mHealth: o que é, como funciona, benefícios e exemplos reais

A mHealth surgiu no contexto da saúde digital para se referir às soluções móveis.

Talvez o exemplo mais conhecido desse conceito seja o dos wearables ou dispositivos vestíveis, que vêm se popularizando na última década.

No entanto, a mHealth vai além deles, incluindo soluções de educação em saúde, prevenção e monitoramento de doenças.

Falo mais sobre elas nas próximas linhas.

Você também vai conferir dicas para aproveitar essa e outras tecnologias em sua clínica ou hospital, com destaque para as vantagens da telemedicina.

O que é mHealth?

Mobile health, ou mHealth, é à área da saúde digital que utiliza dispositivos móveis, como celulares, tablets e wearables, para apoiar a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento de pacientes.

Inclui desde aplicativos de monitoramento de doenças crônicas até sistemas de teleconsulta e laudos médicos digitais, promovendo mais agilidade e acessibilidade no cuidado.

Essa integração entre tecnologia e saúde amplia o alcance dos serviços e contribui para decisões médicas mais rápidas e assertivas.

Além disso, o mHealth favorece a troca de informações entre médicos e pacientes, otimiza o acompanhamento de doenças crônicas e amplia o acesso a cuidados médicos, especialmente em regiões remotas.

Combinado à telemedicina, o mHealth representa um avanço importante para a gestão da saúde, oferecendo mais praticidade, rapidez e engajamento do paciente em seu próprio tratamento.

Como funciona o mHealth?

O mHealth funciona a partir da aplicação de tecnologias na saúde, podendo ser usado por pacientes, profissionais e gestores em saúde.

Embora muitas soluções possuam alta tecnologia agregada, seu uso costuma ser simples, bastando alguns cliques ou interações por voz.

No caso dos dispositivos vestíveis, os dados são coletados automaticamente, dispensando qualquer ação por parte do usuário.

O que mostra o potencial da combinação entre a saúde móvel e inovações como sensores, big data (na formação e processamento de bancos de dados) e até inteligência artificial (IA).

Quais os benefícios do mHealth?

Investir nessa ferramenta traz uma série de benefícios para profissionais de saúde e gestores, que passam a contar com maior auxílio para a coleta de dados e o monitoramento de doentes crônicos, por exemplo.

Já os pacientes e mesmo as pessoas que desejam melhorar os cuidados de saúde encontram oportunidades de esclarecer dúvidas, acompanhar seus parâmetros de saúde e acionar um profissional com agilidade.

Entre as principais vantagens, vale citar:

• Dados atualizados automaticamente, apoiando diagnósticos e a escolha de tratamentos adequados, bem como a avaliação do impacto terapêutico
• Diminuição de gastos a partir da maior eficiência em processos de gerenciamento e acompanhamento dos pacientes
• Empoderamento do paciente, que verifica sinais vitais e outros dados relevantes, podendo aprimorar o autocuidado e buscar ajuda médica quando necessário
• Melhora na comunicação médico-paciente ou com outros profissionais de saúde, utilizando as plataformas e dispositivos mobile
• Promoção da saúde através da disseminação de informações corretas e com qualidade, orientando a população na busca por mais qualidade de vida.

Na sequência, conheça aplicações da tecnologia.

Exemplos de aplicações do mHealth

Apresento, a seguir, alguns exemplos de mHealth aplicada ao dia a dia de pacientes e serviços de saúde:

Wearables na monitorização cardíaca

Sensores e algoritmos vêm apoiando o monitoramento de cardiopatas, o que contribui para evitar eventos graves como o infarto.

Segundo descreve este estudo, o uso dos dispositivos vestíveis permite a detecção precoce de arritmias, controle da pressão arterial, frequência cardíaca e até mesmo eletrocardiogramas simplificados. 

Apps e gamificação

O uso de elementos de design de jogos para a promoção de hábitos saudáveis ou gamificação na saúde é outra iniciativa promissora em mHealth.

Um estudo de revisão evidenciou particularmente os efeitos positivos dessa estratégia para incentivar a atividade física regular, que colabora para o autocuidado e a medicina preventiva.

Telemonitoramento de pacientes diabéticos

A partir de uma ferramenta de teleconsulta e telemonitoramento, pessoas com diabetes receberam assistência tão eficaz quanto a consulta presencial com o endocrinologista.

Essa foi a conclusão de um estudo realizado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, como parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

Para tanto, 278 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) com diabetes tipo 2 e idades entre 54 e 68 anos de Joinville (SC) foram divididos em 2 grupos: um recebeu atendimento médico online e outro, presencial.

Por que vale a pena investir em tecnologia em clínicas e hospitais?

Investir em tecnologia na medicina é um jeito simples de reduzir custos operacionais, suprir a carência de médicos e qualificar o atendimento.

E a telemedicina pode ser a aliada que faltava para a ampliação do portfólio e receitas da sua clínica ou hospital.

Plataformas completas como a Telemedicina Morsch fornecem:

• Telediagnóstico para a emissão de laudos de exames 24 horas por dia
• Prontuário eletrônico com teleconsulta integrada
• Segunda opinião médica e muito mais!

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Conclusão

Espero que tenha gostado de aprofundar seus conhecimentos sobre a mHealth.

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