O que é Telemedicina, como funciona e para que serve?

Por Dr. José Aldair Morsch, 15 de outubro de 2020
O que é e como funciona a telemedicina

O uso da telemedicina vem crescendo aceleradamente no Brasil.

Para se ter uma ideia, o monitoramento remoto de pacientes, que era utilizado por 9% dos médicos em 2019, saltou para 23% em 2022, ao passo que a teleconsultoria passou de 26% para 45% no mesmo período.

Os dados são da pesquisa TIC Saúde, que apontou aumento na disponibilidade de dados eletronicamente – a exemplo das anotações de enfermagem (de 52% para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%).

Atualmente, ao menos 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros de todo o país já realizam consultas online.

Essas são apenas algumas das oportunidades disponibilizadas pela telemedicina, que democratiza o acesso à saúde por meio da tecnologia.

Neste artigo, trago um panorama completo sobre o conceito, história, serviços e vantagens de contar com a assistência online em saúde.

Boa leitura!

O que é Telemedicina?

Telemedicina é a área da telessaúde que conecta pacientes, estabelecimentos e profissionais de saúde em diferentes localidades.

Para isso, usa tecnologias modernas, como plataformas hospedadas na internet (nuvem) que possibilitam a troca de informações e a oferta de soluções com segurança.

É nesse ambiente que são oferecidas teleconsultas, telemonitoramento, interpretação de exames a distância e muito mais.

Basta um computador, tablet ou mesmo smartphone com acesso à web para que pacientes recebam atendimento online, profissionais esclareçam diagnósticos complexos e gestores tenham acesso a prontuários organizados de forma automática.

O que é Telemedicina pelo CFM?

O Art. 1º da Resolução CFM 2.314/2022, que substituiu a Resolução CFM nº 1.643/2002 como principal norma que disciplina essa área, define a telemedicina como:

“O exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde”.

As normas surgiram na esteira das inovações e reconhecimento de entidades de renome, como a Organização Mundial da Saúde.

Desde 1990, a OMS reconhece a importância dessa área médica, em especial para casos em que a distância é um fator crítico para a oferta de serviços ligados à saúde.

Tudo isso sem deixar a qualidade de lado, uma vez que a telemedicina é exercida por profissionais altamente capacitados.

Significa, por exemplo, que o responsável pela interpretação e produção de um laudo de telerradiologia será sempre um médico radiologista.

Qual é a importância da Telemedicina?

Com a assistência de recursos inteligentes e tecnologia de ponta, a Telemedicina melhora significativamente os processos utilizados na área da saúde, reduzindo seu tempo de operacionalização, custos e até riscos.

Como se não bastasse, por dispensar a necessidade de deslocamentos e intervenções presenciais, ela também elimina barreiras geográficas e amplia o acesso à medicina.

Para os médicos, ela possibilita uma maior troca entre especialistas de diferentes áreas e mais facilidade para o aperfeiçoamento profissional.

Por fim, com a descentralização, os tratamentos se tornam mais assertivos, os avanços da área mais céleres e a qualidade de intervenções mais elevada.

Ou seja, a Telemedicina é confiável, barata, mais acessível, prática, indicada para casos especiais, em que não há acesso aos consultórios. Além disso, ainda agrega uma série de outras vantagens na área, tanto para médicos quanto para pacientes.

Por que usar a Telemedicina?

Tendo como base os pontos abordados anteriormente, podemos dizer que a Telemedicina serve para atender a 3 frentes básicas:

  • Consultas: que podem ser feitas à distância, facilitando o acesso à medicina, e ainda contar com auxílio de outros especialistas, seja para uma segunda opinião médica ou mesmo para orientações específicas sobre certos procedimentos;
  • Assistência: que consiste no monitoramento constante dos pacientes, que se torna mais acessível e prático pela tecnologia remota, seja para casos de doenças crônicas, na medicina preventiva ou em situações especiais, como de idosos ou gestantes;
  • Educação: que possibilita maiores trocas de especialistas, além de acesso à qualificação e aperfeiçoamento mesmo longe de grandes centros, por meio de aulas à distância, videoconferências, palestras e etc.

Como funciona a Telemedicina?

A Telemedicina funciona por meio de uma combinação de equipamentos digitais, softwares, plataforma, Internet e especialistas qualificados.

Na área de Telediagnóstico, um profissional de saúde treinado, como um técnico de enfermagem ou radiologia, realiza um exame de diagnóstico por imagem, como eletrocardiograma ou radiografia.

Para isso, usa um aparelho que gera imagens digitais em conexão com o computador para visualizar os resultados. Também a partir dele, é possível compartilhar as informações em uma plataforma de Telemedicina.

Assim, ela é responsável pelo armazenamento em nuvem dos dados colhidos durante o exame, além de informações clínicas do paciente.

Veja um passo a passo no vídeo a seguir:

Nesse momento, um especialista com acesso à Internet ingressa na plataforma, por meio de login e senha, e pode visualizar os dados.

Além disso, o médico pode aproximar, afastar, aumentar ou diminuir o contraste e analisar as estruturas anatômicas de vários ângulos diferentes.

Logo que interpreta os dados, ele produz um laudo com as suas conclusões e o assina digitalmente.

Na sequência, o documento fica disponível na plataforma de Telemedicina, que pode ser acessada por funcionários da unidade de saúde que realizou o exame e até por pacientes, mediante login e senha.

Assim, todo esse processo acontece em poucos minutos.

Infográfico sobre Telemedicina

Leia o resumo sobre Telemedicina

O que é plataforma de Telemedicina?

Plataforma de telemedicina é um sistema de registro eletrônico em saúde que permite a transmissão, compartilhamento e armazenamento de arquivos digitais na nuvem.

É nesse software que ficam centralizados os serviços de telemedicina, sob a proteção de mecanismos de autenticação e criptografia.

Uma vez logados na plataforma, gestores, profissionais de saúde e pacientes têm acesso a uma série de informações e documentos, além de salas virtuais para a realização de encontros durante as consultas por videoconferência.

E a teleconsulta, como funciona?

Para o atendimento por teleconsulta, o médico e paciente estão distantes e utilizam a plataforma de Telemedicina para realizar o ato médico.

No horário marcado, após o aceite do formato de atendimento, o paciente entra na sala virtual e o médico usa uma ferramenta de videoconferência para vê-lo e ouvi-lo.

Depois que o médico concluir o atendimento remoto, ele assina o prontuário digital, solicita exames, faz prescrições digitais e envia diretamente ao paciente por e-mail ou SMS.

Caso o médico ou paciente não sintam segurança no formato de atendimento digital, eles podem encerrar a teleconsulta e marcar uma consulta presencial.

Se o paciente estiver muito distante, o exame físico pode ser feito por um clínico geral da cidade, chamado de teleinterconsulta.

O que é Telemedicina, Telessaúde e e-Saúde?

É comum haver alguma confusão entre e-Saúde, Telessaúde e Telemedicina.

Afinal, os três serviços utilizam soluções tecnológicas para melhorar a oferta da saúde em todo o mundo. Isso acarreta benefícios como redução nos gastos e otimização de processos de gestão.

Mas há diferenças pontuais entre eles.

A Telessaúde pode ser definida como a prestação de serviços de saúde à distância, por meio de de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Sendo assim ela diz respeito a um campo abrangente, que envolve serviços em teleducação, redes de investigação e telepidemiologia, redes de administração e gestão em saúde.

A Telemedicina faz parte desses serviços, pois usa a Internet, softwares e plataformas específicas para ofertar laudos a distância.

Já o conceito de e-Saúde ou saúde digital é uma proposta da OMS para unificar as informações sobre pacientes, como medicamentos, consultas e exames, integrando softwares e dispositivos por meio da tecnologia.

De acordo com o Ministério da Saúde, a e-Saúde tem como objetivo aumentar a qualidade e ampliar o acesso à atenção à saúde. Assim, ela visa qualificar as equipes, agilizar o atendimento e melhorar o fluxo de informações para apoio à decisão médica.

Isso inclui dados clínicos, de vigilância em saúde, de regulação e promoção da saúde quanto à gestão.

O Brasil conta, desde 2017, com uma Estratégia para e-Saúde, detalhada nesta página.

Ou seja, ela é fruto do trabalho da delegação brasileira que integra a entidade internacional que trata da e-Saúde, o Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS).

telerradiologia no Brasil

A Telemedicina no Brasil, principalmente no interior, ajuda a cuidar dos pacientes que sofrem com a falta de médicos

Quando e onde surgiu a Telemedicina?

O primeiro registro significativo da Telemedicina data de 1967, em uma ação promovida pelo Hospital Geral de Massachusetts.

Na época, a instituição criou uma linha de comunicação para prestar auxílio médico aos especialistas que realizavam atendimentos de emergência em aeroportos.

Assim, a ação caracteriza a primeira atividade à distância da área de saúde. Mas foi só nas últimas duas décadas que a Telemedicina realmente se desenvolveu.

Isso porque, a tecnologia e, principalmente, a internet passaram a se desenvolver e a influenciar a vida das pessoas.

A partir disso, foram encontradas condições para que a medicina desfrutasse de seus benefícios, de forma a gerar vantagens para todos os envolvidos.

No Brasil, os primeiros registros da Telemedicina são da década de 90, quando a tecnologia de videoconferência passou a ser adotada nas intervenções médicas.

Porém, nos últimos meses, a área foi devidamente regulamentada e teve seu máximo potencial explorado no país.

A importância da Telemedicina no interior do Brasil

A Telemedicina no Brasil, principalmente no interior, ajuda a cuidar dos pacientes que sofrem com a falta de médicos

Em tópicos anteriores, citei a pesquisa Demografia Médica 2018.

Esse trabalho foi realizado pela Faculdade de Medicina da USP, com apoio do CFM e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), revelando grande desigualdade na distribuição de médicos pelo Brasil.

Segundo o estudo, o número de médicos no país aumentou 665,8% nas últimas cinco décadas, chegando a 452.801 (2,18 a cada mil habitantes).

No mesmo período, a população cresceu 119,7%.

Ou seja, o cenário estaria equilibrado se a mão de obra médica não estivesse tão concentrada em regiões centrais, como o Distrito Federal, que conta com 4,35 médicos por mil habitantes.

Por outro lado, o Maranhão registra apenas 0,87 médico por mil habitantes.

Como comentei antes, mais da metade dos médicos disponíveis no Brasil estão em 39 cidades — e todas elas têm mais de 500 mil habitantes.

Sendo assim, o estudo confirma relatos de moradores de cidades pequenas no interior do país, que sofrem com a falta de especialistas para laudar exames.

Essa é uma realidade que pode ser enfrentada com êxito a partir de uma estratégia de Telemedicina.

Um exemplo dos seus impactos positivos vem do município de Piratuba, localizado no interior de Santa Catarina:

“A partir de agora, o paciente não terá custo, nem haverá necessidade de deslocamento. Credenciamos a Clínica Morsch, de Erechim (RS) e o resultado fica disponível em 24 horas”, informou o secretário de Saúde de Piratuba, Vanderlei Weber.

Antes, a população precisava se deslocar até centros de referência para realizar eletroencefalograma e mapeamento cerebral.

Ou seja, o laudo demorava cerca de 20 dias para sair e custava entre R$ 250,00 e R$ 350,00, dependendo da clínica e do convênio.

Uso de plataforma de Telemedicina pelo SUS

Desde o início dos anos 2000, o Ministério da Saúde passou a realizar investimentos mais robustos no setor, a fim de solucionar problemas como a escassez de especialistas em algumas regiões do país.

Em 2006, o órgão criou a Comissão Permanente de Telessaúde e o Comitê Executivo de Telessaúde.

Essas iniciativas foram enriquecidas por outras ações, como a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que tem levado conhecimento e infraestrutura de videoconferência para hospitais universitários.

No ano seguinte, nasceu o Projeto Nacional de Telessaúde, através da Portaria do Ministério da Saúde nº 35, de janeiro de 2007 — hoje disciplinado pela já citada Portaria MS nº 2.546/11.

Portanto, ele foi o precursor do atual Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde, criado para qualificar o atendimento oferecido pela atenção básica no SUS.

Também conhecido como Telessaúde Brasil Redes, o programa é formado por quatro serviços oferecidos a profissionais do SUS:

  • Teleconsultoria;
  • Teleconsultas;
  • Telediagnóstico;
  • Teleducação;
  • Segunda opinião formativa.

Assim, os serviços são desenvolvidos por núcleos estaduais, intermunicipais e regional, sob a coordenação das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Atenção à Saúde (SAS).

Os planos de saúde têm Telemedicina?

Sim, a telemedicina é coberta pelos planos de saúde.

De acordo com a Nota Técnica 6/2020 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o atendimento a distância deve ser coberto pelos convênios, pois se trata de uma modalidade de assistência em saúde.

Ou seja, caso o plano inclua cobertura para consultas com o cardiologista, por exemplo, o paciente também tem direito a optar pela teleconsulta.

Quais são as frentes da Telemedicina?

Em geral, os ramos da Telemedicina podem ser subdivididos em quatro grandes frentes: teleconsultas, teleassistências, teleducação e telelaudos.

Saiba mais sobre elas, sua importância e características mais marcantes:

1. Teleconsulta

A teleconsulta, como seu próprio nome indica, é a modalidade em que o médico atende seus pacientes à distância, por meio de videochamadas.

Além disso, o conceito pode se referir ao contato entre dois ou mais médicos. Quando um clínico geral, por exemplo, precisa da assistência de um especialista durante uma consulta ou um procedimento, e até mesmo em uma segunda opinião diagnóstica.

2. Teleassistência

Durante as teleassistências, o foco da Telemedicina é no cuidado constante e no bem-estar dos pacientes.

Nela, monitoram-se as pessoas em um centro de saúde ou em suas próprias casas, sempre por um profissional em contato remoto com outros especialistas.

Dessa maneira, é possível melhorar a qualidade e a acessibilidade dos atendimentos de ponta, já que isso independe da presença física de médicos de referência em suas áreas.

3. Teleducação

Por sua vez, a teleducação também visa o contato entre diferentes especialistas, mas voltado à capacitação e aprimoramento profissional.

Dessa forma, seu direcionamento é para médicos longe dos grandes centros de qualificação e de pesquisa. Assim, estes podem se manter atualizados e preparados para os diferentes desafios das práticas em saúde.

Nesse sentido, os meios mais comuns incluem videochamadas, aulas online, palestras remotas, entre outras ferramentas semelhantes, que promovem um maior acesso ao conhecimento e à qualidade dos atendimentos.

4. Telelaudos

Por fim, os telelaudos servem para que os exames realizados em uma clínica sejam laudados por especialistas de qualquer lugar do Brasil ou do mundo.

Neles, os aparelhos diagnósticos enviam os dados obtidos nos procedimentos automaticamente via internet, analisados por médicos de referência, laudados e prontamente enviados de volta às unidades de saúde.

Além de garantir mais qualidade e precisão nos laudos, essa prática também é muito viável, já que dispensa a necessidade de um corpo clínico específico para laudar nas clínicas, hospitais ou centros de diagnóstico.

Especialidades de uma plataforma de Telemedicina

Fora a teleconsulta como especialidade da Telemedicina, temos o telediagnóstico.

Por isso, o serviço de laudos à distância tem favorecido várias especialidades médicas, seja na interpretação de exames gráficos ou de imagem, incluindo:

  1. Cardiologia
  2. Radiologia
  3. Neurologia
  4. Pneumologia
  5. Teleconsulta médica
  6. Telepsiquiatria
  7. Teledermatologia
  8. Telepatologia

Vou explicar a seguir principais especialidades, para ficar mais claro. São elas:

1. Telemedicina em Cardiologia

Devido à complexidade dos exames que sondam o músculo cardíaco, essa foi uma das primeiras especialidades a contar com a transmissão de informações via Telemedicina.

Isso porque esses exames são fundamentais para prevenir ou identificar arritmias (alterações na frequência cardíaca), que podem levar a complicações, como infartos.

Inclusive, a integração entre Telemedicina e cardiologia criou a telecardiologia  ou telecardio.

Sendo assim, a Telemedicina cardiológica foi pensada para suprir a carência de cardiologistas em áreas remotas, atuando na análise e interpretação de exames como o eletrocardiograma de repouso.

Por meio do telecardio, é possível até mesmo atender situações de urgência, como suspeita de infarto agudo do miocárdio, pois os laudos são disponibilizados em tempo real.

Ou seja, os pacientes podem ser examinados fora das unidades de saúde, em ambulâncias ou outros locais, graças aos aparelhos mais modernos, que são portáteis, compactos e leves.

Principais exames cardiológicos laudados pela Telemedicina

  • Eletrocardiograma de repouso: O ECG de repouso é a forma mais comum do exame, realizada em minutos e com o paciente deitado em uma maca;
  • Teste ergométrico: também chamado de ECG de esforço, monitora os batimentos do coração enquanto o paciente se esforça, geralmente, em uma esteira;
  • Holter de ECG digital 24 horas: procedimento que estende o tempo em que o ritmo cardíaco é registrado, através de um dispositivo chamado Holter;
  • MAPA de pressão arterial 24 horas: MAPA é uma sigla que faz referência à monitorização ambulatorial da pressão arterial em 24 horas, realizada por meio de um aparelho automático fixado no braço do paciente;
  • Tomografia cardiovascular: exame que gera, através de raios X, imagens transversais do coração e vasos sanguíneos na área cardíaca;
  • Ressonância cardiovascular: procedimento de diagnóstico que gera imagens de alta resolução das estruturas anatômicas da área, através de um campo magnético.
Laudo à distância na radiologia

Testes mais comuns, como raio-x e mamografia, são beneficiados pela Telemedicina.

2. Telemedicina em Radiologia

A telerradiologia se tornou realidade há algumas décadas, reduzindo a necessidade de filmes radiológicos e conferindo agilidade aos laudos a distância.

Essa especialidade envolve desde procedimentos de rotina, como radiografias para avaliar fraturas, até os mais complexos, como a ressonância nuclear magnética.

Afinal, ela foi criada para ampliar o acesso a laudos de exames de diagnósticos por imagem, sejam eles simples ou complexos.

Sendo assim testes mais comuns, como raios X do tórax e mamografias, podem ser realizados por um técnico de radiologia e enviados a um médico radiologista para interpretação.

O antes e o depois na radiologia com a Telemedicina

Um setor de radiologia tradicional, antes da telerradiologia, funcionava dessa forma:

  • Laudos liberados em até 40 dias;
  • Utilização de películas para revelação dos filmes;
  • Deslocamento físico dos exames com risco de perda ou troca;
  • Utilização de funcionários para digitalização dos laudos, onerando o sistema;
  • Retrabalho para o médico conferir os textos e assinar;
  • Ausência de acervo digital dos exames e laudos correspondentes;
  • Utilização de HD para guardar as imagens, com risco de perder tudo e a necessidade de contar com amplo espaço de armazenamento;
  • Insegurança da informação e dos processos de trabalho, sem interação com o prontuário do paciente;
  • Médico não cumpre a carga de trabalho;
  • Vínculo trabalhista;
  • Não escalabilidade, que não dá conta de demanda reprimida;
  • Independentemente do volume de exames, o médico recebia um valor fixo mensal;
  • Nas férias do médico, o setor de radiologia ficava parado ou era preciso contratar outro profissional temporariamente.

Com a telerradiologia, o setor de radiologia de um hospital agora funciona da seguinte forma:

  • Laudos emitidos em até 30 minutos, sendo em que em casos urgentes é possível liberá-los na mesma hora;
  • Desbloqueio da CR para utilização de impressora em papel A3;
  • Plataforma digital com armazenamento em nuvem de imagens e laudos, eliminando a necessidade de espaço de armazenamento e permitindo acesso em qualquer dispositivo conectado à internet;
  • Não precisa de funcionários para digitação dos laudos;
  • Integração total dos exames e laudos com outros sistemas, como o prontuário do paciente;
  • Não há a necessidade de armazenamento localmente;
  • Liberam-se todos os laudos apenas com assinatura digital;
  • Acesso aos dados por funções, como médico e enfermeira;
  • Sem vínculo empregatício;
  • O gestor não depende do especialista para que o serviço funcione;
  • Não existe demanda reprimida, pois o sistema é escalável;
  • Produção paga por exames interpretados e laudados;
  • O sistema funciona 24 horas, sem problemas com férias.

Exames radiológicos laudados pela Telemedicina

  • Radiografia geral: Refere-se à obtenção de imagens internas de uma área do corpo, através de radiação ionizante;
  • RX de tórax padrão OIT: É semelhante ao raio-X comum, mas realizado para identificar e acompanhar doenças ocupacionais, seguindo o padrão estabelecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT);
  • Mamografia digital: Radiografia das mamas realizada através de um mamógrafo digital bilateral;
  • Densitometria óssea: Serve para identificar doenças nos ossos e articulações, como a osteoporose, medindo a densidade mineral do tecido ósseo;
  • Tomografia computadorizada: Permite a captação de imagens transversais de uma determinada parte do corpo;
  • Ressonância magnética: Exame que usa um campo magnético para colher imagens precisas de órgãos internos.
Teleneurologia

Nessa área da saúde, a Telemedicina pode ajudar a prevenir AVCs e outras doenças perigosas.

3. Telemedicina em Neurologia

O uso da Telemedicina na neurologia se apresenta como uma solução para a expedição de laudos para confirmação de acidente vascular cerebral (AVC) e outras doenças graves.

Também conhecida como teleneurologia, é uma especialidade que permite a interpretação de exames neurológicos a distância, de forma segura e ágil.

Dessa forma, entre os exames neurológicos laudados pela Telemedicina, aponto:

  • Eletroencefalograma (EEG) clínico: Procedimento que monitora a atividade elétrica do cérebro, por meio de eletrodos;
  • EEG ocupacional: Tem como meta o rastreamento ou acompanhamento de doenças do trabalho;
  • EEG com mapeamento cerebral: Similar ao EEG clínico, conta com uma tecnologia capaz de transformar os dados colhidos em um mapa com cores e regiões bem delimitadas;
  • Polissonografia na internação: Procedimento que registra padrões e alterações de diversas partes do corpo durante o sono, como atividade do cérebro e respiração;
  • Polissonografia domiciliar: Pode ser realizada tanto com o paciente internado quanto em domicílio.

 

4. Teleconsulta médica

Trata-se de uma atividade médica onde o médico atende o paciente em ambiente virtual, através de videoconferência e auxílio de tecnologias da informação (TCIs).

Logo, o formato beneficia quem não pode ser atendido presencialmente. Alguns exemplos de fatores são a pandemia, a distância geográfica ou a mobilidade reduzida.

Assim, todos os dados do atendimento ficam gravados na plataforma de Telemedicina, como toda a conversação em voz realizada, anotações do médico, receitas e atestados médicos digitais enviados para o paciente.

Como funciona Telemedicina Morsch?

A Telemedicina traz diversos benefícios, mas como ela funciona na prática. Veja um passo a passo abaixo!

5. Telemedicina em saúde mental

O sistema ainda permite a oferta de cuidados em saúde mental com comodidade.

O paciente não precisa sair de casa para fazer terapia com o psicólogo, ser examinado pelo psiquiatra ou mesmo receber uma receita digital.

Telemedicina na Saúde Ocupacional e Medicina do Trabalho

Além de cobrir uma série de exames com finalidade clínica, os laudos a distância fornecidos pela plataforma de Telemedicina, estão disponíveis para testes complementares da medicina do trabalho.

