CID S62.2 – Fratura do primeiro metacarpiano (Fratura de Bennett)

Por Dr. José Aldair Morsch, 17 de outubro de 2022
CID S62.2

CID S62.2 é o código para Fratura do primeiro metacarpiano, conforme a Classificação Internacional de Doenças.

Neste texto, explico o que significa CID S62.2 e apresento recomendações para uma conduta médica adequada.

Ao final, apresento soluções que podem elevar a qualidade do seu atendimento médico.

CID S62.2: o que significa?

O CID S62.2 – Fratura do primeiro metacarpo indica que o paciente sofreu uma ruptura na base do polegar, também chamada de Fratura de Bennett.

Essa lesão atinge a primeira articulação carpometacarpal e é causada pela hiperabdução do dedo.

Costuma ser acompanhada pela luxação da articulação carpometacarpiana, causando dor, edemas, hematomas e deformidade.

Além disso, o paciente com CID S62.2 fica impedido de realizar o movimento de agarrar um objeto com a mão.

Este código é uma das nove subcategorias do CID S62 – Fratura ao nível do punho e da mão.

Conduta médica para o CID S62.2

Apresento neste tópico informações sobre diagnóstico e tratamento do CID S62.2.

Exame clínico

O exame clínico é a primeira etapa para diagnosticar o CID S62.2.

Para a anamnese médica, recomendo perguntas como:

  • Como e quando você se machucou?
  • Você sente dor no polegar? Se sim, em qual intensidade de 1 a 10?
  • Ainda se há dor, ela começou logo após o acidente ou um tempo depois?
  • Você consegue mover o polegar?
  • Se sim, você consegue agarrar um objeto?
  • Você sentiu uma perda na sensibilidade do polegar?

Além disso, são sinais indicativos do CID S62.2 no exame físico:

  • Dor
  • Dificuldade de movimentação
  • Hematoma
  • Edema
  • Deformidade na mão
  • Desvio rotacional da fratura.

Ressalto que, a depender do perfil do paciente, a dor pode ser tolerável.

Exame de imagem

Indico a solicitação de radiografia de mão, frente e perfil na presença de três sinais clínicos de fratura.

Tratamento

O Manual do Trauma Ortopédico, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), indica redução aberta e fixação com fio de Kirschner em casos em que o deslocamento varia entre 1mm a 2mm ou for superior a 20% da superfície articular.

No caso, o fio é usado para fixar o primeiro metacarpo ao trapézio.

Já pacientes com deslocamento inferior a 1mm podem receber um tratamento mais conservador, com redução fechada seguida de imobilização do polegar.

Para aplacar os sintomas, recomendo crioterapia e prescrição de anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs).

Serviços Morsch para o CID S62.2

Apresentei acima o que significa CID S62.2 e listei boas práticas para o manejo de pacientes.

Caso você ainda tenha dúvidas, a Telemedicina Morsch oferece soluções sob medida.

Somos referência nacional na emissão remota de laudos de exames, usando um sistema que garante vantagens como:

  • Agilidade: os documentos chegam até você pela internet em um período médio de 30 minutos, ou em tempo real nas urgências
  • Segurança: todas as informações são protegidas por login e senha.

Basta fazer o envio dos dados do exame, se o próprio equipamento já não fizer isso automaticamente.

E se sua clínica não dispõe dos aparelhos, pode adquirir conosco em comodato.

Além disso, coordeno uma equipe de especialistas em várias áreas médicas, capazes de dar esclarecimentos e debater diagnósticos em uma teleconsultoria entre profissionais de saúde.

Se houver necessidade, podemos realizar uma consulta com um especialista para ampliar a investigação e fornecer uma segunda opinião médica.

Faça contato com nossa equipe para conhecer melhor a plataforma e aproveitar esses benefícios hoje mesmo!

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin