Remédio para pressão alta: tipos, exemplos, receita e como saber qual tomar

Existem diferentes classes de remédio para pressão alta, cada qual com seu mecanismo de ação e diferentes indicações.
Daí a importância de que esses medicamentos sejam utilizados conforme a prescrição médica, a fim de aumentar as chances de sucesso do tratamento e diminuir possíveis efeitos colaterais.
Neste artigo, você vai ficar por dentro dos tipos de fármacos disponíveis e como saber se você precisa tomar algum deles.
Acompanhe até o final para conferir dicas para renovar a receita médica online com agilidade através da telemedicina.
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O que é remédio para pressão alta?
Remédio para pressão alta é um medicamento usado para controlar a pressão arterial.
Ou seja, a pressão que faz o sangue circular pelos vasos sanguíneos, levando oxigênio e nutrientes para as células do corpo.
Vale lembrar que a pressão oscila normalmente durante o dia, sendo influenciada por fatores como esforço físico, alimentos estimulantes ou dor aguda.
Porém, quadros em que ela se mantém igual ou maior que 14 por 9 (140/90 mmHg) na maior parte do dia indicam que a pressão está alta, o que sobrecarrega o sistema cardiovascular.
Nesses casos, é necessário buscar ajuda médica para diminuir a pressão, evitando complicações de saúde como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.
Tipos de remédios para pressão alta
Como adiantei na abertura do texto, há diferentes classes de remédio para hipertensão.
Os fármacos são utilizados quando mudanças na dieta, no estilo de vida e outras medidas não medicamentosas se mostram insuficientes para baixar a pressão.
Nesses casos, cabe ao médico prescrever fármacos em monoterapia (usados como único medicamento) ou em associação a outros remédios, a exemplo de:
Antagonistas do receptor da angiotensina II
De uso recente, a classe ARA II é conhecida por inibir o efeito da angiotensina, um hormônio que reduz o calibre dos vasos sanguíneos.
Com o maior espaço nas artérias para a passagem do sangue, não é preciso aplicar muita força para a circulação do líquido, resultando em redução da pressão sanguínea.
Os antagonistas do receptor da angiotensina II também se destacam por não causar tosse – um efeito colateral comum à classe dos IECA.
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Esse é o grupo conhecido como IECA, que impede a geração de angiotensina pelo organismo.
Apesar de eficazes no controle da hipertensão, esses remédios costumam causar tosse seca.
Diuréticos
Medicamentos deste tipo auxiliam os rins na eliminação de sódio e água, o que, por consequência, leva à redução no volume de sangue e queda na pressão sanguínea.
Dependendo do quadro, podem ser indicados diuréticos tiazídicos, que desencadeiam a eliminação de potássio pela urina; diuréticos de alça ou diuréticos poupadores de potássio.

Vasodilatadores diretos
São medicamentos de alta potência, que atuam na expansão das artérias para baixar a pressão.
Costumam ser prescritos somente quando outras alternativas falham, pois é comum que provoquem efeitos colaterais.
Inibidores adrenérgicos
Empregados para pacientes com comorbidades como angina e arritmias, se dividem em dois subgrupos.
Os alfa-bloqueadores inibem a ação do hormônio norepinefrina, enquanto os betabloqueadores reduzem o ritmo cardíaco.
Antagonistas dos canais de cálcio
Geralmente, são usados em associação a outras classes de anti-hipertensivos para promover o relaxamento dos músculos das artérias a partir da inibição dos canais de cálcio.

É necessário buscar ajuda médica para diminuir a pressão, evitando complicações de saúde como infarto
Principais remédios para pressão alta
Confira, abaixo, alguns princípios ativos pertencentes às principais classes de remédios para pressão alta:
- ARA II: losartana, valsartana e candesartana
- IECA: captopril, enalapril, benazepril e lisinopril
- Diuréticos tiazídicos: clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida
- Diuréticos de alça: furosemida, bumetanida
- Diuréticos poupadores de potássio: espironolactona, amilorida e triantereno
- Vasodilatadores diretos: hidralazina e minoxidil
- Alfa-bloqueadores: doxazosina, prazosina e terazosina
- Betabloqueadores: propranolol, atenolol, carvedilol e metoprolol
- Antagonistas dos canais de cálcio: felodipina, amlodipina e nifedipina retard.
Entenda na sequência se você precisa tomar algum deles.
Como saber se preciso tomar remédio para pressão alta?
Para saber qual o tratamento adequado, você deve passar em consulta médica presencial ou em teleconsulta.
Assim, o clínico geral ou cardiologista poderá avaliar se existem sintomas de pressão alta, conferir o histórico do paciente e pedir exames complementares.
Uma vez que haja o diagnóstico de hipertensão, o profissional vai recomendar o tratamento, que pode englobar medidas comportamentais como parar de fumar e diminuir a ingestão de sal.
Se for preciso, ele também prescreverá um ou mais remédios.
Qual remédio tomar para pressão alta?
Conforme expliquei acima, essa decisão cabe ao médico.
Durante a consulta com cardiologista, ele poderá avaliar as classes mais indicadas para cada caso, bem como monitorar o tratamento após algumas semanas ou meses.
Remédio para pressão alta precisa de receita?
Sim.
Geralmente, eles são medicamentos tarja vermelha, que só podem ser adquiridos com uma receita branca simples.

Para saber qual o tratamento adequado, você deve passar em consulta médica
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Conclusão
Assim como outros fármacos, qualquer remédio para pressão alta pode desencadear reações adversas.
Seu uso seguro exige que o paciente evite práticas prejudiciais como a automedicação.
Sempre que precisar, conte com o suporte de um médico online via telemedicina.
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