Elifore: para que serve, receita e como tomar

Por Dr. José Aldair Morsch, 6 de junho de 2025
Elifore

O fármaco Elifore possui em sua composição uma substância com efeito antidepressivo: a desvenlafaxina.

Ele é comercializado sob a forma de comprimidos de 50 mg e 100 mg, ambos de liberação controlada.

Por atuar em processos neurológicos, deve ser usado com cautela e só pode ser vendido com retenção de receita.

Siga com a leitura para entender melhor a ação do medicamento, como tomar e quais as normas de prescrição.

Ao final, confira também dicas para solicitar ou renovar a receita médica online.

O que é Elifore?

Elifore é um nome comercial para um remédio à base de desvenlafaxina.

Como adiantei antes, o fármaco é classificado como antidepressivo e requer alguns cuidados no uso.

Siga sempre a prescrição médica à risca, sem alterar a dose ou interromper o tratamento por conta própria.

A interrupção repentina é perigosa, podendo causar sintomas como alterações no humor, irritabilidade, insônia e até convulsão.

Conheça mais sobre as suas indicações na sequência do texto.

Para que serve Elifore

O medicamento serve para tratar a depressão em pacientes adultos.

Seu mecanismo de ação aumenta a disponibilidade da serotonina e noradrenalina, dois importantes neurotransmissores presentes no cérebro.

O desequilíbrio dessas substâncias pode ser uma causa bioquímica para transtornos depressivos, que são, portanto, combatidos com o uso do succinato de desvenlafaxina.

O efeito terapêutico costuma começar a ser percebido a partir da segunda semana de uso de Elifore.

Principais indicações

De acordo com a bula do Elifore, disponível no bulário da Anvisa, o remédio é indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior (TDM).

Essa condição é caracterizada por um estado de profunda e persistente infelicidade ou tristeza, acompanhado de uma perda completa do interesse pelas atividades diárias normais.

Como tomar Elifore

Os comprimidos de 50 mg e 100 mg não devem ser partidos, abertos ou mastigados.

Tome-os por via oral, com um pouco d’água, com ou sem alimentos.

Geralmente, o médico prescreve uma dose diária de Elifore.

Porém, cada tratamento é individualizado conforme as necessidades e tolerabilidade do paciente ao fármaco.

Veja detalhes sobre os esquemas terapêuticos sugeridos na bula do remédio:

  • Transtorno depressivo maior: a dose recomendada é de 50 mg, uma vez por dia. Para alguns pacientes, o médico pode indicar aumento gradativo da dosagem, o que deve acontecer em intervalos de 7 dias. A dose máxima não pode ser maior do que 200 mg/dia
  • Pacientes com Insuficiência Renal (prejuízo na função dos rins): a dose inicial recomendada em pacientes com insuficiência renal grave ou doença renal em estágio terminal (DRET) é de 50 mg, em dias alternados
  • Pacientes com Insuficiência Hepática (prejuízo na função do fígado): O uso de doses acima de 100 mg/dia não é recomendado.

Para mais informações, consulte o documento, o médico e o farmacêutico.

Receita de Elifore

O documento que dá acesso ao Elifore consiste numa receita de controle especial.

Mais especificamente, de uma receita C1, emitida em duas vias iguais para que a segunda seja carimbada e devolvida ao paciente.

Nela, consta a orientação médica sobre horários, doses, duração do tratamento, via de administração do medicamento, entre outras.

Já a primeira via da receita fica retida na farmácia ou drogaria, a fim de atender às exigências da Anvisa para substâncias pertencentes à lista C1 da Instrução Normativa SVS/MS nº 344/1998.

Essa legislação instituiu o regulamento de remédios controlados, criando diferentes regras de prescrição para coibir o uso indiscriminado desses itens.

No caso da desvenlafaxina e demais antidepressivos, antipsicóticos, anticonvulsivantes e antiparkinsonianos do grupo C1, é requerida a receita branca especial.

O documento tem validade de 30 dias e pode liberar fármaco suficiente para até 60 dias de tratamento.

medicamentos de uso contínuo podem ser dispensados em quantidade suficiente para até 6 meses de tratamento.

A prescrição é entregue ao final do atendimento médico, que pode ser uma consulta online ou presencial.

Dúvidas frequentes sobre Elifore

Trago agora respostas rápidas para questões comuns entre pacientes e cuidadores a respeito desse medicamento antidepressivo.

Siga acompanhando.

Qual a droga do Elifore?

O princípio ativo do fármaco é o succinato de desvenlafaxina.

Vale lembrar que a substância dá nome à versão genérica do remédio, e que existem, ainda, outras marcas comerciais que utilizam a desvenlafaxina como princípio ativo.

Quais são os efeitos colaterais do Elifore?

Insônia, dor de cabeça, tontura, sonolência, náusea, boca seca e hiperidrose (suor excessivo) são as reações adversas que ocorrem em mais de 10% das pessoas que utilizam o fármaco.

Outros efeitos colaterais comuns são:

  • Redução do apetite
  • Síndrome de abstinência
  • Ansiedade
  • Nervosismo
  • Sonhos anormais
  • Irritabilidade
  • Redução da libido
  • Anorgasmia (falta de prazer sexual ou orgasmo)
  • Tremor
  • Parestesia (dormência e formigamento)
  • Distúrbios de atenção
  • Disgeusia (alteração do paladar)
  • Visão borrada
  • Midríase (pupila dilatada)
  • Vertigem
  • Tinido (zumbido no ouvido)
  • Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
  • Palpitação
  • Aumento da pressão sanguínea
  • Fogachos
  • Bocejos
  • Diarreia
  • Vômitos
  • Constipação
  • Rash
  • Rigidez musculoesquelética
  • Disfunção erétil
  • Ejaculação tardia
  • Fadiga
  • Astenia (fraqueza)
  • Calafrios
  • Sensação de nervosismo
  • Teste de função anormal do fígado
  • Aumento de peso
  • Redução de peso.

Se observar qualquer sintoma incômodo, fale com seu médico.

Elifore pode causar insônia?

Sim.

Conforme mencionei acima, a insônia está entre os efeitos colaterais mais comuns entre os pacientes que usam Elifore.

Conclusão

Gostou de saber mais sobre o Elifore?

Assim como outros remédios, seu uso seguro requer recomendação médica e que se evite os riscos da automedicação – que pode mascarar ou até piorar o quadro de saúde.

Na dúvida, vale marcar uma consulta com psiquiatra para receber o diagnóstico e tratamento adequados.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin