Doenças virais: quais são as mais comuns e quando dar atenção especial

Por Dr. José Aldair Morsch, 13 de abril de 2021
Doenças virais

As doenças virais estão entre as mais comuns em todo o mundo, e não é à toa.

Vírus têm grande capacidade de multiplicação, o que torna as viroses altamente contagiosas.

Entender como os vírus se comportam e os desafios relacionados ao seu combate são noções indispensáveis para evitar sua disseminação e, por consequência, o adoecimento.

Além disso, é fundamental ter em mente que os agentes virais são complexos e têm ações diversas, o que faz com que não exista um único tratamento para as suas diferentes manifestações.

Para esclarecer o tema, preparei este artigo com informações gerais sobre as doenças virais.

Continue lendo e entenda seu conceito, diferenças em relação às patologias bacterianas, modos de ação, principais quadros e quando procurar ajuda médica.

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O que são doenças virais?

As doenças virais são aquelas provocadas pela ação dos vírus

Elas podem se manifestar de diferentes maneiras e comprometer qualquer órgão ou tecido do organismo, a depender de cada caso.

Esses agentes infecciosos são microscópicos e compostos basicamente por um segmento de material genético, como RNA ou DNA, que é envolto em uma camada de proteína.

A multiplicação dos vírus depende exclusivamente de sua presença em um hospedeiro. 

Ou seja, eles invadem as células e as utilizam para se reproduzir

No processo, eles danificam ou até destroem as estruturas celulares, causando os problemas relacionados às patologias.

Doença por virus

Agentes infecciosos são microscópicos e compostos basicamente por um segmento de material genético

Qual é a diferença entre doenças virais e bacterianas?

É comum que as doenças virais sejam confundidas com as bacterianas, muito por conta das características infecciosas que ambas possuem.

Contudo, existem diferenças marcantes, que vão desde os meios com que vírus e bactérias geram patologias, até seus modos de transmissão e tratamento.

Em primeiro lugar, os agentes bacterianos são autossuficientes

Eles se baseiam em uma única célula com genoma e estruturas capazes de sintetizar proteínas, sendo que sua reprodução pode ocorrer a partir do seu próprio metabolismo.

Já os vírus, como mencionado anteriormente, consistem apenas em uma capa de proteína com genoma. 

Ou seja, os vírus dependem diretamente de seus hospedeiros para viver e se reproduzir.

Mesmo que as bactérias provoquem reações parecidas com as dos vírus, multiplicando-se dentro do organismo humano e gerando reações do sistema imune, os agentes virais são mais sujeitos a mutações, o que dificulta o seu controle.

Basicamente, a mutação ocorre porque o vírus duplica o DNA ou o RNA durante sua reprodução. 

Em alguns casos, há um erro natural em que a nova sequência sai diferente da original. 

Às vezes, isso elimina o genoma, mas em muitas situações o resultado pode ser benéfico para o vírus, que ganha mais condições de superar as defesas do organismo.

Por sua vez, as bactérias têm apenas DNA no seu material genético, que é mais estável do que o RNA. 

Assim, sua frequência de mutações é significativamente menor, o que facilita seu combate.

Mesmo que as doenças virais sejam bastante diferentes das bacterianas, os primeiros sintomas são parecidos e muitas vezes geram confusões entre os pacientes.

Entre esses sintomas, que são provocados por reações do corpo ao tentar eliminar esses agentes infecciosos, os principais estão:

  • Inflamações
  • Espirros
  • Fadiga.

As diferenças se estendem à abordagem terapêutica, como explico a seguir.

E como os tratamentos se diferenciam das doenças virais?

Considerando as diferenças mencionadas acima, é evidente que as doenças virais e bacterianas possuem métodos diferenciados de tratamento.

Desde o século 20, o enfrentamento de epidemias de bactérias se tornou possível graças à difusão do saneamento básico e pela invenção dos antibióticos.

Os processos celulares das bactérias geralmente são muito parecidos entre si, o que permite aos medicamentos antibióticos atuarem contra uma gama muito extensa de microrganismos.

Evidentemente, isso também pode gerar problemas. 

Cada vez mais, os agentes bacterianos têm criado resistência aos remédios, fazendo surgir as chamadas “superbactérias”.

Contudo, o combate aos vírus segue mais complexo, inicialmente porque eles são transmitidos com facilidade, por meio de espirros e contato, enquanto as bactérias dependem de condições mais específicas que podem ser controladas com saneamento. 

Mas os motivos vão além.

Nas doenças virais, a variação genética é muito maior, e muitas vezes uma única substância não é suficiente para barrar seu processo de multiplicação.

Geralmente, diversos remédios precisam ser combinados em “coquetéis”. 

Além disso, antivirais que servem para determinados casos às vezes são ineficientes em patologias parecidas.

Por exemplo, doenças virais como dengue, zika e chikungunya são bastante semelhantes, principalmente em relação aos sintomas. 

Apesar de análogos, cada vírus possui características próprias, inclusive com o mesmo agente infectante gerando quadros diversos em pessoas diferentes.

Com isso, é mais difícil determinar os medicamentos certos para o seu tratamento. 

Por esse fator, as epidemias virais são combatidas com foco na vacinação, que atua de maneira preventiva.

As vacinas também podem perder sua eficácia de acordo com as mutações dos vírus, e seu processo de desenvolvimento pode ser desafiador em períodos pandêmicos (a exemplo do que ocorreu com a covid-19, entre 2020 e 2023). 

Por isso, os vírus ainda geram alguns dos maiores desafios da medicina moderna.

Como um vírus pode causar doenças?

Como mencionei acima, os vírus dependem diretamente de seus hospedeiros para sobreviver, e sua única função é se reproduzir o máximo possível.

Quando estão dentro das células, eles liberam o seu DNA ou o RNA para que se misture com o material genético do organismo invadido.

Dessa maneira, as estruturas celulares recebem novas instruções, vindas dos genes virais, para que reproduzam as proteínas do vírus.

A partir disso, o agente viral começa a produzir milhares de cópias de si mesmo, utilizando as organelas da própria célula invadida para isso.

Como resposta, o sistema imunológico identifica a célula comprometida e a destrói, para impedir que ela continue multiplicando o vírus.

Porém, quando milhares de células são infectadas, os ataques do sistema imunológico passam a prejudicar o organismo, liberando grandes quantidades de hormônios, enzimas, citocinas, entre outras substâncias.

Normalmente, os sintomas de uma doença viral são provocados justamente por essa resposta imune, somada às alterações celulares geradas pelo vírus.

Além disso, problemas típicos de viroses, como o mal-estar, febre, cansaço, dor no corpo e calafrios, são gerados pelo interferon.

Trata-se de uma substância benéfica, que é produzida pelo sistema imunológico para combater os invasores e também para emitir um aviso às outras células sobre o vírus, que se tornam mais resistentes à sua ação.

Ou seja, parte da complexidade das doenças virais não se dá apenas pelos meios de ação e reprodução dos agentes invasores, mas também pelas respostas do organismo durante o seu combate.

19 doenças virais mais comuns

Doenças virais são diversas e podem se manifestar de diferentes maneiras, mesmo quando os sintomas são parecidos.

Para elucidar melhor essa gama tão ampla de patologias, confira abaixo uma lista com as principais delas, seus sintomas mais marcantes e métodos de tratamento:

1. Catapora

É desencadeada pelo vírus Varicella-zoster, gerando sintomas característicos de febre e erupções na pele. 

Ela pode ser prevenida através da vacinação e seu tratamento é focado apenas no alívio dos sintomas, com exceção dos grupos de risco que podem receber antivirais.

2. Caxumba

A caxumba é provocada pelo vírus da parotidite e gera sintomas como febre e inchaço das glândulas parótidas. 

Seu tratamento também é voltado ao alívio dos sintomas e demanda o isolamento do paciente.

Pode ser prevenida pela vacina tríplice viral.

3. Conjuntivite viral

Os sintomas da conjuntivite viral incluem coceira nos olhos, vermelhidão e lacrimejamento.

Normalmente, é provocada pelo adenovírus e não conta com tratamento específico, sendo amenizada com compressas nas pálpebras, colírios lubrificantes e soro fisiológico.

4. Covid-19

A covid-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2

Os sintomas incluem fadiga, febre, tosse, calafrios, falta de ar, dor de garganta e, mais raramente, problemas intestinais. 

Em casos leves, o tratamento é limitado ao controle dos sintomas durante o ciclo da doença e isolamento do paciente para evitar a transmissão do vírus.

Casos moderados ou graves pedem o uso de medicamentos antivirais, corticoides, bloqueadores do receptor de IL-6 e, em quadros graves, intubação e suplementação de oxigênio.

Diversas vacinas foram aprovadas, sendo que algumas delas estão disponíveis especialmente para grupos de risco, via Sistema Único de Saúde (SUS).

5. Dengue

É transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que porta em si o vírus da dengue, e gera sintomas como dores no corpo, febre e dor nos olhos. 

Também não possui tratamento específico e as intervenções consistem no controle da dor por meio de analgésicos. 

Aos pacientes, é recomendado ingerir bastante líquidos

Casos mais severos exigem hospitalização.

6. Febre chikungunya

Semelhante à dengue, também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti

É provocada pelo vírus chikungunya, gera febre e dores pelo corpo e não tem tratamento específico, sendo que os sintomas são combatidos pela reidratação do paciente e medicamentos analgésicos.

7. Gastroenterite

Pode ser gerada por diferentes tipos de vírus, como norovírus, adenovírus entérico, rotavírus e astrovírus.

Seus sintomas incluem vômitos e diarreia

Além da reidratação, o tratamento inclui medicamentos antieméticos e inibidores da bomba de prótons.

8. Gripe

As gripes são amplamente conhecidas, geram sintomas do trato respiratório e podem ser provocadas pelos vírus influenza, como o H1N1 (da gripe A), H5N1 (gripe aviária), entre muitos outros. 

Pode ser prevenida pela vacinação e o tratamento se baseia em repouso e ingestão de líquidos. 

A depender do caso, o tratamento pode exigir medicamentos como anti-histamínicos, anti-inflamatórios e analgésicos.

9. Hepatite viral

A hepatite viral também pode ser ocasionada por diferentes tipos de vírus, que geram quadros como hepatite A, hepatite B ou hepatite C

Alguns casos não têm sintomas, enquanto outros geram náuseas, febre, fadiga e olhos ou pele amarelados.

Casos leves de hepatite A e B podem desaparecer sozinhos. 

Nas demais situações, é normal o uso de antivirais.

10. Herpes genital

Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível (IST) provocada pelo vírus herpes simples 2, que desencadeia úlceras genitais. 

Não tem cura, mas seus surtos podem ser evitados por meio de cuidados individuais, que incluem o uso de medicamentos antivirais.

11. Herpes labial

Já a herpes labial gera feridas nos lábios e é provocada pelo vírus herpes simples 1.

Também não pode ser eliminada do organismo, mas medicamentos locais podem acelerar sua cicatrização e antivirais diminuem sua reincidência.

12. Herpes zoster

Por sua vez, a herpes zoster desencadeia vesículas bastante dolorosas na pele e é provocada pelo vírus Varicella-zoster

Possui vacina própria e também é prevenida por meio da vacinação contra catapora. 

O tratamento visa limitar sua extensão, duração e agravamentos, com o uso de antivirais e analgésicos.

13. HPV

O HPV (Papilomavírus Humano) gera verrugas corporais e genitais. 

As verrugas podem desaparecer sozinhas, mas devem ser tratadas de maneira individualizada em casos mais severos.

Também é possível prevenir certos tipos de HPV através da vacinação.

14. Mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é desencadeada pelo vírus Epstein-Barr

Seus sintomas incluem febre, dores de garganta e aumento dos gânglios. 

O tratamento é paliativo, o que inclui hidratação, repouso, analgésicos e anti-inflamatórios.

15. Pneumonia viral

Pneumonias virais geram quadros de infecção pulmonar e sintomas relacionados

Podem ser provocadas por diversos vírus, como adenovírus, influenza, parainfluenza, coronavírus, hantavírus, entre outros. 

O tratamento pode variar de acordo com o agente infeccioso, mas geralmente inclui repouso, hidratação e dieta leve.

16. Resfriado

Assim como a gripe, gera sintomas do trato respiratório. 

Os resfriados são causados por diversos vírus, como adenovírus, parainfluenza, coronavírus e rinovírus.

Geralmente é uma doença leve, que se recupera sozinha ou com o apoio de descongestionantes e anti-inflamatórios.

17. Sarampo

É provocada pelo vírus do sarampo, que pertence à família Paramyxoviridae. Gera erupções cutâneas e febre. 

A doença deve ser prevenida por meio da vacinação, já que não há tratamento específico. 

Seus sintomas podem ser amenizados com o uso de antitérmicos e vitamina A.

18. Síndrome mão-pé-boca

Trata-se de uma infecção contagiosa comum em crianças. 

Ela gera feridas na boca e erupções nos pés e nas mãos

O vírus desaparece sozinho depois de 10 dias, mas os sintomas podem ser aliviados com analgésicos.

19. Zika

A infecção por Zika vírus pode ser assintomática em muitos casos, mas gera defeitos congênitos quando presente em gestantes ou quadros de paralisia em situações mais severas. 

Não há vacina e nem tratamento específico para a doença. 

Seus sintomas podem ser aliviados com repouso, hidratação e paracetamol contra dores e febre.

Doenças virais que merecem atenção especial

As doenças abaixo, embora não estejam entre as mais frequentes, exigem atenção especial devido ao seu potencial de gravidade, complicações ou risco de surtos.

Muitas delas apresentam alta taxa de mortalidade, capacidade de causar epidemias ou deixam sequelas permanentes nos pacientes afetados.

Aids

Trata-se de uma patologia gerada pelo HIV, que é sexualmente transmissível e acarreta o comprometimento do sistema imunológico.

Inicialmente, a aids pode ser assintomática ou gerar sintomas parecidos com os da gripe.

Em estágios mais avançados, provoca perda de peso, infecções recorrentes, excesso de fadiga e outras condições parecidas.

Apesar de não existir cura para essa doença viral, o uso de coquetéis antivirais pode mantê-la sob controle, retardando sua progressão e prevenindo complicações ou infecções secundárias.

Citomegalovirose

Gerada pelo citomegalovírus, a doença provoca febre e aumento dos gânglios. 

Geralmente, não é possível remover o vírus do organismo, mas crianças e adultos não necessitam de tratamento.

Recém-nascidos e pessoas com baixa imunidade podem receber tratamento para sintomas como pneumonia. 

Além disso, seu avanço pode ser controlado com o uso de antivirais, a depender do caso.

Ebola

Também conhecida como febre hemorrágica ebola, é uma doença extremamente contagiosa e gerada por um vírus da família Filoviridae.

Os sintomas incluem febre, dor muscular, vômitos, cansaço, conjuntivite, erupções cutâneas, insuficiência renal, entre outros severos.

O mais grave deles é a hemorragia, que pode ser interna ou externa, atingindo mucosas, intestino ou útero. 

Urina e fezes do paciente também podem apresentar sangue.

Não há cura e nem vacinação contra essa doença viral. 

Apenas é possível dar suporte para o paciente, com controle dos níveis de oxigenação sanguínea e da pressão, bem como a reposição de eletrólitos e fluidos, além do tratamento de infecções.

Febre amarela

É transmitida pelos vírus da família Flaviviridae, que tem como principais vetores certos tipos de mosquitos.

Gera calafrios, dores corporais e febre.

Não possui tratamento específico, sendo que as intervenções são voltadas ao controle dos sintomas e de agravamentos, via reidratação e medicamentos anti-inflamatórios.

Poliomielite

Gerada pelo poliovírus, pode comprometer o sistema nervoso e gerar paralisias. 

Trata-se de uma patologia severa, que não possui tratamento específico e que deve ser prevenida pela vacinação. Suas intervenções incluem o uso de analgésicos e repouso.

Raiva humana

Trata-se de uma doença de alta mortalidade e que gera séria lesão no sistema nervoso central. 

É transmitida pela mordida de animais portadores do vírus da raiva. 

O tratamento precisa ser imediato, e consiste no uso de remédios como amantadina e biopterina, além de substâncias complementares contra complicações. 

Quanto mais tarde for a intervenção, maiores são as chances de mortalidade.

Rubéola

Gera erupções na pele e febre. 

É transmitida por gotículas respiratórias, pelo vírus do gênero rubivirus, o vírus rubella.

O tratamento pode variar de acordo com o paciente, mas vale destacar que se trata de uma patologia com status de eliminação no Brasil, que só registra eventuais casos importados. 

Todas as crianças precisam ser vacinadas com a vacina MMR para evitar seu ressurgimento.

Varíola

Também se trata de uma doença erradicada (desde 1980) e que não possui tratamento específico. 

A vacinação é imprescindível entre a população, já que o orthopoxvirus variolae é altamente contagioso.

Como prevenir as doenças virais mais comuns?

Embora haja diversas viroses, medidas simples podem prevenir a transmissão da maioria dos vírus.

Listo as principais abaixo:

  • Estar em dia com o calendário de vacinação
  • Manter os ambientes ventilados
  • Evitar aglomerações
  • Lavar as mãos com água e sabão frequentemente, ou usar álcool em gel para higienizá-las
  • Não tocar boca e olhos quando tiver tocado superfícies em locais públicos
  • Manter distância de pessoas com sintomas de doenças virais
  • Usar máscara facial, preferencialmente do tipo PFF2 ou N95, em especial em locais fechados
  • Ao espirrar ou tossir, cobrir nariz e boca com a parte interna do braço, ou usar lenços de papel descartáveis
  • Utilizar umidificadores para prevenir o ressecamento das vias aéreas
  • Não compartilhar utensílios de uso pessoal, como talheres, copos e toalhas
  • Cozinhar bem os alimentos antes de ingerí-los e higienizar os vegetais
  • Beber somente água potável ou própria para o consumo.

