Mamografia: qual o código TUSS, para que serve e como consultar a tabela?

Se deseja saber mais sobre o código TUSS da mamografia, é só seguir com a leitura deste artigo.
Você vai ficar por dentro do conjunto de números que identifica a radiografia das mamas dentro do padrão TISS, devendo ser utilizado no faturamento de plano de saúde.
Neste artigo, você também vai entender como consultar esse e outros códigos no dia a dia.
Ao final, saiba de que forma a telemedicina ajuda na organização dos documentos referentes a diferentes setores de um hospital ou clínica.
Siga acompanhando!

Mamografia: código TUSS do exame
Existem dois códigos TUSS que se aplicam à mamografia.
São eles:
- 40808033: Mamografia convencional bilateral
- 40808041: Mamografia digital bilateral.
Sua diferença está na tecnologia empregada para a captação e formação das imagens do tecido das mamas.
Isso porque a mamografia é como uma radiografia mamária, que utiliza radiação ionizante para mostrar uma espécie de fotografia interna das mamas.
O termo “mamografia bilateral” indica que o procedimento será realizado em ambos os seios, sendo o formato mais popular do exame.

Mas há diferenças entre a mamografia digital e a analógica, começando pela exigência de menor pressão nas mamas caso o procedimento seja digital.
Afinal, ele terá maior sensibilidade, além de permitir ajustes que diminuem a exposição aos raios-X, reduzindo também possíveis efeitos da radiação no corpo humano.
O aparelho de mamografia digital ainda forma os registros em pixels, que dispensam a necessidade de revelação e podem ser visualizados diretamente na tela do computador.
Para que serve o código TUSS da mamografia?
O código serve para identificar a mamografia dentro da TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Complementar).
Importante dizer que a adoção da tabela TUSS, criada e atualizada periodicamente pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), possibilita:

O código TUSS da mamografia unifica suas diferentes nomenclaturas para evitar equívocos
Atendimento ao padrão TISS
Criado para uniformizar o fluxo de dados compartilhados pela ANS, prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde, o TISS (Troca de Informação de Saúde Suplementar) é aplicado com o suporte de códigos TUSS.
Ele é obrigatório entre os atores do mercado de saúde privada no Brasil, atendendo aos cinco componentes descritos na Resolução Normativa ANS 501/2022:
- Organizacional: conjunto de regras operacionais do sistema
- Conteúdo e estrutura: arquitetura dos dados utilizados nas mensagens eletrônicas e no Plano de Contingência, para coleta e disponibilidade dos dados de atenção à saúde
- Representação de conceitos em saúde: conjunto de termos para identificar os eventos e itens assistenciais na saúde suplementar, consolidados na TUSS
- Segurança e privacidade: requisitos de proteção dos dados de atenção à saúde
- Comunicação: meios e os métodos de comunicação das mensagens eletrônicas definidas no componente de conteúdo e estrutura.
Mas a sua importância vai além, como esclareço nos próximos tópicos.
Clareza nas informações
O código TUSS da mamografia unifica suas diferentes nomenclaturas para evitar equívocos em relação ao procedimento.
Inclusive, a existência de números diferentes para o exame analógico e o digital dá ainda mais certeza sobre o tipo de procedimento realizado.

Esse raciocínio vale para todos os demais procedimentos que integram a tabela SUS, podendo ser facilmente identificados, computados e registrados no prontuário médico.
Apoio à gestão hospitalar
Graças à maior clareza na representação dos conceitos em saúde, o código TUSS simplifica rotinas de gestão em saúde.
Basta utilizar os números para informar sobre a solicitação ou realização da mamografia, diminuindo equívocos que resultam em glosas hospitalares e outros problemas nos repasses.
Nesse contexto, o correto uso do código TUSS otimiza os processos e colabora com o planejamento financeiro das instituições de saúde.
Como consultar o código TUSS de um exame?
Consultar o código TUSS é simples.
A tarefa pode ser feita por meio de um software médico disponível no hospital ou clínica, ou utilizando as tabelas disponibilizadas pela ANS nesta página.
Será necessário fazer o download para ter acesso aos códigos, separados em tabelas para facilitar a localização do item desejado.
Vale lembrar que a tabela TUSS possui quatro categorias:
- Procedimentos médicos: que inclui exames complementares como a mamografia, consultas médicas, rotinas ambulatoriais e diferentes terapias, seja por meio de procedimentos invasivos ou não invasivos
- Medicamentos e materiais: remédios nas mais diversas formas, como comprimidos, solução e creme, são listados nesta categoria, junto a EPI hospitalar como luvas e máscaras descartáveis, seringas, algodão e outros insumos
- Taxas e diárias: reúne os códigos para a cobrança padronizada pelos serviços de saúde
- Materiais especiais, próteses e órteses: produtos que substituem ou dão suporte funcional a órgãos e tecidos, como muletas e implantes, também constam na tabela TUSS, recebendo um código específico.
Você ainda não utiliza a telemedicina? Entenda na sequência por que começar.

O termo “mamografia bilateral” indica que o procedimento será realizado em ambos os seios
Como a telemedicina ajuda na padronização das informações médicas?
Uma plataforma de telemedicina idônea oferece um ambiente seguro para a guarda, compartilhamento e organização das informações de saúde.
Isso porque o sistema deve atender às exigências do Conselho Federal de Medicina, obtendo cadastro no CRM local e responsável técnico com registro ativo no mesmo CRM.
Também precisa atender às normas pertinentes à guarda, manuseio, integridade, veracidade, confidencialidade, privacidade e à garantia do sigilo médico.
Para tanto, a plataforma é protegida por protocolos como a criptografia de ponta a ponta, que impede o acesso por pessoas não autorizadas.
Softwares completos como o da Telemedicina Morsch atendem a todos os requisitos, ofertando um prontuário eletrônico repleto de funcionalidades como:
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- Assinatura eletrônica em todos os documentos
- Modelos de receitas, pedidos de exames e atestados personalizáveis
- Integração com ambulatório, internação e exames
- Alertas para atividades — tanto de equipe quanto para o paciente
- Histórico de atendimento, com lista organizada de problemas
- Área para anexar os exames do paciente para controle evolutivo, incluindo vídeos, imagens e fotos
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Conclusão
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