Espirometria: código TUSS facilita padronização de dados do exame
Afinal, qual a relação entre espirometria e código TUSS?
O fato é que esse código é usado para solicitar o exame de avaliação da capacidade respiratória corretamente, pois padroniza suas diversas nomenclaturas.
Além de otimizar o fluxo de informações entre agentes de saúde suplementar, dando agilidade a rotinas para reduzir problemas como as glosas hospitalares.
Nesse artigo, apresento a numeração corresponde à espirometria no código TUSS, detalhes sobre a terminologia e aplicações do exame nos próximos tópicos.
Também trago dicas para atender ao padrão TISS usando a telemedicina, portanto, acompanhe até o fim!
Espirometria e código TUSS: o que é?
O termo espirometria e código TUSS descreve a atribuição de um número que identifica esse exame no âmbito da saúde suplementar no Brasil.
Isso porque o código integra a tabela TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Complementar).
Lembrando que ela foi criada pela ANS para que haja consenso na descrição de procedimentos realizados em unidades de saúde privadas.
Vale destacar ainda que a tabela TUSS é um dos instrumentos que viabilizam a adoção do padrão TISS (Troca de Informação de Saúde Suplementar).
E que ele é obrigatório para estabelecimentos que atendam convênios médicos.
Qual o código TUSS da espirometria?
O código TUSS para espirometria é 40105075.
Esse número descreve as possíveis variações do procedimento, ou seja:
- Prova de função pulmonar completa (ou espirometria)
- Espirometria Forçada – Volumes e Fluxos Máximos (Com/Sem BD).
O exame faz parte do capítulo sobre Procedimentos diagnósticos e terapêuticos da tabela TUSS, pertencendo ao grupo Eletrofisiológicos / mecânicos e funcionais.
Para que serve o código TUSS da espirometria?
Como mencionei acima, o código TUSS permite adequação às exigências da legislação e resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Mas não é só isso.
Conheça outros impactos do uso dessa ferramenta.
Adoção de uma terminologia uniformizada
Antes de existir o padrão TISS e tabela TUSS, agentes e usuários da saúde suplementar ficavam sujeitos a uma série de confusões a respeito das terminologias empregadas na descrição de um mesmo procedimento.
Tomando como exemplo a espirometria, poderiam se deparar com os seguintes nomes:
- Teste do sopro
- Prova de função pulmonar
- Espirometria clínica
- Espirometria ocupacional
- Espirometria com prova broncodilatadora
- Espirometria forçada.
Aderindo ao código TUSS, todos entendem que se trata do mesmo exame, mesmo que seja descrito de maneira diferente.
Padronização do fluxo de informações
Graças ao TUSS e padrão TISS, o fluxo de informações também foi padronizado para simplificar a comunicação entre ANS, operadoras e administradoras de planos de saúde, clínicas, hospitais e consultórios.
O código TUSS facilita os processos de localização, descrição e os repasses decorrentes da realização da espirometria com cobertura do convênio.
Também protege as informações sensíveis e agiliza o acesso feito por pessoas autorizadas.
Redução de erros
Por fim, mas não menos importante, está o suporte na administração das informações.
Usando um código TUSS para a espirometria, é possível conhecer e atender às normas de qualidade determinadas pela ANS com maior rapidez.
A numeração ainda ajuda a evitar erros de preenchimento ou informações incompletas.
O que é espirometria?
Espirometria é um exame usado para medir a capacidade respiratória do paciente.
A partir do sopro feito em um bocal, são coletados dados sobre a ventilação pulmonar, ou seja, o ar movimentado nas vias aéreas inferiores.
Esses volumes e capacidades serão comparados a padrões de normalidade para detectar doenças respiratórias de padrão obstrutivo ou restritivo.
Daí a importância da prova de função pulmonar, que auxilia no diagnóstico de patologias comuns.
A exemplo da asma, que afeta 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Ministério da Saúde/IBGE.
Como funciona o exame de espirometria?
O procedimento é feito com o suporte de um espirômetro – pequeno equipamento acoplado a um bocal descartável.
Primeiro, o médico ou técnico de enfermagem responsável por conduzir o exame posiciona o paciente sentado, de forma confortável.
Em seguida, o paciente deve respirar normalmente por meio do bocal, a fim de registrar os valores iniciais.
Depois, é orientado a aspirar a quantidade máxima de ar que conseguir para, então, expirar o mais forte e rápido possível.
Essa é a manobra de expiração forçada, que dura por pelo menos seis segundos para que o pulmão seja esvaziado.
Caso haja prescrição médica, as ações são repetidas sob efeito de um broncodilatador, um medicamento capaz de provocar a expansão dos brônquios.
Como a telemedicina facilita o uso da tabela TUSS?
A digitalização de documentos via telemedicina simplifica o preenchimento de arquivos no padrão TISS.
Utilizando o prontuário digital da Telemedicina Morsch, por exemplo, sua equipe ganha praticidade com os módulos de suporte.
Isso inclui recursos como:
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Vantagens do laudo eletrônico da espirometria
Além dos benefícios que apresentei acima, também é possível otimizar a rotina com o serviço de interpretação e laudo a distância dentro da plataforma Morsch.
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Conclusão
Gostou de saber mais sobre espirometria e código TUSS?
É importante empregar essa terminologia para manter os registros atualizados e nos moldes de autoridades de saúde como a ANS.
Continue ampliando os conhecimentos sobre inovações na pneumologia lendo nossos artigos no blog.