Na sequência, entenda quais vacinas ajudam a prevenir esse tipo de doença.

Doença viral

Os vírus dependem diretamente de seus hospedeiros para sobreviver, e sua única função é se reproduzir

Quais são as vacinas disponíveis contra doenças virais?

Falei antes sobre a importância dos imunizantes para evitar viroses, incluindo doenças graves e potencialmente fatais.

Vale frisar que a vacinação é a principal medida preventiva disponível contra os vírus atualmente.

Além disso, no Brasil, dá para encontrar a maioria das vacinas em unidades de saúde pública.

Listo agora os imunizantes disponíveis no SUS:

  • Tríplice viral (MMR ou SCR) – vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola
  • Tetraviral (MMRV ou SCR-V) – vacina combinada contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora)
  • Febre amarela (FA) ou YF
  • Vacina contra hepatite A (HepA)
  • Vacina contra hepatite B (HB)
  • Vacina contra gripe – vacina sazonal contra cepas do vírus influenza
  • Vacina quadrivalente intranasal (LAIV) contra gripe
  • Vacina trivalente (RIV3) contra gripe
  • Vacina bivalente (tipos 16 e 18) (HPV2)
  • Vacina quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18) (HPV4)
  • Vacina nonavalente (tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58) (HPV9)
  • Vacina contra a poliomielite (VIP), também conhecida como vacina Salk
  • Vacina sêxtupla acelular ou “hexa” (DTPa-VIPHB/Hib) – combinação da tríplice bacteriana acelular (DTaP), da poliomielite inativada (VIP), da hepatite B (HB) e da Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
  • Combinação tríplice bacteriana de células inteiras com a vacina contra hepatite e a vacina contra Hib (DTPw-HB/VIP)
  • Vacina oral contra poliomielite – VOP (OPV)
  • Vacina oral monovalente (VRH1) contra rotavírus genótipo G1P[8]
  • Vacina oral pentavalente (VR5) contra rotavírus genótipos G1P[5], G2P[5], G3P[5], G4P[5] e G6P[8]
  • Vacina contra catapora (VAR)
  • Vacina combinada – MMRV (SCR-V) – contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora)
  • Vacina contra herpes-zóster (HZV).

No próximo tópico, esclareço sobre quando buscar ajuda médica.

Quando consultar um médico para tratar doenças virais?

Se houver apenas sintomas leves de gripe ou resfriado, você pode fazer o tratamento em casa, com repouso, dieta leve e reforço na ingestão de líquidos.

No entanto, vale passar em consulta caso os sintomas se intensifiquem ou não melhorem após uma semana.

Também é importante observar sinais de doenças sérias, a exemplo de:

  • Erupções na pele
  • Dor no corpo incapacitante
  • Dor nos olhos
  • Febre alta
  • Falta de ar
  • Tosse com sangue
  • Sangue na urina e/ou nas fezes
  • Desidratação
  • Perda de peso sem motivo aparente.

Nesses casos, procure por um clínico geral ou infectologista para investigar a causa das manifestações clínicas.

A importância da telemedicina contra doenças virais

Com algumas exceções, as doenças virais são extremamente infecciosas e exigem que o paciente seja mantido em isolamento até que seja curado.

Além disso, muitas dessas condições não possuem uma cura específica. 

Sendo assim, demandam monitoramento médico para que sintomas e complicações sejam manejados de maneira específica, evitando agravamentos.

Nessas situações, a telemedicina pode ser um recurso valioso, já que viabiliza consultas online para que os especialistas de saúde monitorem os indivíduos acometidos de forma recorrente, viável, eficiente e facilitada.

Além de eliminar barreiras geográficas e evitar riscos de infecções, a modalidade também torna mais prática a realização de exames e permite que especialistas atuem junto a generalistas para garantir as melhores intervenções.

A emissão de laudos remotos, atestados médicos online e receita digital tornam mais práticas as intervenções contra doenças virais, gerando benefícios significativos para todos.

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Conclusão

As doenças virais fazem parte do nosso dia a dia e, em diversos casos, podem ser prevenidas com a vacinação.

Contudo, o alto poder de mutação dos vírus pode gerar dificuldades para o tratamento, colocando a saúde e até a vida em perigo.

Cada vez mais, a telemedicina online se destaca como um importante recurso de tratamento, que permite uma atenção constante e personalizada em saúde, além de diminuir os riscos de infecção.

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Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin