CID I11 – Doença cardíaca hipertensiva (com ou sem com insuficiência cardíaca)

Por Dr. José Aldair Morsch, 28 de julho de 2023
CID I11

CID I11 se refere à Doença cardíaca hipertensiva na Classificação Internacional de Doenças.

Nas próximas linhas, trago detalhes sobre essa enfermidade, seu diagnóstico e tratamento.

Também apresento soluções de telemedicina que auxiliam na identificação de doenças cardiovasculares.

CID I11: o que significa?

O CID I11 significa doença cardíaca hipertensiva.

Esse código faz parte da seção sobre Doenças Hipertensivas do Capítulo IX – Doenças do aparelho circulatório.

O capítulo compreende os CID I00 a I99.

Segundo define o DATASUS, o CID I11 serve para identificar qualquer afecção em I50.-, I51.4-.9 devido à hipertensão.

Também conta com duas subdivisões:

  • I11.0: Doença cardíaca hipertensiva com insuficiência cardíaca (congestiva) – insuficiência cardíaca hipertensiva
  • I11.9: Doença cardíaca hipertensiva sem insuficiência cardíaca (congestiva) – doença cardíaca hipertensiva SOE.

Ainda conforme a base de dados do SUS, o CID I11 exclui:

  • Hipertensão neonatal (P29.2)
  • Hipertensão pulmonar (I27.0)
  • Quando complicar a gravidez, o parto e o puerpério (O10-O11, O13-O16)
  • Quando comprometer os vasos coronários (I20-I25).

A seguir, falo sobre os procedimentos médicos em casos de CID I11.

Conduta médica para o CID I11

O diagnóstico para CID I11 se baseia em achados clínicos, histórico do paciente e anomalias no ritmo cardíaco.

Dependendo da gravidade da doença, o médico pode observar sintomas como:

É importante verificar se a cardiopatia é grave, diferenciando quadros de:

  • Pressão diastólica menor do que 110mmHg e acompanhada de danos a órgão(s)-alvo: cifra baixa complicada
  • Pressão diastólica maior que 110mmHg e acompanhada de dano a órgão(s)-alvo: cifra alta complicada.

De acordo com a II Diretriz brasileira de cardiopatia grave, na cardiopatia hipertensiva, a gravidade é caracterizada pela presença de determinadas condições.

São elas:

Realizado o diagnóstico, passamos ao tratamento da condição.

Tratamento

A abordagem terapêutica mais comum combina medidas farmacológicas e não farmacológicas.

O tratamento não farmacológico foca na perda de peso por meio de exercício físico regular e mudanças na dieta, com destaque para a redução do consumo de sal.

Quanto ao tratamento farmacológico, um estudo ressalta que deve levar em consideração o tipo de disfunção para a escolha da classe de anti-hipertensivos:

  • Para disfunção sistólica: Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA); Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA); betabloqueadores; diuréticos de alça; e antagonistas da aldosterona
  • Para disfunção diastólica: principalmente betabloqueadores, BRA e verapamil.

Na Morsch, disponibilizamos a segunda opinião médica para esclarecer casos complexos.

Serviços Morsch para o CID I11

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin