Imipramina: para que serve, receita e como tomar

Se você ou alguém da sua família precisa fazer uso de imipramina, veio ao lugar certo.

Preparei este artigo para apresentar detalhes sobre esse antidepressivo.

O medicamento pode ser encontrado nas farmácias e drogarias em comprimidos de 10 e 25 mg.

Nas próximas linhas, explico para que serve, como tomar e adquirir sua receita médica online.

Acompanhe até o final e tenha acesso facilitado ao medicamento que precisa.

O que é imipramina?

Imipramina é um fármaco antidepressivo tricíclico.

Geralmente, é prescrito pelo psiquiatra ou pediatra.

Ele deve ser tomado de acordo com a orientação médica para evitar efeitos colaterais.

Para que serve imipramina

O medicamento serve para tratar transtornos depressivos e certos quadros de incontinência urinária.

Após ser tomada, a substância inibe a recaptação da noradrenalina e da serotonina.

Dessa forma, aumenta a disponibilidade desses neurotransmissores no cérebro – o que reverte os sintomas da depressão.

De acordo com a bula, a imipramina também possui outras propriedades farmacológicas como a alfa-adrenolítica, anti-histamínica, anticolinérgica e bloqueadora do receptor serotoninérgico (5-HT).

Principais indicações

Ainda conforme a bula do remédio, ele é indicado para tratar:

• Depressão
• Distúrbios do humor
• Estados de pânico
• Dores crônicas
• Incontinência urinária noturna em crianças acima de 5 anos.

Outras indicações dependem da avaliação médica.

Como tomar cloridrato de imipramina

Como adiantei na abertura do texto, o medicamento está disponível em comprimidos de 10 e 25 mg.

Tome-os por via oral, seguindo a recomendação médica, nas doses e horários determinados, junto a um pouco de água.

Não mastigue nem corte os comprimidos.

A seguir, apresento os esquemas terapêuticos descritos na bula.

Se precisar de mais detalhes, leia o documento e consulte o médico:

• Depressão e síndromes depressivas: a dose diária fica entre 50 mg e 100 mg. A dose máxima diária não deve ultrapassar 200 mg para adultos não internados e 300 mg para adultos internados
• Síndrome do pânico: a dose inicial costuma ser de 10 mg por dia, e depois de alguns dias, é aumentada gradualmente para entre 75 mg e 150 mg
• Dores crônicas: a dose diária é usualmente entre 25 mg e 75 mg. A dose máxima diária não deve ultrapassar 300 mg
• Enurese noturna: a imipramina é receitada apenas para pacientes com 5 anos ou mais, quando terapias alternativas não são consideradas adequadas. a dose diária fica, normalmente, entre 20 mg e 80 mg, dependendo da idade da criança. A dose máxima não deve exceder 30 mg para pacientes com idade entre 5 e 8 anos, 50 mg para pacientes com idade entre 9 e 12 anos e 80 mg para pacientes acima de 12 anos.

Em caso de dúvidas, fale com seu médico ou consulte a bula do remédio.

Receita de imipramina

A aquisição da imipramina é condicionada à apresentação da receita C1.

A droga só é vendida com retenção de receita, sendo que a primeira via fica na farmácia ou drogaria no momento da compra.

Também chamada receita de controle especial, a prescrição tipo C1 é emitida em duas vias, permitindo que a segunda seja devolvida ao paciente ou cuidador.

Ela contém informações importantes para o tratamento, como doses e horários de administração, que devem ficar à mão para garantir o sucesso da terapia.

Incluindo os cuidados com remédios controlados como a imipramina, que pertence à lista C1, estabelecida pela Instrução Normativa SVS/MS nº 344/1998.

Além de antidepressivos, o grupo engloba anticonvulsivantes, antipsicóticos e antiparkinsonianos, que são rastreados pela Anvisa para coibir o uso indiscriminado.

Por agirem sobre o sistema nervoso central, essas substâncias podem ser perigosas para a saúde, principalmente se tomadas por conta própria.

A receita branca C1 pode liberar remédio suficiente para até dois meses de tratamento, e é válida por 30 dias.

Dúvidas frequentes sobre imipramina

Confira nas próximas linhas as respostas para algumas questões comuns relacionadas ao tratamento com o fármaco.

Qual a contraindicação de imipramina?

O medicamento não deve ser tomado se o paciente for:

• Alérgico (tiver hipersensibilidade) a cloridrato de imipramina, a qualquer outro antidepressivo tricíclico ou a qualquer outro componente da fórmula
• Já estiver tomando um tipo de antidepressivo conhecido como inibidor da monoaminoxidase (IMAO)
• Teve um ataque cardíaco (infarto) recentemente
• Sofre com alguma doença cardiovascular séria.

Comunique seu médico caso se encaixe em alguma dessas condições.

Quais os efeitos colaterais da imipramina?

Uma das reações adversas frequentes no início do tratamento é a ansiedade.

No entanto, ela tende a desaparecer após as primeiras duas semanas tomando imipramina.

Outros efeitos colaterais comuns são:

• Sonolência
• Cansaço
• Boca seca
• Visão borrada
• Dor de cabeça
• Tremor
• Palpitações
• Constipação (prisão de ventre)
• Náusea
• Vômito
• Tontura
• Rubores
• Transpiração
• Queda da pressão sanguínea acompanhada de tontura ao levantar-se repentinamente
• Ganho de peso.

Já caso perceba qualquer dos problemas abaixo, avise ao médico rapidamente.

Ele poderá avaliar a necessidade de ajustar a dose ou trocar a medicação.

• Pensamentos suicidas
• Ver coisas ou ouvir sons que não existem
• Icterícia
• Reações cutâneas (coceira ou vermelhidão)
• Infecções frequentes com febre e dor de garganta (causada pela diminuição de células brancas no sangue)
• Reações alérgicas com ou sem tosse e dificuldade de respirar
• Inabilidade para coordenar os movimentos
• Perda do equilíbrio
• Dor no olho
• Dor abdominal grave com constipação
• Perda de apetite severa
• Contração muscular repentina
• Rigidez muscular
• Espasmos musculares
• Dificuldade em urinar
• Batimento cardíaco rápido ou irregular (arritmia)
• Dificuldade em falar
• Confusão severa ou delírio
• Alucinações
• Convulsões.

Lembrando que é sempre importante manter seu médico a par de qualquer sintoma ou contraindicação para o uso da imipramina ou qualquer outro remédio.

Quem toma imipramina pode tomar fluoxetina?

Caso você tenha prescrição médica para ambos os fármacos, não há problema.

Mas vale frisar a necessidade de monitoramento médico.

Quando tomada junto à imipramina, a fluoxetina pode aumentar o risco das reações adversas que citei acima.

Conclusão

Ao longo deste artigo, esclareci as principais questões sobre a imipramina.

Embora o remédio seja seguro quando usado sob recomendação médica, é importante evitar a automedicação, que pode colocar a saúde em perigo.

Se estiver vivenciando sintomas de depressão, síndrome do pânico, dores crônicas e outros problemas, consulte o médico para receber o diagnóstico e tratamento corretos.

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