Avaliação respiratória: o que é, para que serve e como é feita
Você conhece as etapas da avaliação respiratória?
Esse processo combina dados históricos, queixa atual, exame físico e métodos diagnósticos complementares para verificar anormalidades e identificar sua origem.
Portanto, é essencial na rotina de médicos pneumologistas, clínicos gerais, pediatras e geriatras, mas também interessa a outras especialidades e profissionais de enfermagem.
Principalmente para quem atende em locais onde há carência de médicos, já que uma avaliação de qualidade ajuda a detectar emergências como o pneumotórax.
Veja nas próximas linhas detalhes sobre a avaliação respiratória, como e com qual finalidade é feita.
No final, você confere um bônus com soluções de telemedicina para otimizar a interpretação dos exames pneumológicos.
Acompanhe todas as dicas e informações a partir de agora. Boa leitura!
O que é avaliação respiratória?
Avaliação respiratória é um conjunto de procedimentos realizados para verificar a condição do aparelho respiratório.
A quantidade e tipos de procedimentos inclusos vão depender de fatores como idade, suspeita clínica, presença de doenças crônicas e intensidade dos sintomas.
Um paciente que vai ao consultório médico relatando dor de garganta, espirros e coriza transparente poderá ter a avaliação restrita à anamnese e exame físico.
Enquanto doentes internados, acamados e/ou portadores de patologias como DPOC costumam precisar de exames complementares como a espirometria e radiografia do tórax.
O mesmo raciocínio se aplica a sintomas agudos que sugiram pneumonia, tuberculose ou pneumotórax, a exemplo de dispneia e dor torácica aguda.
Eles precisam de atenção imediata para evitar que a condição se agrave, aumentando o risco de morte e sequelas.
Para que serve a avaliação respiratória?
A avaliação respiratória serve para revelar anomalias e desordens no aparelho respiratório.
É preciso buscar indicações de que o sistema respiratório está funcionando de acordo com parâmetros de normalidade.
Por meio de entrevista, exame físico e complementares, é possível detectar problemas anatômicos, sinais de dificuldade respiratória, ruídos e padrões respiratórios anormais.
Existem algumas situações em que a avaliação respiratória é recomendada, por exemplo:
- Na presença de sintomas agudos como dispneia intensa, cianose, dor no peito e síncope
- Diante de manifestações clínicas que sugerem doenças respiratórias, como falta de ar, tosse frequente, sibilo, hemoptise, febre alta, calafrios, prostração, baixa tolerância à atividade física
- No monitoramento de pacientes em estado crítico, a exemplo de pessoas internadas na UTI
- No acompanhamento de rotina para indivíduos com doenças neuropulmonares ou que provocam fraqueza neuromuscular, como esclerose lateral amiotrófica (ELA), distrofias musculares e alterações genéticas.
Na sequência, explico qual exame é realizado nessa avaliação.
Como é feito o exame de avaliação respiratória?
A avaliação respiratória completa é composta por anamnese, exame físico e exames complementares, quando necessário.
Tudo começa com uma análise do histórico do paciente, incluindo sintomas atuais, patologias crônicas e uso de medicamentos.
Além da história familiar, viagens recentes e contato com patógenos de origem ocupacional ou não.
Em seguida, deve-se avançar para a avaliação física, que oferece diversos sinais relevantes para o diagnóstico.
A seguir, trago um resumo com os principais pontos de atenção em cada etapa:
- Inspeção: coloração da pele, circulação colateral, abaulamentos, retrações, formato do tórax (deformidades, assimetria), frequência respiratória, presença de ritmos anormais ou esforço, retração dos espaços intercostais, uso de musculatura acessória
- Palpação da traqueia e parede torácica: verificar se há massas, lesões, fístulas, trechos doloridos ou com alta sensibilidade, frêmito tátil ou vocal
- Percussão: indispensável na identificação de líquidos ou partes sólidas nos pulmões. Órgãos saudáveis emitem o som claro pulmonar, que é claro, com timbre grave e oco. Ruído hipersonoro, surdo e seco, ou suave e de alta frequência indicam condições como pneumotórax, pneumonia e derrame pleural
- Ausculta: ruídos adventícios, a exemplo dos estertores ou crepitantes e subcrepitantes. Ou mesmo sons anormais como roncos, sibilos e atrito pleural.
Por fim, há casos em que são necessários exames complementares como:
- Espirometria ou prova de função pulmonar
- Raio X de tórax
- Oximetria
- Capnografia
- Testes de pico de fluxo de tosse.
Normalmente, são prescritos dois ou mais desses procedimentos, pois nenhum deles fornece um panorama completo da função pulmonar.
Aparelho para avaliação respiratória
Além dos instrumentos usados no exame clínico, como o estetoscópio, existem equipamentos próprios para os exames complementares.
O mais popular é o espirômetro, aparelho composto por um tubo que é ligado a um bocal por onde o paciente sopra para que suas condições ventilatórias sejam registradas.
O dispositivo envia os dados para um software que os transforma em gráficos de volume e capacidade pulmonar, informando:
- Volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1)
- Capacidade vital forçada (CVF)
- Relação VEF1/CVF (tiffeneau)
- Fluxos expiratórios.
Vale a pena disponibilizar esse exame na sua clínica, hospital ou mesmo no consultório, pois ele é simples, rápido e indolor.
E o melhor: você não precisa investir na compra do espirômetro, pois pode contratar o aluguel em comodato.
Essa modalidade dá acesso ao aparelho de espirometria sem custo quando o cliente adquire um pacote de laudos online.
Pagando uma única mensalidade, sua equipe ganha o direito de utilizar o equipamento enquanto durar a parceria, além de treinamento e suporte para manutenção.
Saiba tudo sobre o comodato de aparelhos médicos.
Telemedicina no laudo da avaliação respiratória
Acabei de mencionar o laudo eletrônico, que é elaborado por especialistas de empresas de telemedicina.
Nesse cenário, é possível receber rapidamente os resultados da espirometria, raio X de tórax e outros exames.
A comunicação acontece dentro da plataforma de telemedicina da Morsch.
Esse é um sistema seguro e moderno que permite o envio dos gráficos e imagens produzidos pelo método diagnóstico.
Em seguida, um pneumologista ou radiologista de plantão interpretam os achados e compõem o resultado a distância, inserindo sua assinatura digital.
O laudo digital é entregue em minutos, colaborando para o diagnóstico precoce e melhores resultados no tratamento.
Leve já essa inovação para seu serviço de saúde!
Conclusão
Uma avaliação respiratória completa requer conhecimentos aprofundados em anatomia e funcionamento do aparelho respiratório.
Assim como exames complementares que viabilizam a análise da capacidade respiratória do paciente, evidenciando anomalias relevantes.
Conte com o time de especialistas Morsch para interpretar exames respiratórios com agilidade, dando suporte para uma tomada de decisão correta.
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