CID B20 – Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV], resultando em doenças infecciosas e parasitárias
CID B20 é o código que indica doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV], resultando em doenças infecciosas e parasitárias na Classificação Internacional de Doenças.
Apresento neste texto o significado do CID B20, além de destacar a conduta médica desejada para esses casos.
Acompanhando até o final, você fica por dentro de soluções de telemedicina para qualificar o atendimento médico.
CID B20: o que significa?
O CID B20 indica que o paciente tem doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV], resultando em doenças infecciosas e parasitárias.
A condição está listada no Capítulo I – Algumas doenças infecciosas e parasitárias, representada na na seção que compreende doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV], que vai de B20 a B24.
Segundo o DATASUS, o CID B20 possui nove subcategorias:
- B20.0 – Doença pelo HIV resultando em infecções micobacterianas
- B20.1 – Doença pelo HIV resultando em outras infecções bacterianas
- B20.2 – Doença pelo HIV resultando em doença citomegálica
- B20.3 – Doença pelo HIV resultando em outras infecções virais
- B20.4 – Doença pelo HIV resultando em candidíase
- B20.5 – Doença pelo HIV resultando em outras micoses
- B20.6 – Doença pelo HIV resultando em pneumonia por Pneumocystis jirovecii
- B20.7 – Doença pelo HIV resultando em infecções múltiplas
- B20.8 – Doença pelo HIV resultando em outras doenças infecciosas e parasitárias
- B20.9 – Doença pelo HIV resultando em doença infecciosa ou parasitária não especificada.
Ainda, o CID B20 exclui:
- Estado de infecção assintomática pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] (CID Z21)
- Síndrome aguda de infecção por HIV (CID B23.0).
Na sequência, esclareço qual a conduta médica adequada em casos de CID B20.
Conduta médica para o CID B20
Ao suspeitar de uma complicação infecciosa ou parasitária relacionada ao HIV, é necessário adotar um protocolo rigoroso de avaliação e intervenção.
Iniciando pela avaliação clínica, uma anamnese detalhada e exame físico completo são essenciais.
Sinais sistêmicos como febre, sudorese noturna, astenia e perda de peso podem ser indicativos.
Sintomas específicos, como tosse persistente, diarreia, cefaleia intensa ou alterações neurológicas podem apontar para infecções específicas.
Quanto a exames laboratoriais e de imagem, a contagem de CD4 é fundamental, pois valores baixos aumentam o risco de infecções oportunistas.
Exames de sangue para detectar infecções específicas, como PCR para tuberculose ou sorologias para toxoplasmose, podem ser solicitados.
Já a tomografia ou ressonância pode identificar lesões cerebrais, pulmonares ou em outros órgãos, sendo um possível exame de escolha médica.
Quanto ao tratamento, além da TAR para controlar o HIV, é preciso dar atenção à infecção ou parasita específico.
Por exemplo, a tuberculose exige uma combinação de antibióticos, enquanto a pneumocistose requer agentes antifúngicos.
Em alguns casos, é recomendada a profilaxia primária para prevenir infecções oportunistas, baseando-se na contagem de CD4 e riscos específicos.
Além disso, avaliações regulares e repetição de exames se fazem necessárias para monitorar a eficácia do tratamento e a evolução da doença de base.
Lembrando que o foco é duplo: controlar a replicação do HIV e tratar a doença infecciosa ou parasitária subjacente.
Por isso, a abordagem requer uma colaboração interdisciplinar, envolvendo infectologistas, pneumologistas, neurologistas, entre outros, para garantir o cuidado integral do paciente.
Como material de referência, vale consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, do Ministério da Saúde.
Serviços Morsch para o CID B20
Neste conteúdo, apresentei o significado do CID B20 e informações relacionadas à abordagem médica ao paciente na unidade de saúde.
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