Conheça a tecnologia móvel por trás dos dispositivos na telemedicina
Nos últimos anos, foram desenvolvidos diversos dispositivos de telemedicina que visam monitorar a saúde de pacientes à distância.
Eles são especialmente importantes em relação a portadores de doenças crônicas, que precisam de um acompanhamento mais próximo do seu quadro clínico.
Não é novidade para ninguém que a tecnologia está transformando a forma com que nos comunicamos, acessamos informações e até como realizamos tarefas simples do dia a dia.
O objetivo é justamente conectar pessoas e prestadores de serviços, tudo de forma rápida, eficiente e segura.
Esse avanço chegou também à área da saúde, com o surgimento da chamada telemedicina, que nada mais é do que o atendimento médico à distância.
Através dela, é possível obter diagnósticos precisos, ter laudos de exames mais rápidos e iniciar tratamentos de forma precoce.
E o melhor: tudo de forma remota, sem a necessidade do paciente se deslocar para conversar com um especialista.
Desde o seu surgimento, o que ocorreu mais precisamente em 1990 aqui no Brasil, foi ampliado o acesso à saúde.
Os avanços tecnológicos seguem desde então, chegando ao incremento de dispositivos de telemedicina, que permitem que o paciente seja acompanhado 24 horas por dia.
Mas afinal, que dispositivos são esses, como funcionam e por que são tão benéficas para pacientes e médicos?
Esses são alguns dos pontos que abordarei neste conteúdo. Acompanhe!
O que é telemedicina e qual a sua importância?
Trata-se de uma modalidade de atendimento que simplifica a atuação do médico, tendo em vista que permite que a comunicação seja realizada de forma online e à distância.
A telemedicina é essencial para promover atendimentos de urgência, bem como possibilitar que pessoas localizadas em áreas remotas ou longes dos grandes centros tenham acesso a um especialista.
Para oferecer esse serviço, o médico precisa contar com uma plataforma de telemedicina, que conta com funcionalidades como prontuário médico eletrônico, teleconsulta e telelaudo.
Acessando a página de cada paciente, ele pode visualizar todo o seu histórico clínico, o que facilita e agiliza o atendimento.
A telemedicina também auxilia na obtenção e transmissão de exames e resultados laboratoriais.
Isso porque a própria plataforma conta com uma série de profissionais especialistas cadastrados, que laudam os exames em até 30 minutos e disponibilizam para o paciente ou profissional de saúde solicitante.
A telemedicina também facilita a troca de informações, opiniões e experiências entre profissionais de diversas áreas.
Isso qualifica ainda mais os diagnósticos, pois permite uma análise mais complexa de exames e de informações.
Quais as principais vantagens da telemedicina?
Ao permitir um diagnóstico mais ágil e preciso, a telemedicina faz com que os tratamentos sejam realizados de forma precoce – o que aumenta ainda mais as chances de cura, dependendo da doença.
Ainda pensando nos pacientes, ela evita deslocamentos que antes eram inevitáveis para clínicas e hospitais.
Para os médicos, ela representa uma redução de custos substancial. Isso porque elimina a necessidade de ampla infraestrutura para atendimentos presenciais, assim como permite atender mais pessoas que o normal.
Afinal, com as informações todas dispostas em um único dispositivo de telemedicina, incluindo exames e laudos anteriores, torna desnecessário realizar determinadas perguntas típicas na etapa de anamnese, como histórico familiar.
Esses mesmos benefícios se aplicam às clínicas e hospitais. Eles conseguem controlar melhor seus recursos e podem oferecer uma gama maior de especialidades – sem a necessidade de contratar tais profissionais.
Isso porque os laudos de exames mais específicos, por exemplo, podem ser feitos à distância.
Qual o papel dos dispositivos de telemedicina na ampliação do acesso à saúde?
Com o avanço da tecnologia, em especial dos smartphones, cuidar da saúde se tornou algo mais fácil.
Isso porque, através de aplicativos e dispositivos de telemedicina, o médico consegue ficar mais perto do paciente, reeducando comportamentos nocivos ou monitorando os sintomas de doenças.
Esse monitoramento remoto, ou telemonitoramento, também garante melhores diagnósticos, pois é possível ter acesso a informações em tempo real e sempre atualizados.
Um exemplo são os dispositivos de telemedicina que tem como principal finalidade controlar os batimentos cardíacos.
À distância, o cardiologista consegue monitorar o paciente e receber alertas quando ocorrer alguma alteração substancial.
Com isso, pode solicitar exames mais específicos, realizar uma teleconsulta para avaliar se houve alguma mudança de comportamento que gerou isso ou mesmo iniciar um tratamento imediatamente – para evitar problemas mais sérios.
Logo, é possível garantir a qualidade de vida do paciente e, ao mesmo tempo, reduzir consideravelmente a necessidade de hospitalizações.
Para quem os dispositivos de telemedicina são benéficos?
Atualmente, existem dispositivos de telemedicina que permitem controlar informações como:
- Pressão arterial;
- Nível de glicose;
- Batimentos cardíacos;
- Níveis de oxigênio no sangue.
Logo, o monitoramento remoto da saúde é indicado principalmente para idosos e pacientes com doenças crônicas, que necessitam de um controle mais próximo.
Especificamente no caso de portadores de algum distúrbio crônico, os dispositivos ajudam a reduzir os custos e aumentar a receita no setor de saúde.
Isso porque é possível oferecer um tratamento humanizado, focado na contenção da doença, e um acompanhamento em tempo real – sem haver a necessidade de retornar ao hospital com tanta frequência.
O monitoramento remoto através de dispositivos de telemedicina também permite acompanhar o consumo de medicamentos controlados – seja avisando o paciente sobre a dosagem adequada e o horário da aplicação ou emitindo alertas quando estiverem acabando.
Com o tratamento sendo acompanhado à distância, a atenção presencial de hospitais e clínicas pode ser destinada a quem realmente precisa dela, como os casos urgentes e de acidentes.
Afinal, os demais pacientes passam a ter seu histórico clínico salvo no prontuário eletrônico, que é disposto na nuvem.
Desta forma, o médico tem acesso às informações sempre que precisar, agilizando todo o processo de atendimento.
A seguir, veja exemplos de dispositivos que permitem monitorar pacientes crônicos à doença
Dispositivos de telemedicina: conheça os aparelhos vestíveis
Também chamados de wearables, os aparelhos vestíveis são aqueles utilizados como peças de vestuário conectadas à internet.
Inicialmente, ele foi muito utilizado no mundo fitness, tendo em vista que permitia controlar os batimentos cardíacos e o gasto calórico, entre outros, durante a prática das atividades físicas.
Entretanto, percebeu-se que ele igualmente ofereceria diversos outros benefícios se aplicados na saúde como um todo, tendo em vista que sua principal função é transmitir, em tempo real, atualizações sobre o estado de saúde do indivíduo.
Assim, o dispositivo de telemedicina passou a ser inserido no dia a dia, durante as atividades de rotina, incluindo o descanso.
Mas de que forma os wearables foram inseridos nesse cenário?
As pulseiras, relógios ou colares passaram a enviar um sinal automático para o profissional ou a equipe de saúde caso algum indicador fuja dos parâmetros de controle.
Com isso, o profissional de saúde consegue tomar as medidas necessárias e diminuir, com isso, os índices de hospitalização.
Sem falar que promove uma maior qualidade de vida ao paciente, que tem a garantia de estar sendo cuidado em tempo real, mesmo que à distância.
Como os aparelhos vestíveis funcionam?
Esses dispositivos de telemedicina geralmente estão conectados a aplicativos via smartphone, onde ficam concentradas todas as informações do paciente em uma espécie de ficha técnica.
Isso significa que é possível acessar e comparar esses dados remotamente, ficando a disposição dos médicos e enfermeiros.
Com esses aplicativos, é possível monitorar pacientes que receberam alta recentemente, por exemplo, auferindo se o tratamento recomendado está sendo seguido e verificando sua eficácia.
Através do próprio smartphone, ainda, é possível realizar videochamadas, em que o indivíduo pode relatar os efeitos colaterais ou mesmo ter dicas de como melhorar os sintomas sem precisar sair de casa.
Equipamentos que ajudam a obter diagnósticos mais precisos
Existem diversos outros dispositivos que, ao serem aplicados na saúde, facilitam o trabalho dos médicos e, principalmente, melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
As tecnologias de reconhecimento de imagem, por exemplo, permitem que seja realizado o telemonitoramento dos dados vitais do paciente.
Integrado nele, há a opção de realizar videoconferência para o atendimento remoto do paciente – especialmente em caso de necessidade de interferência imediata.
A tecnologia de compressão de dados é outra inovação importante, tendo em vista que permite a realização de teleconsulta mesmo em conexões de banda mais estreita.
Desta forma, o contato entre pacientes e centrais de atendimento é ainda mais facilitado, tendo em vista que, geralmente, pessoas que moram em locais mais remotos recebem menos sinal de internet.
Isso é igualmente benéfico pensando em obter uma segunda opinião médica durante uma consulta realizada com especialistas de outras localidades, incluindo países diferentes.
É importante mencionar, ainda, as plataformas de telessaúde, que estão cada vez mais modernas, repletas de funcionalidades úteis e intuitivas.
Tudo isso facilita o trabalho do profissional, que passa a contar com uma ferramenta que efetivamente visa otimizar sua atividade e favorece o contato com seus pacientes.
Qual o impacto gerado pelo incremento dos dispositivos na telemedicina?
Os dispositivos que permitem o monitoramento remoto têm apresentado resultados surpreendentes.
Um programa realizado pelo Geisinger Health Plan, nos Estados Unidos, conseguiu reduzir em 23% as internações hospitalares de pacientes portadores de doenças crônicas e em 44% as chances de internação recorrente.
Financeiramente falando, para cada dólar gasto na sua implementação, a instituição economizou aproximadamente US$ 3,30.
Apesar de no Brasil esse movimento ainda estar no início, vem crescendo substancialmente nos últimos anos, especialmente no setor privado.
Segundo dados de uma grande operadora de saúde, que passou a adotar o telemonitoramento por dispositivos móveis, os pacientes que utilizam o sistema visitaram o pronto-socorro 80% menos que aqueles que não estão sendo monitorados.
Ainda de acordo com eles, o número de internações caiu pela metade, ajudando a desafogar o sistema de saúde.
Existe movimentações no setor público também, como é o caso da prefeitura do Rio de Janeiro.
Ela vem fazendo um estudo de admissão hospitalar utilizando uma mochila com dispositivos que medem os sinais vitais da pessoa.
É importante reiterar, porém, que para obter resultados financeiros efetivos, é importante que seja investido em tecnologia e conectividade.
Somente assim será possível acessar os dados em tempo real, proteger as informações e, a partir disso, gerar um atendimento efetivo.
Embora, inicialmente, pareça envolver um custo alto, os benefícios trazidos pelos dispositivos de telemedicina são grandes e, no fim das contas, garantem um retorno de tudo que foi investido.
Quais os principais benefícios dos dispositivos de telemedicina?
Como eles permitem controlar os sinais vitais do paciente, especialmente batimentos cardíacos, eles ajudam a prevenir ou mesmo controlar as doenças cardíacas.
Eles também são úteis pensando em diabéticos, pois permitem controlar os níveis de glicose, bem como garantir que o indivíduo está realizando a terapia adequada.
Apesar desses serem benefícios importantes, os dispositivos vão um pouco mais além.
Os equipamentos ajudam a controlar:
- Tempo e a qualidade do sono;
- Ingestão de calorias;
- Quantidade de passos dados por minuto.
No caso de idosos, eles podem monitorar a ocorrência de quedas, insônia e até mesmo o uso correto de medicações.
Todos esses dados alimentam automaticamente o prontuário médico do paciente, transformando-se em um histórico clínico que pode ser acessado de forma remota por qualquer profissional autorizado.
Como a telemedicina pode ajudar nesse sentido?
A telemedicina otimiza tempo e recursos de clínicas e hospitais, oferecendo mais agilidade para consultas e diagnósticos.
Apesar de muitas pessoas imaginarem que o atendimento remoto gera distanciamento entre paciente e médico, ocorre o contrário.
Tudo é realizado de forma humanizada. Afinal, o médico precisa obter o máximo de informações para conseguir realizar um diagnóstico sem realizar os exames físicos iniciais.
Logo, a telemedicina surge como uma alternativa para expandir o atendimento médico e, ao mesmo tempo, torná-lo ainda mais efetivo, seguro e focado no bem-estar do indivíduo.
Conclusão
O avanço tecnológico chegou até o setor da saúde, proporcionando um monitoramento remoto dos pacientes e um atendimento ainda mais efetivo e ágil.
Nesse cenário, os dispositivos vestíveis ganham destaque, tendo em vista que promovem o acompanhamento em tempo real dos sinais vitais da pessoa, incluindo batimentos cardíacos e pressão arterial.
A partir dessas informações, o agente de saúde pode adotar as medidas necessárias para minimizar os sintomas.
A telemedicina, ainda, ganha um novo patamar, uma vez que amplia o acesso à saúde a pessoas que, normalmente, não teriam como se consultar com um especialista.
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