Cólicas abdominais: o que é, possíveis causas e tratamento
Você provavelmente já sofreu com cólicas abdominais. Talvez até esteja sofrendo agora e, por isso, buscou se informar a respeito.
Elas podem surgir de repente e ter intensidade leve, moderada ou intensa – mas sempre prejudicam as atividades de rotina.
Isso porque o desconforto diminui a energia e disposição.
E também pode sinalizar doenças gastrointestinais ou relacionadas ao ciclo menstrual feminino.
A dor na barriga também pode surgir a partir de causas passageiras como acúmulo de gases e prisão de ventre.
Neste artigo, explico como identificar o tipo de cólica abdominal que você pode estar sentindo e quando procurar ajuda médica.
Ao final, mostro como você pode contar com a telemedicina para uma avaliação rápida sem precisar sair de casa.
O que são cólicas abdominais?
Cólicas abdominais são incômodos percebidos em diferentes regiões do abdômen, que é a área que inicia abaixo do tórax e que vai até a pelve.
Ali, estão localizados diversos órgãos importantes, como estômago, intestino, rins e fígado.
Por isso, as cólicas abdominais levam o paciente ao pronto-socorro ou consultório médico com frequência.
Nem sempre é simples identificar a origem dessas dores, que podem manifestar desde eventos relativamente simples, como gases, até doenças como apendicite e endometriose (nas mulheres).
Daí a importância de procurar um médico caso a cólica seja intensa, de longa duração ou venha acompanhada de outros sintomas como perda de peso, febre e sangue nas fezes.
O que pode ser cólica abdominal?
Diversas condições podem desencadear dores na região do abdômen.
Entre as mulheres, as cólicas menstruais estão entre as mais comuns, aparecendo geralmente nos primeiros dias de menstruação.
Nesses casos, o desconforto é resultado de contrações do útero e costuma passar com o uso de remédios. Outras causas são:
- Constipação: pode ser sentida como pontada ou aperto abdominal, em decorrência da prisão de ventre. Dificuldade e/ou dor para evacuar, inchaço na barriga e gases são outros sinais
- Acúmulo de gases: costuma desencadear incômodo em forma de pontadas, como reflexo da ingestão de alimentos como leguminosas e derivados do leite
- Dispepsia: enjoo e sensação de estômago cheio são outros sinais da má digestão, normalmente acompanhados por cólicas
- Intoxicação alimentar: provocada pela ingestão de alimentos contaminados por agentes infecciosos, em geral é percebida através de dor abdominal, vômito e diarreia. Também é chamada de gastroenterite, por causa da infecção no trato digestivo
- Síndrome do intestino irritável (SII): estresse, uso de certos remédios e alimentação com excesso de condimentos são fatores capazes de gerar quadros de cólica abdominal, constipação, diarreia, estufamento e gases devido à alta sensibilidade intestinal
- Endometriose: ocorre quando o tecido que reveste o útero internamente (endométrio) cresce fora desse órgão, provocando dores intensas durante a menstruação e relações sexuais, diarreia e sangramentos
- Apendicite: é a inflamação do apêndice, que fica localizado no cólon (área do intestino grosso)
- Pedra na vesícula: pode ser sentida como dor logo abaixo das costelas, junto a quadros de enjoo e vômitos após refeições gordurosas.
Além disso, o sintoma pode se manifestar em mulheres e homens, como explico a seguir.
Cólicas abdominais na gravidez
Mudanças no corpo feminino durante a gravidez podem causar cólica abdominal, principalmente devido ao crescimento do útero.
No entanto, é preciso consultar o obstetra caso a dor seja intensa ou se torne frequente, a fim de evitar complicações de saúde.
Cólicas abdominais em homens
Cólicas abdominais também são comuns em homens, podendo surgir a partir da maioria das causas que mencionei acima.
Obviamente, as exceções ficam para as dores relacionadas ao ciclo menstrual e doenças do aparelho reprodutor feminino.
Tipos de cólicas abdominais
As cólicas abdominais podem ser classificadas como agudas, crônicas ou cíclicas.
Cólicas agudas são aquelas de início súbito e curta duração, que costumam revelar problemas no trato intestinal, aparelho reprodutor feminino ou até relacionados à gravidez.
Apendicite e descolamento da placenta estão entre as origens dessa dor, que deve motivar uma visita ao pronto-socorro.
Quando o desconforto se estende por pelo menos três meses, é chamado cólica abdominal crônica.
Esse tipo sinaliza disfunções que devem ser investigadas no consultório médico e, geralmente, não melhoram com uso de medicamentos.
Já as cólicas cíclicas são relacionadas ao ciclo menstrual.
Podem surgir como resposta a movimentos uterinos ou sintoma de outros problemas, especialmente quando a dor persiste durante vários dias e/ou é incapacitante.
O que é bom para cólica abdominal?
Para saber qual o tratamento adequado, é preciso receber o diagnóstico médico com a identificação da raiz do sintoma.
Quadros de gastroenterite, por exemplo, tendem a passar depois de alguns dias.
Nesses casos, basta adotar uma alimentação leve, repousar e tomar bastante líquido para prevenir a desidratação.
Contudo, se os sintomas persistirem por mais tempo, pode ser necessário usar remédios como antibióticos para combater bactérias.
Mudanças na alimentação costumam fazer parte da terapia para má digestão, acúmulo de gases, constipação e síndrome do intestino irritável.
Dependendo da intensidade dos sintomas, pode ser que o médico prescreva remédios para diminuir a dor e febre.
O tratamento para endometriose costuma incluir anticoncepcionais, sempre sob prescrição do ginecologista.
Já emergências como a apendicite e pedra na vesícula podem exigir cirurgia.
Remédio para cólica abdominal
Analgésicos, anti-inflamatórios e antieméticos estão entre as categorias mais receitadas para aliviar cólicas abdominais.
Lembrando que a automedicação oferece muito mais riscos que benefícios.
Chá para cólica abdominal
Apesar da fama de chás como o de boldo para reduzir o desconforto abdominal, é preciso ter cuidado com sua ingestão, principalmente em grandes doses.
Remédios caseiros podem ser perigosos e até agravar o quadro, dependendo da doença de fundo.
Prefira adotar outras soluções, como colocar aplicar compressas mornas sobre a região dolorida.
Como a telemedicina ajuda no tratamento de cólicas abdominais
Em caso de incômodos intensos e associados a outros sintomas, vá ao pronto-socorro mais próximo.
Já a dor leve a moderada pode ser tratada com o atendimento médico online, que conecta você ao profissional de saúde sem precisar se deslocar.
É só acessar a página de agendamento e marcar sua teleconsulta em poucos cliques e receber assistência de qualidade.
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Conclusão
Agora que você conhece as principais causas para as cólicas abdominais, pode buscar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida.
Conte com a Telemedicina Morsch para ajudar você e consulte agora se julgar necessário.
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