Paxil: para que serve, receita e como tomar

Por Dr. José Aldair Morsch, 1 de agosto de 2025
Paxil

Paxil é uma das marcas comerciais do cloridrato de paroxetina, substância conhecida pelo efeito antidepressivo.

Esse fármaco é comercializado na forma de comprimidos revestidos de 25 mg e 12,5 mg e possui regras de prescrição diferenciadas.

Saiba mais sobre as indicações e como fazer uso seguro do Paxil nas próximas linhas.

Ao final, você ainda acompanha as etapas para solicitar ou renovar a receita médica em poucos passos, usando a telemedicina.

Continue lendo e tenha acesso ao medicamento que precisa.

O que é Paxil?

Paxil é um nome comercial para um medicamento à base de paroxetina.

Trata-se de um fármaco antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

Sua embalagem tem tarja vermelha, indicando que ele só deve ser usado sob prescrição médica.

O objetivo é evitar efeitos colaterais e outros problemas decorrentes, por exemplo, da interrupção repentina no tratamento.

Entenda quando o Paxil é indicado na sequência.

Para que serve Paxil

O fármaco serve para tratar distúrbios depressivos e ansiosos em pacientes adultos.

Sua ação terapêutica eleva a disponibilidade da serotonina – um importante neurotransmissor – no cérebro, revertendo sintomas desses transtornos após algumas semanas de uso. 

Isso porque a serotonina está relacionada à regulação do humor, sono, apetite e outras funções cognitivas importantes.

Principais indicações

Segundo consta na bula do Paxil, consultada via bulário da Anvisa, o remédio é indicado para o tratamento de:

  • Depressão (mesmo que anteriormente outros antidepressivos não tenham sido eficazes)
  • Ataques de pânico, incluindo os causados por fobia de lugares abertos (agorafobia)
  • Sensação de muita ansiedade ou nervosismo em situações em que é preciso socializar-se (fobia social)
  • Transtorno disfórico pré-menstrual – quando, em algumas semanas antes do período menstrual, ocorrem episódios de depressão grave, mudanças graves de humor ou ansiedade, irritabilidade, dor, dificuldade para realizar tarefas do dia a dia.

Lembrando que a indicação de qualquer remédio depende de uma consulta médica.

Como tomar Paxil

Não corte nem mastigue os comprimidos revestidos de 25 mg e 12,5 mg.

Eles devem ser tomados por via oral, com a ajuda de um copo d’água, com ou sem alimentos.

Geralmente, é prescrita uma dose única pela manhã, mas cada tratamento é personalizado conforme as necessidades, condição clínica e estilo de vida do paciente.

Veja, abaixo, os esquemas terapêuticos usuais para Paxil:

  • Depressão: a dose usual é de 12,5 a 62,5 mg de por dia. Para quem tem acima de 70 anos, a dose máxima recomendada é de 50 mg/dia (2 comprimidos de 25 mg)
  • Fobia social: o médico pode sugerir a dose diária de 37,5 mg (3 comprimidos de 12,5 mg) 
  • Ataques de pânico: a dose recomendada pode ser de até 75 mg/dia (3 comprimidos de 25 mg)
  • Tratamento de transtorno disfórico pré-menstrual: o médico pode recomendar a dose inicial de 12,5 mg/dia e aumentá-la para 25 mg/dia durante o ciclo menstrual de quatro semanas, ou limitar o uso de Paxil por um período definido todo mês.

Você encontra mais informações na bula do remédio, junto ao seu médico ou farmacêutico.

Receita de Paxil

Você precisa de uma receita de controle especial para ter acesso ao Paxil.

Para ser mais específico, de uma receita C1, entregue em duas vias iguais pelo psiquiatra ao final da consulta online ou presencial.

Assim, a primeira via fica retida pela farmácia, ao passo que a segunda é carimbada e devolvida ao paciente ou comprador.

Ela possui a orientação médica fundamental para o sucesso do tratamento, incluindo doses, horários, via de administração, precauções, etc.

Já a primeira via é destinada ao monitoramento por parte da Anvisa, uma vez que a paroxetina faz parte da lista C1 da Portaria SVS/MS nº 344/1998 – que instituiu o regulamento de remédios controlados no Brasil.

Devido ao impacto sobre o sistema nervoso, interação medicamentosa e outros perigos, os antidepressivos, anticonvulsivantes, antiparkinsonianos e antipsicóticos desse grupo devem obedecer a normas diferenciadas.

O objetivo é coibir o uso indiscriminado.

Eles são prescritos através da receita branca C1, que pode conter até 3 substâncias da lista C1 e é válida por 30 dias.

O documento pode liberar remédio em quantidade suficiente para até 60 dias de tratamento.

A critério médico, fármacos de uso contínuo podem ser dispensados para até 6 meses.

Dúvidas frequentes sobre Paxil

Neste espaço, esclareço as principais questões sobre o tratamento com o medicamento.

Confira:

Qual a diferença entre Paxil e paroxetina?

A diferença está apenas no nome, pois a paroxetina é o princípio ativo do Paxil.

Há, também, outras marcas comerciais e versões genéricas desse medicamento, que recebem o nome cloridrato de paroxetina.

Paxil dá sono?

Algumas vezes, sim, pois a sonolência está entre os efeitos colaterais comuns durante o uso do remédio.

Entretanto, também é possível sofrer com insônia.

Quais são os efeitos colaterais do Paxil?

Náusea e alterações da função sexual normal, como impotência e ejaculação precoce, são as reações adversas mais frequentes.

Outros efeitos percebidos por até 10% dos pacientes são:

  • Diminuição do apetite
  • Aumento dos níveis de colesterol
  • Sonolência
  • Insônia
  • Vertigem, agitação, tremor
  • Dor de cabeça, visão turva
  • Bocejo
  • Prisão de ventre, diarreia, vômitos, boca seca
  • Sudorese
  • Sonhos anormais (incluindo pesadelos)
  • Ganho de peso corporal
  • Fraqueza.

Mais raramente, podem surgir sangramentos, alucinações, pensamentos suicidas, entre outras reações.

Ao identificar sintomas graves ou intensos, procure ajuda médica.

Conclusão

Espero ter tirado suas dúvidas sobre o Paxil.

Importante reforçar que os riscos da automedicação, que pode mascarar sintomas ou até piorar sua condição de saúde.

Lembre-se sempre de manter o tratamento pelo período recomendado pelo médico, sem mudar doses ou parar de tomar o medicamento por conta própria.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin