabeça é o desconforto que afeta qualquer área da cabeça, em apenas um ou em ambos os lados.

Esse problema é tão comum que atinge mais da metade da população mundial, de acordo com um estudo publicado no Journal of Headache and Pain.

Os dados revelam que quase 16% das pessoas sentem dor de cabeça a cada dia.

Estimativas da Sociedade Brasileira de Cefaleia mostram, ainda, que 70% das mulheres e 50% dos homens apresentam um episódio de cefaleia ao mês, pelo menos.

Para 13 milhões de brasileiros, a dor de cabeça é crônica, durando 15 dias por mês ou mais.

A dor de cabeça pode ser isolada, irradiar de uma região a outra, ter intensidade extrema ou ser latejante.

Inclusive, o caso pode ser considerado leve ou grave, eventualmente se estender ao pescoço, aos membros superiores e às costas.

No caso da dor conhecida como cefaleia, o aparecimento pode ser gradual ou repentino, durando vários dias ou menos de uma hora.

Ou seja, o problema tem inúmeras causas e manifestações.

Contudo, na maioria das vezes, ele não é grave. 

Também pode se curar sozinho ou com o auxílio de tratamentos e mudanças nos hábitos, como você vai descobrir mais à frente.

Quais são os tipos de dor de cabeça?

Como mencionei acima, existem inúmeros tipos de dor de cabeça.

Apesar de a maioria não ser grave, alguns podem ser sinais de condições de risco.

Portanto, é importante ficar atento às características e avaliar se há necessidade de intervenção médica.

Normalmente, a dor de cabeça é classificada pelas causas, que se dividem em dois grupos:

Dor de cabeça primária

A cefaleia primária é um mal por si só, ou seja, não é resultado de outra patologia.

Geralmente, esse tipo de dor de cabeça é provocado por sensibilidade à dor nas estruturas da cabeça ou hiperatividade.

Seus principais causadores estão na contração dos nervos ou vasos sanguíneos do crânio, alterações na atividade química cerebral e contração nos músculos da cabeça ou pescoço.

Inclusive, a dor de cabeça primária pode ser desencadeada por uma combinação entre todos esses fatores.

Além disso, certos indivíduos podem ser geneticamente propensos a eles.

Dito isso, os tipos mais comuns da cefaleia primária incluem:

  • Enxaqueca com ou sem aura
  • Cefaleia em salvas ou tensional.

Além disso, alguns tipos de dor de cabeça primários possuem características distintas, sendo associados a determinadas atividades e possuem duração incomum.

Esses são casos mais raros e podem representar o sintoma de alguma doença subjacente.

Os exemplos incluem:

O outro grupo é o da dor de cabeça secundária.

Dor de cabeça secundária

Ao contrário da cefaleia primária, a dor de cabeça secundária representa o sintoma de alguma patologia.

Entre as principais condições que desencadeiam esse tipo de dor, vale citar:

  • Trombose venosa no cérebro
  • Má-formação do sistema nervoso central (Síndrome de Arnold-Chiari)
  • Glaucoma
  • Aneurisma
  • Intoxicação por monóxido de carbono
  • Meningite (viral ou bacteriana)
  • Síndrome pós-concussão
  • Tumor cerebral
  • Toxoplasmose
  • Ataques de pânico
  • Ruptura de vasos cerebrais 
  • Tumor no cérebro.

Além disso, a cefaleia secundária pode ser efeito colateral do uso de medicamentos para tratar outras doenças.

Também pode ser provocada pelo consumo excessivo de remédio para dor.

 

O que causa as dores de cabeça?

Melhor que aliviar é prevenir a dor de cabeça, e dá para fazer isso investindo em comportamentos saudáveis

O que causa as dores de cabeça?

Conforme expliquei no item anterior, geralmente a dor de cabeça secundária é resultado de outros problemas de saúde.

Já a cefaleia primária pode ser provocada por alguns gatilhos.

Os mais comuns são os seguintes:

Má alimentação

Quando as dores de cabeça surgem com facilidade, ou se manifestam como um incômodo persistente, a causa pode estar no consumo de certos alimentos

Ou então, em maus hábitos alimentares.

Isso porque certas comidas têm substâncias capazes de desencadear a dor, como café, molho shoyo, queijos amarelos, chá preto, chocolate, cebola, alho, embutidos, álcool e até frutas cítricas.

Da mesma forma, alimentos muito frios podem contrair os vasos sanguíneos, causando cefaleia. Os exemplos incluem bebidas geladas e sorvete.

Além disso, um padrão alimentar desregulado é prejudicial.

Afinal, ficar muito tempo sem comer provoca hipoglicemia, o que estimula a liberação de adrenalina, entre outros problemas.

Estresse

Por falar na adrenalina, o estresse também provoca a liberação dessa substância.

E junto dela, o aumento dos níveis de cortisol.

Ambos levam à vasoconstrição, que, por sua vez, causa dor de cabeça.

Sendo assim, uma rotina estressante pode gerar dores recorrentes, o que exige mudanças na rotina de trabalho ou pessoal.

Má qualidade do sono

Em primeiro lugar, um sono desregulado ou de má qualidade pode ser fonte de estresse, o que representa uma causa indireta da cefaleia.

Além disso, não dormir direito prejudica a produção do hormônio melatonina, que atua na síntese de analgésicos naturais do organismo e evita a dor de cabeça.

Fatores ambientais

Certas condições ambientais podem facilitar a desidratação do corpo, provocando distúrbios na entrada e saída de potássio e sódio nas células.

Nessas situações associadas ao calor, umidade, pressão e poluição do ar, o organismo se torna mais propenso às dores de cabeça.

Posicionamento postural

Com um rotina marcada pela má postura, os nervos da coluna gradualmente são comprimidos.

A partir disso, a dor nas costas pode irradiar para a cabeça e gerar dor de cabeça tensional.

Inclusive, quando há problemas como hérnia de disco, osteoporose ou bico de papagaio, a cefaleia se torna crônica.

Fortes odores

Por mais que a relação direta entre certos cheiros e a dor de cabeça não seja bem conhecida, é comprovado que odores fortes podem gerar cefaleia.

Normalmente, isso ocorre quando há exposição prolongada ao cheiro de gasolina, cigarro, perfumes intensos ou solventes.

Excesso de esforços

No caso da dor de cabeça pós-esforço, ela se manifesta depois de atividades físicas de impacto.

Que incluem a prática de esportes, academia, trabalho em excesso e até mesmo sexo.

Contudo, fique atento, pois essa condição pode indicar patologias mais sérias, como aneurisma.

Sedentarismo

Por mais que a dor de cabeça possa estar associada a esforços físicos, o inverso também é válido.

Isso porque a prática regular de atividades físicas contribui para a vasodilatação, evitando a cefaleia.

Assim, uma rotina sedentária também pode criar as condições ideais para o problema se manifestar.

Porém, os exercícios devem ser feitos de maneira equilibrada para não favorecer a dor pós-esforço.

Uso excessivo de eletrônicos

Ao passar muitas horas em frente à tela do notebook ou celular, acabamos sobrecarregando a musculatura ocular devido ao esforço excessivo, o que leva à dor de cabeça.

Além do mais, a postura inadequada em frente aos aparelhos eletrônicos pode causar cefaleia tensional, e os muitos estímulos visuais pioram as crises de enxaqueca.

Abstinência de cafeína

O consumo de cafeína tem impactos na função cerebral, reduzindo o fluxo sanguíneo devido ao estreitamento dos vasos que irrigam o cérebro.

Ao ficar um dia sem a substância, os vasos se dilatam, o que aumenta o fluxo de sangue rapidamente, gerando o desconforto na cabeça.

Outro impacto se deve ao fato de a cafeína se ligar aos receptores de adenosina, substância moduladora da dor.

Em caso de abstinência, a pessoa pode ficar mais sensível à dor, aumentando a percepção da cefaleia.

Problemas de visão

Esforços para enxergar relacionados à hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto), miopia (dificuldade para enxergar de longe) e astigmatismo (distorção de imagens) também podem resultar em fadiga da musculatura ocular, causando cefaleia leve.

Já as dores intensas podem ter origem no aumento súbito da pressão ocular (glaucoma).

Alterações hormonais

Flutuações hormonais, especialmente relacionadas ao aumento ou diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio feminino, alteram a resposta dos neurotransmissores à dor.

Está aí uma das razões por que as mulheres são mais afetadas pelo desconforto na cabeça, uma vez que elas experimentam oscilações hormonais a cada ciclo menstrual.

Algumas pacientes ainda podem sofrer com a enxaqueca menstrual, que pode provocar dor intensa e incapacitante.

Infecções

Mencionei, mais acima, que a sinusite pode estar por trás da dor de cabeça.

Esse quadro inflamatório dos seios da face pode ser causado por agentes como vírus, bactérias e fungos, desencadeando um quadro infeccioso.

Dependendo do tipo de desconforto na cabeça, pode ser sinal de infecções mais graves, como a encefalite e a meningite.

Encefalite é uma inflamação no cérebro, sendo comumente bacteriana ou viral, e que costuma vir acompanhada por confusão mental, febre e/ou convulsão.

Quando o quadro infeccioso atinge as membranas que recobrem o cérebro, chamadas meninges, trata-se de meningite, que é outra condição grave e de maior prevalência entre crianças menores de 5 anos.

Muitas vezes, ela é marcada por dor forte na cabeça e pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito, rigidez na nuca, febre e irritação.

Problemas dentários

A sobrecarga ao sistema mastigatório, decorrente de problemas como o hábito de ranger os dentes durante a noite (bruxismo) e a disfunção temporomandibular (DTM) podem desencadear dor orofacial, percebida em diferentes partes da cabeça.

Casos de cárie sem tratamento também podem evoluir para uma infecção que chega aos nervos da polpa do dente, emitindo sinais de dor para diversas áreas da face e mandíbula.

Dor de cabeça constante: o que pode ser?

A dor de cabeça constante pode ser uma cefaleia primária ou secundária.

No primeiro caso, fatores como exposição ao sol por longas horas, estresse e noites mal dormidas podem estar por trás do desconforto, que tende a passar assim que a condição é revertida.

Por exemplo, quando a rotina de sono melhora ou uma situação estressante é resolvida.

Já a cefaleia secundária pode ter origens como:

  • Bruxismo: hábito involuntário de apertar ou raspar os dentes enquanto dorme
  • Enxaqueca menstrual: decorrente das mudanças hormonais durante o ciclo menstrual
  • Problemas de visão: como miopia e astigmatismo, que desencadeiam dor de cabeça por causa do esforço para enxergar melhor
  • Doenças graves: em casos raros, a cefaleia frequente pode ser sintoma de tumor cerebral, aneurisma ou infecções (meningite e encefalite). 

É importante buscar ajuda médica sempre que a dor for recorrente ou anormal, ou se estiver sofrendo com dor de cabeça todos os dias.

Dores de cabeça

Em relação à cefaleia secundária, os sintomas podem variar bastante de acordo com a condição

Principais sintomas de dor de cabeça

O principal tipo de cefaleia primária é a tensional.

Ela pode atingir qualquer pessoa, sendo mais comum em adolescentes e adultos.

Sua causa é a contração dos músculos da cabeça e do pescoço, desencadeada por eventos transitórios ou isolados.

Contudo, também pode se tornar crônica.

Os principais sintomas são:

  • Dores por um curto período de tempo
  • Dor generalizada em toda a cabeça e/ou pescoço
  • Eventualmente, atinge a parte posterior da cabeça e/ou pescoço
  • Pode se manifestar na testa
  • Em alguns casos, acompanha sensação de aperto no pescoço.

Ainda no caso da dor de cabeça primária, existe a enxaqueca, que é menos comum, atinge mais mulheres que homens e é crônica na maioria dos casos.

Esse tipo de dor ocorre quando há a constrição dos vasos sanguíneos da cabeça e do pescoço, e é associada à sensação de mal-estar.

Sua manifestação é pulsátil, pode ser leve ou intensa, e geralmente atinge apenas um lado da cabeça.

Dito isso, os sintomas recorrentes da enxaqueca incluem:

  • Dor latejante, normalmente em um lado da cabeça, acompanhada de alteração no campo visual
  • Aumento da sensibilidade a sons e luz
  • Pode ser leve ou grave
  • A duração pode ser curta, por várias horas ou mais de um dia
  • Geralmente, começa de manhã e piora em cerca de uma hora
  • Vem acompanhada de outros sintomas, como tontura, vômitos e náusea.

Em relação à cefaleia secundária, os sintomas podem variar bastante de acordo com a condição responsável por desencadear as dores.

Em geral, eles são semelhantes aos descritos para a dor de cabeça primária, mas espera-se que sejam mais intensos e graves, a depender da patologia.

Como aliviar a dor de cabeça?

Algumas medidas simples ajudam a aliviar casos leves de dor de cabeça.

Você pode, por exemplo, permanecer em um lugar silencioso e escuro por alguns minutos e fechar os olhos para aliviar a tensão.

Outras dicas são massagear gentilmente o local afetado, tirar um breve cochilo e tomar água com gotas de limão para manter o corpo hidratado.

Caso esteja se sentindo nervoso, respire lentamente por alguns instantes e, se possível, faça uma pausa antes de retomar atividades estressantes.

Remédio para dor de cabeça

Certos casos se beneficiam do uso de um analgésico para combater a cefaleia.

Medicamentos contendo dipirona, paracetamol e ibuprofeno estão entre os mais populares, mas devem ser tomados com precaução.

Isso porque a automedicação pode ser perigosa, mascarar a origem da dor de cabeça ou até piorar o quadro.

Vale reforçar que todo fármaco pode desencadear efeitos colaterais, ainda que seja vendido sem receita.

Na dúvida, consulte um médico para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado para o seu caso.

Chá para dor de cabeça

Tomar um chá pode promover o alívio da cefaleia, principalmente se for do tipo tensional.

Prefira utilizar plantas com propriedades relaxantes para o preparo da bebida, como a lavanda e a camomila.

Cravo e hortelã são outros ingredientes interessantes, devido à ação anti-inflamatória.

Hábitos para prevenir a dor de cabeça

Melhor que aliviar é prevenir a dor de cabeça, e dá para fazer isso investindo em comportamentos saudáveis, a exemplo de:

  • Não fumar
  • Diminuir o consumo de álcool
  • Evitar a automedicação
  • Ter boas noites de sono
  • Praticar exercícios físicos regularmente
  • Adotar uma dieta saudável, observando e reduzindo a ingestão de alimentos que servem de gatilho para a cefaleia
  • Beber água com frequência, mantendo o corpo hidratado
  • Investir em atividades prazerosas que ajudem a combater o estresse, como a leitura, pintura, dança, caminhada, passeios e encontros com amigos
  • Fazer o check up anual com bateria de exames e manter os cuidados de saúde em dia.

Na sequência, falo sobre os riscos envolvendo o uso frequente de remédios para aliviar a dor de cabeça.

Cuidados no uso de remédio para dor de cabeça

Já comentei antes sobre a importância de se fazer uso racional de remédios para dor de cabeça, evitando a utilização diária e a automedicação.

Isso porque, além de riscos decorrentes das reações adversas e interações medicamentosas com outras substâncias, essa prática aumenta as chances de cefaleia de rebote.

Ou seja, de quadros em que o desconforto retorna ainda mais intenso.

Outro risco é o desenvolvimento da enxaqueca por excesso de medicamentos, que geralmente surge pela manhã, prejudica o sono e pode aparecer associada a coriza, congestão nasal ou até ansiedade.

A dica, então, é tomar fármacos somente conforme a prescrição médica, sem alterar doses ou estender o tratamento por conta própria.

Mesmo os analgésicos classificados como medicamentos isentos de prescrição (MIP) devem ser usados com cautela, não excedendo três dias consecutivos.

Caso a dor de cabeça permaneça após esse período, procure ajuda médica.

Como tratar a dor de cabeça?

Inicialmente, quando um paciente busca por tratamento para a cefaleia, o médico inicia a investigação sobre a possível causa através de uma consulta online ou presencial.

Para isso, o profissional de saúde levanta o histórico do paciente e suas queixas.

Além disso, realiza os exames de rotina clínica, além do exame neurológico para reconhecer as características da dor.

Dependendo do caso, ele pode fazer a solicitação de exames complementares.

Com base no tipo de dor de cabeça, o tratamento pode ser ministrado de diferentes maneiras.

Em casos simples de enxaqueca, o objetivo é prevenir as crises por meio de medicamentos profiláticos e tratar as dores imediatas com analgésicos.

Já na cefaleia secundária, o tratamento requer o combate à doença de fundo que desencadeia o problema. 

Em casos graves, pode ser necessário conduzir intervenções emergenciais.

Por fim, também existem abordagens não medicamentosas para reduzir a ocorrência de novos episódios.

Entre as principais, estão o acompanhamento junto a nutricionista e/ou fisioterapeuta, intervenções de acupuntura e terapia cognitivo comportamental.

Quando consultar um médico para tratar a dor de cabeça?

Embora a cefaleia seja uma condição comum, é importante ficar atento a episódios severos, recorrentes ou acompanhados de outros sintomas.

Nesses cenários, é imprescindível buscar ajuda médica.

Porque eles sugerem dor de cabeça secundária a alguma doença séria, como encefalite, acidente vascular cerebral (AVC) ou meningite.

Vá ao pronto-socorro mais próximo se a dor for muito intensa, de origem súbita e vier acompanhada de sintomas como:

  • Desmaio
  • Torcicolo
  • Problemas de fala
  • Debilidade para andar e/ou enxergar
  • Vômitos
  • Náuseas
  • Dormência
  • Paralisia de um lado do corpo
  • Fraqueza
  • Dificuldade para entender a fala
  • Febre maior que 39 graus.

Marque uma consulta médica sempre que a dor de cabeça apresentar as seguintes características:

  • Intensidade maior que o habitual
  • Manifestação repentina ou após lesão na região da cabeça
  • Piora constante ao longo do dia
  • Caso você nunca tenha tido dor de cabeça
  • Problemas para trabalhar, dormir ou manter uma rotina saudável
  • Frequência maior que a habitual
  • Não melhora ou piora mesmo com o uso de analgésicos
  • Caso você tenha mais de 50 anos, dores na mastigação e problemas de visão.

Além dos casos citados, mesmo que a cefaleia seja leve, é válido buscar tratamento caso você não consiga se livrar dela e queira opções seguras e efetivas para o alívio da dor.

Quais exames investigam a dor de cabeça?

Além do exame clínico que citei anteriormente, formado por anamnese e avaliação física, o médico pode pedir procedimentos complementares para investigar a origem da cefaleia.

Os principais são:

Lembrando que a solicitação deve ser feita por um médico, o que pode se dar inclusive em consulta online.

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Conclusão

Conforme expliquei ao longo do artigo, os tipos de dor de cabeça são diversos, podem ter diferentes causas e se manifestar de variadas formas.

Por mais que a enxaqueca e a dor leve sejam comuns, certas cefaleias podem se apresentar de forma mais intensa ou ainda indicar uma doença séria.

Assim, é imprescindível observar os padrões e as manifestações das dores, buscando atendimento médico quando forem muito intensos, repentinos ou acompanhados de outros sintomas.

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Acompanhe também mais artigos sobre saúde que publico aqui no blog.

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin