Saiba de quantas semanas você está grávida com esta calculadora gestacional
Usar a calculadora gestacional da maneira correta é fundamental para garantir um melhor acompanhamento da gravidez e definir o período em que será esperado o nascimento do bebê.
Trata-se de um cuidado de suma importância para as famílias, que também serve para guiar os atendimentos pré-natais e assegurar que a gestação ocorra livre de problemas, com mais tranquilidade e segurança para a mãe e para o feto.
Por mais que os exames também sejam imprescindíveis para definir o calendário gestacional, a calculadora de gravidez é um excelente recurso para dar uma melhor noção de preparo sobre cada fase de espera da criança.
Para que você entenda como calcular a idade gestacional e quais são os principais conceitos e cuidados ligados à sua utilização, preparei este artigo com informações completas sobre o assunto.
Calculadora gestacional: Por que calculamos a idade gestacional por semanas, e não meses?
Antes de apresentar a calculadora gestacional e alguns cuidados importantes relacionados à espera pelo bebê, é importante compreender como o cálculo é feito e o que ele considera.
Todos sabem que uma gravidez dura uma média de 9 meses. Contudo, quando a gestante realiza as consultas pré-natais, o médico obstetra conta o período em semanas, e não de 30 em 30 dias.
Quem não está acostumado com o acompanhamento do calendário gestacional pode ficar confuso. Afinal, a contagem “quebrada” de semanas dificulta o entendimento sobre os meses de gravidez mais conhecidos pelos leigos.
Contudo, não é por acaso que os profissionais de saúde adotam esse padrão, uma vez que as mudanças no feto e no organismo da mulher acontecem de maneira veloz, especialmente na primeira metade da gravidez.
Isso significa que, em um único mês, dezenas de alterações relevantes acontecem. Logo, faz com que a contagem por semanas possibilite um acompanhamento mais exato de cada uma delas.
Por exemplo, enquanto o zigoto se implanta na parede do útero na 3ª semana, o coração é formado na 4ª e o embrião já passa a ser visível na 5ª. A partir da 6ª semana, os olhos já surgem, e na 7º sua movimentação começa.
Ou seja, se a contagem da gestação fosse feita em meses, seria impossível ter precisão para avaliar o tempo e prestar as devidas orientações em cada fase.
Como os meses do calendário tradicional não têm o mesmo número de dias (pois existem meses com 31, 30, 29 ou até 28 dias), geralmente uma contagem específica é adotada para garantir uma melhor sincronia.
Sendo assim, se você deseja contar os meses da gravidez, mas sem comprometer a sincronia com o acompanhamento por semanas, basta seguir o padrão que apresentarei no próximo item.
Como saber a idade gestacional em meses e trimestres?
De acordo com o Ministério da Saúde, para converter as semanas da idade gestacional em meses, considere a seguinte organização dentro de 3 trimestres:
Primeiro trimestre
- 1ª semana de gestação até 4 semanas e meia – 1 mês;
- 4 semanas e meia à 9ª semana de gestão – 2 meses;
- 10ª semana de gestação até 13 semanas e meia – 3 meses;
Segundo trimestre
- 13 semanas e meia de gestação à 18ª semana – 4 meses;
- 19ª até 22 semanas e meia de gestação – 5 meses;
- 23ª à 27ª semana de gestação – 6 meses;
Terceiro trimestre
- 28ª semana de gestação até 31 semanas e meia – 7 meses;
- 32ª à 36ª semana de gestação – 8 meses;
- 37ª à 42ª semana de gestação – 9 meses.
De maneira geral, uma gravidez dura 40 semanas. Porém, o bebê pode nascer normalmente dentro de período de 39 a 41 semanas.
Contudo, caso o trabalho de parto não comece espontaneamente até a 41ª semana gestacional, o médico obstetra poderá decidir pela indução do parto com a aplicação de ocitocina na veia da gestante.
Calculadora gestacional: de quantas semanas você está grávida?
Para calcular a idade gestacional, em primeiro lugar as futuras mães devem anotar o dia da última menstruação em um calendário.
Dessa maneira, a calculadora gestacional considera que, a partir dessa data, o feto possui uma semana a mais de vida a cada 7 dias.
Ou seja, o calendário gestacional não começa a contar a partir do dia em que ocorreu a relação sexual, mas sim do 1º dia da última menstruação.
Por exemplo, se alguém realizar um teste de gravidez e o resultado for positivo, é preciso lembrar-se de qual foi o dia da última menstruação. Imagine que ele foi em 2 de março, que era uma terça-feira. Assim, na segunda-feira seguinte, serão completados os primeiros 7 dias de gestação.
