Dor no útero: o que pode ser e quando procurar um médico
Sentir dor no útero pode sinalizar para uma série de problemas, alguns leves, outros mais exigentes em termos de cuidados.
Em todo caso, dor é sempre um indicativo de que algo não vai bem.
Quando a mulher passa a sentir dores na área do baixo ventre, onde o útero se localiza, precisa buscar orientação médica o mais rápido possível, até porque o foco do problema pode nem ser o útero.
Isso sem contar que o câncer de colo de útero é o terceiro de maior prevalência no Brasil, com 15,43 casos registrados a cada 100 mil mulheres, de acordo com o Oncoguia.
Considerando esse risco, todo cuidado é importante quando as dores uterinas passam a ser constantes.
Prossiga na leitura, entenda como a dor no útero se manifesta e quais são as causas mais frequentes.
Saiba, ainda, de que forma a telemedicina pode ajudar no diagnóstico e tratamento.
É normal sentir dor no útero?
Como comentei logo no início, sentir dor é sempre sinal de que uma parte do corpo não está funcionando como deveria.
Isso pode ser causado por ataques de vírus, bactérias, parasitas ou mesmo acontecer em decorrência de doenças autoimunes.
Tal como outros órgãos e tecidos, o útero está sujeito a todo tipo de dor, desde a mais simples de tratar até àquela causada por doenças mais graves.
O mais importante é observar a intensidade e a recorrência e jamais recorrer à automedicação, buscando apoio médico sempre que a dor for constatada.
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O que pode ser a dor no útero?
Assim como a dor de cabeça nem sempre é sinal de enxaqueca, a dor no útero pode ser causada por diversos fatores.
A propósito, cabe destacar que, em certos casos, o que se pensa ser um problema no órgão reprodutor pode ser algo totalmente diferente.
O útero está localizado em uma região do corpo em que outros órgãos estão presentes.
Nesse caso, é bastante comum que uma dor na bexiga seja confundida com algum problema uterino, por exemplo.
Essa é mais uma razão para buscar auxílio de um médico, o único profissional capaz de diagnosticar com precisão a real causa das dores uterinas.
Veja na sequência algumas das possibilidades.
Endometriose
O endométrio é o tecido que recobre a parte interna do útero.
A cada ciclo menstrual, ele se torna mais espesso, de maneira que possa acomodar um possível óvulo fecundado.
Se a mulher não engravida, esse tecido mais grosso é eliminado por meio da menstruação.
Em algumas mulheres, o endométrio não é expelido completamente, vindo a se acumular em outras partes do útero e até em órgãos adjacentes.
Quando isso acontece, o tecido se multiplica de forma anômala, causando dores, alterações menstruais e, em último caso, infertilidade.
Adenomiose
Já a adenomiose é a migração do endométrio para a camada do útero conhecida como miométrio.
Assim como a endometriose, esse é um problema uterino que causa dores intensas, além de inchaço abdominal e dores nas relações sexuais, entre outros sintomas.
No tratamento, podem ser prescritos pelo médico ginecologista medicamentos como o cetoprofeno ou ibuprofeno para diminuir o processo inflamatório, aliviando as cólicas.
Em alternativa, podem ser prescritas progesterona ou anticoncepcionais para impedir a menstruação.
Pólipo uterino
Também chamado de pólipo endometrial, o pólipo uterino é um dos “subprodutos” do tecido endometrial que não é eliminado corretamente.
No caso, formam-se pequenos cistos, como bolinhas que se acumulam na parede uterina, causando dores.
Esse é um problema mais comum em mulheres que estão passando pela menopausa.
Nas mais jovens, demanda tratamento em razão dos riscos para a fertilidade.
Ainda que não seja câncer, em algumas situações, o pólipo uterino pode evoluir para uma lesão maligna, devendo por isso ser acompanhado desde que as primeiras dores se manifestem.
Mioma
Existe ainda o risco de a mulher desenvolver tumores benignos no útero, os miomas, localizados no tecido muscular do órgão.
A extensão desse tipo de lesão varia, podendo ser de alguns centímetros ou não passar de um tumor microscópico.
Trata-se de um problema relativamente comum e, em certos casos, pode ser assintomático, não causando dores ou maiores complicações.
O mioma só passa a ser um problema mais grave quando passa a causar dores, cólicas e sangramento, situações nas quais o acompanhamento médico é imprescindível.
Cervicite
Conhecida como cérvix, a parte mais estreita do canal uterino pode inflamar, em um processo conhecido como cervicite.
A principal função dessa parte do aparelho reprodutor feminino é atuar como uma barreira protetora, um escudo que fica entre o canal vaginal e a parte interna do útero.
A cervicite pode ser crônica, quando vem a ser causada pelo contato desta área do útero com agentes infecciosos, produtos químicos ou trauma.
Já a versão aguda resulta de infecções que, por serem em geral assintomáticas, exigem cuidado redobrado, até porque podem ter relação com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
Câncer
Embora o câncer de útero possa acometer mulheres de todas as idades, é mais comum nas que estão na menopausa.
Um dos seus principais sintomas é o sangramento, que pode se manifestar em uma forma mais aguada, ganhando consistência com o passar do tempo.
Além do sangramento, a dor na região da pélvis, ao urinar ou durante o ato sexual também podem sinalizar para uma possível neoplasia na região uterina.
Como saber se é dor na bexiga ou no útero?
Em certos casos, a dor no útero pode ser confundida com dores na bexiga, em razão da proximidade entre esses dois órgãos.
Assim sendo, para diferenciá-las, a mulher precisa observar a presença de outros sintomas típicos de problemas uterinos, tais como:
- Sangramento
- Corrimento de cor esverdeada, amarelada ou amarronzada
- Cheiro forte
- Dores nas relações sexuais
- Aumento no volume abdominal.
Qual médico consultar para dor do útero?
O médico mais indicado é sempre o ginecologista.
Afinal, ele é especialista na saúde da mulher.
No entanto, uma consulta preliminar com o clínico geral pode ajudar nos primeiros cuidados e no encaminhamento correto ao especialista.
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Conclusão
Independentemente da causa, a dor no útero é para se tratar com um médico.
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