Diazepam: para que serve, receita e como tomar
Diazepam é um medicamento empregado no controle de tensão, agitação e outros sintomas da ansiedade.
Por oferecer risco de dependência, deve ser usado durante períodos breves, conforme recomendação médica.
O fármaco está disponível em farmácias e drogarias nas seguintes apresentações: comprimidos de 5 mg ou 10 mg ou solução injetável de 5 mg.
Nas próximas linhas, apresento detalhes de uso, indicações e esclareço dúvidas sobre a receita médica de diazepam.
Você vai entender também como a telemedicina facilita o acesso aos medicamentos que você precisa.
O que é diazepam?
Diazepam é um fármaco ansiolítico da classe dos benzodiazepínicos.
Ele promove um efeito sedativo, atuando também como anticonvulsivante em alguns casos.
O diazepam age sobre o sistema nervoso central (SNC).
Portanto, é muito importante que seja administrado sob prescrição médica.
Isso porque a substância oferece risco de tolerância, dependência e até overdose caso seja tomada por conta própria.
Sua descontinuidade deve ser monitorada pelo psiquiatra, a fim de prevenir crises de abstinência.
Para que serve o diazepam
O diazepam serve para tratar sintomas de ansiedade intensos e debilitantes.
Dores extremas provenientes de espasmos e outros problemas no aparelho locomotor também podem ser aliviadas por meio do medicamento, devido ao seu efeito relaxante muscular.
Absorvido no trato intestinal, o fármaco tem ação rápida, aumentando os efeitos do ácido gama-aminobutírico (GABA), o que diminui a excitabilidade neuronal (das células cerebrais, os neurônios).
Vale ressaltar que o diazepam ameniza ou acaba com os sintomas, porém, não atua sobre a causa da doença ou agravo.
Principais indicações
De acordo com a bula, o diazepam é usado para:
- Alívio dos sintomas de distúrbios ansiosos, como tensão e agitação
- Combate ao espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação)
- Tratamento da espasticidade (aumento do tônus muscular) devida a lesão decorrente de condições como paralisia cerebral e paraplegia
- Dores extremas relacionadas a transtornos neurológicos.
Outras indicações devem ser debatidas com seu médico.
Como tomar diazepam
O fármaco pode ser encontrado em comprimidos de 5 mg ou 10 mg ou solução injetável de 5 mg.
A dosagem diária é individualizada conforme a necessidade e tolerabilidade do paciente.
Acompanhe mais orientações a seguir.
Solução injetável
Cada 2 mL de solução contém 10 mg de diazepam.
Essa apresentação do diazepam é destinada a serviços de saúde, pois deve ser administrada por profissionais treinados.
A substância é ministrada por via intravenosa de forma lenta (0,5 a 1mL/ minuto), a fim de evitar reações como a parada respiratória súbita (apneia).
Comprimidos
Esse formato é mais amigável e simples de ser usado por pacientes e cuidadores.
Os comprimidos devem ser ingeridos junto a um pouco d’água ou outro líquido, desde que não seja alcoólico.
Eles podem ser partidos ao meio para facilitar sua administração.
Doses orais usuais para adultos se iniciam com 5 mg a 10 mg diários.
Se houver necessidade de aumentar a dosagem devido à gravidade dos sintomas, ela pode ser ajustada para até 20 mg/dia.
Contudo, cada dose oral para adultos não deve ser superior a 10 mg.
Idosos e pessoas que sofrem com distúrbio do fígado leve a moderado devem receber a menor dose possível.
Receita de diazepam
Para adquirir o diazepam, é preciso apresentar a receita azul B1.
Ou seja, a prescrição é acompanhada por uma notificação de receitas do tipo B1, um documento que fica retido na farmácia para controle da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O receituário azul B1 tem validade de 30 dias e deve conter apenas uma droga, prescrita em quantidade suficiente para tratamento de até 60 dias.
Isso porque o medicamento faz parte do grupo de psicotrópicos – substâncias capazes de modificar comportamento, humor e cognição, marcados com tarja preta na embalagem.
Nessa classe, além dos ansiolíticos como o diazepam, são encontrados antipsicóticos, antidepressivos, estabilizadores de humor, anticonvulsivantes, antiparkinsonianos e antidemenciais.
Todos eles interferem no funcionamento do sistema nervoso central, podendo causar tolerância, quando são necessárias doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito.
Em casos graves, a administração de quantidades maiores pode levar à overdose, com ameaça à vida e integridade.
Outro perigo, como já mencionei, está na dependência, quando o organismo fica condicionado à presença do diazepam para funcionar de forma adequada.
Daí a importância de seguir rigorosamente a recomendação médica durante o tratamento com esse fármaco.
Você pode conseguir uma receita de diazepam em consulta médica online ou solicitar a sua renovação também pela internet, através da plataforma de telemedicina da Morsch.
Dúvidas frequentes sobre diazepam
Neste espaço, trago respostas rápidas para as principais dúvidas sobre o medicamento.
Acompanhe!
Quem não pode tomar diazepam?
O remédio é contraindicado para:
- Pessoas alérgicas a qualquer componente da fórmula ou a benzodiazepínicos
- Gestantes, exceto sob prescrição do obstetra
- Portadores de glaucoma de ângulo agudo (aumento da pressão intraocular)
- Indivíduos que sofrem com insuficiência grave dos pulmões ou do fígado, devido ao risco de encefalopatia hepática (mau funcionamento do cérebro devido a problemas no fígado) e síndrome da apneia do sono
- Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose (deficiência Lapp de lactase ou má absorção de glicose-galactose).
Caso você tenha miastenia gravis, doença caracterizada por cansaço e fraqueza muscular, o diazepam deve ser administrado com cautela.
Qual o efeito do diazepam com álcool?
Jamais misture diazepam com álcool, pois ambos são depressores do sistema nervoso central.
Com o uso concomitante, os efeitos clínicos do diazepam são potencializados, expondo o usuário a sedação grave, que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.
O que acontece se parar de tomar diazepam de uma vez?
A interrupção abrupta pode levar a crises de abstinência e/ou efeito rebote.
A abstinência ocorre por causa da dependência física, tendo como sintomas frequentes dor de cabeça, diarreia, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietude, confusão e irritabilidade.
Já a ansiedade de rebote provoca o retorno de incômodos que motivaram o tratamento com diazepam, por exemplo: alterações de humor, ansiedade, distúrbios do sono e inquietude.
Conclusão
O diazepam tem papel importante no tratamento de sintomas intensos, contudo, seu uso indiscriminado envolve diversos perigos.
Caso esteja em tratamento com esse fármaco, siga a orientação contida na receita e evite a automedicação.
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Como esse é um medicamento tarja preta, o documento será encaminhado pelos Correios e você poderá acompanhar o trajeto pelo link de rastreio, de forma fácil e prática.