Saúde da mulher: entenda quais são os principais cuidados
A atenção à saúde da mulher é um tema de grande relevância, que todos os anos ocupa o centro das discussões com a chegada do Outubro Rosa.
Mesmo que o câncer de mama seja o foco deste mês de conscientização, também é fundamental voltarmos as atenções às demais questões que impactam a população feminina.
Para você ter ideia, quase 70% de todas as pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) são mulheres, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.
Isso reforça como o bem-estar, a qualidade de vida e a segurança delas merecem atenção, sendo fatores prioritários na rotina dos profissionais de saúde e das próprias pacientes.
A fim de reforçar os pontos de maior importância sobre o tema, preparei este artigo completo voltado aos cuidados com a saúde da mulher.
Essas rotinas ganham mais praticidade com a ajuda da teleconsulta e outros serviços de telemedicina, como o plantão com clínico geral.
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O que é saúde da mulher?
Saúde da mulher é um conjunto de estratégias dedicadas ao bem-estar e cuidado integral com as pacientes.
Seu objetivo é atender às necessidades específicas do público feminino, a partir de serviços pautados pela equidade.
O Ministério da Saúde afirma que esse cuidado deve incluir ações de prevenção, promoção, tratamento e recuperação da saúde, com atenção especial para os seguintes tópicos:
- Saúde ginecológica
- Direitos sexuais e reprodutivos
- Saúde materna ao longo de todo o ciclo gravídico e puerperal
- Dignidade menstrual
- Climatério e menopausa
- Saúde mental
- Cuidados em situações de violência.
A seguir, apresento alguns exemplos de assistência voltada à saúde da mulher.

Saúde da mulher é um conjunto de estratégias dedicadas ao bem-estar e cuidado integral com as pacientes
Principais cuidados com a saúde da mulher
Evidentemente, a saúde da mulher exige cuidados próprios, que são indispensáveis para manter uma vida plena.
Os principais incluem:
Exames preventivos
Procedimentos ginecológicos estão entre os principais exames de rotina para mulheres.
A partir dos 25 anos, elas devem realizar periodicamente o papanicolau, contra o câncer de colo de útero; e, a partir dos 50, devem fazer a mamografia para a detecção precoce do câncer de mama.
Priorização da saúde mental
Acompanhamento psicológico e outras orientações são importantes para evitar doenças mentais, e até para combater situações de vulnerabilidade (como possíveis pressões, negligências e abusos).
Acesso a métodos contraceptivos
DIU (dispositivo intrauterino), pílula e camisinha são exemplos de métodos contraceptivos populares, mas existem outras opções.
A escolha do método adequado demanda conscientização, a fim de evitar gestações indesejadas sem comprometer o bem-estar e a saúde.
Consultas ginecológicas
As consultas com ginecologista devem ser iniciadas ainda na puberdade, servindo para a orientação médica sobre diversos temas referentes ao universo feminino.
Menstruação, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), métodos contraceptivos e cuidados com o sistema reprodutor feminino estão entre os assuntos comumente abordados.
Assistência gestacional
Um dos momentos que pedem maior atenção à saúde da mulher é a gestação.
Consultas, exames pré-natais e outros cuidados ligados às mudanças no organismo da mulher e à segurança do bebê durante a gravidez são ofertados por meio de atendimento humanizado.
Atenção à menopausa
Climatério e menopausa podem gerar alterações hormonais significativas, que devem ser assistidas para não afetar a qualidade de vida.
Falo mais sobre esse tema no tópico sobre mudanças na saúde da mulher.
Hábitos saudáveis
Adotar um estilo de vida saudável é essencial em todas as fases da vida.
Isso inclui a prática regular de exercícios, uma boa conduta nutricional, autocuidado, prevenção de doenças, saúde mental, entre outros aspectos decisivos.
Prevenção e controle da incontinência urinária
A perda involuntária de urina costuma afetar mais as mulheres a partir dos 50 anos, devido a fatores como gravidez, parto, menopausa e infecção urinária.
Essa condição pode comprometer o bem-estar físico e mental, expondo a paciente a situações embaraçosas.
Mas é possível prevenir e tratar a incontinência por meio de medidas simples, como o controle do peso durante a gestação, prática de exercícios fisioterápicos para fortalecer a musculatura pélvica e controle do diabetes.
Cuidados dermatológicos e ginecológicos com a pele íntima
A higienização íntima deve ser direcionada à região da vulva e períneo (trecho entre a vulva e o ânus).
Dê preferência a sabonetes especiais para a região, com pH em torno de 5 ou 6.
Não aplique sabonetes, óleos ou cremes na vagina, pois poderá eliminar a proteção natural dessa área.
Evite também as duchas íntimas.
Opte pelo uso de calcinhas de algodão e outros tecidos leves, que deixam a pele respirar.
Cuidado com depilações frequentes, roupas apertadas e higiene inadequada, pois essas práticas favorecem o surgimento de dermatites, alergias ou infecções de repetição.
Doenças mais comuns que afetam as mulheres
Problemas ginecológicos, endócrinos, psíquicos, reumáticos e doenças cardiovasculares são as que atingem as mulheres com maior frequência.
Nesse cenário, vale destacar:
- Síndrome dos ovários policísticos (SOP): desordem endócrina caracterizada pelo aumento na produção de hormônios masculinos, levando ao surgimento de cistos nos ovários, irregularidade menstrual, acne, excesso de pelos e outros sintomas. Afeta 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva, segundo estimativa da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia)
- Endometriose: doença inflamatória que causa o crescimento do tecido que reveste o útero – chamado endométrio – fora desse órgão. Entre os sintomas, estão cólicas menstruais incapacitantes, dor na relação sexual, dor para urinar e evacuar. Dados do Ministério da Saúde apontam que 8 milhões de brasileiras são afetadas pela endometriose
- Hipertensão arterial: condição que mantém a pressão alta (igual ou maior que 14 por 9), aumentando o risco de eventos graves como infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Queda nos níveis de estrogênio na menopausa e estresse fazem com que as mulheres tenham maior risco de desenvolver a doença, conforme evidenciam dados da Vigitel. Eles mostram que 29,3% das brasileiras têm hipertensão, contra 26,4% dos homens
- Diabetes: patologia metabólica decorrente da produção ou absorção insuficiente de insulina, o diabetes eleva a taxa de açúcar no sangue. Segundo dados da já citada pesquisa Vigitel, houve aumento de 54% nos casos de diabetes em mulheres nos últimos 15 anos, e elas representam 57% das pessoas com hipertensão e diabetes nas principais capitais brasileiras
- Depressão: caracterizado por humor deprimido, baixa autoestima e tristeza profunda, esse distúrbio mental impacta 9% da população do planeta, sendo duas vezes mais comum em mulheres
- Osteoporose: marcada pela perda óssea acentuada, essa condição é mais comum entre as mulheres na menopausa. De acordo com estimativa da International Osteoporosis Foundation (IOF), uma em cada três mulheres com mais de 50 anos, sofrerão uma fratura devido à fragilidade óssea, contra um em cada cinco homens
- Câncer de mama: segundo tipo de neoplasia mais comum entre as brasileiras, costuma ser diagnosticado a partir do aparecimento de um nódulo na mama pela paciente ou no resultado da mamografia de rastreamento. Só em 2023, houve 73.610 novos casos desse câncer no Brasil, segundo o Inca, e apenas 1% deles afetou homens
- Câncer de colo do útero: tumor que se desenvolve na parte inferior do útero, costuma ser causado por uma infecção pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), transmitido durante relações sexuais. É o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, com mais de 17 mil novos casos por ano, conforme o Inca.
Veja no próximo tópico quais são as preocupações com a saúde da mulher nas diferentes fases de sua vida.

A saúde da mulher pode passar por mudanças significativas em diferentes fases da vida
O que muda na saúde da mulher?
A saúde da mulher pode passar por mudanças significativas em diferentes fases da vida.
Isso ocorre principalmente na puberdade, gestação e menopausa.
Confira as particularidades de cada situação e por que elas merecem foco especial:
Puberdade
Nesta fase, que pode ocorrer dos 8 aos 13 anos de idade, alguns hormônios começam a circular pelo organismo. É quando ocorre a transição para a fase adulta.
Além do popular “estirão” de crescimento, há o início do ciclo menstrual, aparecimento das mamas e o crescimento de pelos.
Trata-se de uma etapa de maturidade e crescimento hormonal.
O destaque é para a produção de progesterona, LH, estrógeno e FSH.
As alterações geradas demandam conscientização e acompanhamento.
Gestação
A saúde da mulher na gestação também demanda inúmeros cuidados.
Há várias mudanças que devem contar com assistência contínua para que tudo ocorra de forma positiva e segura.
Os cuidados variam de acordo com cada trimestre de gravidez. Dessa forma, há o foco na qualidade de vida da mãe e na garantia das melhores condições possíveis ao bebê.
Enquanto no primeiro trimestre ocorre o estado catabólico, por exemplo, no segundo há um maior crescimento da barriga e no terceiro há as alterações do preparo para a amamentação.
As mudanças ocorrem até mesmo depois do parto.
Afinal, as mulheres devem ser acompanhadas até o reequilíbrio corporal e dos hormônios após o puerpério.
Menopausa
Na fase de fim da idade reprodutiva, há uma queda significativa de hormônios. Isso geralmente ocorre dos 45 aos 55 anos de idade.
Mesmo que as alterações variem entre as mulheres, são comuns as ondas de calor, ressecamento da pele, oscilações de humor, insônia, diminuição de libido, ganho de peso, etc.
Se esses fatores influenciarem muito a qualidade de vida da paciente, é possível recorrer a alternativas como a reposição hormonal.
Contudo, a abordagem deve ser individualizada, humanizada e voltada aos benefícios para a paciente.
O anticoncepcional na saúde da mulher
Atualmente, o método mais utilizado para evitar a gravidez indesejada é o anticoncepcional.
Além da contracepção, a pílula pode ser indicada para tratar doenças como a síndrome dos ovários policísticos e a endometriose.
Vale citar que alguns anticoncepcionais podem elevar o risco de doenças cardíacas ou trombose.
Por isso, seu uso deve ser indicado e acompanhado por um médico.
Quando há critério e controle na escolha do medicamento, os efeitos colaterais são minimizados.
No entanto, até a fase de adaptação ao anticoncepcional, podem ocorrer reações passageiras como mudanças de humor, ganho de peso, aumento na sensibilidade, retenção de líquidos, diminuição da libido, surgimento de espinhas.

As consultas com ginecologista devem ser iniciadas ainda na puberdade, servindo para a orientação médica
A relação entre saúde da mulher e burnout
Mencionei, anteriormente, que mulheres têm maior risco de sofrer com depressão.
Esse risco se estende a outras doenças psicossociais, como a síndrome de burnout.
Fatores hormonais e maiores níveis de estresse ocupacional estão entre os motivos desse risco, que se agrava devido à jornada dupla ou até tripla de algumas mulheres devido ao cuidado com filhos, casa e parentes adoentados.
O acúmulo de funções leva a um processo de esgotamento físico e mental, que resulta no burnout.
Somado ao cansaço excessivo, podem ocorrer sintomas como dores, dificuldades de concentração, mudanças no apetite e no humor, depressão, entre outros.
Quando isso ocorre, é fundamental mudar os hábitos cotidianos e buscar por tratamento psicológico e psiquiátrico.
Os riscos de trombose para a saúde da mulher
Outro tema relacionado à saúde da mulher é a trombose.
Pessoas do sexo feminino estão mais expostas aos fatores de risco, que incluem o uso de anticoncepcional e a gravidez.
As chances de que o quadro ocorra são ainda maiores em certos casos.
Por exemplo, se houver sobrepeso, sedentarismo, tabagismo ou varizes.
A doença é caracterizada pela formação de um coágulo, em uma veia, normalmente nas pernas.
Ele atrapalha a circulação e pode gerar dores, inchaço e outras complicações.
Além disso, se o coágulo se movimentar, pode ocorrer embolia, emergência médica que apresenta risco de morte.
Por ser considerada uma condição de alto risco para a saúde da mulher, capaz de afetar outras áreas do organismo, é fundamental adotar medidas preventivas.
As principais incluem a manutenção de um peso saudável, prática de exercícios e a não permanência em uma mesma posição por muito tempo.
Bem como parar de fumar e reduzir o consumo de álcool.
Além disso, o acompanhamento médico contínuo é fundamental.
Mulheres com predisposição à trombose podem utilizar medicamentos específicos, meias de compressão, entre outras alternativas individualizadas.
Como é a saúde da mulher no Brasil?
Até as primeiras décadas do século XX, a saúde da mulher no Brasil era voltada apenas a questões como partos e gestação.
Desde então, as primeiras políticas nacionais da área começaram a surgir. Elas incluíam ações voltadas para o planejamento familiar e o combate à desnutrição nos anos 1950.
Em 1983, foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).
Apesar do protagonismo nas políticas de saúde, a assistência prestada era majoritariamente materno-infantil.
