Robótica na medicina: entenda a importância e conheça 5 aplicações

O uso da robótica na medicina tem auxiliado equipes de saúde em diversos contextos.
Embora o mais conhecido seja em procedimentos cirúrgicos, ela vai além.
Atividades de comunicação, apoio ao diagnóstico e até a tratamentos inovadores ganham maior eficiência com a colaboração das máquinas.
Nos próximos tópicos, você vai ficar por dentro das principais aplicações dos robôs na medicina, sua história e importância no contexto atual.
Ao final, conheça outras soluções que impulsionam a tecnologia na saúde, como a telemedicina.

O que é robótica na medicina?
Robótica na medicina é a utilização de robôs no suporte a rotinas médicas.
Cabe explicar que as máquinas não trabalham de forma autônoma e, sim, sob a supervisão e/ou comandos realizados pelo médico.
Tudo acontece a partir de programações prévias, estações de comando ou botões no controle remoto.
É dessa forma que o profissional ordena que o robô execute movimentos, acesse determinada parte do corpo durante uma cirurgia, repasse orientações ao paciente, etc.
Devido a vantagens como maior precisão e redução no tempo de resposta, a robótica na medicina deve ganhar cada vez mais espaço nos próximos anos.

História da robótica na medicina
A era robótica na medicina teve início na década de 1980, resultando de descobertas anteriores sobre telepresença e telemanipulação.
É o que descreve o artigo “Evolução e história da cirurgia robótica: da ilusão à realidade”
Data de 1985 a primeira cirurgia realizada por plataforma robótica – uma biópsia neurológica, conduzida com a ajuda da Programmable Universal Machine for Assembly (PUMA) 200.
Mais tarde, a máquina foi adaptada para realizar procedimentos invasivos urológicos.
Já em 1992, um sistema guiado por imagem chamado Robodoc® Surgical System foi empregado para uma cirurgia de prótese de quadril.
Outra invenção relevante foi o primeiro braço robótico para cirurgias.
Falo do AESOP® (Automated Endoscopic System for Optimal Positioning), inicialmente controlado por pedais e que, depois, foi aprimorado para o controle de voz.
Ela viabilizou o desenvolvimento do sistema Zeus, que contava com braços e instrumentos cirúrgicos controlados pelo cirurgião.
Duas décadas depois, a evolução desses itens e conceitos possibilitou a criação do robô Da Vinci, composto por exoesqueleto robótico do paciente, console do cirurgião e sistema de imagem.
Versões recentes dessa plataforma se tornaram as principais representantes da robótica aplicada a tarefas médicas atualmente.

Qual a importância da robótica na medicina?
Incorporar a robótica na medicina permitiu o aprimoramento de movimentos e tarefas, resultando em:
- Maior precisão nas incisões cirúrgicas
- Mais conforto ao paciente, que se beneficia de uma recuperação rápida
- Redução da morbidade e mortalidade
- Opção de cirurgia a distância (telecirurgia), democratizando o acesso à saúde
- Apoio ao planejamento e realização de procedimentos invasivos, a partir de funcionalidades como câmeras e zoom
- Análise de dados e reconhecimento de padrões
- Humanização do atendimento, intermediando o contato entre médico e paciente.
Na sequência, comento sobre pontos de atenção relacionados à tecnologia.
Quais as desvantagens da robótica na medicina?
Por se tratar de uma tecnologia na medicina inovadora, são altos os custos de braços robóticos e outros sistemas.
Contudo, essa barreira deve ser rompida na medida em que a robótica se popularizar, contando com novos adeptos e empresas concorrentes.
Ademais, cabe mencionar a necessidade de treinamento de cirurgiões e outros médicos para o uso das plataformas, o que implica em investimento de tempo e dinheiro por parte das instituições de saúde.

Incorporar a robótica na medicina permitiu o aprimoramento de movimentos e tarefas
5 aplicações da robótica na medicina
Confira, a seguir, alguns usos da robótica na medicina atual, incluindo tecnologias em fase experimental:
1. Cirurgia robótica
Aplicação mais conhecida, utiliza braços robóticos comandados pelo cirurgião para realizar incisões e outras ações, a exemplo da inserção de câmeras e outros instrumentos no corpo do paciente.
Recursos como imagem em 3D, cálculos e visões a partir de diferentes ângulos aumentam a precisão da cirurgia robótica.
2. Telecirurgia
Contar com robôs viabiliza a cirurgia a distância, usando uma plataforma que transmite as imagens em tempo real ao cirurgião responsável.
Enquanto isso, profissionais da equipe do centro cirúrgico permanecem na sala de cirurgia, prestando o suporte necessário.
Em caso de falha no sistema, um cirurgião assistente assume o procedimento.
3. Nanorrobôs
A combinação entre máquinas e nanotecnologia vem permitindo o desenvolvimento de robôs minúsculos, capazes de acessar diferentes partes do corpo humano.
Entre suas possíveis atividades estão a aplicação direta de medicamentos em determinadas células, a exemplo de antibióticos; e a destruição de células de câncer ao cortar seu suprimento de sangue.
O uso de nanorrobôs na medicina ainda se encontra em fase experimental, devendo ser aperfeiçoado nos próximos anos para a medicina do futuro.

Por se tratar de uma tecnologia na medicina inovadora, são altos os custos de braços robóticos e outros sistemas
4. Telepresença
Comentei, anteriormente, que máquinas são capazes de mediar o atendimento médico, conferindo maior proximidade durante uma teleconsulta.
Eles também possibilitam um formato de avaliação física, completando o exame clínico.
5. Big data
A análise de quantidades maciças de dados (big data), realizada com a ajuda do aprendizado de máquina (machine learning), é outra aplicação de interesse.
Esse recurso permite que as máquinas reconheçam padrões, indicando possíveis diagnósticos a partir de alterações em imagens, por exemplo.
Qual a relação entre robótica e telemedicina?
A telemedicina compreende os serviços médicos prestados a distância, como a já citada telecirurgia.
Mas as unidades de saúde ainda podem se beneficiar com outras soluções viabilizadas pelo software de telemedicina em nuvem, acessível usando qualquer dispositivo conectado à internet.

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Conclusão
Aplicações de robótica na medicina são promissoras, apontando para um futuro de soluções personalizadas e mais eficazes.
Junto a ferramentas como big data e telemedicina, os robôs já vêm otimizando tarefas, prestando suporte ao diagnóstico e tratamento.
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