Dor precordial típica e atípica: causas e tratamento
O termo dor precordial se refere ao incômodo na região torácica.
Dúvidas sobre a causa da dor e o que fazer nessa hora são comuns, afinal, esse é um sintoma frequente de doenças cardíacas e eventos graves, como o infarto.
Daí a necessidade de atendimento médico, em especial nos casos da chamada dor típica de angina, que alerta para um coração em sofrimento.
Mas outras situações podem estar por06 trás do incômodo na região precordial, e vou te contar quais são elas nas próximas linhas.
Siga com a leitura para saber, ainda, como conseguir uma avaliação cardiológica no conforto da sua casa, através da teleconsulta.
O que é dor precordial?
Dor precordial é aquela sentida no precórdio – área localizada sobre o coração.
Então, apesar do nome complexo, dá para definir a dor precordial como um tipo de dor no peito que aparece na porção central, mais à esquerda.
Apesar de poder sinalizar males cardiovasculares, esse incômodo também aparece por desgaste muscular, patologias digestivas, ansiedade, etc.
Dor precordial típica e atípica
O diagnóstico de dor precordial se divide em dor típica e atípica.
A dor típica caracteriza angina ou infarto do miocárdio (coração), sendo parecida com um aperto ou opressão no peito.
Geralmente, o incômodo é difuso, ou seja, sentido em uma área maior que um ponto específico.
Também tem duração prolongada, superando os 10 minutos, pode se irradiar para o pescoço, ombros, braço esquerdo e, às vezes, para o braço direito.
Já a dor atípica aponta para uma causa diferente de angina ou infarto.
Febre, tosse e queimação ou azia são alguns dos sinais que podem acompanhar esse tipo de incômodo.
Vale lembrar que parte dos casos de dor atípica exclui sintomas associados, tem duração de segundos ou poucos minutos e melhora com o uso de medicamentos.
Causas de dor precordial
A dor precordial pode ter uma série de causas, que vão desde incômodos passageiros até os mais graves.
Entre os passageiros, cabe destacar o acúmulo de gases, que faz o intestino se expandir e pressionar outros órgãos.
Porém, a dor no precórdio costuma se encaixar em um dos quatro grupos detalhados nesta diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS):
“Embora a angina esteja sempre no horizonte do médico, outras causas de dor torácica são mais comuns na prática clínica, como os problemas osteomusculares, a doença do refluxo gastroesofageano (DRGE) e o transtorno de ansiedade com manifestações somáticas (dor psicogênica).”
Falo mais de cada grupo a seguir.
Angina
Angina é uma síndrome que se manifesta através de dor no peito, normalmente, na área central e precordial.
Por vezes, esse incômodo aparece diante de estresse emocional, grande esforço físico ou refeições e desaparece de forma espontânea depois de alguns minutos.
No entanto, a angina também pode surgir antes do infarto.
Essa condição sempre requer tratamento, pois costuma indicar problemas como a aterosclerose, caracterizada pelo entupimento dos vasos sanguíneos.
Com o tempo, as artérias ficam tão estreitas que não permitem a passagem de sangue suficiente para irrigar o coração, elevando o risco de morte das células cardíacas.
Problemas osteomusculares
Traumas e movimentos inadequados podem ferir os ossos e músculos do peito, desencadeando uma dor precordial.
Nesses casos, o paciente consegue mostrar o ponto específico do incômodo, que aparece como pontada ou parte dolorida ao toque.
Refluxo gastroesofágico
O refluxo ocorre quando alimentos digeridos e suco gástrico retornam pelo esôfago – um tubo que liga a boca ao estômago.
Por causa do conteúdo ácido, esse retorno provoca uma queimação (azia) que pode ser sentida no peito.
O mal-estar costuma vir acompanhado por sintomas como enjoo, vômito e náusea, e melhora com a ingestão de antiácidos.
Transtornos psíquicos
Crises de ansiedade, síndrome do pânico, depressão e outros males psíquicos têm o potencial de causar sintomas físicos como a dor precordial.
Geralmente, o sintoma é percebido como fisgadas ou pontadas que pioram em momentos de estresse, medo ou grandes tristezas.
Dor precordial é grave?
Nem sempre a dor precordial indica gravidade.
Claro que sentir dor próximo ao coração preocupa, porém, somente a minoria dos casos indica doença cardíaca.
Para saber se o incômodo pede socorro imediato, avalie oito pontos de interesse:
- Localização da dor: na angina, a dor é difusa
- Irradiação: se o incômodo se estender para locais como pescoço, mandíbula, braço esquerdo e direito, há maior chance de ser angina
- Como a dor é sentida: fique atento ao incômodo do tipo opressivo
- Fatores que provocam a dor: casos graves costumam ter manifestação súbita
- Fatores de alívio: por exemplo, se um movimento melhora a condição, as chances de ser angina diminuem
- Duração da dor: se permanecer por mais de 20 minutos e for estável, procure ajuda médica imediata
- Sintomas concomitantes: palidez, suor frio, falta de ar, náusea e vômitos merecem atenção
- Histórico de saúde: se o paciente tiver diabetes, hipertensão, obesidade, depressão, colesterol alto e/ou for fumante, corre maior risco de sofrer um infarto. Nesse caso, a dor precordial deve motivar uma visita ao pronto-socorro mais próximo.
Consulte um cardiologista online
Se reparar nos sinais acima ou sofrer com dor precordial frequente, marque uma consulta com cardiologista.
Ele é o médico especialista em investigar, diagnosticar e tratar patologias cardiovasculares.
Fora das emergências, é possível realizar esse e outros cuidados de saúde sem sair de casa, agendando uma consulta por videoconferência.
No sistema da Telemedicina Morsch, bastam alguns passos para receber assistência.
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Conclusão
Abordei, neste artigo, a definição, tipos e dicas para identificar quando a dor precordial é grave.
Espero ter tirado suas dúvidas a respeito, mas não se esqueça que somente a avaliação médica pode oferecer o diagnóstico correto para sua condição.
Conte com a Morsch para consultar um cardiologista, clínico geral e outros especialistas com toda a comodidade.
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