Eles são definidos pelo médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com base na atividade profissional e condições de saúde do trabalhador, a fim de prevenir doenças ocupacionais e o agravo de males crônicos.

Junto a testes físicos, de laboratório e entrevista com o paciente, os exames complementares formam a avaliação ocupacional completa, obrigatória segundo o artigo 168 da CLT.

Ao final de cada teste, o médico responsável deve emitir um atestado de saúde ocupacional (ASO), confirmando que o funcionário está apto para realizar suas atividades.

Inclusive, o ASO dos exames complementares pode ser gerado a distância, com o suporte da Telemedicina.

Conheça, abaixo, os principais testes complementares que podem se beneficiar dessa tecnologia:

 

Telemedicina é permitida no Brasil?

No Brasil, iniciativas usando a Telemedicina estão presentes desde 1990, quando empresas como a Telecardio passaram a disponibilizar eletrocardiogramas a distância.

Inclusive, o Instituto do Coração (Incor) foi pioneiro ao oferecer a interpretação desses exames vindos de diversas localidades brasileiras — na época, eram enviados via fax.

No segmento acadêmico, a Universidade de São Paulo (USP) foi a primeira a criar uma disciplina dedicada ao estudo da Telemedicina no Brasil, em 1997.

Dois anos depois, a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) inaugurou o seu laboratório de Telemedicina.

Acompanhando as iniciativas e vantagens que essas inovações poderiam trazer ao Sistema Único de Saúde (SUS), a União encomendou, em 2005, o Projeto de Telemática e Telemedicina em apoio à Atenção Primária no Brasil.

Em resumo, foi uma ação que usou a Telemedicina para ajudar na capacitação de profissionais de 900 pontos de atenção primária no país.

A Telemedicina é legal no Brasil e conta com iniciativas realizadas tanto pela rede privada quanto pela pública.

No Estado de Goiás, por exemplo, cerca de 500 retinografias são laudadas a distância todos os meses, reforçando o monitoramento de pacientes nos postos de saúde.

Em seguida, os registros dos testes de retina são enviados a uma central comum a essas unidades de saúde. e interpretados remotamente por um oftalmologista especializado. Feito isso, ele devolve os resultados à central, disponibilizando-os à equipe do posto de saúde.

Assim, os profissionais locais indicam tratamentos mais leves e encaminham casos graves a um oftalmologista.

Na Região Sudeste, a Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG) — fruto de parceria entre seis universidades públicas da região — avalia aproximadamente 2 mil eletrocardiogramas por dia, emitindo rapidamente seus resultados.

Dessa forma, pacientes de cidades distantes dos grandes centros urbanos não precisam percorrer longos trajetos para ter seus exames laudados com qualidade e agilidade.

Por que a Telemedicina é indispensável no território brasileiro?

Como você viu, a Telemedicina é aprovada no Brasil, mas ainda precisa avançar muito para que atinja o potencial já explorado em outros países.

Contudo, a chegada da pandemia acelerou significativamente sua adesão e regulamentação (conforme explicarei abaixo), atendendo a uma demanda que antes já era urgente para as redes de saúde no país.

Isso porque, segundo levantamentos da Demografia Médica de 2018, o território brasileiro possui apenas 2,1 médicos a cada 1000 habitantes. Para você ter uma ideia, isso nos coloca na 34ª posição do ranking ligado à densidade médica populacional.

Tal contraste se torna ainda mais acentuado se compararmos o acesso à medicina nas capitais e nas cidades do interior, já que mais de 50% dos médicos em atividade estão presentes apenas nas 27 capitais federais.

Se levarmos em conta que as demais 5.543 cidades abrigam mais de três quartos da população brasileira, em que menos da metade dos profissionais de saúde estão presentes, então chegamos à média de 1,28 médicos para cada 1000 habitantes.

Ou seja, é indiscutível que o acesso à saúde e a médicos especializados é muito carente para toda a população.

Assim, a Telemedicina serve justamente para mudar essa realidade, pois derruba barreiras geográficas, amplia o contato entre generalistas e especialistas e garante atendimentos de ponta até mesmo para aqueles sem acesso aos grandes centros.

Abaixo, saiba mais sobre as novas regulamentações que ampliam os benefícios da Telemedicina à população, que foram sancionadas em caráter de emergência, mas prometem perdurar com avanços significativos para a chegada do “novo normal”.

O que mudou com o avanço do COVID-19?

Devido a pandemia do Coronavírus, as plataformas de Telemedicina vem ganhando cada vez mais destaque e adeptos.

Isso porque foi criada uma lei, mais especificamente a portaria 467 – que abordarei mais a fundo abaixo – que flexibilizou a modalidade para que as pessoas pudessem obter diagnósticos à distância, sem se expor ao vírus.

Com a criação do aplicativo do Ministério da Saúde, por exemplo, o teleatendimento conseguiu evitar 64% das idas aos serviços de saúde presenciais – ajudando a desafogar o SUS.

Nesse sentido, estima-se que desde a sua implementação em 2 de abril, mais de 2 milhões de pessoas já recorreram ao serviço para terem acesso a um atendimento médico.

Mesmo que a portaria perca sua validade, ela deve dar mais um passo para que a modalidade avance no país.

Afinal, teremos feito um teste prático da sua utilidades em tempo de crise. 

Telemedicina no Mundo

Em 1999, aconteceu a declaração de Tel Aviv, publicada pela Associação Médica Mundial e é considerado um marco para a Telemedicina

Telemedicina no mundo 

A década de 1990 foi importante para a Telemedicina não apenas no Brasil, como também em outros países.

Em 1993, foi fundada uma das organizações pioneiras no setor — a American Telemedicine Association (ATA), sediada em Washington, nos Estados Unidos.

Antes disso, a Telemedicina já era utilizada na Europa, especialmente em países que apresentam inverno rigoroso, no intuito de possibilitar o acesso a informações e laudos médicos nos dias de neve.

Com o aumento da população idosa nas nações europeias, a tecnologia ganhou ainda mais relevância, facilitando serviços de atendimento a distância, inclusive durante emergências.

Em 1999 houve a declaração de Tel Aviv publicada pela Associação Médica Mundial que procurou estabelecer padrões éticos para o exercício da Telemedicina.

Este foi o Marco Regulatório da Telemedicina que serviu como base para vários Países criarem suas regulamentações.

Hoje, o uso da telemedicina vem crescendo em todo o mundo, acompanhando o desenvolvimento de novas tecnologias, como mobile e Big Data.

Atualmente, mais da metade de todos os hospitais e clínicas médicas dos Estados Unidos contam com algum tipo de plataforma de Telemedicina.

Além disso estima-se que mais de 90% dos empreendedores no segmento de saúde estejam iniciando o desenvolvimento ou implementação de um programa próprio para oferecer esse serviço.

Fora os Estados Unidos, outros países estão avançados na implementação da modalidade, incluindo:

  • China;
  • Inglaterra;
  • Canadá;
  • Espanha;
  • Portugal;
  • Alemanha.
Teleconsulta no Brasil

No que diz respeito a Telemedicina no Brasil, recentemente houve a tentativa de modernizar o conceito e ampliar a cartela de serviços que ela oferece

CFM e nova regulamentação da Telemedicina 

No que diz respeito a Telemedicina no Brasil, recentemente houve a tentativa de modernizar o conceito e ampliar a cartela de serviços que ela oferece

Porém, cada país tem sua própria regulamentação sobre o uso da Telemedicina, onde alguns exigem consulta presencial antes de praticar a teleconsulta e outros não.

Sendo assim, a Resolução CFM nº 1.643/2002 foi o marco regulatório no Brasil e exigia a estrutura e qualificação dos profissionais e empresas que exerciam a Telemedicina.

Já a Anvisa e o CFM são responsáveis por legislações mais específicas, que tratam da regulação de aparelhos e serviços de Telemedicina para segmentos como cardiologia e radiologia.

Recentemente, houve uma tentativa, por parte do Conselho Federal de Medicina (CFM), de modernizar o conceito de Telemedicina e ampliar os serviços ofertados através dessa especialidade.

Publicada em fevereiro de 2018, a Resolução 2.227/18 aprovava a realização de teleconsultas – consultas entre médico e paciente a distância.

Entretanto, a norma causou polêmica e respostas de várias entidades médicas, que desejavam contribuir com seu conteúdo. Acabou, portanto, revogada após alguns dias para revisão.

Mudanças recentes

Até março de 2020, a teleconsulta não era incluída como atividade médica legal no Brasil por nenhum órgão regulatório.

No dia 19/03/2020, o CFM flexibilizou em caráter provisório o uso da teleconsulta devido ao estado de pandemia.

Então, foi publicada a Portaria 467, cujo objetivo era regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública.

Em seguida, no dia 15/04/2020, como marco histórico, foi promulgada no Diário Oficial da União a primeira lei no Brasil que regulamenta o uso da teleconsulta, a Lei Federal 13989/20.

Com o fim do estado de emergência causado pela pandemia, a telemedicina ganhou novo marco regulatório: a já citada Resolução CFM 2.314/2022.

O que diz a Lei da Telemedicina?

A legislação atual consolidou a assistência direta ao paciente de forma virtual, aprovando definitivamente a teleconsulta.

O paciente ou representante legal precisa expressar oficialmente sua concordância com a assistência remota, assinando um termo de consentimento por meios eletrônicos ou de gravação de leitura do texto.

Cabe ao médico determinar se o primeiro atendimento será presencial ou online.

Outra novidade trazida pela Resolução CFM 2.314/2022 está em estabelecer 7 tipos de serviço de telemedicina:

  1. Teleconsulta: consulta a distância entre médico e paciente
  2. Teleconsultoria: ato de consultoria que pode envolver médicos e profissionais de saúde ou administração, servindo para orientar sobre questões administrativas e ações mais amplas de saúde
  3. Teleinterconsulta: consulta realizada entre médicos que tem como objetivo oferecer suporte diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico
  4. Telediagnóstico: emissão de laudo ou parecer de exames, por meio de gráficos, imagens e dados enviados pela internet
  5. Telecirurgia: operações feitas com o auxílio de um robô controlado remotamente pelo cirurgião
  6. Televigilância ou telemonitoramento: monitoramento online do paciente por profissional de saúde
  7. Teletriagem: avaliação de sintomas e condição clínica a distância, com a finalidade de encaminhar o paciente ao serviço de saúde ou especialista adequado.

 

Plataformas de Telemedicina devem estar em conformidade com a HIPAA

Ao escolher um serviço de teleconsulta, telediagnóstico e prontuário eletrônico, opte por uma plataforma de Telemedicina com HIPAA compliance.

Isso porque a Lei de Responsabilidade e Portabilidade de Seguro Saúde (HIPAA) define o padrão para proteção de dados confidenciais de pacientes.

Nesse sentido, as empresas que trabalham com informações de saúde protegidas (PHI) devem ter medidas de segurança física, de rede e de processo em vigor e segui-las para garantir a conformidade com a HIPAA.

Inclusive, entidades cobertas (qualquer pessoa que forneça tratamento, pagamento e operações na área de saúde) e associados de negócios (qualquer pessoa que tenha acesso às informações do paciente e forneça suporte em tratamento, pagamento ou operações) devem cumprir a conformidade com a HIPAA.

Outras entidades, como subcontratados e quaisquer outros associados comerciais relacionados também devem estar em conformidade.

Perspectivas e desafios para a Telemedicina

Segundo dados divulgados pelo portal Consumidor Moderno, mais de 7,5 milhões de consultas via telemedicina foram realizadas no Brasil entre 2020 e 2021.

No total, cerca de 90% dos pacientes consideraram a modalidade de atendimento remoto como ótima ou boa.

Inclusive, as alternativas da telemedicina experimentadas na pandemia foram tão bem-sucedidas, que quase 50% do público pretende mantê-las ao fim da crise de saúde.

Essas tendências indicam que a Telemedicina no Brasil deve crescer muito nos próximos anos.

Perspectivas

Com o avanço e o reconhecimento da Telemedicina, vemos um grande esforço das empresas de tecnologia para sempre oferecer o melhor produto e serviço.

Nesse contexto, aplicativos e dispositivos novos surgem a cada dia para facilitar a experiência dos usuários.

No Brasil, um aparelho que funcionará como um smartwatch para monitorar sinais vitais já está sendo desenvolvido.

Sempre que o usuário se sentir mal, ele aciona o dispositivo que, então, avalia o estado do paciente solicitando ajuda caso haja necessidade.

Além disso, aplicativos para melhorar a experiência do usuário também estão sendo criados. Com isso, o paciente pode monitorar sua saúde, acompanhar seus exames e marcar consultas na mesma interface.

Desafios

Os desafios da Telemedicina no Brasil e no mundo são basicamente a aceitação por parte dos pacientes e profissionais e questões de segurança digital. 

Nesse sentido, a cultura brasileira ainda é relutante à novas tecnologias. Dificuldades semelhantes também são encontradas por profissionais de saúde e pacientes em diversos países.

De acordo com uma pesquisa científica publicada no Journal of Medical Internet Research, que avaliou experiências de telemedicina vividas por pacientes de diferentes perfis e em inúmeros cenários, algumas barreiras foram encontradas.

As principais delas incluem a baixa qualidade de internet, ainda enfrentada por muitas pessoas, que prejudica os padrões de áudio e de vídeo das consultas, gerando frustrações.

Entre os pacientes mais velhos, também há dificuldades para utilizar os sistemas de atendimento online, seja na sua navegação ou na própria instalação. 

Por fim, certos indivíduos sentem dificuldades para se comunicar e expressar suas queixas via telemedicina. Trata-se de um problema que precisa ser contornado pela abordagem dos médicos e que tende a ser menor na medida em que as consutas remotas tiverem uma maior popularização. 

Porém, a partir de agora, a expectativa é que o cenário seja ainda mais favorável para médicos e pacientes que desejam utilizar a teleconsulta.

Isso porque a tecnologia tende a ficar cada vez mais acessível e, devido à facilidade, os pacientes deverão optar pela comodidade do atendimento remoto.

Como a Telemedicina é confiável?

Por mais que os benefícios da Telemedicina sejam indiscutíveis, é normal que o segmento ainda gere desconfianças, principalmente entre aqueles que não estão familiarizados com todas as possibilidades oferecidas pela tecnologia.

Normalmente, a maior preocupação é relacionada às informações dos pacientes, que passam a ser armazenadas na web.

Na verdade, graças a rígidos protocolos de proteção, a segurança da Telemedicina torna-se praticamente inviolável – ao contrário dos antigos controles em papel, que eram passíveis de perdas, alterações e diversas inconformidades.

No mesmo sentido, as plataformas de Telemedicina são totalmente alinhadas aos princípios médicos e prestam todos os treinamentos necessários aos especialistas, de forma que os atendimentos sejam sempre humanizados, seguros e alinhados às demandas dos pacientes.

Inclusive, o Conselho Federal de Medicina é muito rígido em relação à área e exige extremo rigor em seus regulamentos ligados a consultas, diagnósticos, exames, imagens e dados em geral.

Além disso, com recursos que otimizam a organização médica, cruzamentos de dados de saúde e tecnologias de inteligência artificial, os especialistas podem tornar suas intervenções muito mais precisas e assertivas.

Isso porque, ao comparar informações sobre os pacientes, patologias, medicamentos, entre outros pontos semelhantes, é possível garantir muito mais qualidade nos tratamentos. Assim, obtendo insights e resolvendo problemas com um desempenho que vai além da capacidade humana de raciocínio (não a substituindo, mas a complementando).  

Existem limites para a Telemedicina?