Basta então ir somando de 7 em 7 dias. No mesmo caso, se a gestante observar, por exemplo, que hoje é dia 5 de abril (segunda-feira), isso significa que o feto está com 5 semanas de idade, e que já começou o segundo mês de gestação.
E por que a calculadora de gravidez funciona dessa maneira?
Se a calculadora gestacional fosse considerar exatamente o tempo de uma gravidez, ela teria que iniciar a sua contagem a partir do dia da concepção.
Contudo, é extremamente difícil determinar qual foi a data exata em que o espermatozóide adentrou no óvulo.
Inclusive, mesmo as pessoas que tiveram apenas uma única relação sexual no mês de detecção da gravidez não podem definir com precisão que a concepção ocorreu no dia do ato.
Isso porque, dependendo da vitalidade dos espermatozóides, eles podem se manter viáveis dentro do sistema reprodutor feminino entre um período de 5 a 7 dias.
Dessa maneira, se alguém teve relações no 17 de fevereiro, por exemplo, mas só ovulou no dia 20, quer dizer que a concepção só aconteceu 3 dias depois.
Se os espermatozoides ficam viáveis por até 7 dias, e o óvulo durante 24 horas, se um casal manteve relações nos dias 9, 11, 13 e 15 de fevereiro, por exemplo, a fecundação pode ter acontecido entre os dias 9 e 18 do mesmo mês. Ou seja, o intervalo possível é de 2 semanas.
Para que o acompanhamento do calendário gestacional seja mais simples, foi convencionado que o primeiro dia de gravidez é considerado como a data da última menstruação.
Se a concepção só pode ocorrer da 2ª à 3ª semana a partir da menstruação, quer dizer que a gestante pode não estar realmente grávida nas duas primeiras semanas do cálculo.
Porém, essa diferença não causa nenhum problema. Como cada mulher ovula em um dia diferente do ciclo, utilizar o primeiro dia de menstruação ajuda na padronização temporal, mesmo que isso gere pequenas variações.
E se não lembrar a data da última menstruação?
Normalmente, os médicos obstetras se referem ao dia da última menstruação como DUM. Trata-se de uma sigla que significa justamente “Data da Última Menstruação”.
Apesar de ser um indicador muito importante para o calendário e para a calculadora gestacional, é normal que muitas mulheres não se lembrem desse período com exatidão.
Assim, quando a gestante não tem plena certeza de qual foi a sua última ocorrência menstrual, o jeito mais seguro de acompanhar a gravidez é realizar alguns exames.
Nesses procedimentos, os médicos podem calcular as semanas e os meses de gravidez, estipulando assim a provável data do parto.
Geralmente, é solicitado pelo ginecologista:
- Ultrassonografia;
- Análise de sangue para avaliar a quantidade de Beta HCG no organismo;
- Além do procedimento de altura uterina.
Quais exames são indicados para descobrir a idade gestacional?
Os exames que destaquei acima são importantes para detectar o DUM, mas o único procedimento realmente confiável para descobrir a idade de gestação é a ultrassonografia.
O intervalo de tempo ideal para que o procedimento seja realizado com mais precisão é entre a 8ª e a 12ª semana do calendário gestacional.
O motivo para a definição desse período é simples: no exame, o tempo de gravidez é definido de acordo com o tamanho do feto.
Porém, ao longo do crescimento, ele adquire características mais próprias e pessoais. Ou seja, alguns ficam maiores e outros menores.
Dessa maneira, os erros de definição de idade gestacional podem ocorrer com mais facilidade.
Contudo, quando a ultrassonografia é feita de 8 a 12 semanas de gestação, a margem de erro para o tempo de gravidez é de apenas 5 dias.
Com o passar do tempo, essa margem aumenta, podendo chegar a 3 semanas no final da gestação.
Como calcular a data de nascimento do bebê?
Para chegar à data mais provável do nascimento do bebê, tenha em mente que o parto deve ocorrer por volta de 40 semanas após a DUM.
Assim, para fazer o cálculo, basta somar 7 dias à DUM, depois subtrair 3 meses e então considerar o ano seguinte.
Pareceu confuso? Então vamos a um exemplo prático.
Imagine que a DUM ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2020. A partir dessa data, soma-se 7 dias. O resultado então é 19 de fevereiro de 2020.
Feito isso, diminua 3 meses de 19 de fevereiro de 2020. Ou seja, 19 de novembro de 2019.
Em seguida, basta adicionar um ano. Dessa maneira, a data prevista para o parto será 19 de novembro de 2020.
Em um primeiro momento, a lógica pode parecer um pouco difícil. Porém, basta aplicá-la às datas para perceber que trata-se de um cálculo muito prático e simples.
Porém, é importante calcular o tempo previsto seguindo essa lógica, pois isso permite que a família mantenha-se informada e se prepare melhor para a provável época de nascimento.
Iniciando a jornada da sua gravidez
Feito o cálculo da possível data de nascimento, é possível ter uma melhor noção de quando esperar o bebê, e planejar-se de acordo com a sua chegada.
Contudo, a jornada de preparo começa muito antes. Assim que a gravidez for identificada, por meio de um exame comum ou mesmo confirmada através de testes sanguíneos e físicos pelo obstetra.
Logo, é definida uma rotina de consultas pré-natal, em que periodicamente o médico examina a mulher para determinar o tamanho do útero e acompanhar o desenvolvimento do feto.
Inclusive, são nesses atendimentos e exames que ocorrem alguns dos momentos mais especiais da gestação, como:
- Ouvir os primeiros batimentos do coração do bebê;
- Vê-lo através do ultrassom.
Durante o contato com o especialista, os pais podem receber as melhores orientações e cuidados para que a gravidez ocorra da melhor maneira possível.
Dessa maneira, eventuais problemas podem ser detectados precocemente e tratados para que não ocorram maiores prejuízos à mãe e ao feto.
Além disso, de acordo com o que for observado, a própria data de nascimento pode ser ajustada.
Em poucas palavras, mais que acompanhar o calendário e utilizar a calculadora gestacional, é imprescindível garantir o devido acompanhamento médico.
Afinal, é por meio dos especialistas em saúde que as famílias garantem mais tranquilidade e segurança para uma gestação adequada e livre de riscos.
Acompanhe a sua gravidez por meio de teleconsultas
Um fato indiscutível é que toda gestante precisa de acompanhamento médico contínuo durante a espera por seu bebê.
Com isso em mente, não podemos ignorar o fato de que a Telemedicina é uma área em plena expansão, que beneficia cada vez mais pacientes ao redor do Brasil e do mundo.
Na modalidade de teleconsultas, a tecnologia age em prol dos médicos e das famílias, eliminando barreiras geográficas e até financeiras para que os cuidados em saúde sejam ainda mais próximos e constantes.
Como o próprio nome indica, elas permitem que as consultas de rotina sejam feitas à distância por vídeo, através de qualquer computador, notebook, tablet ou smartphone.
Dessa maneira, os pais podem ter acesso a obstetras de ponta, mesmo em áreas sem especialistas ou de difícil acesso.
Além disso, os atendimentos se tornam mais baratos e podem substituir grande parte daqueles que não exigem o contato físico com a mãe.
Como se não bastasse, eles são um excelente recurso caso surjam dúvidas na rotina de gestação ou mesmo quando alguma emergência precisa ser sanada imediatamente.
Inclusive, a Telemedicina avançou ao ponto de disponibilizar testes de gravidez online e exames complementares, como laudos de mamografia digital para detecção de nódulos.
Até mesmo depois do nascimento a medicina remota pode ser útil, graças à área de telepediatria. Isso porque, disponibiliza teleconsultas para o monitoramento, cuidado e eventuais tratamentos do próprio bebê.
Trata-se de uma prática extremamente relevante. Que ganhou ainda mais importância durante a pandemia da COVID-19, por permitir que o acompanhamento das gestantes seja recorrente e seguro, mesmo no período de distanciamento social.
Sobre a Telemedicina Morsch
Disponibilizamos uma plataforma completa para médicos e serviços de excelência para pacientes. Sempre com foco na promoção de saúde, bem-estar e segurança de todos os envolvidos.
Nossas principais frentes incluem:
- Teleconsultas;
- Telemonitoramentos;
- Telediagnósticos com laudos à distância;
- Além de ferramentas de prontuário eletrônico, para facilitar as rotinas de quem atende e de quem é atendido.
Quer saber mais sobre a Telemedicina e suas vantagens na gravidez? Clique aqui, confira as soluções da Morsch e conheça os serviços que são referência na área.
Conclusão
Para acompanhar o calendário gestacional, é imprescindível saber a data da última menstruação e contar as semanas de vida do feto a partir dela.
Esse tipo de monitoramento é fundamental, pois permite um melhor cuidado médico para as gestantes durante cada fase específica de desenvolvimento do bebê.
Nesse sentido, as consultas pré-natais são imprescindíveis, pois garantem que a gravidez ocorra da melhor maneira possível e que eventuais problemas sejam detectados e sanados dentro de um período seguro.
A Telemedicina é um dos principais recursos complementares a esses cuidados, pois permite que o acompanhamento seja feito à distância e ocorra de maneira mais imediata, ampliando a qualidade dos cuidados e até sua acessibilidade.
Quer desfrutar de todos os benefícios da Telemedicina na área? Clique aqui e agende agora mesmo a sua consulta online.