CID S42 – Fratura do ombro e do braço (aberta ou fechada)

Por Dr. José Aldair Morsch, 13 de junho de 2023
CID S42

O CID S42 deve ser utilizado para indicar fratura do ombro e do braço, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças.

Ele conta com subdivisões que especificam a parte afetada e o tipo de ferimento, sinalizando se a lesão é do tipo aberta ou fechada.

Nas próximas linhas, explico mais sobre o assunto e a conduta médica e soluções de telemedicina que colaboram para o atendimento a esses casos.

CID S42: o que significa?

O CID S42 significa fratura do ombro e do braço.

Conforme esclarece o DATASUS:

“As seguintes subdivisões são fornecidas, para uso opcional, quando não é possível ou não é desejável usar a codificação de causas múltiplas para identificar fratura e ferimento. Uma fratura não indicada como fechada ou aberta deve ser classificada como fechada:

0: fechada

1: aberta”.

Ainda segundo a base de dados de saúde, o código exclui fratura do cotovelo SOE (S52.0) e inclui 8 subcategorias:

  • S42.0: Fratura da clavícula (diáfise; extremidade acromial)
  • S42.1: Fratura da omoplata [escápula] (acrômio; apófise acromial; cavidade glenoide; colo; corpo; lâmina)
  • S42.2: Fratura da extremidade superior do úmero (colo anatômico ou cirúrgico; epífise superior; extremidade proximal; grande tuberosidade)
  • S42.3: Fratura da diáfise do úmero (braço SOE; úmero SOE)
  • S42.4: Fratura da extremidade inferior do úmero (côndilo externo; epicôndilo interno; epífise inferior; extremidade distal; intercondiliana; processo articular; supracondiliana)
  • S42.7: Fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata [escápula] e do úmero
  • S42.8: Fratura de outras partes do ombro e do braço
  • S42.9: Fratura da cintura escapular, parte não especificada (fratura do ombro SOE).

A seguir, falo sobre a conduta médica para esses casos.

Conduta médica para o CID S42

O diagnóstico para CID S42 é simples, bastando uma rápida avaliação clínica (com evidência de edema e limitação aos movimentos) combinada à radiografia ou, em casos complexos, tomografia computadorizada.

Um dos principais desafios para o médico está na identificação da localização exata e qual a quantidade de partes resultantes da fratura, a fim de escolher o tratamento adequado.

Na maioria das vezes, trata-se de fratura de uma parte e estável, podendo se beneficiar da seguinte abordagem terapêutica:

Casos de maior gravidade, como os de fratura desviada e pouco estável, são candidatos ao tratamento cirúrgico.

Serviços Morsch para o CID S42

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin