Lexotan: para que serve, receita e como tomar
Lexotan é um nome comercial para um fármaco que tem o bromazepam como substância ativa.
Bastante potente, esse medicamento deve ser tomado com cautela, pois pode causar dependência física e psíquica.
Daí a inserção da tarja preta nas embalagens, que podem conter comprimidos de 3 mg e 6 mg.
Continue a leitura para conhecer as indicações e cuidados de uso.
Saiba também como pedir ou renovar uma receita médica online de maneira segura e sem burocracia.
O que é Lexotan?
Lexotan é uma marca comercial para um remédio à base de bromazepam.
Esse é um medicamento ansiolítico que pertence à classe dos benzodiazepínicos, conhecidos pelo forte efeito calmante.
Para ter acesso a ele, é obrigatório passar em consulta.
Respeite sempre a prescrição médica, sem iniciar, modificar ou parar o tratamento por conta própria.
Lembrando que essa prática poderá desencadear sintomas de abstinência e outras reações adversas.
Para que serve Lexotan
O fármaco serve para diminuir a tensão e ansiedade, auxiliando no tratamento de doenças mentais.
Seu mecanismo de ação parte da ligação com o receptor GABA, resultando na redução da excitação dos neurônios.
Em baixas doses, o paciente se sente mais calmo, ao passo que altas doses do medicamento promovem efeito sedativo e relaxante muscular.
Por ser um depressor do sistema nervoso central (SNC), Lexotan só é prescrito nos casos de transtornos que provocam extremo desconforto, são graves ou incapacitantes.
Principais indicações
Disponível para download no bulário da Anvisa, a bula do Lexotan inclui as seguintes indicações:
- Ansiedade, tensão e outras queixas físicas ou psicológicas associadas à síndrome de ansiedade
- Ansiedade e agitação associadas a transtornos do humor (doenças psiquiátricas em que o indivíduo apresenta depressão ou euforia desproporcionais), como auxiliar no tratamento
- Ansiedade e agitação associadas à esquizofrenia (doença psiquiátrica em que costumam ocorrer alucinações) e outros quadros psiquiátricos, como auxiliar no tratamento.
Lembrando que a indicação de qualquer remédio depende de uma consulta médica.
Como tomar Lexotan
Não mastigue os comprimidos de 3 mg e 6 mg.
Tome-os por via oral, com um pouco de líquido não alcoólico.
Normalmente, o tratamento é personalizado e começa com doses baixas que são posteriormente ajustadas pelo médico, considerando os resultados e a tolerabilidade do paciente.
Para exemplificar, apresento a posologia sugerida na bula do remédio abaixo.
Se tiver dúvidas, leia o documento, converse com seu médico e com o farmacêutico.
- Dose média para o tratamento de pacientes não internados: 1,5 a 3 mg, até 3 vezes ao dia
- Casos graves, especialmente em hospital: 6 a 12 mg, 2 ou 3 vezes ao dia.
A dose máxima diária em adultos é 36 mg.
Receita de Lexotan
É preciso ter uma receita B1 para adquirir Lexotan.
O documento é entregue em duas vias diferentes, sendo que a primeira via fica retida pela farmácia.
Ela corresponde a uma notificação de receita azul, que reúne dados do médico prescritor, paciente, comprador e fornecedor para permitir o rastreamento por parte da Anvisa.
Enquanto a segunda via é carimbada e devolvida ao paciente, servindo para a orientação médica sobre horários, período de tratamento, doses, via de administração, etc.
Isso porque o bromazepam contido no fármaco é uma substância psicotrópica, que faz parte da lista B1 da Portaria SVS/MS nº 344/1998.
Ao estabelecer o regulamento de remédios controlados no Brasil, a legislação criou grupos que devem ser monitorados para coibir o abuso de substâncias perigosas, capazes de alterar comportamento, humor e cognição.
Esse efeito sobre o SNC pode levar à dependência, condicionando o funcionamento do organismo à presença da substância.
Também pode gerar tolerância, exigindo doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito inicial.
Nesse cenário, o paciente fica tentado a aumentar a dose por conta própria, colocando a saúde e a vida em risco devido à overdose ou superdosagem.
Para prevenir esses problemas, a Anvisa criou regras rígidas de prescrição através da receita azul tipo B1, que tem validade de 30 dias.
Ela pode liberar remédio em quantidade suficiente para até 60 dias de tratamento.
A prescrição pode ser emitida durante a consulta online ou presencial.
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Dúvidas frequentes sobre Lexotan
Esclareço, neste espaço, questões recorrentes sobre o uso desse remédio.
Acompanhe:
Qual a diferença entre Lexotan e Rivotril?
Ambos são fármacos benzodiazepínicos.
No entanto, possuem princípios ativos e indicações diferentes.
Lexotan contém bromazepam, enquanto o princípio ativo do Rivotril é o clonazepam.
Rivotril também possui um número maior de indicações, sendo a principal como anticonvulsivante.
Ou seja, é usado para tratar crises epilépticas.
Qual é o genérico do Lexotan?
As versões genéricas sempre recebem o nome do princípio ativo do medicamento.
No caso do Lexotan, é o bromazepam.
Quanto tempo demora o efeito do Lexotan?
O início do efeito é rápido, ocorrendo cerca de 20 minutos após sua ingestão.
Quais os efeitos colaterais do Lexotan?
Entre as possíveis reações adversas, cabe mencionar:
- Dependência física e psíquica
- Confusão mental, desorientação
- Distúrbios emocionais
- Inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade
- Ilusões
- Raiva
- Pesadelos, alucinações, psicose
- Comportamentos inadequados
- Nervosismo, ansiedade, sonhos anormais, hiperatividade
- Sonolência
- Dor de cabeça, tontura
- Diminuição do estado de alerta, ataxia (falta de coordenação motora)
- Diplopia (visão dupla)
- Fraqueza muscular
- Fadiga
- Depressão respiratória
- Insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.
Na ocorrência de sintomas graves ou intensos, procure ajuda médica.
Conclusão
Espero ter tirado suas dúvidas sobre o Lexotan.
O uso seguro desse remédio requer que você evite os riscos da automedicação, que pode até agravar o problema.
Se estiver com sintomas de ansiedade e outros distúrbios psíquicos, marque uma consulta de psiquiatria para receber o diagnóstico e tratamento adequados.
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