Como em qualquer segmento da área da saúde, a Telemedicina possui algumas limitações. São elas:

  • Falta de controle quanto ao ambiente externo das consultas, como muito barulho na casa dos pacientes em videoconferências, sinal ruim de internet, entre outros fatores semelhantes;
  • Uso por maus profissionais médicos, que é um problema semelhante ao que ocorre nos atendimentos presenciais e que já é combatido por uma legislação sólida de Telemedicina;
  • Impossibilidade de realizar certos exames físicos, como exames ginecológicos, de avaliação de reflexos, palpação de abdome, entre outros que necessitam de contato presencial;
  • Falta de familiaridade de parte do público com os meios digitais, principalmente entre os mais velhos. É um fator que compromete a qualidade das consultas e orientações por parte dos médicos.

Por mais que os limites mencionados não comprometam a qualidade das intervenções à distância e sua importância para a medicina moderna, é preciso conhecê-los para saber como lidar com eles da melhor maneira possível!

De que forma a Inteligência Artificial se aplica à Telemedicina?

A Inteligência Artificial (IA) é uma área com ferramentas tecnológicas que reproduz a capacidade humana de ser resolver problemas complexos.

Ou seja, a partir de grandes volumes de dados e informações, a IA pode elaborar sozinha análises, obter resoluções e guiar processos que exigem poder de raciocínio e lógica.

Sendo aplicada ao segmento da saúde, a IA tem crescido muito com o apoio da Telemedicina. Principalmente nas frentes de triagem, em que os dados dos pacientes são cruzados automaticamente.

Com dispositivos capazes de processar a armazenar um volume cada vez maior de informações, a IA também já favorece a obtenção de diagnósticos mais precisos a partir das informações dos telelaudos.

Inclusive, com a análise automática do histórico de dados médicos, há a expectativa de que a IA garanta processos e tratamentos cada vez mais eficientes.

Em resumo, quando tratamos sobre esse tipo de tecnologia, podemos ir desde uma maior acessibilidade de informações até recursos e serviços de:

  • Prontuário eletrônico;
  • Medicina personalizada;
  • Big Data aplicada aos diagnósticos, e assim por diante.

 

Benefícios da Telemedicina

São muitas as vantagens de contar com a Telemedicina, tanto para médicos e quanto para pacientes.

Isso porque a Telemedicina tem se tornado padrão na oferta de cuidados e no aumento dos centros médicos virtuais nos Estados Unidos, por exemplo.

Além disso, é uma forma inteligente de aproximação junto aos pacientes mais jovens, que têm a vida cada vez mais digital e dinâmica.

Benefícios da Telemedicina para clínicas e hospitais

Conheça as principais vantagens de adotar essa modalidade na sua empresa

Benefícios da Telemedicina para clínicas e hospitais

As principais vantagens da Telemedicina para estabelecimentos de saúde são:

Armazenamento na nuvem

As plataformas de Telemedicina arquiva laudos em um espaço seguro na Internet.

Assim, com os documentos protegidos os usuários acessam facilmente quando quiser.

Conforme determina a legislação brasileira, esses registros ficam armazenados por um tempo mínimo de 20 anos.

Essa possibilidade de arquivamento elimina a necessidade de um local físico para tal, dispensando gastos com manutenção, impressão e revelação de filmes radiográficos.

Aumento da produtividade

A interpretação de exames é apenas uma das tarefas dos médicos especialistas, mas que pode ocupar boa parte de sua jornada de trabalho.

Portanto, ao delegar essa atividade aos especialistas da empresa de Telemedicina, o médico local pode se dedicar mais à gestão e atendimento de pacientes.

Dessa forma, toda a equipe da clínica hospital ganha, dispondo de mais tempo para esclarecer condutas e organizar a rotina junto ao especialista.

Exame interpretado somente por especialistas

O Conselho Federal de Medicina (CFM) aplica as mesmas regras para exames laudados localmente ou à distância.

Isso significa que procedimentos simples podem ser feitos por técnicos em enfermagem ou radiologia, mas a composição dos laudos fica restrita a um especialista qualificado na área do teste.

Ou seja, uma densitometria óssea só pode ser laudada por um radiologista com especialidade nesse exame.

Por isso, as melhores empresas de Telemedicina mantêm um time completo de especialistas para atender aos setores em que atuam.

Nesse sentido, parceiras experientes, como a Morsch, reúnem profissionais de diversas especialidades, oferecendo uma experiência completa na emissão de laudos remotamente.

Redução de custos nos laudos

A economia com o papel, filmes radiográficos e espaço físico para armazenamento já implicam em uma redução de custos considerável.

Mas a Telemedicina também pode substituir o especialista na interpretação de exames simples, eliminando gastos com a folha de pagamento.

Mesmo em locais que contam com especialistas em seu quadro de funcionários, o serviço de laudos online dispensa a contratação de diversos desses profissionais e os cobre durante ausências — férias, folgas e afastamentos por razão de saúde, por exemplo.

Além disso, os laudos remotos também custam menos que aqueles emitidos in loco.

Ampliação das especialidades atendidas

Unidades de saúde que desejam aumentar o portfólio podem se beneficiar ainda mais da Telemedicina.

Optando pelos laudos a distância, não será necessário contratar um médico especialista para elaborar os laudos. Basta delegar os documentos aos especialistas da empresa de Telemedicina.

Dessa maneira, o custo para ampliar a estrutura e o atendimento cai, enquanto as receitas aumentam.

Agilidade na entrega do laudo para o paciente

Compor laudos exige concentração, o que pode ser difícil no dia a dia agitado de um especialista em uma clínica ou hospital.

os médicos da empresa de Telemedicina passam o dia focados nessa tarefa, o que lhes confere maior eficiência e rapidez.

Eles também dispõem de recursos digitais, como contraste e zoom, e do conhecimento dos colegas ao redor.

Esse suporte permite grande agilidade na emissão de laudos a distância, que ficam prontos no mesmo dia do exame.

Na Morsch, entregamos os resultados em até 30 minutos, além disso avaliamos pedidos urgentes em tempo real.

Atendimento telepresencial

Agilidade, precisão e segurança são alguns das vantagens para pacientes.

Benefícios da Telemedicina para os pacientes

Pacientes também se beneficiam da Telemedicina, que tem democratizado o acesso a exames e resultados de qualidade em todo o Brasil. Confira!

Disponibilidade de exames laudados por especialistas e medicina de ponta

A Telemedicina supera as barreiras geográficas, disponibilizando serviços antes restritos às grandes cidades a locais em todo o Brasil.

Dessa maneira, pacientes de áreas afastadas têm acesso a vários exames e laudos de qualidade, sem que precisem se deslocar até as capitais.

Essa comodidade impacta especialmente os idosos e pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, que apresentam maior dificuldade para se locomover.

Acessibilidade de exames em regiões remotas desprovidas de médicos especialistas

Infelizmente, o Brasil possui desigualdades na área médica.

Desse modo, a maioria dos especialistas está concentrada em grandes centros urbanos e suas proximidades.

Mais precisamente, 39 dos dos 5.570 municípios concentram 60% de todos os médicos do país, segundo a pesquisa Demografia Médica de 2018.

E isso leva à carência de mão de obra em regiões remotas.

Porém, a Telemedicina no Brasil tem transformado essa realidade, conectando médicos e profissionais de saúde locais a especialistas, com o auxílio da Internet. Assim, a desigualdade é reduzida.

Fim de deslocamentos desnecessários

Ainda em relação à eliminação de barreiras geográficas promovida pela telemedicina, isso tem impactos também no fim de deslocamentos desnecessários.

Com os atendimentos remotos, as pessoas não precisam enfrentar o trânsito e longas distâncias apenas para retirar exames, para receber orientações breves de segunda consulta ou para tirar dúvidas simples de saúde, por exemplo.

Isso é ainda mais importante se considerarmos o recente cenário de pandemia. Nele, cada ida a uma unidade de assistência significaria maiores riscos de exposição à Covid-19.

Graças à telemedicina, a população pôde manter a assistência necessária para as mais diversas condições de saúde, sem que isso comprometesse sua segurança e nem gerasse o excesso de lotação nos centros de atendimento. 

Os exames ficam em segurança na nuvem, mantendo o histórico completo do paciente

Plataformas de Telemedicina são compatíveis com sistemas de arquivamento de dados, como o prontuário eletrônico do paciente (PEP). Por isso, as informações são integradas.

A fim de preservar o sigilo quanto aos registros de saúde, a plataforma de Telemedicina é protegida por diversos protocolos de segurança, como criptografia e senhas.

Usando a teleconsulta para tratamento e monitoramento de pacientes com condições crônicas

Com a plataforma de teleconsulta, o próprio paciente e seus familiares podem acessar o histórico de saúde sempre que necessário em atendimento médico telepresencial ou mesmo quando for atendido numa emergência e necessitar de laudos de exames, receitas e atestados.

Assim, fica mais fácil conferir detalhes sobre o tratamento, medicações e outras recomendações médicas.

Além disso, a teleconsulta viabiliza o acompanhamento de doentes crônicos remotamente, ou seja, em seu domicílio à partir de uma clínica, consultório ou hospital local, evitando gastos com deslocamento.

Disponibilidade de segunda opinião médica

Caso tenha alguma dúvida ou deseje ouvir uma segunda opinião sobre o resultado de um exame, o paciente poderá ter esse auxílio no próprio local onde fez o teste.

Isso porque o médico ou técnico que conduziu o procedimento pode solicitar esclarecimentos aos especialistas da empresa de Telemedicina, de forma simples e intuitiva, acessando o portal.

Comodato de aparelhos médicos na Telecardiolgia como opção

Nesse regime, a clínica ou hospital paga uma um valor mensal pelos laudos à distância e incluem o empréstimo de equipamentos.

Desvantagens da Telemedicina

Naturalmente, a telemedicina tem suas limitações.

É o caso de atendimentos de urgência e emergência, que devem ser realizados presencialmente, dentro de unidades de saúde.

Afinal, nessas situações, a vítima precisa de socorro imediato e especializado para evitar complicações de saúde.

Outro ponto sensível é a dependência de uma rede de internet estável para que os atendimentos online não sejam interrompidos ou tenham a qualidade prejudicada.

Há ainda quem prefira ser examinado presencialmente, por questão de gosto.

Contudo, nenhum desses fatores diminui a importância da telemedicina na ampliação do acesso à saúde de qualidade, suprindo a carência de médicos e otimizando diagnósticos.

Cases de sucesso na Telemedicina

Para tornar os benefícios da telemedicina ainda mais claros, nada melhor que compartilhar os resultados sobre alguns cases de sucesso.

Em primeiro lugar podemos citar como exemplo o Hospital Moinhos de Vento, que fica em Porto Alegre. No início da pandemia, a instituição implementou teleatendimentos para doenças respiratórias e emocionais

Além do foco nas complicações ligadas à Covid-19, a unidade também ampliou seu auxílio ao SUS por meio de teleconsultas com intensivistas pediátricos, neurologistas e cardiologistas. 

Recentemente, o hospital publicou os resultados de uma pesquisa de satisfação sobre essas novas abordagens de telemedicina.

Realizou-se a entrevista com aproximadamente 700 pacientes. A nota média em relação à experiência de atendimento foi 9,3 de 10. Quanto à duração das consultas, ela atingiu 9,33.

O público atendido também fez uma avaliação NPS, para analisar de forma quantitativa a qualidade geral dos serviços médicos de telemedicina. O resultado foi 84 de 100. 

Outro caso que reforça o sucesso dos atendimentos remotos ocorreu nos Estados Unidos, no estado da Carolina do Sul.

Na região, 43 dos 46 municípios têm carência de médicos, altas taxas de pobreza e índices elevados de mortalidade infantil.

Para sanar essas disparidades assistenciais, um modelo de telemedicina foi adotado em parceria com centros comunitários. O foco foi a prestação de cuidados primários. 

Com o apoio de financiamento público, o estado passou a fornecer serviços essenciais, que vão desde aconselhamento nutricional, até psiquiatria e auxílio de dezenas de subespecialidades médicas e cirúrgicas.

Os impactos sobre as comunidades carentes e rurais foi tamanho, que viraram tema do artigo “Development and Evolution of a Statewide Outpatient Consultation Service”.

Como trabalhar na Telemedicina com comodato de aparelhos médicos?

Por muito tempo, clínicas e hospitais que desejavam contratar serviços de Telemedicina esbarravam em um problema financeiro: o custo de aquisição de equipamentos digitais.

Para o registro de imagens de qualidade, observa-se a importância desses aparelhos no processo de compartilhamento e captura via plataforma e interpretadas por especialistas.

A questão é que, por contarem com alta tecnologia agregada, os dispositivos digitais costumam ser bastante caros, o que, por vezes, inviabiliza a oferta de determinados exames em unidades de saúde menores.

Isso muda a partir da opção de comodato.

Esse é um regime no qual o cliente paga um valor fechado por mês, inferior ao aluguel convencional, por uma quantidade de laudos a distância, incluindo o uso de equipamentos digitais.

Assim, a clínica paga apenas pelos laudos e pode usar o aparelho enquanto durar a parceria.

Como implantar Telemedicina no atendimento tradicional?

Quando tratamos sobre as possibilidades da Telemedicina, as pessoas possuem um receio de que as tecnologias e os atendimentos virtuais tomem o lugar do contato físico junto aos pacientes.

Contudo, a finalidade da área não é substituir os recursos da medicina tradicional. Mas complementar os atendimentos dos especialistas, tornando-os ainda mais eficientes, acessíveis e livres de impedimentos de qualquer natureza.

Dessa maneira, a Telemedicina procura aliar os conhecimentos e práticas de saúde com o domínio das novas tecnologias, beneficiando tanto profissionais quanto pacientes.

A partir da evolução tecnológica, a medicina do futuro visa criar procedimentos mais acurados, efetivos, difundidos e seguros.

Além disso, a inteligência, a otimização e a eliminação de barreiras geográficas com a Telemedicina tornam mais eficazes as demandas médicas passíveis de aprimoramento.

Como contratar a Telemedicina Morsch para a emissão de laudos a distância?

Na Telemedicina Morsch, o conhecimento sobre saúde e as melhores tecnologias no mercado se unem para formar um serviço que se adapta às necessidades de cada cliente.

Por meio de uma plataforma de Telemedicina simples e interativa, sua equipe conseguirá compartilhar exames e dados clínicos do paciente através da teleconsulta e telediagnóstico, de forma segura e em conformidade com a Legislação Brasileira.

Com as informações armazenadas na nuvem, você terá um arquivo completo, com a possibilidade de cruzar dados e encontrar registros antigos facilmente.

Inclusive, haverá suporte on-line, disponível 24 horas para esclarecimento de dúvidas e resolução de problemas.

Além disso, você vai obter laudos a distância em apenas 30 minutos, graças a uma estrutura composta por equipamentos de ponta e especialistas dedicados à análise de exames.

Por meio do regime de comodato, sua unidade de saúde garante acesso a aparelhos modernos, compactos e leves, que permitem, inclusive, a realização de exames em empresas ou na comodidade do lar do paciente.

Assim, além de aumentar as suas receitas, você vai levar serviços de qualidade para locais remotos ou com grande demanda por exames, reduzindo a necessidade por deslocamento e gastos na busca por especialistas.

Quem tem doenças crônicas também pode se beneficiar dos seus serviços com telemonitoramento. Melhorando a qualidade de vida ao não precisar percorrer grandes distâncias à procura de centros de referência.

Nesse sentido, a clínica pode usar o prontuário eletrônico em nuvem com teleconsulta exclusivo da Telemedicina Morsch.

Isso significa fazer a diferença na vida de pessoas que precisam de laudos rapidamente, como em casos de emergências ou no tratamento para graves enfermidades.

Central de laudos da Telemedicina Morsch

Essa central oferece mais segurança e velocidade no envio de resultados de exames.

Como montar com a Telemedicina uma central de laudos?

A plataforma da Morsch é moderna e intuitiva, permitindo a troca de informações rapidamente, com toda a segurança e comodidade.

Na área de telediagnóstico, para utilizar o sistema, basta que um técnico em radiologia ou enfermagem realize os exames usando equipamento digital ou analógico.

Inclusive, tecnologias mais recentes permitem a sincronização com o Portal de Telemedicina, enviando registros de exames automaticamente após a devida configuração.

Caso contrário, o próprio técnico que fez o teste pode transmitir os dados via Plataforma, acessando-a mediante login e senha.

Em seguida, os especialistas logados no sistema analisam as informações e achados do exame, compartilhando suas conclusões no laudo médico.

Após assinado digitalmente pelo especialista, esse documento fica disponível na plataforma de Telemedicina ou central de laudos.

A seguir, na área de teleconsultas, o médico utiliza nosso prontuário eletrônico em nuvem para atender os pacientes de maneira remota, com assinatura digital em todos os documentos.

Depoimentos de clientes da Telemedicina Morsch

A seguir, separei alguns depoimentos com opiniões de clientes sobre a parceria com a Telemedicina Morsch.

Ou seja, eles comprovam, na prática, todos os benefícios listados ao longo deste artigo. Acompanhe!

Depoimento do Jeferson Martins, cliente da Telemedicina Morsch na cidade de Jataí (GO):

Depoimento da Clínica Radiológica Imagem:

A parceria entre a clínica e a Telemedicina Morsch já dura há 3 anos. Os resultados são positivos tanto no suporte, quanto na qualidade dos exames. Hoje, posso garantir um serviço em que o paciente não tenha uma longa espera pelo resultado dos exames. Além disso, eles não precisam sair da nossa cidade para outros centros médicos, mantendo, assim, uma fidelidade com a nossa clínica. Com a Telemedicina Morsch, a Clínica Radiológica Imagem teve seu reconhecimento por sua eficiência e agilidade.

Depoimento Clínica Popular Consultrata, em Erechim (RS):

“Graças à parceria com a Telemedicina Morsch, desde 2017 a Consultrata passou a oferecer exames com preços bem mais atrativos e com resultados bem mais rápidos. Tudo isso com muita qualidade. Além disso, a clínica conta com total suporte no reparo de equipamentos e treinamento de equipe relacionados à Telemedicina. O resultado dessa parceria é que a Consultrata se tornou mais competitiva no mercado, atraindo novas parcerias e, principalmente, novos clientes, que agora recebem um atendimento e um serviço de qualidade, com um preço bem mais acessível.”

Bônus: lista de artigos sobre Telemedicina

Agora que já está bem informado sobre como funciona a Telemedicina no Brasil, chegou a hora de você se aprofundar em assuntos do seu interesse.

Para isso, selecionei alguns artigos sobre Telemedicina que podem lhe apoiar na avaliação dos impactos de laudos a distância, mostrando a aplicação desse serviço em diferentes campos.

Telemedicina no Nordeste

O Nordeste reúne os Estados mais carentes de médicos no país, como aponta a pesquisa Demografia Médica 2018.

Enquanto a média nacional fica em 2,18 médicos por mil habitantes, a região tem apenas 1,41.

Daí a necessidade de soluções alternativas, como a Telemedicina, para atender à demanda local.

Neste artigo, apresento cases de sucesso e como os laudos on-line têm feito a diferença nas cidades nordestinas.

Como funciona a emissão de laudos médicos?

O texto tira dúvidas sobre emissão de laudos por empresas de Telemedicina.

Acima de tudo, aqui você também vai conhecer a estrutura por trás dessa dinâmica e suas vantagens, incluindo insights para aumentar suas receitas a partir dos laudos remotos.

Laudo de EEG online

Um panorama completo para quem deseja aprimorar a oferta de eletroencefalograma na clínica, ou começar a realizar o exame com eficiência.

Assim, você vai conhecer as diferentes modalidades do EEG e boas práticas para obter resultados de qualidade com equipamentos digitais.

Laudo de ECG online

Além de mostrar a fundo a dinâmica para a interpretação do eletrocardiograma a distância, neste artigo, reúno dicas para cada fase do processo. Desde a aquisição de aparelhos até sua disponibilidade na plataforma de Telemedicina.

Também abordo o funcionamento do eletrocardiógrafo com laudo.

Laudo de espirometria a distância

Conteúdo pensado para quem deseja saber mais sobre a prova de função pulmonar, sua importância e que doenças pode identificar.

Nele, trago, ainda, um passo a passo para realizar a espirometria a distância.

Clínica de fisioterapia sai fortalecida com a Telemedicina

Neste artigo, apresento um cenário geral sobre as clínicas de fisioterapia, suas áreas de atuação e desafios.

Em contrapartida, também mostro como elas podem otimizar a emissão de laudos de exames com o auxílio da Telemedicina.

Teleconsulta: o que é, como funciona e limitações no Brasil

Este artigo aborda de maneira mais completa todos os assuntos relacionados à teleconsulta no Brasil.

Sobre a Telemedicina Morsch

Dedicada à Telemedicina desde 2005, a Morsch desenvolveu uma plataforma de Telemedicina que não é um simples prontuário eletrônico em nuvem com teleconsultas.

Isso porque nosso ambiente digital agrega várias ferramentas para um atendimento completo do paciente, desde o atendimento por teleconsultas, até o telemonitoramento e telediagnóstico. Entregando mais de 20 mil laudos remotos todos os meses e superando a marca de mais de 1000 clientes atendidos.

Centralizar todo o atendimento do paciente, incluindo área gerencial de uma clínica ou serviço de saúde, agiliza o atendimentos, reduz custos com contratação de vários fornecedores e reduz erros para aumentar a segurança do paciente.

Essas clínicas médicas, consultórios e hospitais se beneficiam usando o prontuário eletrônico, realizando consultas presenciais e teleconsultas e ainda oferecendo os laudos a distância, conferindo agilidade à emissão de resultados com todo o suporte de uma empresa experiente e bem estruturada.

Dessa forma, auxiliamos o cliente desde a aquisição de equipamentos digitais, por meio do comodato, até os resultados de exames, segunda opinião médica e treinamento de técnicos em radiologia e enfermagem.

Em suma, tudo isso ocorre através de uma plataforma simples, que disponibiliza espaço para armazenamento na nuvem e conteúdos para capacitação de profissionais de saúde.

Conclusão

Neste artigo, falei sobre as origens, o funcionamento e a importância da Telemedicina, além da regulamentação, especialidades atendidas e cases de sucesso nessa área.

Além disso, mostrei como os impactos da transmissão e, mais recentemente, o compartilhamento de informações clínicas. Tudo através das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), que são inegáveis e profundas.

Também é evidente que contar com serviços de Telemedicina no Brasil contribui para a redução de problemas como a carência de profissionais em locais remotos.

Esses serviços têm ampliado o acesso a Teleconsultas e diagnósticos de qualidade, permitindo que especialistas produzam laudos a distância para áreas como cardiologia, pneumologia, radiologia e neurologia.

Para isso, é preciso contar com aparelhos capazes de registrar imagens digitais, ter profissionais capacitados nas melhores práticas para realizar os exames e contar com a expertise de uma empresa de Telemedicina para interpretá-los.

Deixe que a Telemedicina Morsch ofereça esse suporte para a sua clínica ou hospital, com toda a comodidade e a um preço que cabe no seu orçamento.

Entendeu o poder da Telemedicina no Brasil e o quanto ela pode alavancar sua carreira. Então, abrace essa especialidade e veja o presente e o futuro da Telemedicina auxiliando todas as suas tarefas médicas!

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin