Bradicardia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamento
Existem casos de bradicardia passageiros, que não oferecem risco ao paciente.
Isso porque algumas situações corriqueiras fazem com que a frequência cardíaca diminua momentaneamente, como durante o sono ou repouso.
Mas é preciso ficar atento aos sinais de alerta que indicam doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde, procurando ajuda médica quando necessário.
Nas próximas linhas, explico quais são eles, diferenças entre bradicardia e taquicardia e como acionar o cardiologista rapidamente via teleconsulta e plantão online 24 horas.
Clique aqui para falar com um médico agora.
O que é bradicardia?
Bradicardia é uma alteração que diminui a frequência cardíaca normal.
Em termos técnicos, dizemos que se trata de uma arritmia de padrão lento.
Ou bradiarritmia, pois as alterações na frequência cardíaca (FC) são chamadas arritmias.
Vale lembrar que, em um adulto saudável em repouso, a FC normal fica entre 50 e 100 bpm (batimentos por minuto).
Nesse contexto, a bradicardia é caracterizada pela FC abaixo dos 50 bpm, podendo sinalizar uma mudança passageira ou doença de fundo.
Diferença entre bradicardia e taquicardia
Antes de comentar a diferença, cabe mencionar que ambas, bradicardia e taquicardia, são arritmias.
Ou seja, elas alteram o padrão da frequência cardíaca.
A diferença está no tipo de arritmia, pois, como mencionei acima, a bradicardia tem padrão lento, deixando os batimentos do coração abaixo dos 50 bpm.
Enquanto a taquicardia tem padrão rápido, deixando o coração acelerado, com FC acima dos 100 bpm.
Assim como as bradiarritmias, as taquiarritmias podem surgir e desaparecer espontaneamente, ou manifestar patologias.
A ingestão de bebidas estimulantes com cafeína, esforço físico ou estresse, por exemplo, são capazes de desencadear taquicardia temporária.
Quais os sintomas de bradicardia?
Como comentei no início do texto, há casos em que a condição não provoca qualquer sintoma, sendo descoberta, por exemplo, durante um checkup cardiológico.
Isso porque exames como o eletrocardiograma avaliam o ritmo cardíaco, mostrando a frequência dos batimentos.
No entanto, em certos casos, a redução da FC pode vir acompanhada de:
- Vertigem ou tontura
- Fraqueza
- Desmaio
- Pressão baixa
- Falta de ar
- Dor no peito
- Pele fria ou suor frio
- Confusão mental.
Veja na sequência como é o diagnóstico da bradicardia.
Como diagnosticar a bradicardia sinusal no ECG?
Eletrocardiograma ou ECG é um exame cardiológico que serve para avaliar a atividade elétrica do coração.
Esse importante músculo funciona a partir de impulsos elétricos emitidos a partir do nó sinusal, que percorrem suas câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos), formando cada batimento.
Para medir os bpm, são usados eletrodos do eletrocardiograma, fixados em pontos específicos do tórax, braços e pernas do paciente.
Quando o coração se movimenta, o impulso elétrico é captado pelos eletrodos e enviado para o monitor que forma o aparelho de ECG.
Em seguida, o equipamento converte os impulsos em gráficos de linha que serão interpretados pelo cardiologista.
Para calcular quantas vezes o músculo cardíaco bate por minuto, esse especialista pode contar os quadrículos que aparecem no papel ou tela com os gráficos do exame.
Ali, cada minuto equivale a 300 quadrículos, e cada 30 quadros grandes equivalem a 6 segundos.
Além do ECG, é comum o profissional considerar, para confirmar o diagnóstico:
- Dados do histórico do paciente
- Fatores relativos ao estilo de vida
- Outros exames complementares, como exames de sangue, teste ergométrico, holter e ecocardiograma.
Saiba como funciona o diagnóstico cardíaco na telemedicina.
Bradicardia sinusal é grave?
Depende.
O termo bradicardia sinusal aponta apenas que a arritmia decorre de uma anormalidade no nó sinusal (onde nascem os impulsos elétricos) ou na condução do impulso dos átrios para os ventrículos.
Cada caso deve ser analisado individualmente pelo cardiologista, pois essa condição pode não causar problemas de saúde ou indicar uma doença.
Cabe ao médico avaliar outros fatores de interesse, tais como sintomas, histórico do paciente, comorbidades, idade, estilo de vida, etc.
Qual o tratamento para bradicardia?
O tratamento varia conforme a causa e gravidade da bradiarritmia.
Quando existe uma doença de fundo, seu tratamento e controle tende a aumentar a frequência cardíaca, que volta ao normal.
Geralmente, o médico prescreve o uso de remédios para corrigir disfunções como o hipotireoidismo, ou pode orientar a suspensão de medicamentos que diminuem a FC.
Certos casos se beneficiam da inserção de marcapasso cardíaco para regular as batidas, evitando complicações desencadeadas pela falta de nutrientes e oxigênio, que são entregues pelo sangue bombeado pelo coração.
O que causa bradicardia?
São diversas as causas para o coração lento, incluindo:
- Problemas cardíacos, a exemplo das doenças congênitas (presentes desde o nascimento), síndrome do nó sinusal e bloqueio cardíaco
- Infarto prévio
- Dor intensa
- Hipotireoidismo (quando a tireoide não funciona de maneira adequada, produzindo menos hormônios que o necessário)
- Hipotermia
- Hipoglicemia
- Meningite
- Uso de remédios para controlar arritmias (antiarrítmicos).
Entre as causas não patológicas estão o avanço da idade, momentos de repouso e bradicardia em atletas.
Essa é provocada devido à maior força do coração dessas pessoas ao bombear o sangue – que dispensa uma quantidade maior de batimentos para suprir a necessidade do corpo.
Sintomas de bradicardia? Marque uma teleconsulta
Se houver sintomas intensos, vá ao pronto socorro mais próximo para evitar complicações de saúde.
Você também pode falar com um médico agora no plantão médico 24 horas online.
Já para os casos de menor gravidade, dá para iniciar o atendimento marcando uma consulta com cardiologista, ou mesmo com o clínico geral.
Escolhendo a plataforma de Telemedicina Morsch, você recebe assistência médica sem sair de casa, com rapidez e qualidade.
Basta ter um notebook, tablet ou mesmo um smartphone conectado à internet para participar da consulta por videoconferência, que pode ser agendada em poucos passos:
- Acesse a página de agendamentos
- Use o campo de buscas para selecionar a especialidade Cardiologia e o profissional de sua preferência
- Confira os horários de agendamento, ao lado da identificação do médico, e escolha o mais adequado
- Você será redirecionado para uma página de login. Se não tiver cadastro, selecione “Criar conta”
- Preencha o formulário com informações de identificação e prossiga
- Crie uma senha para acessar o sistema
- Confirme o horário da teleconsulta e faça o pagamento.
Você vai receber o link de acesso à sala virtual via WhatsApp ou SMS, 30 minutos antes do horário marcado.
Conclusão
Espero ter tirado suas dúvidas sobre a bradicardia.
Se precisar de maiores esclarecimentos, marque uma teleconsulta para dispor de orientação médica especializada.
Se gostou do artigo, compartilhe em suas redes.
Leia outros conteúdos para pacientes que publico aqui no blog.