A Telessaúde no Ministério da Saúde é um projeto ousado no Brasil.

Com forte movimento de expansão em todo o território nacional. Um dos fatores que impulsiona a telessaúde no Brasil é a transformação desse instrumento em políticas públicas.

Esse processo teve início já no final do século passado, quando a expansão da telessaúde no mundo ganhou visibilidade em razão dos resultados obtidos, sobretudo em países desenvolvidos, com destaque para a América do Norte, a Europa Ocidental e os chamados Tigres Asiáticos.

Conceito de Telessaúde no Ministério da Saúde

Telessaúde é um conjunto de processos tecnológicos integrados ao atendimento médico e aos programas de saúde da família.

A finalidade é, através do uso das tecnologias de telecomunicação e da informação, ampliar e otimizar o atendimento médico, reduzindo distâncias e custo, sem perder eficácia no atendimento, mas, ao contrário, gerando resultados mais expressivos.

Atualmente, o programa federal de Telessaúde no Ministério da Saúde é o Telessaúde Brasil Redes. Uma das diretrizes do programa é a teleassistência.

Quando lançado, no ano de 2007, o programa abriu uma frente de trabalho com a implementação de nove núcleos de telessaúde, localizados no interior de universidades em diversos estados espalhados por todas as regiões.

Basicamente, no que tange à teleassistência, esses núcleos se tornaram base de apoio da atividade médica em diferentes pontos do território nacional, basicamente os postos de atendimento básico, beneficiando cerca de 10 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde.

Em apoio à teleassistência, a Telessaúde no Ministério da Saúde desenvolveu um programa de tele-educação, cuja finalidade é o desenvolvimento profissional dos médicos do SUS. Em 2007, a meta era qualificar aproximadamente 2.700 equipes em todo o território nacional para alcançar os objetivos traçados na esfera da saúde da família.

Serviços e estrutura na Telessaúde

Dentro dessa perspectiva do desenvolvimento da teleassistência e da tele-educação, o programa disponibilizou uma rede composta basicamente por quatro serviços:

Teleconsultoria: Consiste na integração via telecomunicação e tecnologia da informação de gestores e profissionais da área de saúde para troca de informações em tempo real ou não, dependendo da necessidade e da urgência.

Esse serviço integra profissionais de todas as regiões do país, podendo os médicos, através da plataforma, esclarecer dúvidas sobre procedimentos, desenvolver ações coordenadas de saúde e debater questões relacionadas aos processos.

Esse modelo permite que um médico que esteja prestando uma assistência médica básica em um ponto distante se comunique com outros profissionais para qualificar aquele atendimento em tempo real.

Um bom exemplo de como esse modelo pode ser benéfico às populações que habitam locais mais distantes, o Ministério da Saúde desenvolveu parceria com as Forças Armadas para usar a estrutura de telecomunicação a serviço da defesa da Amazônia em favor da expansão do atendimento médico.

Teleducação: É um programa voltado para o desenvolvimento permanente das equipes médicas, através de aulas, cursos e conferências online.

Segunda Opinião Médica: Consiste na consulta eletrônica a respostas sistematizadas, que oferecem conteúdo com base na revisão bibliográfica, evidências clínicas e científicas, capazes de auxiliar o profissional no atendimento médico. As respostas são elaboradas pelo sistema a partir das perguntas feitas nas teleconsultorias.

Telediagnóstico: Trata-se de um programa de alta relevância no que diz respeito à otimização do processo que compreende desde a consulta até o laudo médico.

Através do uso de tecnologias próprias para realização de exames, as imagens são armazenadas e transferidas a uma plataforma de atendimento, onde especialistas analisam as mesmas e elaboram o laudo médico, tudo feito em tempo reduzido, acelerando o início e melhorando a eficácia do tratamento.

Estrutura da Telessaúde no Ministério da Saúde

Todo esse processo está estruturado em dois sistemas: gestão e atendimento.

A gestão é feita através do Núcleo de Telessaúde Técnico-científico, formado pelas instituições gestoras e formadoras, responsáveis pela formulação e pela gestão dos serviços acima.

A outra ponta do processo são os Pontos de Telessaúde, que são as plataformas através das quais os profissionais acessam esses serviços.

Todo esse processo é coordenado pela Secretaria de Gestão do trabalho e Educação na Saúde (SGTES), vinculada ao Ministério da Saúde.

É esse órgão o responsável por monitorar a implementação e a execução do projeto, manter a Biblioteca Virtual Telessaúde Brasil Redes, estabelecer as diretrizes do programa, cuidar da integridade, segurança e eficiência das tecnologias de serviço, e aprovar projetos de telessaúde na rede de atendimento, entre outras atribuições ligadas à gestão do sistema.

A gestão central está integrada e recebe apoio das secretarias de saúde e comitês gestores estaduais, assim como dos órgãos municipais responsáveis pela gestão da saúde.

Além dessa estrutura própria da Telessaúde no Ministério da Saúde, o programa desenvolve parcerias com o Ministério das Comunicações, Ministério da Educação, Ministério da Defesa, Fundação Oswaldo Cruz e BIREME – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em ciências da Saúde.

A Telemedicina como ferramenta dentro da Telessaúde no Ministério da Saúde

Dentro do âmbito da Telessaúde no Ministério da Saúde, a Telemedicina é o passo mais largo e ousado em termos de emprego da tecnologia nos serviços médicos.

Vale pontuar o que diferencia os termos “telessaúde” e “telemedicina”. A telessaúde é todo o sistema desenvolvido, usando tecnologia da informação e telecomunicações para a prestação de serviços médicos à distância.

A telemedicina é a disciplina voltada para o uso de tecnologias específicas de diagnóstico, aliadas às tecnologias de telecomunicação e da informação, para otimizar a geração de laudos médicos.

O serviço de telemedicina com laudos á distância é composto de três elementos básicos: equipamentos para exame, plataforma de telemedicina e especialistas em laudos médicos.

Os equipamentos usados para exame na telemedicina são tecnologias que permitem a captura digital de imagens, fazendo a transferência das mesmas para a plataforma.

A plataforma de telemedicina é uma plataforma digital em nuvem, que permite o armazenamento, o envio e o compartilhamento das imagens e laudos entre profissionais da área médica.

Os especialistas são profissionais especializados nas diversas áreas médicas, como radiologia, pneumologia, cardiologia e neurologia, que estão conectados às plataformas. A função desses especialistas é analisar os exames direcionados pela plataforma e elaborar o laudo médico.

Esse processo permite que uma clínica que não conte com determinado especialista possa realizar os exames e obter o laudo em questão de minutos, laudo esse elaborado por um especialista que pode estar a quilômetros de distância.

Benefícios da Telemedicina

Os benefícios trazidos pela telemedicina são muitos. A adoção desse modelo pelo Ministério da Saúde e o investimento permanente no desenvolvimento e ampliação do sistema são sinais de que mais que buscar atualização do modelo, adotar a telemedicina é quase uma questão de sobrevivência. Alguns benefícios da telemedicina:

Serviço diferenciado: A primeira coisa a ser levada em consideração em se tratando de prestação de serviços é que o mundo dos negócios avisa que os clientes devem estar sempre no centro das decisões.

Causará uma ótima impressão ao cliente que realiza um exame numa clínica se ele puder aguardar meia hora pelo laudo médico e já sair de lá sabendo qual será o tratamento ao qual irá se submeter.

Ao contrário do processo tradicional, que envolve uma peregrinação do paciente por clínicas, laboratórios e consultórios médicos para percorrer em dias, com os pés, o que a telemedicina percorre em minutos sem que ele precise fazer o menor esforço.

Compartilhamento: Os prontuários eletrônicos são um passo fundamental para que uma rede de médicos tenha uma visão única do paciente.

As plataformas de telemedicina permitem que vários médicos tenham acesso à mesma informação, sendo possível dar andamento ao atendimento com base na consulta ao prontuário eletrônico e ainda se comunicar com outros médicos logados no sistema para esclarecer dúvidas e solicitar uma segunda opinião.

Redução de custo e sustentabilidade: Com os prontuários migrando do papel para o mundo digital, é possível sugerir que as clínicas terão ambiente mais limpo, com menos papel, menos devolução de lixo à natureza, estrutura mais enxuta e menor custo administrativo.

Agilidade: Os médicos ganham também em agilidade. Além da rapidez no recebimento dos laudos, os profissionais podem recebê-los em qualquer lugar, não precisando estar na clínica ou no consultório.

Basta estar conectado à plataforma. Isso, além de se livrarem das pastas com prontuários médicos e a famosa “busca no arquivo”.

Aos gestores, convém pensar no esvaziamento das clínicas ao agilizar o atendimento e a redução do número de visitas do paciente, o que permite um melhor atenção àqueles que precisam realmente ir à clínica e uma estrutura mais enxuta e eficientes de atendimento, trazendo economia.

Quero adotar a telemedicina, mas não sei como

Muitos gestores e profissionais de medicina ainda ficam na dúvida sobre os benefícios apontados acima.

É algo compreensível num mundo que está sempre impondo mudanças aos profissionais de qualquer área, mas são mudanças que impõem custos não só financeiros, mas também de adaptação.

Se tem algo que pode amenizar as preocupações é que a telemedicina é uma disciplina integrada ao mundo da tecnologia digital.

Em outras palavras, significa dizer que o custo de adaptação é quase nenhum, uma vez que a maioria das pessoas já interagem com esse tipo de tecnologia.

Do ponto de vista financeiro, antes de pensar em adotar esse novo modelo em definitivo, o melhor caminho é experimentar.

A Telemedicina Morsch é uma empresa especializada em telemedicina, que disponibiliza toda a estrutura necessária para a otimização de diagnósticos e dos aparelhos à plataforma de atendimento, com os melhores recursos de transmissão e compartilhamento de imagens e laudos.

A boa notícia é que a Telemedicina Morsch disponibiliza os equipamentos em regime de comodato. Com isso, em vez de fazer um investimento vultoso na compra dos equipamentos, é possível pagar apenas pelo uso e no seu curso avaliar com calma os benefícios, o impacto nos custos e o ganho em estrutura e satisfação dos pacientes.

Além dos equipamentos para a realização de exames, só é necessário que o profissional tenha um computador para se conectar à plataforma e fazer a transferência dos exames, bem como ter acesso aos laudos médicos.

Procure a Telemedicina Morsch e tenha todo o apoio para implantar uma rotina de telemedicina em sua empresa médica.

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