CID K76 – Outras doenças do fígado
O CID K76 designa “Outras doenças do fígado” na Classificação Internacional de Doenças.
Neste artigo, falo sobre as patologias incluídas e qual o correto manejo do paciente nesses casos.
Acompanhe também como se beneficiar da telemedicina para o diagnóstico dessas condições.
CID K76: o que significa?
CID K76 significa outras doenças do fígado.
O código está contido na seção sobre doenças do fígado (CIDs K70-K77), dentro do Capítulo XI – Doenças do aparelho digestivo (CIDs K00-K93).
De acordo com o DATASUS, o CID K76 contempla 10 subcategorias:
- K76.0: Degeneração gordurosa do fígado não classificada em outra parte – fígado gorduroso
- K76.1: Congestão passiva crônica do fígado – cirrose hepática dita cardíaca; esclerose hepática de origem cardíaca
- K76.2: Necrose hemorrágica central do fígado
- K76.3: Infarto do fígado
- K76.4: Peliose hepática – angiomatose hepática
- K76.5: Doença hepática veno-oclusiva
- K76.6: Hipertensão portal
- K76.7: Síndrome hepatorrenal
- K76.8: Outras doenças especificadas do fígado – hepatoptose; hiperplasia nodular focal do fígado
- K76.9: Doença hepática, sem outra especificação.
Ainda conforme a base de dados do SUS, o código exclui:
- Degeneração amiloide do fígado (CID E85.-)
- Doença alcoólica do fígado (CID K70.-)
- Doença cística (congênita) do fígado (CID Q44.6)
- Doença hepática tóxica (CID K71.-)
- Hepatomegalia SOE (CID R16.0)
- Trombose de veia hepática (CID I82.0)
- Trombose de veia porta (CID I81)
- Necrose hepática com insuficiência hepática (CID K72.-)
- Síndrome de Budd-Chiari (CID I82.0)
- Síndrome hepatorrenal pós trabalho de parto ou parto (CID O90.4).
A seguir, falo sobre a conduta médica esperada para casos de CID K76.
Conduta médica para o CID K76
A investigação da doença do fígado começa com um exame clínico detalhado.
É importante entender se o paciente possui fatores de risco e quais são eles, o que é esclarecido durante a anamnese médica.
À avaliação física, o doente pode apresentar cólicas abdominais, febre, fadiga, náusea, vômitos e outros sintomas, que devem ser considerados para a formação da hipótese diagnóstica.
Como explica o site da Sociedade Brasileira de Hepatologia, a esteatose hepática ou Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), por exemplo, tem como fatores de risco primários:
- Obesidade e sobrepeso com obesidade central
- Diabetes mellitus
- Dislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicérides)
- Hipertensão arterial.
A entidade alerta que, se as causas não forem controladas:
“A doença pode evoluir para a esteatoepatite. Nessa fase a esteatose se associa a inflamação e morte celular, fibrose (cicatrização) e tem maior potencial de progressão, ao longo dos anos, para cirrose e para o carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado”.
O diagnóstico também se apoia em exames complementares como:
- Exames laboratoriais: enzimas hepáticas, colesterol total e frações e triglicérides, glicemia, insulina etc.
- Diagnóstico por imagem: ultrassonografia de abdômen, tomografia abdominal, ressonância de abdômen e elastografia hepática
- Biópsia do fígado.
Aproveite para ler o texto sobre a solicitação de exames em clínicas médicas.
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