Foi só em 2004, com a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), que as pacientes tiveram atenção completa às suas necessidades, e não só na gravidez.
As políticas do PAISM, consideradas ultrapassadas, foram revistas, dando assim novas perspectivas à atenção obstétrica humanizada e ao planejamento familiar, por exemplo.
Além disso, novos aspectos passaram a fazer parte da rede de assistência.
Por exemplo, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, de patologias como o câncer de mama e do colo uterino, climatério, aborto, mudanças na adolescência, etc.
Inclusive, grupos antes negligenciados começaram a ser incluídos, como mulheres negras, indígenas, trabalhadoras rurais, lésbicas, presidiárias, profissionais do sexo, entre outras.
Com o passar dos anos, as políticas relacionadas à saúde da mulher se desdobraram em outros programas específicos.
Como cuidar da saúde da mulher?
A saúde da mulher envolve diversas questões e demanda uma assistência plena.
Nesse sentido, o próprio papel das mulheres na sociedade é decisivo.
Isso porque suas decisões, responsabilidades e cobranças influenciam a manutenção de uma vida saudável.
Portanto, muito além do câncer de mama e de outras questões relacionadas ao Outubro Rosa, a saúde da mulher deve ser priorizada.
Ela envolve desde as orientações nas primeiras fases da vida, até o acompanhamento psicológico, apoio gestacional, prevenção de doenças, atenção às alterações hormonais, processos de conscientização, entre outros aspectos.
Portanto, é papel dos profissionais de saúde e das redes de assistência atuar de maneira humanizada, contínua e proativa junto às pacientes.
Isso não inclui apenas os médicos, mas também enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos, entre muitos outros agentes promotores de saúde.
A saúde da mulher só pode ser garantida com assistência de qualidade, informação, cuidado e pleno acompanhamento.
A prevenção é o caminho para a saúde da mulher
Manter a saúde da mulher é, acima de tudo, estar em dia com a prevenção.
Isso porque existe uma série de doenças próprias do sexo feminino, e seu combate é de suma importância.
Nesse sentido, mais que manter um estilo de vida saudável, as mulheres devem ficar atentas ao diagnóstico precoce desses problemas, que tem fundamental importância para um tratamento bem-sucedido.
Voltado à questão do Outubro Rosa, há o autoexame para a identificação de nódulos, além do próprio laudo de mamografia periódico.
Entretanto, outras condições merecem atenção.
Os exemplos incluem o câncer de colo de útero, cistite, cisto de mama, ovário policístico, osteoporose, corrimentos atípicos, mioma uterino, entre outros.
Mais uma vez, reforço como é importante para toda paciente manter um acompanhamento contínuo com seu médico de confiança.
Assim, há maior facilidade em manter as rotinas de exames, identificar eventuais fatores de risco, adotar os métodos mais adequados de prevenção e ter máxima qualidade de vida.
Quando buscar atendimento médico?
Diversos sintomas devem motivar uma avaliação médica, com destaque para:
- Cólicas abdominais intensas
- Irregularidade menstrual
- Sangramento fora do período menstrual
- Mudanças no aspecto do corrimento vaginal, como cheiro forte e coloração esbranquiçada
- Verrugas na pelve
- Coceira, ardência ou dor intensa na área íntima
- Nódulos ou alterações na pele das mamas
- Secreções que saem pelos mamilos
- Perda abrupta de peso
- Dor ao urinar ou evacuar.
Na sequência, esclareço sobre qual médico consultar.
Qual médico cuida da saúde da mulher?
Diante dessa questão, é normal pensar logo no ginecologista, médico que cuida do sistema reprodutor feminino.
No entanto, durante a gravidez, é papel do obstetra (que também tem formação como ginecologista) dar assistência à gestante até o nascimento do bebê.
Dependendo da condição de saúde e sintomas, médicos de outras especialidades prestam um atendimento fundamental para a manutenção do bem-estar, incluindo endocrinologistas, reumatologistas, cardiologistas e psiquiatras.
Como marcar consulta online com ginecologista e outras especialidades
Todas as especialidades médicas que citei acima estão disponíveis via teleatendimento na plataforma de Telemedicina Morsch.
Olha só como é fácil agendar uma teleconsulta:
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Conclusão
A saúde da mulher jamais deve ser negligenciada pelas redes de assistência.
Seja na prevenção ou tratamento de doenças, trata-se de um compromisso de toda a sociedade preservar a saúde, a segurança e a qualidade de vida delas.
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