CID M50.1 – Transtorno do disco cervical com radiculopatia

Por Dr. José Aldair Morsch, 16 de janeiro de 2024
CID M501

CID M50.1 é o código para transtorno do disco cervical com radiculopatia, conforme a Classificação Internacional de Doenças.

Neste texto, apresento o significado do CID M50.1 e trago recomendações para diagnóstico e tratamento da condição.

Se você tem dúvidas sobre o conceito e como deve ser a conduta médica nessas situações, avance na leitura até o final.

Explico ainda como as soluções de telemedicina podem auxiliar no atendimento médico.

Use a tecnologia a favor do seu dia a dia na clínica ou hospital.

CID M50.1: o que significa?

O código CID M50.1 significa Transtorno do disco cervical com radiculopatia.

É uma das divisões do CID M50, que abrange os distúrbios dorsais, lombares e outros do disco intervertebral.

Está no capítulo XIII da classificação CID 10, que trata dos distúrbios osteomusculares e do tecido conjuntivo.

A radiculopatia refere-se à compressão ou irritação das raízes nervosas que emergem da medula espinhal.

Muitas vezes, a condição causa sintomas como dor, dormência, fraqueza e formigamento.

Conduta médica para o CID M50.1

A conduta no atendimento a um paciente com CID M50.1 depende da gravidade dos sintomas.

Durante o exame clínico, faça perguntas que permitam uma compreensão abrangente do quadro clínico do paciente.

Questione quando os sintomas começaram, como o paciente descreve a dor (intensidade, localização, frequência, irradiação), se alguma atividade ou posição alivia ou piora e se há fator desencadeante ou agravante conhecido.

Aborde os sintomas neurológicos, como formigamento, dormência ou fraqueza em algum lugar, se afeta lado específico do corpo, se estendem para os braços ou outras áreas.

Também é importante identificar o histórico médico, se o paciente já experimentou algum episódio anterior, se tem condição preexistente, se houve algum trauma recente ou lesão no pescoço ou na coluna ou se a dor começou após um evento específico.

Converse também sobre atividades diárias e qualidade de vida (como são afetadas pelos sintomas, se há limitação funcional associada a eles), nível de atividade física regular, se o trabalho envolve movimentos repetitivos ou posturas prolongadas.

Essas respostas poderão orientar quais são os exames necessários.

Além disso, o exame físico, que pode incluir testes de função nervosa, reflexos, força muscular e avaliação da amplitude de movimento, também é fundamental para uma avaliação completa.

A combinação de história clínica detalhada e exame físico ajuda a determinar o curso apropriado de ação e tratamento para o paciente.

A abordagem também pode incluir:

  • Manejo da dor: recomendação de medidas para alívio da dor, como repouso, aplicação de calor ou frio, e prescrição de analgésicos apropriados
  • Fisioterapia: encaminhamento para fisioterapia pode ser benéfico para fortalecimento muscular, melhora da postura e alívio dos sintomas.
  • Medidas de restrição de atividades: dependendo da intensidade, pode ser aconselhado evitar certas atividades que agravam os sintomas.
  • Acompanhamento médico: monitoramento regular do paciente para avaliar a progressão dos sintomas e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Se os sintomas persistirem ou piorarem, considere encaminhar o paciente para um especialista, como um neurocirurgião ou um ortopedista especializado em coluna vertebral.

Ainda, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser solicitados para avaliar a extensão do dano e orientar o tratamento.

Serviços Morsch para o CID M50.1

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin