Respidon: para que serve, receita e como tomar
Neste artigo, você encontra as principais informações sobre o Respidon.
Marca comercial de um medicamento contendo risperidona, ele pode ser encontrado na forma de comprimidos de 1 mg, 2 mg ou 3 mg.
Devido à ação sobre o sistema nervoso central, tem a venda com retenção da receita.
É o que vou explicar ao longo do texto.
Acompanhe para saber, ainda, de que maneira conseguir ou renovar a receita médica online de um jeito simples e seguro, via telemedicina.
O que é Respidon?
Respidon é uma marca comercial para um remédio antipsicótico à base de risperidona.
Ele pode ser usado para tratar diversas condições de saúde, contanto que a dose terapêutica adequada a cada paciente seja respeitada.
Portanto, siga a prescrição médica, sem alterar a dosagem ou interromper o tratamento por conta própria.
Para que serve Respidon
O fármaco serve para tratar doenças do sistema nervoso, além de sintomas psicóticos.
Seu efeito provém do equilíbrio entre a dopamina e a serotonina, dois importantes neurotransmissores.
O resultado é o controle ou prevenção de transtornos relacionados ao pensamento, às emoções ou às atividades, incluindo:
- Confusão
- Alucinações
- Distúrbios da percepção (por exemplo, ouvir vozes de alguém que não está presente)
- Desconfiança incomum
- Isolamento da sociedade
- Ser excessivamente introvertido.
Conheça mais sobre as indicações do remédio a seguir.
Principais indicações
Segundo informa a bula da risperidona (versão genérica do medicamento), Respidon pode ser indicado para o tratamento de:
- Esquizofrenia
- Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência relacionada à doença de Alzheimer
- Episódios de mania em paciente com transtorno do humor bipolar
- Transtorno do espectro autista.
Outras indicações dependem da avaliação do médico.
Como tomar Respidon
Tome os comprimidos por via oral, com a ajuda de bastante água, durante ou entre as refeições.
O medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Cada tratamento é personalizado conforme o diagnóstico, sintomas e condição clínica do paciente.
Então, a dica é seguir a recomendação médica, persistindo no uso pelo período prescrito.
A seguir, trago como exemplos os esquemas terapêuticos descritos na bula do remédio:
- Esquizofrenia em adultos: o fármaco pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia, podendo ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então, a dose deve permanecer inalterada ou ser posteriormente individualizada, se necessário. A maioria dos pacientes se beneficia de doses entre 4 mg e 6 mg/dia. Em alguns pacientes, uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada
- Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com Alzheimer: a dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes
- Transtorno do humor bipolar (mania) em adultos: para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 mg e 6 mg/dia. Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de 2 mg ou 3 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2 mg a 6 mg/dia
- Transtorno do espectro autista (TEA) em pacientes pediátricos (5 a 17 anos): o tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg. No dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg. Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada por volta do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados.
Para mais informações, consulte a bula, o médico e o farmacêutico.
Receita de Respidon
É necessário ter uma receita C1 para adquirir Respidon.
Esse é um tipo de receita de controle especial, entregue em duas vias iguais para que a segunda permaneça com o paciente ou cuidador.
Nela, eles podem conferir a orientação médica sobre horários, doses, período de tratamento, via de administração, etc.
Já a primeira via fica retida pela farmácia, pois a risperidona consta na lista C1 de remédios controlados pela Anvisa, nos termos da Portaria SVS/MS nº 344/1998.
Portanto, deve obedecer a normas diferenciadas, como a prescrição via receita branca C1.
Válida por 30 dias, ela pode dispensar medicamento suficiente para até dois meses de tratamento.
O documento costuma ser emitido ao final da consulta de psiquiatria, seja presencial ou teleconsulta.
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Dúvidas frequentes sobre Respidon
Acompanhe, abaixo, respostas para alguns questionamentos comuns sobre este medicamento.
Quem toma Respidon fica calmo?
Geralmente, sim, pois o medicamento tem efeito calmante.
Quais são as contraindicações de Respidon?
Pessoas alérgicas à risperidona ou a qualquer componente da fórmula não devem tomar Respidon.
Também deve-se ter cautela no uso por pacientes com doenças cardiovasculares, diabetes, insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado), doença de Parkinson, demência de corpos de Lewy ou epilepsia.
Qual o genérico de Respidon?
Versões genéricas recebem o nome risperidona, que é o princípio ativo do fármaco.
Conclusão
Agora que está por dentro das indicações e riscos do Respidon, você está pronto para fazer um uso consciente desse remédio, evitando práticas perigosas como a automedicação.
E para dar continuidade ao tratamento pelo período recomendado pelo médico, sem interrupções.
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