CID F20.0 – Esquizofrenia paranoide (transtornos esquizotípicos e delirantes)
CID F20.0 se refere à esquizofrenia paranoide dentro da Classificação Internacional de Doenças.
Trata-se de uma subclassificação do CID F20 (Esquizofrenia), que requer uma abordagem adequada no manejo do paciente.
Neste texto, apresento detalhes sobre o diagnóstico e tratamento e trago dicas para otimizar a rotina por meio da telemedicina.
CID F20.0: o que significa?
CID F20.0 significa esquizofrenia paranoide.
Assim como os demais códigos do CID F20, pertence à seção Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CIDs F20-F29), que é parte do Capítulo V – Transtornos mentais e comportamentais (CIDs F00-F99).
Conforme define o DATASUS:
“A esquizofrenia paranoide se caracteriza essencialmente pela presença de ideias delirantes relativamente estáveis, frequentemente de perseguição, em geral acompanhadas de alucinações, particularmente auditivas e de perturbações das percepções. As perturbações do afeto, da vontade, da linguagem e os sintomas catatônicos, estão ausentes, ou são relativamente discretos”.
O CID F20.0 inclui esquizofrenia parafrênica e exclui estado paranoico de involução (CID F22.8); e paranoia (CID F22.0).
Conduta médica para o CID F20.0
O diagnóstico é clínico e deve atender aos critérios de inclusão e exclusão designados na CID-10 e no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Esquizofrenia, do Ministério da Saúde.
O critério geral é a presença de sintomas, que são elencados conforme sua contribuição para o diagnóstico de esquizofrenia.
É importante começar observando as seguintes cláusulas de exclusão:
- Episódio maníaco
- Episódio depressivo ou misto
- Doença cerebral orgânica
- Intoxicação, dependência ou abstinência de álcool ou drogas.
Em seguida, verifique a existência dos sintomas de maior hierarquia:
- Delírios de eco, inserção, roubo ou irradiação de pensamento
- Delírios de controle, influência ou passividade
- Vozes alucinatórias
- Delírios sobre situações impossíveis ou inapropriadas culturalmente.
Também pode haver sintomas de menor hierarquia:
- Alucinações persistentes
- Discurso incoerente ou irrelevante
- Comportamento catatônico
- Incongruência de respostas emocionais
- Apatia
- Mutilismo.
Confirmado o diagnóstico, passamos ao tratamento.
Tratamento
Uma vez que o diagnóstico esteja formado, o psiquiatra faz a indicação da abordagem terapêutica, que costuma combinar medicamentos e psicoterapia.
Antipsicóticos típicos e atípicos podem ser prescritos em monotorapia, de acordo com o perfil de segurança e a tolerabilidade do paciente.
São eles:
- Risperidona
- Quetiapina
- Ziprasidona
- Olanzapina
- Clozapina
- Clorpromazina
- Haloperidol
- Decanoato de haloperidol.
Indivíduos que não respondem a outros fármacos podem se beneficiar do tratamento com clozapina.
Serviços Morsch para o CID F20.0
Nem sempre é simples diagnosticar CID F20.0, diferenciando os diferentes tipos de esquizofrenia.
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