CID I11 – Doença cardíaca hipertensiva (com ou sem com insuficiência cardíaca)
CID I11 se refere à Doença cardíaca hipertensiva na Classificação Internacional de Doenças.
Nas próximas linhas, trago detalhes sobre essa enfermidade, seu diagnóstico e tratamento.
Também apresento soluções de telemedicina que auxiliam na identificação de doenças cardiovasculares.
CID I11: o que significa?
O CID I11 significa doença cardíaca hipertensiva.
Esse código faz parte da seção sobre Doenças Hipertensivas do Capítulo IX – Doenças do aparelho circulatório.
O capítulo compreende os CID I00 a I99.
Segundo define o DATASUS, o CID I11 serve para identificar qualquer afecção em I50.-, I51.4-.9 devido à hipertensão.
Também conta com duas subdivisões:
- I11.0: Doença cardíaca hipertensiva com insuficiência cardíaca (congestiva) – insuficiência cardíaca hipertensiva
- I11.9: Doença cardíaca hipertensiva sem insuficiência cardíaca (congestiva) – doença cardíaca hipertensiva SOE.
Ainda conforme a base de dados do SUS, o CID I11 exclui:
- Hipertensão neonatal (P29.2)
- Hipertensão pulmonar (I27.0)
- Quando complicar a gravidez, o parto e o puerpério (O10-O11, O13-O16)
- Quando comprometer os vasos coronários (I20-I25).
A seguir, falo sobre os procedimentos médicos em casos de CID I11.
Conduta médica para o CID I11
O diagnóstico para CID I11 se baseia em achados clínicos, histórico do paciente e anomalias no ritmo cardíaco.
Dependendo da gravidade da doença, o médico pode observar sintomas como:
- Dispneia em repouso ou aos esforços
- Dor no peito.
É importante verificar se a cardiopatia é grave, diferenciando quadros de:
- Pressão diastólica menor do que 110mmHg e acompanhada de danos a órgão(s)-alvo: cifra baixa complicada
- Pressão diastólica maior que 110mmHg e acompanhada de dano a órgão(s)-alvo: cifra alta complicada.
De acordo com a II Diretriz brasileira de cardiopatia grave, na cardiopatia hipertensiva, a gravidade é caracterizada pela presença de determinadas condições.
São elas:
- Hipertrofia ventricular esquerda detectada pelo ECG com alterações da repolarização ventricular ou ecocardiograma com massa ventricular esquerda acima de 163 g/m em homens e 121 g/m em mulheres que não regride com o tratamento
- Disfunção ventricular esquerda sistólica, com fração de ejeção <0,40%
- Arritmias supraventriculares e ventriculares complexas relacionadas à hipertensão arterial
- Cardiopatia isquêmica grave associada.
Realizado o diagnóstico, passamos ao tratamento da condição.
Tratamento
A abordagem terapêutica mais comum combina medidas farmacológicas e não farmacológicas.
O tratamento não farmacológico foca na perda de peso por meio de exercício físico regular e mudanças na dieta, com destaque para a redução do consumo de sal.
Quanto ao tratamento farmacológico, um estudo ressalta que deve levar em consideração o tipo de disfunção para a escolha da classe de anti-hipertensivos:
- Para disfunção sistólica: Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA); Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA); betabloqueadores; diuréticos de alça; e antagonistas da aldosterona
- Para disfunção diastólica: principalmente betabloqueadores, BRA e verapamil.
Na Morsch, disponibilizamos a segunda opinião médica para esclarecer casos complexos.
Serviços Morsch para o CID I11
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