Ribavirina: para que serve, receita e como tomar
A ribavirina é o princípio ativo de um medicamento usado para combater o vírus da hepatite C.
Pode ser encontrado sob a forma de cápsulas de 250 mg nas farmácias e drogarias, seguindo regras diferenciadas de prescrição.
Saiba mais sobre elas a seguir, além de como tomar e solicitar a receita médica online para esse remédio, sem burocracia.
O que é ribavirina?
Ribavirina é um fármaco antiviral utilizado em associação com a alfainterferona – outro medicamento empregado no combate a infecções virais.
Embora seja eficaz, a ribavirina deve ser usada com cautela, seguindo sempre a prescrição médica para evitar problemas como malformações fetais em pacientes grávidas.
Para que serve ribavirina
O remédio serve para tratar a infecção crônica pelo vírus da hepatite C, sempre combinado à alfainterferona.
Seu mecanismo de ação é virustático, ou seja, inibe a replicação do vírus, colaborando para uma resposta imunológica do organismo e a consequente redução da infecção.
Principais indicações
De acordo com a bula, a ribavirina é indicada para tratar:
- Infecção crônica pelo vírus da hepatite C em associação com alfainterferona
- Pacientes com hepatite C crônica não previamente tratados com outras drogas
- Pacientes com recaída da doença depois de resposta inicial com alfainterferona isoladamente.
Outras indicações dependem de avaliação e decisão médica.
Como tomar ribavirina
Tome as cápsulas de 250 mg por via oral, com um pouco de água.
Siga sempre a recomendação médica, sem abrir, cortar ou mastigar as cápsulas.
As doses e horários serão definidos a critério médico, mas você pode conferir os principais esquemas terapêuticos, conforme descrição da bula do remédio, a seguir.
- Tratamento da hepatite C em adultos: a dose oral recomendada é de 1000 mg por dia, divididos em 2 doses para pacientes com peso menos que 75 kg; e 1200 mg, em 2 tomadas diárias, para pacientes com peso superior a 75 kg
- Tratamento da hepatite C em crianças: a dose média diária, também dividida, é de 10 mg/kg de peso corporal. Uma vez que não há estudos suficientes do uso da ribavirina em crianças a relação risco/benefício deve ser considerada para o tratamento de crianças com menos de 3 anos de idade.
Para mais informações, consulte o médico e o farmacêutico.
Receita de ribavirina
A receita C1 é requerida para aquisição da ribavirina. Trata-se de uma receita de controle especial, entregue em duas vias iguais pelo médico.
A segunda via serve para orientação médica sobre o tratamento, permanecendo com o paciente ou cuidador.
Enquanto a primeira via fica retida pela farmácia ou drogaria, a fim de atender às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Devido a riscos como o efeito teratogênico (prejudicial ao feto) e anemia, a Anvisa incluiu a ribavirina na lista C1 de remédios controlados, nos termos da Portaria 344/1998.
Além de fármacos antivirais, o grupo reúne antidepressivos, ansiolíticos, antiparkinsonianos, antidemenciais e antipsicóticos.
Todos eles devem ser prescritos via receita branca especial, permitindo o rastreio por parte das autoridades de saúde, além de coibir o uso indiscriminado.
Válida por 30 dias contados a partir da data seguinte à sua emissão, a prescrição tipo C1 pode dar acesso a medicação suficiente para até 60 dias.
Dúvidas frequentes sobre ribavirina
Confira a seguir respostas rápidas para questões comuns entre os pacientes e cuidadores que utilizam o remédio.
Siga acompanhando.
Quais os efeitos colaterais da ribavirina?
O medicamento pode desencadear reações adversas de maior ou menor gravidade.
As mais comuns são:
- Anemia
- Anorexia
- Depressão
- Insônia
- Dor de cabeça
- Vertigem
- Diminuição da concentração
- Falta de ar
- Tosse
- Diarreia
- Náuseas
- Dor abdominal
- Alopecia
- Dermatite
- Prurido (coceira)
- Pele seca.
Com menor frequência, podem ocorrer efeitos colaterais graves, como:
- Dor no peito intensa
- Tosse persistente
- Batimento cardíaco irregular (arritmia)
- Dificuldade em respirar
- Confusão
- Depressão
- Dores no estômago fortes
- Sangue nas fezes (ou fezes negras, cor de alcatrão)
- Hemorragia nasal intensa
- Febre ou arrepios
- Problemas de visão.
Fique atento e procure um pronto-socorro se notar qualquer um desses sintomas.
Quem não pode tomar ribavirina?
O fármaco é contraindicado para:
- Pacientes com alergia (hipersensibilidade) à ribavirina ou qualquer outro componente da fórmula
- Mulheres grávidas: o tratamento com ribavirina só deve ser iniciado após obtenção de um resultado negativo num teste de gravidez realizado imediatamente antes do início do tratamento
- Durante a amamentação
- Pessoas com história prévia de doença cardíaca grave, incluindo doença cardíaca instável ou não controlada, nos seis meses anteriores
- Portadores de disfunção hepática grave ou cirrose descompensada
- Indivíduos com insuficiência renal grave
- Pessoas com hemoglobinopatias (como por ex.: talassemia, drepanocitose)
- Portadores de hepatites autoimunes
- Pacientes coinfectados por HCV e HIV com cirrose e uma pontuação de Child-Pugh ≥ 6.
Informe seu mmédico caso se enquadre em qualquer um desses casos.
Quais os cuidados ao usar ribavirina?
Siga a prescrição do seu médico, o que pode incluir exames de sangue periodicamente para verificar se há reações adversas.
Como mencionei acima, mulheres em idade fértil devem realizar um teste de gravidez antes de começar o tratamento com ribavirina, que só será iniciado diante de resultado negativo.
Durante os meses de terapia com esse medicamento e até 7 meses depois, será necessário utilizar dois métodos contraceptivos eficazes para evitar que a paciente engravide.
Isso porque o remédio representa risco alto para o bebê em formação, incluindo problemas graves e até morte.
Homens em idade fértil devem usar preservativo durante o período de tratamento e até 7 meses depois, porque não se sabe quais efeitos a ribavirina presente no sêmen pode provocar no feto.
Conclusão
Gostou de conhecer os principais detalhes sobre a ribavirina?
Apesar de ser importante para alguns pacientes, essa medicação pode colocar a saúde em perigo, portanto, jamais se automedique!
Em vez disso, procure aconselhamento médico via consulta online ou presencial.
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