CID A46 – Erisipela (condição inflamatória)
O CID A46 é usado para indicar o diagnóstico de Erisipela na Classificação Internacional de Doenças.
Esse quadro infeccioso requer agilidade na detecção e tratamento, a fim de evitar complicações como a septicemia.
Explico mais sobre o conceito e manejo do paciente com erisipela nos próximos tópicos e apresento soluções de telemedicina para otimizar a rotina no consultório, clínica ou hospital.
CID A46: o que significa?
CID A46 se refere à erisipela.
Esse código se encontra no trecho sobre “Outras doenças bacterianas”, que compreende os CIDs A30 até A49.
Conforme descreve o DATASUS, o CID A46 exclui erisipela pós-parto ou puerperal, designada pelo código CID O86.8.
Segundo a definição da Sociedade Brasileira de Dermatologia,
“A erisipela é uma condição inflamatória que atinge a derme e o panículo adiposo (tecido celular subcutâneo) da nossa pele, com grande envolvimento dos vasos linfáticos. Representa uma forma superficial da celulite, pois atinge predominantemente a derme e a parte superior da gordura subcutânea”.
Geralmente, a doença acomete pacientes idosos, diabéticos e obesos.
Também se manifesta em portadores de patologias que comprometem a circulação sanguínea nos membros inferiores.
Conduta médica para o CID A46
O diagnóstico é clínico, sendo necessário diferenciar a erisipela de outras patologias que alteram o aspecto da pele, como dermatite de contato e herpes-zoster.
Pele lisa e avermelhada, dor, inchaço e aumento da temperatura estão entre os sintomas mais frequentes.
Contudo, também podem surgir manifestações típicas de quadros infecciosos, como mal-estar geral, fadiga, febre e calafrios.
Diante desses sinais, cabe ao médico avaliar a história clínica por meio da anamnese para identificar possíveis lesões que tenham servido como porta de entrada para a bactéria estreptococo ou similar.
Ferimentos traumáticos, micoses, úlcera venosa crônica e picada de insetos são condições que facilitam a entrada de bactérias no tecido subcutâneo.
A abordagem terapêutica tende a combinar repouso com elevação do membro afetado e uso de antibióticos, em especial a penicilina procaína ou cristalina, por pelo menos sete dias.
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios também podem ser prescritos para aliviar os sintomas, que costumam melhorar ainda nos primeiros dias de tratamento.
Simultaneamente, as lesões que serviram como porta de entrada devem ser higienizadas e fechadas.
Isso evita novas infecções.
Casos graves podem necessitar de tratamento cirúrgico para a remoção de áreas necróticas e com pus.
Serviços Morsch para o CID A46
A telemedicina vem revolucionando o diagnóstico e tratamento de diversas doenças graças à conexão entre pacientes e profissionais de saúde.
Na suspeita de erisipela, a investigação pode ser iniciada por meio da teleconsulta na plataforma Morsch, que permite a realização de anamnese detalhada e observação da área afetada.
Essa possibilidade acelera o atendimento ao doente, evitando complicações devido ao avanço da infecção.
Afinal, ao verificar sinais de CID A46, o médico online fará o encaminhamento para consulta presencial com dermatologista ou infectologista.
Profissionais generalistas ainda podem contar com o suporte da teleconsultoria, que facilita o acesso a esses especialistas a partir de alguns cliques.
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