CID S52 – Fratura de antebraço

Por Dr. José Aldair Morsch, 7 de julho de 2023
CID S52

CID S52 representa Fratura do antebraço na Classificação Internacional de Doenças.

Nas próximas linhas, apresento detalhes sobre os tipos de fratura e manejo do paciente.

Ao final, mostro ainda as soluções de telemedicina que simplificam o diagnóstico.

CID S52: o que significa?

O código CID S52 se refere à fratura do antebraço.

A classificação faz parte do Capítulo XIX – Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas, que contempla os CIDs S00 a T98.

Segundo o DATASUS, o CID S52 compreende 10 subcategorias:

  • S52.0: Fratura da extremidade superior do cúbito [ulna] – cotovelo SOE; epífise proximal; fratura-luxação de Monteggia; olécrano; processo coronóide
  • S52.1: Fratura da extremidade superior do rádio – cabeça; colo; epífise proximal
  • S52.2: Fratura da diáfise do cúbito [ulna]
  • S52.3: Fratura da diáfise do rádio
  • S52.4: Fratura das diáfises do rádio e do cúbito [ulna]
  • S52.5: Fratura da extremidade distal do rádio – fratura de Colles; fratura de Smith
  • S52.6: Fratura da extremidade distal do rádio e do cúbito [ulna]
  • S52.7: Fraturas múltiplas do antebraço
  • S52.8: Fratura de outras partes do antebraço – cabeça do cúbito [ulna]; extremidade distal do cúbito [ulna]
  • S52.9: Fratura do antebraço, parte não especificada.

Ainda conforme a base de dados, o CID S52 exclui fratura ao nível do punho e da mão (S62.-).

Conduta médica para o CID S52

Geralmente, o paciente é atendido em serviços de emergência, devido ao incômodo provocado pela fratura.

Ainda que seja uma fratura fechada, podem ser observados sintomas como:

  • Dor que piora ao movimento
  • Edema
  • Hematomas.

Veja a seguir como proceder com o diagnóstico.

Diagnóstico

Mesmo diante dos sintomas, é importante conduzir o exame clínico para relacionar o quadro à história de trauma recente, queda ou pancada que possam ter provocado a lesão.

Para confirmar o diagnóstico, vale pedir uma radiografia do antebraço, que ainda permite visualizar a extensão e localização exata da fratura.

Tratamento

A abordagem terapêutica depende do tipo de fratura e local afetado.

Quando possível, cabe ao ortopedista realizar a redução sob anestesia, a fim de realinhar os ossos sem recorrer a procedimentos invasivos.

No entanto, casos complicados pedem cirurgia.

Em ambos os casos, o paciente deve ter o antebraço imobilizado por tala e/ou gesso, viabilizando a recuperação e estabilização dos ossos.

O monitoramento médico permanece por ao menos algumas semanas, até a total cicatrização óssea.

Serviços Morsch para o CID S52

Hospedada na nuvem, a plataforma de Telemedicina Morsch oferece diversas soluções para sua clínica ou hospital, o que inclui o atendimento a casos de CID S52.

Começando pelo telediagnóstico, que permite a emissão de laudos digitais a partir do envio das imagens radiográficas pelo sistema.

Se os exames forem feitos com aparelho de raio X digital, é possível configurar o equipamento para enviar os registros automaticamente ao nosso PACS.

Em seguida, eles serão interpretados por radiologistas especializados, assinados digitalmente e entregues em minutos.

Faça contato com nossa equipe para conhecer melhor a plataforma e aproveitar esses benefícios hoje mesmo!

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin