CID H10.3 – Conjuntivite aguda não especificada (inflamação da conjuntiva)

Por Dr. José Aldair Morsch, 8 de dezembro de 2023
CID H10.3

Quer saber mais sobre o CID H10.3, código usado para se referir à Conjuntivite aguda não especificada?

Então, este artigo é para você.

A partir de agora, explico o conceito e apresento qual a conduta médica adequada para esses casos.

Mostro também como a telemedicina pode simplificar a rotina no consultório médico.

Acompanhe até o final e fique bem informado.

CID H10.3: o que significa?

CID H10.3 é o código para conjuntivite aguda não especificada na Classificação Internacional de Doenças.

Conforme menciona o DATASUS, ele exclui oftalmia neonatal SOE (CID P39.1) e ceratoconjuntivite (CID H16.2).

O código corresponde a uma das 8 subcategorias do CID H10 (Conjuntivite), que pertence à seção sobre Transtornos da conjuntiva (CIDs H10-H13).

O trecho faz parte do Capítulo VII – Doenças do olho e anexos (CIDs H00-H59).

Doença oftalmológica comum, conjuntivite aguda é a inflamação da conjuntiva (fina membrana que reveste a parte externa do globo ocular e interior das pálpebras) com duração de até duas semanas.

Conduta médica para o CID H10.3

Muitas vezes, o diagnóstico é dado pelo clínico geral.

São raros os casos que necessitam de avaliação especializada por um oftalmologista.

Isso porque o exame clínico oferece dados suficientes para a maioria dos casos, que são autolimitados e com sintomas leves a moderados, incluindo:

  • Olhos vermelhos
  • Lacrimejamento
  • Quemose (edema conjuntival)
  • Sensação de areia ou de ciscos nos olhos
  • Secreção purulenta (nos casos de conjuntivite bacteriana) ou esbranquiçada (conjuntivite viral)
  • Coceira
  • Fotofobia
  • Visão borrada.

O diagnóstico ainda pode se valer de exames como os que cito a seguir.

Exames complementares

A solicitação de exames complementares para o diagnóstico não é comum, entretanto, pode ser útil para diferenciar os tipos de conjuntivite infecciosa.

Segundo explica este artigo de revisão sobre conjuntivites:

“Na maioria dos casos, os organismos podem ser identificados pelo exame microscópico dos raspados conjuntivais corados com Gram ou Giemsa, que também revela numerosos neutrófilos polimorfonucleares. Os raspados conjuntivais para exame microscópico e cultura são recomendáveis para todos os casos, e obrigatórios se a doença for purulenta, membranosa ou pseudomembranosa”.

Esses procedimentos contribuem para a prescrição do tratamento adequado, considerando a necessidade de usar antibióticos em caso de conjuntivite aguda bacteriana.

Tratamento

As linhas de tratamento combinam medicamentos, alívio dos sintomas e isolamento para impedir a disseminação de casos infecciosos.

A prescrição de fármacos depende da causa da conjuntivite.

Casos provocados por bactérias são tratados com colírio antibiótico contendo gatifloxacino 0,3% ou moxifloxacino 0,5%, ou ambas as opções.

Antihistamínicos/descongestionantes tópicos são usados para tratar conjuntivite viral, junto a lágrimas artificiais e compressas geladas.

Lubrificantes oculares, anti-histamínicos e corticoides tópicos são indicados na abordagem terapêutica da conjuntivite alérgica.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin