CID R52.0 – Dor aguda (qualquer órgão ou região)
O CID R52.0 serve para identificar dor aguda na Classificação Internacional de Doenças.
Avance na leitura deste artigo em que comento o significado deste CID e sobre a conduta médica desejada para esses casos.
Além disso, saiba como se beneficiar com soluções de telemedicina.
CID R52.0: o que significa?
CID R52.0 significa dor aguda.
Essa é uma das quatro subcategorias do CID R52, que se refere à dor não classificada em outra parte.
O DATASUS define esse sintoma como “dor não referida a qualquer órgão ou região do corpo em particular”.
O código faz parte da seção Sintomas e sinais gerais (CIDs R50-R69), que integra o Capítulo XVIII – Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (CIDs R00-R99).
Conduta médica para o CID R52.0
A dor aguda intensa leva a maioria dos pacientes a buscar por atendimento no pronto-socorro.
Diante desse quadro, cabe ao médico utilizar escalas de avaliação da dor para fazer a indicação da analgesia adequada, aliviando o desconforto.
Como cita o artigo de revisão “Dor aguda e crônica: revisão narrativa da literatura”, o profissional pode escolher entre ferramentas como:
- Escala numérica (0 a 10)
- Escala analógica visual
- Escala de descritores verbais (sem dor/ dor leve/ dor moderada/ dor intensa e dor insuportável)
- Diagrama corporal.
Assim que possível, é necessário investigar a origem da dor aguda, considerando sua gênese, como descreve o já citado estudo:
“A dor aguda inicia-se com uma lesão ou injúria e substâncias algogênicas são sintetizadas no local e liberadas estimulando terminações nervosas (nociceptores) de fibras mielinizadas finas ou amielínicas; sua evolução natural é a remissão, porém, em decorrência da ativação de várias vias neuronais de modo prolongado, o caráter da dor pode se modificar e a dor aguda cronificar-se”.
Para evitar essa e outras complicações, é imprescindível realizar um exame clínico completo, verificando possíveis causas entre os relatos sobre o histórico do paciente, início da dor e outros sintomas relacionados.
Dependendo das informações levantadas, o médico poderá solicitar exames complementares, prescrever outros fármacos ou encaminhar o paciente a um especialista.
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